A Escuridão
-- Daqui há 10 minutos nós dois vamos direto ao armário do soldado, ele é o único que tem armas letais e como ele é neurótico de guerra, ele deve ter mais algumas armas.
-- Até que em fim, não aguento mais ficar sentado aqui atrás desse sofá! Só de pensar que essa criatura está andando solta por aí me dá calafrios! - diz o japa.
-- O que mais me preocupa é o que esse monstro está fazendo, ele pode tomar qualquer forma humana que ele...
De repente a luz apaga.
-- A não! Agora ferrou tudo! - o Japa ficou desesperado.
-- Pouha, quem será que desligou a energia elétrica da base?
-- Não vai dizer que você não sabe?! É lógico que foi a criatura, ela sabe que sem enxergar somos alvos fáceis!
Enquanto isso na escuridão da cozinha.
-- General, e agora? Será que são os nossos homens vindo nos soltar?
-- Claro que não, mas de qualquer forma vamos esperar em silêncio. Cozinheiro, acenda as bocas do fogão.
-- É para já. - ele acendeu e iluminou toda a cozinha como se fosse uma fogueira.
-- E as luzes de emergência? Aonde estão? - o general olha para os cantos da parede pois as luzes de led deveriam estar fixadas naqueles locais.
-- Eu tirei ontem para limpar estavam muito sujas, calma ai que eu vou pegar. - ele foi no deposito de alimentos e pegou 4 luzes de emergências e colocou sobre a mesa do general.
-- Todo mundo façam silencio! Vocês ouviram isso?! - diz o soldado.
Todos ficam quietos, cochichando nos ouvidos um dos outros.
-- Estou com um péssimo pressentimento! - o general.
Os dois cientistas russos que estavam sentados próximo a porta do refeitório, se levantam ao ouvir um barulho como de uma garrafa de vidro quebrando. Eles acendem as lanternas, um aponta para um lado e o outro para o outro lado e cada um vai caminhando em direções opostas, verificando porta a porta do grande corredor.
-- Vocês ouviram isso, estão mexendo na porta! - o soldado com o ouvido encostado nela.
-- Preparem-se! - fala baixo o general.
A porta se abre.
-- É o Padalka! O que ele está fazendo?
-- Ele disse que está nos libertando, porque é tarde demais. - o tradutor.
-- Tarde demais, como assim? - diz o general ao ver o cientista russo desesperado caminhando de um lado para o outro.
-- Ele disse que a criatura já se infiltrou na base, que pelo ao menos 1 dos nossos já foi transformado, e pode haver mais. A nossa única chance é fugir e chegar na base Russa oficial ou mesmo na base dos EUA que está mais próxima do que a Russa.
-- Pouha vocês não vão entregar a nossa base a esse monstro não é mesmo? A gente pode matar essa coisa, nós somos muitos. - o soldado.
-- Mas não temos armas o suficiente, somos uma base cientifica brasileira, lembra disso soldado? - diz o general. - Temos que pensar nas vidas da nossa equipe, temos que salvar a todos.
-- Entramos na estação de neve no continente, não será fácil voar a noite e o helicóptero da nossa base é pequeno, só dá para levar uns 10 de nós. - diz o piloto da estação.
-- Sobre as armas, eu tenho algumas em meu armário e três lanternas chinesas que se recarregam por fricção, não são muito fortes mas ao menos teremos luz até o amanhecer quando a coisa não vai ter chance contra todos nós.
-- Podemos dividir as equipes em duas, as mulheres e os mais fracos vão no helicóptero para a base Americana, o que vocês acham? - diz o general.
-- Eu só quero lembrar que o voo não será fácil nessas condições climáticas e não sabemos como os Americanos vão nos receber.
-- Ainda assim, é melhor do que arriscar ficar aqui e virar comida de monstro! - diz uma cientista brasileira.
-- Senhor, eu gostaria de ficar e lutar. -- a copiloto batendo continência.
-- Queremos salvar as mulheres e aqueles que não sabem lutar, por favor vá com os outros.
-- Senhor, eu sou fuzileiro naval vocês precisarão de mim e aprendi muito sobre primeiros socorros devido a minha função de copiloto, também sei pilotar, se conseguirmos destruir a criatura e consertarmos o helicóptero Russo, podemos todos sair daqui caso não venha socorro a tempo.
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