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ππ’πππ‘π: π·πππ’π π πππ’ππ π£πππΜ π£ππ πππππππ‘ππ 17 ππππ ! πΈπ π‘ππ’ πππππ‘π ππ’ππ ππππ‘ππ π’π πππ π ππππ’ππ πππ ππ ,πππ πππ π‘π ππ πππππ ππ ππ’ππ π πΜπ ππππππ ππππ ,πππ§ πππππ’π π π‘ππππ π£ππ π π π ππ’ππππ ππππ’π§π. πΈ πππ‘ππ ππ’π ππ ππ ππ’ππΜ§π,π£πππΜ πππ§ ππππ πππ ππ’π π£ππ ππΜπ πΜ? πππππ πππβππ ππππ‘ππ ππππΜπ ππππ ππππ πππ ππ’π ππ π‘πΜπ ππ. ππΜπ π£ππ ππππ‘ππ π ππ’ ππππ πππ‘π, ππ’ ππππππ‘π!
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ChloΓ© sorria emocionada na sombra de uma grande Γ‘rvore de manga quando lia a carta que recebeu. Pelo que lhe disseram, ficou em estado vegetativo por um mΓͺs inteiro, contaram que a acharam desmaiada nos fundos do orfanato coberta de terra, oque significa que teve convulsΓ΅es antes da inΓ©rcia total.
E que no tempo que ficou inconsciente o orfanato recebeu a visita de alguns casais dispostos a levar alguns dos vΓ‘rios adolescentes,e de fato, estava dando falta de alguns,e apercebeu se que falavam alguns dias para seu aniversΓ‘rio de dezasseis anos, sorriu contente olhando brevemente o cΓ©u azul com nuvens brancas do inΓcio da tarde, nem parecia que o dia anterior pela manhΓ£ havia chovido.
A caixa de papelΓ£o do correio cheia de selos de fantasminhas risonhos colados em todos os cantos da caixa,ao lado de seu corpo chamou atenção dos seu olhos e sua curiosidade despertou. Olhou para os dois lados, garantindo que nenhum dos Γ³rfΓ£os espalhados pelo grande quintal do orfanato quase engolido pela floresta, a qual, margeava a parte traseira e os dois lados dos muros de pedra do orfanato, nΓ£o olhavam para si, e muito menos o conteΓΊdo da caixa. Todos estavam distraΓdos nos seus afazeres que nΓ£o ligavam para ela e sua encomenda, sorriu fraco, abrindo a caixa de papelΓ£o vendo produtos de higiene e limpeza pessoal. Retirou tudo da caixa achando o melhor presente: uma foto de ambas sorrindo abraΓ§adas para a cΓ’mera, atrΓ‘s delas na foto era visto um pΓ΄ster de um filme de ficção cientΓfica,os preferidos de Eliane. Naquele tempo elas tinham uns onze a doze anos e Eliane comeΓ§ava a ganhar peso, tinha os cabelos compridos e ainda usava Γ³culos de grau muito caros, ela por outro lado,se igualava a um palito de fΓ³sforo, muito magra, alta e com aparelho dentΓ‘rio. Sua melhor amiga se preocupava imenso com ela mesmo a muitos quilΓ³metros de distΓ’ncia que as separava,devolveu os itens e fechou a caixa.Β Guardando as trΓͺs cartas no bolso do macacΓ£o cinzento de uniforme do orfanato e viu aΒ garota do outro dia na enfermaria andando atordoada olhando diretamente para si, ainda com estranheza visΓvel nos traΓ§os do rosto. Devolveu a ela um olhar curioso questionador de igual frequΓͺncia que lhe era lanΓ§ado. E ,de novo,a menina partiu, na mesma velocidade que na vez passada, desviando o rosto e sumindo correndo do campo de sua visΓ£o.
Constrangida saiu da sombra da mangueira com seus pertences nas mΓ£os indo a casa grande de trΓͺs andares,abriu a porta entrando no salΓ£o principal abarrotado de crianΓ§as correndo umas atrΓ‘s das outras como baratinhas tontas. AlcanΓ§ou as escadas de madeira rangentes e velhas, subindo devagar os degraus, olhando para ambos os lados a cada momento dado, sentia que alguΓ©m a observava das sombras daquele lugar gigantesco,estreitou os olhos castanhos escuros para ver melhor os lugares tomados pela penumbra. Nada.
NΓ£o havia nada de anormal,mas aquele sentimento? Porque seus sensores diziam para tomar cuidado?
Passou a mΓ£o na cara expulsando os pensamentos delirantes por falta de sono por dois dias consecutivos,o sentimento de culpa e pesadelos vinham a perseguindo toda vez que fechava os olhos para descansar. E nΓ£o foram somente os pesadelos do suicΓdio, tinha tambΓ©m alguns vultos de fantasmas ou almas...todas gritando coisas incompreensΓveis tentando agarrar-la e levΓ‘-la pra sabe se lΓ‘ onde, por isso e mais outras razΓ΅es nΓ£o pregava o olho devidamente nas noites. Estando sempre numa completa vigΓlia de pensamentos cientΓficos para afastar os pesadelos,os fantasmas e o hipocampo do seu subconsciente e seus sonhos. Era enfadonho e torturante,seu corpo jΓ‘ mostrava os sinais de fraqueza e extremo cansaΓ§o mas nΓ£o podia dormir, simplesmente nΓ£o conseguia. Ficava rolando e rebolando na cama sem nem um pingo de sono aparecer.
Passou por um quadro de uma mulher vitoriana muito feia de cabelos ondulados numa peruca branca fora de moda,de olhos esbugalhados,nariz empinado e a boca torcida em desprezo. Era oque costumava ver quando passava por ela todo dia, porΓ©m, hoje ela estava diferente. Os cabelos tornaram-se muito pretos, olhos ganharam a coloração vermelhos fogo comΒ pupilas verticais brilhando em amarelo ouro, o nariz mais parecia o fucinho de um animal e a boca aberta mostrando duas fileiras de dentes animalescos e muito afiados,em destaque estavam duas pressa canΓdeas bastante volumosas torcendo para rasgar alguΓ©m ao meio e devorar suas vΓsceras. Arfou aterrorizada sentindo um gelo que partia do ombro esquerdo e se estendendo pelo resto do corpo,tremeu fechando os olhos pelo arrepio interno, voltando a abrir segundos depois expulsando a sensação do arrepio do seu ser.
β ela Γ© mesmo feia, nΓ£o acha? β as pupilas rumaram aos cantos dos olhos para identificar de quem se tratava a voz, balanΓ§ou os ombros e de imediato ele retirou a mΓ£o extremamente fria do seu ombro esquerdo. β prazer, Alex.
Chloé ergueu as sobrancelhas estranhando de mais aquela proximidade,des que entrara naquele orfanato um ano e meio atrÑs ninguém nunca se dispôs em querer fazer amizade consigo, não que precisasse de amigos, sabia e muito bem se virar sozinha, sem ajuda de ninguém, em algumas situaçáes. Gostava assim e se dependesse de si,assim continuaria sendo.
β Depende de que prespectiva vocΓͺ olhe. β respondeu calma e indiferente sΓ³ para nΓ£o parecer grosseira,olhou uma ΓΊltima vez o quadro e saiu andando esquecendo se plenamente que o garoto havia se apresentado.
No quarto compartilhado,algumas meninas jogavam cartas concentradas de mais para notarem uma nova alma agitada entrando naquele cômodo. Guardou a encomenda na mochila a qual trouxe consigo ao ingressar naquele orfanato caindo aos pedaços e esquecido no meio do mato, parou perto da janela olhando lÑ em baixo a floresta que se estendia para mais além do alcance da sua visão,desviou o olhar da floresta por sentir uma queimação na pele,a sensação de que era observada. Seu olhar encontrou se com o intenso olhar da garota da enfermaria,e dessa vez os olhos dela estavam... diferentes. E repetindo o procedimento, a menina girou a cabeça e saiu andando despreocupada. Chloé sentiu de novo um arrepio, aquela garota estranha tinha algo de errado desde aquele dia na enfermaria, foram vÑrias as vezes que flagrou-a a encarando discretamente nas sombras onde quer que esteja. Não era pessoa de levantar falso testemunho para as pessoas que não foi com a cara, entretanto aquela garota estava passando dos limites! Até parece que é um animal que precisa ser vigiada todos os dias a todo momento. Teria que falar com ela, pedindo que parasse ou se não seria obrigada a contar o ocorrido a diretora do orfanato.
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O dia morria e a tendΓͺncia do calor se esvair junto dele crescia a medida que a lua ocupava seu lugar legΓtimo no cΓ©u noturno nublado. Muitos foram os que se agasalharam de imediato, pois o mero pensamento de contrair um resfriado ou uma gripe nΓ£o parecia muito convidativa embora nem todos estivessem sendo, mesmo que visivelmente, assolados pelo frio.
ChloΓ© notou aquela particularidade na hora da contagem, nΓ£o era a ΓΊnica sem agasalho. A menina a que sempre olha discretamente para si e o garoto de mais cedo estavam desprovidos de qualquer tipo de agasalho e pareciam nΓ£o se importarem com o fato.
Ela porΓ©m, nΓ£o via necessidade de cobrir o corpo com casacos pois de uma maneira estranha os pΓͺlos naturais do seu corpo ficaram ainda mais espessos e produziam um calor aconchegante,da mesma maneira como os pelos das ovelhas, ursos e lobos no inverno.
Em fila indiana todos rumaram aos quartos, era hora do banho. Aquela hora era a mais difΓcil para si, nΓ£o gostava em nada mostrar seu corpo peludo para as outras garotas era vergonhoso... Uma menina muito peluda acima do recomendado,os pΓͺlos surgiam nas costas, pernas, braΓ§os atΓ© mesmo no abdΓ΄men,sem contar as axilas. Detestava seu corpo estranho de metabolismo extremamente acelerado em aspectos negativos,e se continuasse daquele jeito podia ser facilmente confundida com um animal no inverno,visto que nesse perΓodo,os pΓͺlos cresciam dez vezes mais rΓ‘pido e muito expressos em comparação com o verΓ£o.
Respirou fundo espantando os pensamentos, sentando na sua cama de solteiro com um colchΓ£o de espuma. Olhava a imensidΓ£o verde escura da floresta que se seguia lΓ‘ fora,e uma curiosidade surgiu-lhe naquele instante.
Porque alguΓ©m construiria um edifΓcio como aquele na beirada de uma floresta?
Por si sΓ³ analisou, e percebeu que era melhor assim sem saber os porquΓͺs.
Quando o primeiro grupo de meninas regressaram do banho, apanhou a toalha na cama seguindo o segundo grupo devagar no fundo da fila a cerimΓ΄nia de raspar e ocultar a pelugem se reiniciaria de novo e era muito trabalhoso.
Esbarrou sem querer no ombro de alguΓ©m.
Desculpu-se rapidamente regressando a caminhada seguindo o grupo, olhou para trÑs segundos depois, um forte cheiro de sangue se espalhara no ar depois do esbarrão. Farejou o ar constando vÑrios odores destinos,des o aroma floral dos sabonetes das meninas até a fragrÒncia da sopa confeccionada lÑ em baixo. Sentia tudo,maus e bons odores, estes que passaram a incomodar o olfacto através de uma irritação crescente chegando ao ponto de ter de obstruir as vias nasais com a mão.
Olhou seu reflexo no espelho depois de adentrar no banheiro, respirando fundo calmando a intensa pulsação do coração agitado. Como Γ© possΓvel conseguir distinguir tantos odores ao mesmo tempo? O natural seria um ou dois nΓ£o todos, nΓ£o de uma ΓΊnica vez.
β calma nΓ£o hΓ‘ nada de errado aqui. Γ sΓ³ o cΓ©rebro trabalhando mais que o normal... O nariz pode sim identificar mais de um trilhΓ£o de cheiros,Γ© normal.β disse para si numa forma fracassada de acalmar a pressΓ£o arterial elevada, o sucesso veio atravΓ©s da Γ‘gua morna do chuveiro, embora a temperatura que se fazia sentir fora daquele cΓ΄modo exigisse que a Γ‘gua fosse mais quente. Ainda assim agradeceu por estar naquela temperatura.
E de repente,como aconteceu com os odores,os sons de todo em sua volta ganhou volume mΓ‘ximo. As gotΓculas de Γ‘gua ao tocarem o chΓ£o, jΓ‘ nΓ£o fazia o barulho semelhante a chuva, agora, fazia ecos e ruΓdos ensurdecedores, ouvia as gotas ao sair do chuveiro atΓ© atingir o chΓ£o,ouvia a Γ‘gua correr furiosa nos canos indo para cada lugar onde quer que estivessem abrindo uma torneira. Fechou os olhos ouvindo tudo ao redor se acostumando a ouvir tudo de uma vez sΓ³,os pΓ‘ssaros noturnos,o vento balanΓ§ando as folhas,os grilos, algumas rΓ£s, talheres e cochichos. Tudo muito bem claro e audΓvel, embora confundisse os sons das falas e dos animais. NΓ£o estava curiosa dos porquΓͺs que sua audição e olfacto estavam tΓ£o apurados, porque estava gostando, estava se sentindo com se fosse alguΓ©m especial, como...como... uma super heroΓna ou alguΓ©m super dotado de dons especiais.
Talvez, não fosse nada, somente a altitude a mudança do clima ou dispersão indevida das ondas de choque que estavam causando esse efeito, ou até mesmo algum fenômeno ainda inexplicÑvel, ainda assim não importava, estava mesmo gostando.
β ei garota, sai logo daΓ nΓ£o temos a noite toda.
Com o puxΓ£o para a realidade a teia dos pensamentos cientΓficos quebrou-seΒ pelo susto e a super audição se foi. Desligou o chuveiro colocando roupΓ£o saindo da cabine de banho cor de rosa com leves tons de azul claro,no caminho ao quarto sentia bastante frio pois jΓ‘ havia se livrado dos pΓͺlos corporais.
Procurou de imediato roupas quentes apropriadas para as quedas de temperatura,amarrou os cadarços das sapatilhas correndo ao descer as escadas. Não era pelo cheiro de dar Ñgua na boca da ceia proveniente da cozinha mas por estar enérgica e pela vontade de correr e saltar sem parar. Na correria,por pouco,quase derrubou aquele menino o qual nome, havia esquecido.
β reduza a velocidade aΓ mocinha as panelas nΓ£o irΓ£o fugir. β gracejou sorrindo abertamente revelando duas fileiras de dentes brancos e um pouco tortos,mas o charme dele vinha de seus caninos um tanto muito saltados e adiados, ChloΓ© ficou admirada com os caninos dele ao ponto de nΓ£o perceber que ficara observando os lΓ‘bios sorridentes do garoto. βΒ sΓ£o bonitos nΓ£o Γ©?
Falou apressado pelo nΓtido desinteresse da garota andando rΓ‘pido a sua frente fugindo da conversa fiada,ele alcanΓ§ou-a facilmente, segurando o antebraΓ§o dela a fazendo parar,soltar um suspiro aborrecido, torcendo a boca para o lado e fechando os olhos.
β espera, nΓ£o precisa ser grossa eu fiz uma pergunta simples.
β desculpe se passei a errada percepção de que fiquei atraΓda por seus lΓ‘bios. Agora se nΓ£o for pedir demais, me dΓͺ licenΓ§a. β afastou-se vendo o olhar dos outros Γ³rfΓ£o com a cena que estavam fazendo ali os dois. Ele tambΓ©m ganhou distΓ’ncia mas manteve os olhos Γ’mbar muito claros,por sinal, em si. ChloΓ© saiu imediatamente da sala pressentindo o rubor que ganhava espaΓ§o nas suas bochechas branquinhas.
Na sala de jantar,pegou no prato servindo se nos bufΓͺs ocupando uma das seis mesas de seis lugares organizadas naquele salΓ£o grande. Abocanhou a salada de alface crespa mastigando devagar pensando nas coisas que faria no dia do seu aniversΓ‘rio,as opçáes eram reduzidas. Apesar disso, nada lhe impedia de ler um livro cientΓfico, apreciar a natureza ou escrever para Eliane. Bebeu o suco de laranja natural do copo olhando o prato ainda cheio de verduras. NΓ£o estava com tanta fome,por isso optou pelos vegetais, que sΓ£o leves e fΓ‘ceis de digerir.
Castanho escuro e Γ’mbar se cruzaram, os olhos de ambos estavam fixos um no outro. Mas ao contrΓ‘rio de alegria,os olhos castanhos escuros faiscavam em irritação. Enquanto os Γ’mbar brilhavam em diversΓ£o e calmaria uma coisa que era difΓcil de ver nos olhos das pessoas hoje em dia.
Um estranho clima se formou entre os dois e ChloΓ© desviou os olhos, nΓ£o sΓ³ por constrangimento mas por nΓ£o ter como suportar um olhar forte igual aquele. Levou o garfo Γ‘ boca mantendo os olhos vidrados na toalha quadriculada cor amarela bebΓͺ, por nΓ£o querer olhar para frente, pois tornou-se muito constrangedor e a crescente vermelhidΓ£o nas bochechas a incomodavam de mais porque mostrava aos outros a sua extrema timidez.
β olhar para frente Γ© mais fΓ‘cil do que pensas ChloΓ©.
Alfinetou sorrindo olhando a franja lateral da menina cobrindo o olho esquerdo embelezando magicamente o rosto dela,mastigou a batata frita com diversΓ£o amando ver as bochechas dela tonalizarem em vermelho. Ela Γ© a ΓΊnica garota daquele orfanato que vai ruborizar e nΓ£o sabia que ela era tΓmida atΓ© aquele ponto ou estava completamente tomada pela raiva que seu rosto mudou de cor. Alex estava disposto a conhece-la melhor e diferente das outras meninas que gostavam de sua presenΓ§a ela repudiava,ele, que era, oque os adolescentes da escola onde frequentavam chamavam deΒ popular. NΓ£o era por sua βfamaβ que ele deseja fazer amizade com a menina doente, mas sim por quer alegra-la de alguma forma pois percebeu recentemente, que se ela nΓ£o estava na enfermaria estava no meio de todos mas ao mesmo tempo isolada, buscando refΓΊgio em livros para suprir a demanda de contato humano e ele se voluntariou para fazΓͺ-la feliz.
β VocΓͺ estΓ‘ causando um distΓΊrbio aqui, nΓ£o percebe? β Ganhou um pouco de coragem para vencer a timidez e olha-lΓ³ ainda mais irritadiΓ§a chutando o pΓ© dele por debaixo da mesa. β Antes que se decepciones,eu nΓ£o sou a pessoa mais indicada para fazer amizade procure outro alguΓ©m para perturbar, VocΓͺ vai se machucar.
Sorriu azeda levantando da mesa deixando o prato na pilha de outros pratos sujos e retirando se da sala de jantar. Ela nΓ£o confiava em estranhos,os mantia o mais longe possΓvel, porque estranhos sΓ³ servem para iludir,despedaΓ§ar seu coração e sumirem.
E sabia muito bem, que nΓ£o era uma pessoa sincera, pois sempre mentia para nΓ£o se machucar e com isso,feria sem querer as pessoas que tentavam se aproximar .
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