O Retorno
-- E aí o que vocês viram lá embaixo?
-- Um buraco enorme no meio do lago.
Anton fala.
-- Ele disse que aquele buraco, não existia, foi de lá que saiu o monstro. E disse que ele realmente está aqui na base.
-- Me ajude a tirar isso, rápido. Precisamos achar o soldado, explodir isso aqui e voltar para a base.
-- Você tem certeza que vai destruir um projeto científico dessa magnitude, ainda mais sendo de outra nação?
-- Se você visse aquilo, o abismo negro emanava uma energia nefasta tão forte, que o medo tomou conta de mim de uma forma inexplicável, ao mesmo tempo parecia me puxar... Eu estive prestes a me jogar lá dentro!
-- Isso será o fim da sua carreira capitão, pense melhor sobre isso, nós não temos evidências que comprovem a existência de um monstro marinho, não ainda.
-- Você viu os cientistas, quer coisa mais cética sobre a existência de um monstro do que eles?
-- Ok, vamos.
Os três seguem para o alojamento. Enquanto isso na base brasileira.
-- Pronto, os gringos provavelmente vão provar pela primeira vez o churrasco brasileiro. - o cozinheiro tirando a carne do tabuleiro de madeira e servindo diretamente a mesa, nos pratos deles.
-- HUMMM! - os dois russos comem com alegria.
Após o almoço, os russos vão lá fora pegar o resto das suas coisas no helicóptero.
-- Eu não confio neles. É melhor ficarmos de olho nos dois até o Capitão voltar. - um homem com traços de um asiático, ele tem um binóculo nas mãos.
-- Você tem razão japa, eles estão muito nervosos, um deles me implorou para usar o rádio e quando ele conseguiu contato com a sua gente, ficou super sério, como se tivesse recebido uma ordem terrível... sabe?!
-- Você não vai acreditar!
-- Diz logo, o que estão fazendo?
-- Eles estão pegando suas armas. - o japa observa pelo binóculos.
Na base Russa...
-- Soldado? Mas o quê diabos você está fazendo dormindo pelado embaixo desse chuveiro?!
-- Eu não sei. Havia uma mulher tomando banho aqui e quando eu me aproximei dela, simplesmente a minha mente apagou. Eu não me lembro do que aconteceu... - com as duas mãos na cabeça.
Anton sussurra algumas palavras próximo ao tradutor.
-- Vista-se, vamos explodir esse lugar! - ambos seguem andando.
-- Capitão, Anton acredita que essa mulher é o monstro. - ele mostra uma foto da equipe que estava em sua carteira.
-- Esperem. Esta mulher na foto...
-- Anton disse que esta é a cientista morta, cujo o corpo está na nossa base.
-- Como isso é possível?!
-- A criatura parece ter a capacidade de copiar o corpo das suas vítimas, foi o que disse ele.
-- Se ela é um monstro porque não me matou? - pensa.
-- Vamos destruir esse lugar, se essa coisa sair dessa base, pode matar mais pessoas.
Alguns minutos depois, eles terminam de implantar as bombas.
-- O presidente da Rússia pode atacar o Brasil por causa disso, vocês são loucos! - tradutor.
Eles entram no helicóptero, e se afastam um pouco do local, depois o Capitão detona as bombas. Toda a base foi destruída.
-- Eu ainda acho que foi um grande erro.
-- Esperem aí, quem está pilotando aquele veículo?! - o soldado avista um veiculo se movendo rápido sobre o gelo.
Anton fala.
-- Ele disse que a coisa está fugindo. Que precisa para-lo antes que chegue a outra estação científica.
-- Seja lá o que for não podemos seguir, a tempestade está está chegando rápido. - a copiloto aponta para as nuvens negras de raios se aproximando.
Todos ficam perplexos vendo o veículo de neve russo ir naquela direção.
-- Vamos voltar rápido para a nossa base, e rezar para a tempestade passar logo. Sempre que tem tempestades assim as comunicações não funcionam no continente inteiro.
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