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06 - Um Brinquedo Novo

Itachi sempre foi um homem calado e sem muitas expressões. Algo que despertava a curiosidade de todos na nação e até mesmo das pessoas mais próximas. Para as concubinas ele era uma incógnita. As visitas eram raras, rápidas e ele nunca dormiu em nenhum dos pavilhões. Quando a notícia se esparramou que o Príncipe estava dormindo a cinco noites seguidas no Pavilhão Margarida todos se surpreenderam e alguns até se irritaram.

Mei foi uma delas. A serva trouxe a notícia com receio para a sua senhora ciumenta. A mulher alta e ruiva gostava de ser tratada como o que era anteriormente, uma rainha. Ela era a esposa do antigo Rei do País da água que após a sua morte foi entregue ao País do Fogo como acordo de paz entre as nações. O novo Rei da água era muito jovem, filho de uma das concubinas e não tinha interesse nela nem como concubina e nem como rainha consorte. Como a rainha era frutífera e dado filhas ao rei, ela teve um destino melhor do que eu que teria, que segundo as leis do País da Água era morrer junto com seu marido, porque não tinha sangue nobre.

Nos corredores do Palácio de Água diziam que seus talentos na cama eram sem igual e que o Príncipe Itachi havia tirado a sorte grande. Entretanto, em quase dois anos em que estava lá, o príncipe a visitou uma única vez e nunca mais voltou. O que a deixava intrigada e curiosa. Sua beleza sempre foi seu maior trunfo associado a um talento nas artes do prazer. Mas, o príncipe a recusava. O maior medo de Mei era que a beleza estivesse a deixando junto com sua juventude.

O quarto de Mei era da cor azul, o que combinava com as inúmeras hortênsias que dava o nome ao seu Pavilhão. Dentre os cinco pavilhões ocupados até então, ele era um dos maiores, perdendo apenas para o Pavilhão Camélia de Konan. 

Mei gostava de roupas caras e muitas joias. Algo que nunca foi recusado pelo príncipe, mas, mesmo assim, ele não a visitava. 

— O que você disse, Aida? — Mei perguntou para a serva que tremia sem parar.

— O príncipe herdeiro está dormindo há cinco noites no Pavilhão Margarida.

— Deve haver algum equívoco! Ele nunca dormiu com nenhuma de nós! Somos praticamente de enfeite. O que essa mulher tem demais?

— Não sei senhora...

— Pois trate de descobrir! Eu a vi com meus próprios olhos. Era sem graça e estava sendo levada para o Margarida!

— Eu irei descobrir, minha senhora.

— É bom mesmo! Mas, antes vou até os pavilhões das outras. Quero saber o que elas pensam a respeito e se sabem de alguma coisa.

Diferente de Yuki, as demais concubinas tinha total acesso livre (sob supervisão) dentro da ala das consortes e concubinas. Uma parte separada ao norte do Palácio Central onde as concubinas dos três residiam e até interagiam entre si. Kurenai e Hinata eram grandes amigas.

As concubinas de Sasuke eram Hinata (Sândalo), Tenten (Âmbar), Ino (Baunilha), Karin (Mirra) e Temari (Almíscar). Temari era de Sunagakure Viúva do General Shikamaru entregue a Sasuke como um presente da família Nara. Porém a sua selvageria e temperamento forte reduziram as visitas de Sasuke ao seu Pavilhão. Ainda mais depois que Hinata se tornou a favorita.

As concubinas do Imperador Madara eram Shizune (Jade), Yugito (Safira), Kurotsuchi (Esmeralda), Kushina (Pérola) e a favorita Mikoto (Diamante), mãe dos príncipes que antes era esposa de um soldado que morreu de causas misteriosas. Desde então, ela servia ao Imperador.

Mei saiu do Pavilhão Hortênsia desfilando em um elegante quimono azul Royal. O cabelo adornado com pedrarias e jóias. Extremamente elegante e sempre acompanhada de pelo menos cinco servas. Ela chegou ao Pavilhão Rosa e abriu e ordenou que os guardas a deixassem entrar.

Kurenai, a moradora do Pavilhão, olhou para a concubina ruiva adentrar seu lar devagar. Os olhos avermelhados de Kurenai eram o que mais chamava a atenção, além dos cabelos negros ondulados. A bela concubina ajeitava o vaso de rosas vermelhas em cima da mesa apenas aguardando o que viria de Mei.

— Bom dia, Lady Mei. 

— Bom dia, Lady Kurenai.

— A que devo a honra de sua visita tão cedo?

— Soube da nova concubina do Príncipe Itachi? — Mei disse já chegando na casa e sentado-se à mesa.

— Ouvi rumores. — Kurenai disse sem demonstrar muito interesse.

— E soube que o Príncipe a visita todas as noites?

— É... as notícias por aqui correm rápido. — Kurenai sentou-se diante se Mei enquanto uma de suas servas lhe servia chá.

— Isso não te incomoda? Ele nunca fez tal coisa! Agora vem essa garota sem graça e acha que pode tudo!

— Lady Mei, devia medir as palavras quando falar de uma concubina do Príncipe. 

— Você deveria se preocupar. Logo seremos todas expulsas daqui!

— Lady Mei, o príncipe nunca exigiu nada demais de nós. Na verdade, fico feliz que ele seja como é. Das poucas vezes que tivemos que servi-lo foi por escolha. Quem aqui nesse Palácio tem essa regalia?

— Isso é mais um motivo para me preocupar.

— Lady Mei, apenas relaxe e fique tranquila. Há lugar ao sol para todo mundo.

— Não quero mais falar com você. Francamente!

Mei se levantou rapidamente de onde estava e saiu sem se despedir da anfitriã. Algo que Kurenai já estava acostumada. Para a anfitriã do Pavilhão das Rosas, Itachi encontrar alguém para finalmente o alegrar era algo que a deixava mais feliz do que qualquer lamúria de Lady Mei.

— Ela irá em todos os Pavilhões? — A leal serva de Kurenai perguntou ao ver a Lady Mei sair do Pavilhão Rosa.

— Provavelmente. Digamos que o complexo dela de ser substituída ainda não foi superado.

Kurenai não se importava com nada disso. Principalmente depois que seu marido Asuma morreu e sua filha foi vendida a um bordel como cortesã que ela nunca soube qual. Ela ficar ali todos os dias apenas servindo de enfeite era uma dádiva que poucas tinham e além de tudo, seu senhor lhe prometeu encontrar sua filha e comprá-la do bordel. Ele mantinha a sua sanidade em meio à tanto caos.

(...)

O Imperador Madara era conhecido por ser um homem rígido, de poucas palavras. Havia assumido o império muito jovem e desde então, o País do Fogo subjuga todos os países ao seu redor. Ele também foi aumentando seu poder fazendo acordos políticos mediante casamentos e tomando concubinas. Foi num desses acordos que ele tomou Tsunade Senju, filha de Hashirama, um rei de um país vizinho que por muito tempo foi inimigo de Madara.  

A relação dele e Tsunade sempre foi complicada. O temperamento da Imperatriz era difícil e desde a noite de núpcias,  os dois brigam constantemente. Os boatos nos corredores é de que ele forçou a primeira noite deles, outros entretanto dizem que a Imperatriz o conquistou com seus seios fartos e ele aceita toda a insolência da Imperatriz.

As perdas das gestações entretanto foram deixando a Imperatriz cada vez mais triste e ela foi definhando aos  poucos. A genética Uchiha era rara e a maioria perdia os bebês. Tsunade entrou numa depressão profunda.

Quando Madara soube de uma Uchiha que havia ficado viúva, ele viu a oportunidade de finalmente ter filhos. Uma Uchiha era mais resistente e aguentaria mais a gestação. Mikoto foi tomada por Madara e depois de três tentativas falhas, Itachi nasceu. 

Para alegrar a esposa, Madara tomou o filho de Mikoto e deu a Tsunade para criar, desde o primeiro dia de vida. Mikoto nunca pode ter contato com o filho. Algum tempo depois nasceu Sasuke, nascido de um parto complicado que encerrou de vez as chances de se ter mais filhos.

Tsunade amava os dois como se fossem seus filhos. Mas, nutria um ódio por Mikoto que cada vez aumentava mais. As visitas constantes ao Pavilhão Diamante, todas as regalias que a concubina tinha dentro do Palácio, o medo que ela tinha de que seus filhos a deixassem pela mãe biológica. Tudo isso aumentava sua raiva. Mas, por Mikoto ser a favorita, ela era intocável.

O Imperador estava em seu salão de guerra analisando o mapa que tinha entalhado em uma mesa de pedra. Os longos cabelos pretos e volumosos caindo sobre o rosto. Os olhos escuros percorriam pelo mapa enquanto sua mente pensava no próximo passo. Um estrategista nato, algo que seu filho e futuro sucessor era contra. Itachi era um pacifista, ao contrário de seu irmão Sasuke.

Tsunade adentrou o grande salão pisando firme e suspirando pesadamente, acompanhada de cerca de dez servas. O barulho de seus sapatos juntamente com o tilintar de suas joias ecoavam pelos corredores e anunciavam sua chegada ao Imperador. Madara olhou para a esposa entrar no salão dentro de um elegante quimono de seda verde claro e bege, parar diante dele e acenar para que as criadas saíssem.

— O que deseja esposa? — Madara disse com a voz firme. As pessoas o temiam só pelo timbre de voz.

— Soube que nosso filho anda dormindo todos os dias no Pavilhão Margarida?

— E não era isso que ele deveria fazer?

— Sim, mas ele tem escolhas melhores. A família dessa moça está falida e a única coisa que ainda a mantém aqui é o fato de que por algum motivo ela está o agradando.

— Tsunade, eu não tenho tempo para seus problemas torpes. Se não se importar, tenho mais o que fazer.

— Precisamos arrumar uma esposa para Itachi. Alguém que realmente seja importante para nós.

— Mulher, eu não entendo o que você quer! Primeiro queria que Itachi usasse as concubinas que estão ao seu dispor, agora reclama quando isso acontece. Dizia que Itachi não deveria se casar ainda, agora quer que ele se case. É melhor se decidir!

— Eu me preocupo com ele! 

— Deveria se preocupar com Sasuke. Ele se casará em poucos meses com a herdeira do clã Haruno e está deslumbrado pela viúva de um de nossos inimigos. Eu nunca aprovei que essa mulher fosse trazida para cá! É como se tivéssemos um inimigo morando debaixo do nosso teto!

— Eu sei marido. Mas, ele consegue ser tão teimoso quanto o pai dele! Ele jamais permitirá que eu tire a viúva Uzumaki daqui!

Madara ficou pensativo. O que mais o preocupava era a retaliação. Alguns mais antigos diziam que não há nada mais perigoso do que uma mulher bonita. E Hinata tinha beleza suficiente para destruir uma nação. O filho ter trago a viúva de seu inimigo subjugado como troféu era uma afronta sem tamanho e ele tinha um mau pressentimento com relação a isso.

— Quero que providencie algo para mim, esposa.

— Sim.

— Traga a herdeira Haruno para cá. Ela irá morar aqui até o casamento. Diga ao pai dela que é uma ordem do Imperador.

— Trazer a Sakura para cá?

— Sim. O mais rápido possível. Separe para ela o Pavilhão da Consorte do príncipe, o Pavilhão Lavanda.

— Sasuke não ficará feliz com isso.

— Eu não estou me importando com o que ele pensa. E com relação a Itachi, deixe que ele se divirta. É um brinquedo novo, logo ele se cansa.

Tsunade também pressentia algo. Que nada desses planos de Madara daria certo. Mas, ela não podia ir contra as ordens do Imperador. Ela deu meia volta e caminhou rumo a saída.

— Tsunade? Fique pronta. Irei te visitar essa noite.

— Claro, marido. — Tsunade deu um suspiro profundo e saiu pela porta do salão. Quando se afastaram o suficiente disse sussurrando a uma de suas servas. — Diga ao mestre Jiraiya que não verei essa noite.

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