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🌬 Capítulo 15 🌬

Eden e Liron caminharam em silêncio até o lado de fora do castelo, mesmo ele parecendo bravo com o que ela disse não largou seu braço um só segundo.

— Feche os olhos. — O rei pede e ao ver a feição confusa dela diz um por favor que se Liron não tivesse ao seu lado não teria escultado.

A garota de sagitário fecha os olhos e começa a ser guiada por Eden, ela sente a sua pele arrepiar tão rápido quanto para.

— Pode abrir. — Assim que o pedido do rei é feito ela o faz.

Liron pisca algumas vezes com o que ver em sua frente, ela havia ouvido falar, mas como muitas coisas no reino do Zodíaco achou que fosse mais uma lenda.

— Bem vinda a biblioteca na árvore, o meu lugar favorito no mundo. — O sorriso do rei é tão largo que contagiaria uma multidão.

A garota de sagitário se encontra sem reação, ela correr para dentro da biblioteca. O lugar pode ser descrevido como uma casa na árvore, ou melhor um casarão, com um escadaria de madeira que dá até a pequena varanda que é iluminada por um varão de pequenas luzes janelas que mostram quase nada do que está dentro é iluminado por luzes mágicas.

— Venha, a melhor parte está lá dentro. — Liron não pestaneja ao segurar a mão que o rei lhe estende.

Ambos sobem lado a lado até a biblioteca, ele a abre a porta que possui um arco ogival. Os olhos de Liron se arregalam ao ver o quão grande é o local por dentro, as prateleiras de livros nas paredes vai até o mesanino a cima. O tronco da árvore junto a alguns galhos se aventuram dentro da edificação de madeira.

— Você gostou? — O rei pergunta a observando com os olhos coloridos que parecem brilhar na meia luz da biblioteca.

— É tão lindo aqui.

— A única pessoa que saberá o lugar para chegar até aqui será a minha esposa.

— Está tentando me conquistar? — Ela deixa o seu tom em uma cadência mais sensual propositadamente.

— Eu disse que o faria, não foi? — Eden devolve na mesma moeda.

— Não imaginava que seria com um golpe tão baixo. — E mais uma vez Liron esquece que o rei não entende de ironia e ao ver o rosto risonho mudar de feição ela saber o que fez de errado. — Eu estou brincando, vossa majestade, por favor não leve tão a sério o meus sarcasmo. — Ela segura as mãos dele o fazendo fitá-la.

— Por que você sempre parece está brincando?

— Porque a maioria das vezes eu estou, então não leve tão a sério tudo que digo, se não entende quando estou falando ironicamente.

— Está me chamando de idiota? — O tom ofendido do rei alerta a garota de sagitário.

— Não, mas não é a primeira vez que não consegue indetificar o sarcasmos em minha voz. — Ela explica.

— Você que nunca parece levar as coisas a sério.

— Certo, talvez vossa majestade tenha razão, só não vamos discutir, certo? —  Eden assente e voltando a sorrir menos que antes,  ele volta a mostrar a ela a biblioteca na árvore.

— O seu corte ainda não curou? — Eden muda totalmente de assunto.

— Não completamente, eu fico a maior parte do tempo sem a atadura, mas Aiden me instruiu a por mesma hoje.

— Como você se machucou? — Liron quase não acredita no que esculta, respirando fundo dizendo que foi apenas um acidente, para ela não vale tanto a pena esfregar na cara do rei que a culpa é dele quando ele ao menos se esforça para pensar.

Liron e Eden sobe para a parte do mesanino, onde ele mostra a prateleira com seus livros favoritos a qual ele mesmo preencheu.

— O jardim noturno. — Liron ler em voz alta o livro roxo que lhe chamou atenção na prateleira do rei. — Eu li esse livro quando eu tinha quinze anos, o mesmo parece ser tão fora da realidade, mas eu também gostei.

— É justamente por isso que gostei dele, viajar para outro mundo sem sair do lugar é maravilhoso. — Liron assente enquanto sorrir para o rei. — Quer comer alguma coisa enquanto leio algo para você?

— Eu iria adorar.

Eden apanha um livro de poemas da sua estante e guia a sagitáriana até o tapete que já possui uma mesinha baixa com comida posta nela. Ambos se sentam ali mesmo, e enquanto ele se serve ele começa a recitar os seus poemas favoritos.

A noite se desenrola assim, ele recitando para ela e ela o escultando enquanto apreciava o que tinha de comida na mesinha.

— Você já beijou alguém? — O rei pergunta enquanto eles estão voltando para o castelo.

— A noite estava boa demais para ser verdade, não seja tão invasivo, vossa majestade.

— Só estou curioso, borboletinha. — Ele diz com um sorriso ladino.

Liron esquece da aversão do rei para revirar de olhos, o fazendo. Eden não perde cinco segundo depois do que ela fez a precedendo contra o primeiro pilar que vem a sua frente.

— Não estrague as coisas com a sua prepotência, borboletinha.

— Eu sou a proponente? Não sou eu que estou sendo invasiva, ao me perguntar algo íntimo que não é da sua conta.

— Claro que é da minha conta, você pode ser a minha futura esposa.

— Não foi você que disse que iria rir na minha cara no final de tudo, então a minha chance de ser a sua esposa é de zero a nula.

— Apenas me responda Liron. — Ele exigi irritado.

— Sim, eu já beijei alguém. — Liron mente descaradamente.

Liron sempre foi meio moleque, ela nunca se importou em sair por aí beijando pessoas, não para ser vaidade para o rei mas por querer aproveitar outras aventuras que a vida lhe proporcionou.

— Eu nunca beijei, e quero que a minha esposa também me dê seu primeiro beijo. — O rei fala tão sério que assusta um pouco ela.

— Então são poucas as opções, pelo menos a maioria de nós não ficou esperando você querer nos beijar. — Eden suspira encostando perigosamente a própria testa na de Liron.

— Não me provoque, borboletinha. — Dito isso ele se afasta completamente, e volta a guiá-la para dentro do castelo.

🌬🌬🌬

Na manhã do dia seguinte ao último encontro Liron recebe o convite de ir tomar café da manhã com suas amigas, pois foi liberado pelo rei que elas fizessem algo diferente durante o dia já que a noite teria o jantar da revelação do ranking das preferidas do rei.

— Como foi ontem a noite? — Aiden pergunta enquanto a leva até a varando escolhida pelas outras três.

— Por incrível que pareça foi tranquilo em partes. — Liron responde não querendo revelar muita coisa, pois não sabe se o rei ficaria irritado dela sair falando o que exatamente aconteceu.

O capitão a deixa junto das meninas que já estavam à sua espera.

— Que bom que veio. — Astrea fala animada.

— Não existe a possibilidade de eu não vir aproveitar o máximo da companhia de vocês. — Liron fala na mesma intensidade que está sentindo.

Para a garota de sagitário ter as amigas perto em momentos como esses é melhor coisa que poderia acontecer.

— Como foi encontro de vocês? — A de cabelos laranja pergunta.

— Como estávamos falando, começaram bom e terminaram desconfortável. — Liria diz enquanto belisca um bolinho com recheio de frutas vermelhas.

— Como assim? — Liron pergunta confusa.

— O rei foi educado e até mesmo gentil de início, mas logo depois as perguntas ficaram invasivas demais, e olha que de nós três eu fui a que consegui contornar as coisas por conta da comida que fiz. — Europa é quem fala.

— Ele também perguntou se vocês já beijaram?

— Não me diga que ele te perguntou isso? — Astrea questina sem controlar o riso, enquanto a sagitáriana assente.

— Ele perguntou a mim e a Europa se gostávamos apenas de garotas e nos mandou experimentar um homem de verdade. — Liria é quem responde.

— E comigo ele tentou liberdades desnascerias na frente do Darlan, apenas para provocar ciúmes nele. — Astrea conta sua versão.

Tudo que foi dito por suas amigas, surpreende Liron ao mesmo tempo que não. É claro que para ela o rei Eden é um homem sem senso  e consideração nenhuma.

Elas passam o dia juntas, em determinado momento os encontros saem de pauta dando lugar a outras coisas delas.

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