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Prefácio.

𝐷𝑖𝑎 42 𝑑𝑒 𝑁𝑖𝑟𝑜𝑔𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑒𝑛𝑑𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑢𝑛𝑖-𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑡𝑟𝑜𝑓

𝘼 porta de casa vestia seu manto negro de pele de jaguar escurecida, acompanho na mão o cajado torcido e uma bolsa prendida ao sinto escondido dentre as banhas da barriga volumosa,a veste de pele e penas negras. Os passos eram arrastados e os pés calçados por botas já tão gastas que não teria outro fim além de serem jogadas fora. O cajado na mão esquerda mantinha lhe firme no solo rochoso daquela pequena elevação montanhosa e a cada passo o chocar da ponta grossa do cajado na terra os pássaros erguiam-se-iam em voo desordenado e ruidoso fazendo ecos  levados com o vento sinuoso do leste para mais além do céu claro prestes a enegrecer.

Parou cerca de um minuto quer para recuperar o fôlego quer pra ouvir oque a natureza tinha a dizer-lhe, inspirou abruptamente engasgando com ar conforme o vento forte do norte ter-le-ia  acertado em cheio num choque cardíaco repentino. Cambaleou recuando alguns passos arfando de olhos saltados para fora da órbita do rosto,os joelhos foram dobrando se sozinhos afim de atingir o chão, a testa beijou a terra e os braços nas laterais da cabeça erguida para o alto, ficaram. De seus lábios finos e secos saiam resmungos  roucos em forma de remercear. O ocasional vento do norte foi-se ficando o ambiente calmo com se  nada de sobrenatural tivesse acabado de ocorrer. De imediato levantou se do chão tomando outro rumo na caminhada dessa vez descendo em direção ao Norte.

Os seus olhos pairaram no outro lado do rio onde uma floresta aguardava lhe um desafio, o qual pior ficou pelo despedir se do sol e o dar boas-vindas do negrume da noite. Seu  pescoço fez um giro de noventa graus para cada lado inspeccionado de que nenhum olhar curioso visse oque faria a segui; seu pé calçado na bota pisou na água firme do rio que corria para longe com sua correnteza branda, o outro pé veio logo ao encontro do que pisava na água. A caminhada reiniciou por cima da água passo por passo ainda tendo a ajuda do cajado que fazia a água corrente tremer, como se gotas tocassem nela. Sua travessia não durou  mais que alguns minutos e já estava novamente em terra firme adentrando em passos curtos e arrastados na floresta enegrecida pela ausência de luz.
Dalí em diante os ruídos se iniciaram, alaridos de vários os tipos e timbres. Os animais,no que achava, não gostaram da presença intrusa naquele recinto. Embora que os berros fossem estrondosos e ameaçadores nada lhe assustava , ajustou melhor o capuz do manto em sua cabeça acelerando o passo o quanto podia.

Seguiu uma trilha imaginária totalmente ás cegas,embutia se dentre arbustos forçando passagem. Os espinhosos dos arbustos de grande e médio porte rasgavam e arranhavam o manto,a túnica e um pouco das pernas, o cheiro doce das bagas venenosas, folhas secas molhadas pelo orvalho exalavam um aroma fresco de outono. Árvores imensas de copas altas e troncos robustos, arbustos pequenos e grandes, raízes grossas e salientes que submergiam do solo,heras e musgos cobriam des os troncos das árvores as pedras grandes e pequenas daquele mato.  Alguns rosnados se faziam ouvir naquele lugar com destaque aos urrus de  animais selvagens de médio á grande porte escondidos em suas tocas dente o capim grosso e alto.

Com dificuldades a luz da lua adentrava naquele lugar pelas breves frestas das folhas disponibilizadas pelas correntes de ar,o vento baloiçava as copas que despertavam alguns pássaros os quais ajudados pela escuridão ficavam estranhos e assustadores e seus berros amedrontariam qualquer um. A dada altura a floresta foi ficando cada vez mais aberta deixando a luz da lua permitir melhor visão do lugar onde se encontrava,espremiu os olhos ao longe avistar pontos vermelhos, aquela altura o cansaço e dor nas pernas davam fisgadas intensas em seu corpo. Rosnou baixinho odeando pensar em andar mais.

Deixando de lado seus resmungos,continuou á caminho puxando o ar pela boca soltando-o pelas vias nasais de um jeito estranho e coordenado. A minúscula vila na qual atravessava encontrava-se em um silêncio fúnebre como se soubessem que passava por ali.
𝑪𝒍𝒂𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒂𝒎.
Os moradores daquela vila tinham habilidades assombrosas, inconfundíveis que falhava com eventualidade.

Oras! Andava acompanhada pelo vento,de certeza a notaram ainda a milhas dali. Notou aquela particularidade até então não dada muita atenção.

Uivos consecutivos estrondearam a pacífica noite após sua travessia,aquelas criaturas  despertavam e não eram as únicas. O vento que acompanhava-lhe  sussurrou no encalço do ouvido e o arrepio na boca do estômago foi inevitável, detestava aquelas coisas faziam seu corpo ter coceiras infindáveis. Convicta estava que deixaria logo aquele lugar e regressaria á casa e descansaria de frente a lareira bebendo hidromel sendo embriagada com o cheiro das ervas aromáticas e viciantes.  Algumas milhas mais a diante um grande murro se projetava no meio da soturna floresta,o murro excepcionalmente enorme tanto em comprimento quanto em largura possuía no seu topo torres de vigilância e um enorme portão de ferro e aço fundido.
O grande portão  foi elevados por grossas correntes sob  roldanas gigantescas com capacidade para suportar mais que cinquenta toneladas de aço e ferro, estes que compunham o portão.
Foi em marcha lenta e mancando que atravessou o portão,por sua raquítica estatura os homens responsáveis pela segurança do portão pareciam gigantes  olhando-a  com respeito lá do alto e mesmo na mais perfeita discrição percebeu a agitação nos semblantes deles.
Talvez fosse pela sua presença honorável ali de noite e com o semblante torcido numa expressão indecifrável para eles.

O castelo localizado em média a uns duzentos ou trezentos metros de onde encontrava-se e não levaria nada mais que uns sessenta minutos a estar na porta do castelo. Andou confiante de que logo terminaria aquela missão maçante e rapidamente, poderia enfim, volver á casa. Para chegar às portas do castelo havia uma trilha de pedras multicoloridas dispostas desigualmente porém alinhadas no terreno deixando assim o caminho iluminado pela luz prateada do luar. Demorou exatamente como havia previsto, de fato, sessenta minutos depois á porta do castelo estava encarando as portas de grandes dobradiças reluzentes. Guardas abriram as grandes portas de aço, que davam acesso a um saguão repleto de estátuas de lobos de boca aberta, como se estivessem rosnando. O interior já conhecia ,viu inúmeras vezes, incontáveis que não mais lhe dava prazer em apreciar aquela velharia, porém os seus pequenos olhos verdes néon foram atraídos na parede onde novos adereços foram postos, como alguns candelabros de ouro de três velas cada.

E a única fonte de luz vinha destes,essa luminosidade tremeluzente das velas iluminavam aquele corredor comprido e ainda muito escuro.

Seguiu o caminho tão conhecido que fê-lo de olhos fechados, realmente, estava num estado avançado de exaustão apelando em caminhar as cegas. A sala do trono encontrava-se escura de mais, no seu ponto de vista, pois todas as luminárias estavam apagadas em seus respectivos lugares,e era ocupada somente por um homem grande sentado num reluzente trono feito de ouro ,visivelmente cansado aguardando por si.

Nada disseram um ao outro, somente a reverência casual feita obrigatoriamente pelas pessoas que ficam de frente a um rei, até a retirada do manto. Manto este que escondia uma mulher de pele castanha esverdeada de rosto rugoso deveras seco, semelhante a um tronco de árvore velho, olhos verdes, muito brilhantes até mesmo na escuridão, lábios finos e secos mal tratados pela portadora, um nariz alongado de mais e orelhas rugosas e grandes  semelhantes a barbatanas. Ela estava num estado avançado de velhice, o aspecto físico dizia por si só, a falta de cuidados para manter a aparência não tão desgastada do jeito que se encontra agora era um dos vários motivos. Também havia a negatividade da mulher, negatividade esta que contribuiu negativamente no aspecto exterior dela.

— Chegou a hora lord. Os ventos mudaram,a primavera aproxima-se os momentos de aclamação se iniciaram.– falou baixo com os olhos fixos nos do homem sentado imponente no trono, olhando-a de forma superior dada a sua posição.

Ele soltou uma grande respiração exasperada, aplacado a ira interna com respirações fracas e curtas,seus olhos ferozes e muito cinzentos faiscavam em vermelho na  penumbra onde estava sentado.

— deixe que os ventos tragam-na, não posso impedir que a terra gire. Claro que as aclamações ganham grandes dimensões com a chegada da primavera,a natureza a  trará  até nós cedo ou tarde. – falou no timbre grave,alí, normalmente associado a grandes homens de grandes façanhas ou posses.

— é seu destino trazê-la. Só você pode trazê-la em segurança,os ventos me contaram. — insistiu para que ele ganhasse consciência,ouvisse oque tinha a dizer e cumprisse.

— A natureza sempre traz a primavera quando se é o momento, sempre fará isso! não me é possível trazê-la Sersely. E se veio aqui para falar das estações de Sibamoni, perdeu seu tempo.

Sersely sorriu porque ele sempre pronunciava errado seu nome esquecendo se do “r”, deu de ombros,fora lhe designada uma mensagem e a fez chegar a ele a decisão de acatar ou não era dele.

— não! O senhor deve ir ter com ela, conduzindo-a até nós.

— Sersely,entenda! Não há como alguém trazer a primavera. As coisas não acontecem de acordo com os sussurros do vento. – declarou inflexível na sua opinião. Como ela esperava que ele trouxesse a primeira. Numa caixa? Deu de ombros respirando fundo.

—  Quem decide isso não é o senhor...𝑨𝒍𝒑𝒉𝒂.

Virou lhe as costas, reprimindo a vontade de esbofetear a cara o rei, esquecera se de quão ignorante e insensível era. Realmente desperdiçou um tempo seu  bastante precioso. A raiva induzia o sangue a borbulhar nas veias levando-a a pensar coisas desagradáveis que se tentasse pôr em prática, não veria o nascer do sol nunca mais. Respirou profundamente caminhando a saída, porque estava escrito nas tábuas de seus ensinamentos que recebeu ainda em tenra idade, de que não está na posição de obrigar nada nem ninguém, em principal os alfas a quem eram designados.

Saiu sem reverência-lo  propositalmente batendo o cajado com força no chão, criando um redemoinho de cinzas.

Pois os deuses já desenharam a sina de cada.

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Banner da Sersely.

Banner do Alpha.


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