༒︎ ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬 9 ༒︎
A noite por fim havia chegado,o tempo estava agradavelmente fresco e tudo ao redor quase silencioso, algo bastante incomum ali no centro da cidade; onde por norma há barulho de caros,musica alta, pessoas gritando entre outros sons prejudiciais a saúde auditiva.
Àquilo de certo modo agradou Eudora, que exaurida da barulheira do hospital,com crianças chorando,mulheres gritando, médicos berrando , máquinas ressonando e muito mais era um inferno para pessoas que abominavam o estampidos como ela.
A mulher destravou o carro parado no meio fio da calçada em frente ao hospital;abriu a porta do veículo acomodando-se lá dentro respirando fundo e fazendo uma prece rápida. Eudora era cética; não cria na existência de Deus,deuses coisas do gênero,em contra partida, também, não dava muito crédito nas baboseira científicas das teorias estapafúrdias sobre o 𝐵𝑖𝑔 𝐵𝑎𝑛𝑔 e semelhantes. Claro que na área em que trabalhava deveria ter credibilidade a cem por cento na ciência,mas se os cientistas não conseguem provar com fatos definitivos, não só se basearam em teorias, de nada valia.
— ... Eu somente quero que minha filha não apronte nada dessa vez, porquê já não sei oque fazer. – falava com a força que movia o universo suplicando,terminou a prece ligando o carro rumando para casa.
Dirigia com calma e muita atenção, atenção essa que ela dedicava em especial a seus pacientes numa mesa cirúrgica. Parou num sinal vermelho olhando a estrada iluminada por postes de luz laranja,fitou o astro prata no céu escuro sem estrelas pensando na falecida amiga,em noites como aquelas em que saia cedo do trabalho jogavam conversa fora,bebiam os chás relaxantes de camomila e naquele tempo, Eliane ainda era comportada...
Continuou o trajeto até em casa, onde estacionou no meio fio ,travou as portas do automóvel, saindo andando até a porta de casa.
Ela respirou profundamente aliviada por contatar que a casa estava inteiramente igual com deixou ontem pela manhã,sem nenhum vidro partido,sem móveis faltando,sem grafite nas paredes,sem sangue,nada! Tudo estava perfeitamente em ordem. Oque lhe levou a desconfiar,se a casa estava inteira, onde que Eliane foi descarregar as frustrações?
Sorriu feliz ignorando o último pensamento enquanto tirava os sapatos com pequenos saltos dos pés, largava a bolsa no sofá acomodando-se nele também; sentindo o ar da casa fresco com aroma de limão do ambientador. Recostou no sofá as costas fechando os olhos, aproveitando do silêncio que reinava.
Sem se dar conta, Eudora cochilou na sala sentada no sofá. Ela não fora avisada da nova moradora da casa, que enrolou o corpo na perna dela sibilando sem parar.
A mulher incomodada pelo frio em sua perna abriu os olhos surpresa iniciando berros e gritos ensurdecedores ao se deparar com uma píton albina gigante rastejando por sua sala.
Por medo subiu no sofá chamando o nome da filha gritando. Eudora retinha um grande medo por cobras desde a infância, detestava aquela espécie de animais e não tolerava ver um que já perdia as rédeas por medo.
— Eliane Miller desça já aqui! – berrou a mulher aterrorizada vendo o animal aproximando do sofá sibilando maliciosamente com seu olhar maligno. – Eliane! Pare com seu joguinhos e desça imediatamente!
A píton alongou o corpo subindo no sofá onde estava Eudora, esta que em contra partida gritou ainda mais alto descendo do sofá o mais rápido que podia correndo para a cozinha montando numa cadeira.
— Eliane!– Chamou tomada pelo pavor queria aquele animal fora de sua casa o mais depressa possível. Deveria ligar para um zoológico ou para a emergência? Sem reação ficou lembrando de que deixou a bolsa na sala,no mesmo sofá que aquele bicho abominável estava agora.
— Eliane! – Clamou o nome da filha com muito medo de por o pé no chão,seu rosto gordinho e moreno começava a ganhar a coloração avermelhada por raiva e horror.
O coração da mulher esmurrava sem piedade o peito e o sangue fervia nas veias. – Eliane por favor apareça!
Implorou a mulher derramando lágrimas de medo, chorando por estar sozinha com um animal selvagem que engole pessoas, outros animais com tamanho igual ou superior ao seu. Gritou desesperada pedindo ajuda, porém ninguém a ouvia,o isolamento acústico de sua casa não permitia que o som saísse daquelas paredes.
Eudora chorava aflita sem saber oque fazer para se livrar daquela cobra que estava rastejando livre por sua casa. Os minutos se passavam e a mulher continuava histérica berrando clamando pela filha que não deveria estar em casa naquela hora fatídica.
— Eliane...por favor apareça... – suplicou pela milésima vez, fechando os olhos e fungando pesado.
E como se um milagre tivesse acontecido, Eliane aparece na cozinha para conferir quem estava chorando se surpreendendo por ser sua mãe,com muita preocupação e curiosidade a adolescente se aproximou dela.
— Mãe oque está acontecendo? oque houve? aconteceu alguma coisa com o hospital?
— Tem...tem,u-uma cobra aqui! –a mulher quase que não pronunciava corretamente as palavras por chorar e falar em simultâneo. A falta de ar e a voz roca complicava a percepção,a sorte grande,foi que Eliane conseguiu compreender.
Eliane torceu o lábio inferior, quando pediu para seu amigo emprestar sua píton de estimação não previa a histeria e o pavor de sua mãe. Bem, ela nem sabia desse medo. Eliane achou que seria legal cuidar o animal do amigo enquanto ele estivesse fora naquela noite, ela devolveria o réptil amanhã ao anoitecer.
— Eu vou procurá-la e sumir com ela. – mentiu consolando a matriarca correndo para fora da cozinha procurando pela cobra. A qual saiu rastejando para fora da casa por ela ter deixado sem querer a porta aberta. Eliane apressou o passo torcendo o rosto em pavor,ela andava o mais rápido que conseguia para tirá-la do meio da rua, onde um caminhão de lixo vinha na direção da píton que seria atropelada. A menina correu muito rápido entrando no meio da rua pegando na cobra e se jogando na calçada do outro lado da rua,o motorista do caminhão freou bruscamente com o vulto da garota e por muita sorte não tombou o caminhão e atropelou dois seres vivos.
Da janela ele berrou xingamentos furioso retomando sua condução logo após o quase atropelamento. Ela levantou do chão com a cobra nos braços com uma breve vertigem,um embaciado da visão e o braço todo ralado escorrendo sangue. Engoliu a dor com amargura por não poder gritar de agonia.
Regressou á casa, trancando a píton que saiu ilesa de tudo no seu quarto, ajudando e tranquilizando a mãe,dando lhe alguns calmantes e um comprimido para dormir.
Quando finalmente sua mãe dormiu, Eliane fechou os olhos soltando os “aí's”e gemidos de dor vindos do seu braço profundamente ralado a ponto da carne estar amostra, vermelha e inchada. Trancou as portas e janelas, desligando todas as luzes se guiando muito bem na escuridão da casa,conhecia o lugar com perfeição que o fazia de vez em quando de olhos fechados;entrou no banheiro com kit de primeiros socorros na mão,acendeu a luz trancando se no cômodo.
Antes de lavar a ferida com água corrente e sabão olhou primeiro a lesão no braço.
𝐼𝑠𝑠𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑜𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠.
A voz do seu subconsciente falou,na tentativa de desencoraja-la do ato, embora poucos soubessem, Eliane não gostava de sentir dor, tudo que machucava o corpo deixando-o dolorido ela temia, apesar de ser hipócrita o suficiente para lutar box,ser portadora de três medalhas de prata e bater em pessoas quando ela acha necessário.
𝑉𝑎𝑖 𝑑𝑜𝑒𝑟,𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑜𝑒𝑟 𝑝𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑙ℎ𝑜.
Respirando fundo para fazer a coragem despertar de onde quer que ela estivesse adormecida e ganhando convicção, através das palavras que ela dizia para os outros.
“ 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒,𝑛𝑎̃𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜. ”
Para quem eu disse isso? — perguntou a si mesma.
Abrindo a torneira botando o braço ferido debaixo da água corrente. Sentiu de imediato a ardência agonizante do inferno,e mesmo assim lavou cada centímetro do ferimento horrível. Torceu o corpo todo com as ondas de dor curvando se diante da pia. Abriu a pequena caixa emergencial de primeiros socorros retirando Clorexidina e aplicando uma boa qualidade na pele crua do ferimento fechou os olhos,cerrou os punhos batendo o pé no chão para aliviar de algum modo a ardência infernal na carne nua do seu braço ralado.
Foi para Chloé. – ganhou a resposta de vozes gritantes dentro da sua cabeça.
Formas líquidas se formaram nos seus olhos por sentir o ardor do alcoolato na ferida,seus dentes forram cerrados e grunhidos saiam de sua garganta,curvou ainda mais o corpo sobre a pia na tentativa falha de aplacar a dor.
Porquê? – a mente nublada por uma dor, muito estranha proveniente não só do ferimento,mas de um lugar ainda inexplorado por ela,perguntou em busca de resposta.
A menina caiu de joelhos não suportando o próprio peso reclinando a coluna por estar se curvando de dor,nos azulejos brancos encerados naquela manhã, agora com algumas gotículas ali e acolá de sangue.
Porquê ela está sentindo dor, muita dor. Todos os dias. pela manhã, pela tarde, pela noite ela soluça por sofrimento e angústia. – as vozes responderam taciturnas em lamúrias ainda gritando de formas audive embora muito barulhenta.
Eliane deitou no chão encolhendo o corpo ficando inconscientemente na posição fetal chorando. Sem qualquer motivo, ainda que a dor estivesse presente, não se comparava a dor da verdade. Chloé vinha mentindo pra si, para não deixá-la preocupada ao longo de dois anos e meio! Os “ eu estou bem” que recebia era puramente uma grande fantochada!
𝐷𝑖𝑧𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒́ 𝑑𝑢𝑟𝑎.
Agora Eliane sabia porque diziam isso. Viu diante de si, Chloé numa cama encolhida, como ela estava agora, chorando. Arranhando as coxas, mordendo a língua, puxando os cabelos, mordendo a mão, abafando todos os sons com o travesseiro tudo isso porque sentia dor.
Onde ela está agora? – aflita perguntou por ver sua melhor amiga naquela situação.
O corpo deitado de Eliane fora atingido por invisíveis e estranhas descargas elétricas, provocando espasmos, tremores que por consequência fizeram a ferida no braço arder com tudo o potencial a dando muito mais motivos para se achatar seu próprio corpo na forma fetal.
— Sendo arrastada para o inferno.
Por todo corpo teve a sensação de que estava despencando de um lugar muito alto e caindo,cada vez mais próxima do solo, mais e mais.
Com um baque alto seu corpo caiu no chão quebrando se toda. Daí, Eliane levantou sobressaltada ofegante na sua cama com uma píton albina enorme deitada em si.
Sua respiração entre cortada foi devido a adrenalina que o cérebro produziu pelo sonho vivido que teve de estar caindo. Puxou o ar devagar se acalmando.
Eliane olhou a cobra depois de sentir um leve arrepio nos braços.
Àquela píton resumidamente, era estranha. A menina em toda sua vida, nunca, ouviu falar de existir uma cobra com heterocromia, nunca! Mas cá estava aquele réptil com heterocromia. Um olho vermelho e o outro Violeta claro, aquele olhar fixo do animal era como se estivesse a despindo e a sensação não era boa. Era como se expressasse um repto e um aviso através do olhar.
— Saí pra lá,eu hein! – comentou a garota empurrando a cobra para o lado movendo o corpo para fora da cama. Assim que encostou o pé no chão um tremor, paralisia e onda de choque atingiu todo seu ser trazendo a coisa mais primitiva que acompanha o homem des suas primeiras evoluções: o medo.
Nesse lapso inoportuno,reviveu toda a dor da note passada. A ferida que teve que cauterizar,as vozes da sua cabeça,as mentiras de Chloé,e Chloé sofrendo de dor.
Tudo isso revivido em no pequeno espaço de tempo de apenas meio segundo.
O corpo dela caiu de volta na cama pela exaustão trazida pelo lapso,seu braço enfaixado ardeu um pouco com o impacto do colchão.
Sem forças ficou sentada na cama piscando incrédula pelas visões. Seu corpo parecia estar congelado mesmo ouvindo os passos ameaçadores de alguém subindo as escadas de forma pesada e sem modos. A porta do quarto se abriu e a cabeça da mãe entrou, espreitando se ela ainda estava em casa, pois já eram nove da manhã e frequentemente nesse horário Eliane já se fez à rua a horas.
— Eliane Miller, você pode me explicar porque tem uma cobra em nossa casa? – No tom de Eudora, Eliane só consegui distinguir a raiva,apesar dos indícios corporais da mulher dissessem medo.
— não é uma cobra. É uma píton e seu nome é Lora. – respondeu recobrando os sentidos que estavam congelados virando o rosto fitando a mãe.
— Pouco me importa o nome desse animal peçonhento, só o quero fora da minha casa ou expulso vocês as duas. – Citou a mulher mais velha decidida entrando no quarto da filha.
— A Lora fica!
— Oque disse?
— Que a Lora fica,pelo menos ela não sai e volta três dias depois. – Eliane falou impensadamente por já ser algo que estava sempre na ponta da língua quando se tratava de jogar na cara os erros da mãe.
— Eliane,eu já estou farta da sua falta de respeito,das suas afrontas,da sua desobediência e da sua irresponsabilidade! Isso acaba hoje. – gritou Eudora com a filha que automaticamente levantou da cama com a cobra nos braços olhando com sarcasmo a matriarca.
— Sabe oque eu queria? Sumir daqui! Sumir da sua vida e nunca mais olhar pra sua cara! – berrou a garota com raiva sem paciência, e principalmente sem pensar antes de falar e não controlando as palavras.
Mas para a sorte dela, o universo ouviu seu desejo.
— Adivinha? Eu também desejo isso, preferível ficar sozinha que ter uma filha malcriada com tu. – A mulher estressada também não pensando antes de falar gritou isso alto aos sete ventos,mal sabendo que tudo que elas gritavam uma com a outra o universo ouvia e tomava nota.
— que bom que compartilhamos do mesmo desejo porque eu não te aguento mais! Você mudou depois da morte de Calocagatia. Quantas vezes você foi visitar o túmulo dela? E porque se recusou a adotar Chloé? Você teve chance de ficar com a guarda dela,mas fez oque? Preferiu uma salinha apertada de um lugar com cheiro de desinfetante e morte que uma pessoa viva e saudável! Você não tem coração deve ser por esse motivo que meu pai te abandonou grávida e seus pais lhe viraram as costas! – Eliane aos berros pronunciou cada palavra afiada sabendo muito bem que magoariam sua mãe ficando sem fôlego quando terminou,tomou o ar olhando enraivecida a mulher que a colocou no mundo.
Eudora parada sem reação próxima a porta engoliu em seco levando a mão á boca e os olhos marejados. A mulher saiu do quarto da filha rapidamente e Eliane já conhecendo o drama a deixou em paz,por não tem mais forças para gritar com a mãe. Deixou Lora na cama trocando de roupa, vestindo um shorts jeans azuis claro, uma blusa regata feminina verde claro e suas sapatilhas adidas brancas. Ela ouviu o choro fingido da mãe mas não se importou, estava muito acostumada com aquele drama que não levou a sério. Meteu Lora no terrário de vidro grande e espaçosa o suficiente para a píton, para poder alimentá-la.
Sem perder muito tempo, fechou o terrário e saiu, após pegar o celular e dinheiro.
Sete horas depois da briga, já de cabeça fria e de barriga cheia por ingerir comidas calóricas pouco saudáveis. Eliane regressou feliz para casa.
A rua estava calma, com crianças brincando de pega pega, algumas moças passeando com seus cachorros com roupas de corrida, velhinhos sentados na grama de seus quintais brincando com seus netinhos bebés entre outas coisas que Eliane não gostava nada de assistir. O meio fio permanecia quase que totalmente ocupado por carros dos mais diversos tipos e cores. Espremiu o corpo para poder passar pela brecha dentre um carro preto muito luxuoso e o carro de sua mãe, cinza da marca Corolla.
Entrou na sala vendo sua mãe, visivelmente abatida, conversando com um homem elegante de terno escuro bem passado que lhe caia bem e o mais importante,a vestimenta dele era bastante cara e de marca. Até o perfume dele, que por algum motivo ele exagerou, tinha fragrância francesa.
— ha, aqui está ela. Eliane apresente se para o senhor Evans. – Eudora forçou um sorriso olhando para si de cima a baixo principalmente o braço todo enfaixado.
— Oque ele quer de mim? Você está me vendendo? – perguntou de sombrancelhas franzidas coçando a cabeça detentora de cabelos curtos num corte Pixie.
— oque é isso no seu braçoEliane?! Mesmo se eu quisesse não posso vendé-la. – mesmo magoada Eudora perguntou muito inquieta por ver a filha machucada. Seu orgulho foi deixado de lado pelo instinto materno, mesmo assim, a filha só rolou os olhos entediada não acreditando na sua palavra.
— Bom... como não vais se apresentar eu me apresento. – o homem loiro falou se levantando abotoando o paletó azul escuro sorrindo de mais olhando seu rosto redondo e gordinho. – Meu nome é Benjamin Evans,sou diretor de um acampamento ambiental de vida selvagem e a senhorita? – gentil sorriu perguntando.
— Você já sabe meu nome, oque queres de mim?
— Eliane olhe os modos! – alertou sua mãe constrangida por seu comportamento.
— foda-se. – disse, subindo as escadas desinteressada.
— Eliane você vai para o acampamento de férias do Sr. Evans agora!
— quem decidiu isso? – questionou já sentindo a raiva reaparecer e a dor do braço surgir.
— Eu!
— com que direito? Você não manda em mim!
— com o direito de ser sua mãe e guardiã,e eu tenho total autoridade em ti desde o dia que pari a pessoa que acha que tem autonomia suficiente para arruinar a minha vida. – disse Eudora controlando o tom com muito esforço. –Suas malas já estão no caro. – avisou puxando Eliane para fora de casa a metendo dentro do carro preto muito luxuoso.
— Ei! Espere! Onde está a Lora? Cadê a Lora?
— se tiver azar, estará morta.
— Eu te odeio! Maldita hora que você me pariu teria sido mais fácil abortar!
Gritou em plenos pulmões Eliane,com a raiva fervendo e lubrificando seu ser com ódio, segundos antes do carro dar partida na rua.
Ela foi levada para um acampamento no meio da floresta, coincidentemente no mesmo condado onde a alguns quilómetros a norte,sua avó materna morava com uma cuidadora ,e mais alguns quilómetros ao sul se localizava o orfanato onde Chloé morava.
Ficou feliz por saber da novidade,mas nunca pensaria que iria venvenciar oque viveu desde que chegou no acampamento.
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