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03 - Jardim de Margaridas

Dentro de um dos pavilhões dos aromas, no mais requintado deles, Sândalo, a jovem concubina abriu seus olhos de pérolas sentindo os primeiros raios de sol banhar seu rosto. A favorita do príncipe Sasuke, Hinata. Seus cabelos longos, lisos e azulados caídos sobre os lençóis brancos enquanto o jovem príncipe dormia profundamente ao seu lado. Outrora, ela também foi uma princesa, prometida a um jovem General corajoso chamado Naruto. Porém, o destino foi fatídico e a jovem princesa tornou-se viúva antes do matrimônio, durante o confronto com o príncipe Sasuke por suas terras. Como recompensa, o príncipe exigiu a viúva para si. Dizem que quando o jovem príncipe pôs os olhos nela se encantou de tal forma que a levou para casa no mesmo dia.

O quarto todo em lilás, a cor favorita de Hinata, com flores para todos os lados exalava um cheiro único e inebriante. Ela se levantou devagar para não acordar o jovem príncipe, mas quando ela se mexeu ele abriu os olhos cor ônix devagar. Ele tocou o braço dela e a puxou para a cama.

— Meu amor... ainda é cedo.

— Meu príncipe, quer que lhe faça algo? Um chá? – Hinata tinha a voz melodiosa e um ar sempre gentil.

— Queria ficar aqui com você o dia todo... — Sasuke disse com a voz manhosa. Hinata afagou os cabelos pretos do príncipe e lhe deu um beijo.

— Tem seus afazeres meu príncipe. O Imperador não ficará feliz se souber que ficou o dia todo com uma de suas concubinas.

— Você é bem mais do que isso e você sabe. — Sasuke ainda deitado levantou-se e abraçou a mulher fortemente.

— Meu principe, eu soube que uma nova concubina está na ala da Flores.

— Sim... um pagamento de uma dívida.

— As servas disseram que o Príncipe Herdeiro não permite que ela saia e nem receba visita.

— Por que tamanho interesse nessa concubina? — Sasuke perguntou olhando sério para Hinata.

— Bem, a adaptação nos primeiros dias é muito difícil. E ela tinha um lar que teve que deixar bruscamente, se o meu senhor me permitir, gostaria de poder pelo menos visitá-la.

— A sua gentileza é sem dúvida sua maior qualidade, meu amor. Bom... isso não depende só de mim. Itachi costuma ser muito rigoroso em suas decisões.

— Se puder, meu senhor faça isso por mim, ficarei muito grata.

— Se pudesse te daria o mundo todo... minha princesa.

Em seguida, ela ajudou o príncipe a se vestir, tomaram café da manhã juntos que havia sido preparado por ela mesma. Hinata fazia questão que tivesse uma cozinha em seu Pavilhão, o que deixava ele ainda mais encantado. O príncipe se despediu de Hinata e seguiu rumo às alas executivas onde seu irmão Itachi o aguardava.

A sala executiva do príncipe herdeiro ficava a leste do Grande Palácio Central. Uma enorme construção com várias salas de arquivos para as documentações, guardadas em pergaminhos. Seu assistente pessoal de longa data era Kabuto, um eunuco que cresceu dentro do Palácio. O homem pálido de cabelos cinza e expressão apática era leal como um cão. Dizem que seu antigo senhor, Orochimaru, era um homem de muitas peculiaridades e gostos estranhos. Tinha uma coleção de serpentes como animais de estimação, e fazia experimentos humanos. Era um médico do Imperador que o expulsou do Palácio quando soube do que fazia.

Itachi gostava de Kabuto porque era discreto e silencioso. O príncipe herdeiro gostava de paz e harmonia. Além de tudo, não gostava de socializar e tinha fama de antipático. Itachi assinava documentos, apreciando o cheiro do incenso que perfumava o ar que lhe dava uma sensação de paz, quase como uma meditação e o ajudava a pensar melhor.

Mas, sua paz foi interrompida ao ouvir as passadas pesadas que ele tinha certeza ser de seu irmão Sasuke. Ele o considerava como elefante pisando em cima de formigas. Era barulhento demais, muito mimado e além de tudo se irritava com facilidade. Mesmo assim ele o amava muito e faria qualquer coisa por ele.

— Itachi. — Sasuke disse abrindo a forma bruscamente.

— Bom dia, meu irmão. — Itachi disse calmamente sem tirar os olhos do que estava fazendo.

— Bom dia.

— Está atrasado.

— Me desculpe, eu... — Sasuke ficou desconcertado.

— Eu já te disse o que penso sobre essa sua relação com a sua concubina do Pavilhão Sândalo. — Itachi tinha uma opinião muito divergente dos demais com relação às concubinas.

— Não fale da Hinata. Ela é maravilhosa. Uma verdadeira princesa. Estar com ela deixa meus dias mais felizes.

— Eu entendo meu irmão. Mas, na primavera estará casado com a Princesa Sakura. Sua prometida desde criança.

— Por que eu tive que ser prometido a alguém e você não? — Sasuke disse indignado.

— É política. Certamente, se for necessário eu também terei de me casar. Mas, como serei o próximo Imperador isso deve ser feito com muita cautela.

— Isso é injusto. Eu mal conheço essa Sakura e acho ela irritante.

— Mas, ela será sua esposa. É melhor que comece a se acostumar. E deve visitar as outras concubinas, as chances de ter filhos é maior e elas se chatearão se não as visitar. Você praticamente dorme todos os dias com a concubina Sândalo.

— Tudo bem, eu verei o que posso fazer. Mas... e quanto a você? Todo mundo no Palácio diz que suas concubinas são praticamente de enfeite.

— Isso não é tão importante para mim quanto é para vocês.

— Mas, você tem 5 mulheres à sua disposição. Todas lindas e escolhidas a dedo pela Imperatriz mãe. Bom, eu não sei a última.

— A beleza é relativa você não acha? O que pode ser lindos aos seus olhos não são aos meus e vice-versa.

— Mas, essa de agora você ao menos a visitou? A Imperatriz Mãe disse que você se recusava a vê-la! Tem algo que o desagrada?

Itachi parou o pincel no ar e ficou pensativo. Em seguida, ele o depositou ao lado do papel que escrevia e olhou para Sasuke de forma séria. Ele respirou fundo, se recostou na cadeira e cruzou as mãos sobre as pernas.

— Eu prefiro estar com alguém que queira estar comigo.

— Francamente, isso é uma grande besteira. Elas estão aqui para nos servir. Mas, dizer isso a você é o mesmo que falar com uma porta. Aliás, a sua nova concubina está presa no Pavilhão? Fiquei sabendo que não pode sair e nem receber visitas.

— Sim. E continuará assim por algum tempo. Não acho seguro que ela fique por aí. Pela própria segurança dela.

— Emotivo? Isso é surpreendente. Mas, ela deve estar se sentindo sozinha.

— Ela tem as servas.

— Mesmo assim. Está longe de casa.

— Se vai me pedir algo, peça logo. Conheço você desde que era um bebê chorão e melequento. — Itachi disse debochadamente.

— Permita que a Hinata a visite.

— Por que?

— Foi um pedido da minha lady. Não posso recusar.

— Deveria separar suas emoções irmão.

— Eu juro que não entendo o porquê dessa resistência! Se não gosta de mulher arrumamos um homem para você! — Sasuke disse começando a alterar o tom de voz.

— Se fosse esse o caso eu escolheria. Mas, não é sobre isso.

— É sobre o que então? Não funciona? Temos médicos para isso, às vezes tem algo bom para esse seu problema.

— Sasuke, eu não vou forçar ninguém a ficar comigo!

— Elas estão à nossa disposição para isso.

— Você é a cópia de nosso pai! Acha que elas se deitam com a gente por que querem? Por livre e espontânea vontade?

— Isso...

— Que a sua princesa Sândalo ama você e se deita com você, depois do que fez ao futuro marido dela? Ela provavelmente finge prazer enquanto te repudia em segredo por ter sido feita de recompensa! Te odiando cada segundo por ter roubado a coisa mais preciosa dela que ela guardou para o futuro marido. Ela seria uma esposa, uma consorte, não uma concubina.

Sasuke se levantou enfurecido e bateu as mãos sobre a mesa violentamente. Se o irmão não fosse o príncipe herdeiro ele certamente teria avançado sobre a mesa e batido nele até as mãos não aguentarem mais.

— Não ouse falar da Hinata mais uma vez. — Sasuke disse com os dentes e punhos cerrados. As sobrancelhas formaram um V perfeito.

— Eu permito que sua Sândalo visite a novata. Mas, com um acompanhante de minha confiança. Quando se coloca lobos dentro do galinheiro é melhor ficar vigiando, ou seremos todos devorados.

— O que quer dizer com isso?

— As concubinas são, em sua maioria, arranjados políticos e prisioneiras de guerra. Não se esqueça disso, Sasuke. Agora, vá fazer o seu trabalho, já procrastinou demais.

Itachi voltou ao trabalho, deixando Sasuke ainda em fúria parado diante dele. O jovem príncipe virou sobre os calcanhares em silêncio pensando nas duras palavras de seu irmão. Palavras que doíam, porque a maioria delas era verdade. E isso era o que mais o incomodava.

(...)

A rotina de Yuki se resumia em dormir, comer, dormir de novo, andar pelos jardins secos tentando recuperar o solo, e prepará-lo para semear depois do inverno. Anko era uma boa companhia, na verdade, a única que ela tinha. Yuki estava diante do jardim praticamente morto de margaridas dentro do Pavilhão desanimada com que via.

— Senhora, gostaria que a ajudasse em alguma coisa?

— Ah, Anko, só se tivesse um jeito de fugir para bem longe daqui.

— A companhia do príncipe é tão desagradável assim?

— Ele é silencioso. E... enigmático. Não sei o que ele está pensando e isso me incomoda.

— Dizem que ele nem sempre foi assim. Ele costumava ser um pouco mais gentil. — Anko disse ajudando Yuki a arrancar ervas daninhas.

— Seja como for isso não muda nada para mim.

— Talvez mude se a senhora tiver um herdeiro.

Yuki deu uma gargalhada. A primeira que Anko tinha ouvido desde que a concubina havia chegado ali. A serva parou para pensar que não sabia nada daquela jovem ainda. — Anko... para isso acontecer o príncipe tinha que me tocar, pelo que li e me disseram ao longo da vida.

— Ele... não a tocou...? — Anko disse surpresa.

— Não, disse que meu corpo não o interessa.

— Senhora, com todo respeito, e que ninguém nunca ouça o que vou dizer, será que ele não gosta... de mulher? — Anko disse sussurrando.

— Acha que fosse o caso, vocês saberiam. As fofocas se esparramam com facilidade.

— Isso é verdade.

— Anko, será que temos enxada aqui?

— Provavelmente... ali nos fundos tem uma casinha cheia de ferramentas. Por que senhora?

— Traz ela para mim por favor e você verá.

Anko obedeceu a sua senhora meio desconfiada. Foi até a casa de ferramentas e pegou o que lhe foi pedido. Ela estava se perguntando o que uma concubina vindo da nobreza iria fazer com aquilo, mas não iria questionar.

— Aqui senhora...

— Obrigada, Anko.

Yuki deixou a enxada de lado e tirou a parte de cima do quimono e amarrou a saia um pouco acima dos joelhos. Em seguida, arregaçou as mangas e prendeu os cabelos num coque alto. Pegou a enxada e começou a arrancar as margaridas mortas.

— O que está fazendo senhora?? — Anko ficou apavorada.

— Matando o tédio. Não vou ficar parada.

— Senhora, o príncipe vai se irritar! Vai dar calos nas mãos.

— Primeiro, ele mesmo disse que não se interessa pelo meu corpo, o que de certa forma me deixa muito aliviada. Segundo, minhas mãos já são calejadas Anko, olha. — Ela mostrou as mãos com alguns calos para a serva. — Eu não ficava só de boa não.

— O que a senhora fazia? — Anko perguntou surpresa.

— Bom, eu levantava cedo, ajudava com as tarefas da casa, treinava com espadas e outras artes marciais... estudava, cuidava das coisas de fora da casa.

— Pensei que a senhora fosse da nobreza.

— Uma nobre de família falida, Anko. Já não tínhamos tantos servos.

— E a senhora disse que luta?

— Minha mãe tentou me ensinar bordado, pintura. Mas, nunca foi meu forte.

Anko abriu um sorriso tímido ao ver que a sua senhora não era como as outras. Ela tinha uma determinação no olhar que muitas não tinham. Ela começou a ajudar Yuki a recolher as plantas secas enquanto conversavam sobre coisas aleatórias.

— O que está acontecendo aqui? — Yuki ergueu o olhar na direção da voz grave do Príncipe Itachi e ficou sem reação. Ele a olhou dos pés à cabeça. As vestes impróprias, com os pés descalços na terra, a roupa branca suja, suada e com o rosto vermelho. — Vou perguntar de novo: O que está acontecendo aqui?

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