Capítulo 55
'' Descubra quem vocês são e tentem não ter medo disso.''
― Nunca Fui Beijada
Ps: Tentarei fazer umas cenas de luta, mas aviso que esse não é o meu forte, mas espero que gostem. Boa leitura.
Kyle Reyes
Todos no jardim estavam assustados com aquele barulho.
Trovões fortes foram ouvidos, num clima tão agradável quanto hoje que estava de sol quente.
— O que está acontecendo? — perguntei assustado.
Nathan foi correndo até as suas irmãs, ele ficou no meio de ambas recebendo o abraço delas.
— Precisamos ir — Nathan avisou.
— Agora? — Mel perguntou confusa.
— Então vamos — Jess falou decidida.
— Podem me explicar o que está acontecendo? — insisti.
— Logo irá entender — Mel respondeu — Peço que mantenham as pessoas calmas e seguras — pedi.
Ambos os três saíram correndo, me deixando confusos com o que estava acontecendo.
Juan se aproximou de mim.
— Sabe o que está acontecendo Kyle? — perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.
— Não sei — respondi — Apenas irei manter todos seguros, afinal essa é a minha missão — falei decidido.
— Tá bom — concordou.
Voltei para o palco e peguei o microfone para avisar aos convidados.
— Peço que todos permaneçam no castelo — pedi — Como novo Rei asseguro que defenderei a todos com minha vida se for preciso — avisei — Então peço que todos fiquem calmos — pedi.
É uma droga ser o Rei, queria ir lá fora saber o que estava acontecendo, mas tenho certeza que os três conseguirão lidar com isso.
Melanie Black
Quando vejo aqueles raios no céu, percebi estar na hora de cumprir o meu destino.
Corremos em direção ao penhasco, era o único lugar para estar saindo esses raios.
— Mel — Jess me chamou.
— Não se preocupe comigo, ficaremos bem — falei confiante.
Deu pra ver que bem no topo estava Kelly usando um vestido de noiva rendado, mas na cor preta.
— Então ela é o grande perigo que teríamos que enfrentar — falei vendo sair raios das mãos dela.
— Devíamos ter desconfiado antes, quando soubemos que ela era filha do Aro Volturi — Nathan falou olhando pra ela.
— Não adianta ficarmos nós lamentando agora — Jess falou.
Respirei fundo, usando toda a minha agilidade, indo até à Kelly, saltei bem alto lhe acertando um murro na cara, fazendo ela se despencar do chão.
Kelly limpava o sangue que escorria pelo lado direto da sua boca, dando um sorriso de canto.
— Não doeu nada fracote — falou debochado — Farei de tudo pra te fazer infeliz — falou se levantando.
— Não irá — falei raivosa.
De repente todo meu corpo ficou envolvido com água, parecia que eu estava controlando um dos poderes da minha irmã.
Fiz uma flecha enorme de água que virou gelo, acertando precisamente Kelly que voou vários metros, batendo as costas em várias árvores às deixando totalmente destruída.
Kelly se levantou como se nada tivesse acontecido, ela ainda fez um rápido alongamento, ajeitando o vestido que agora estava rasgado e o cabelo bagunçado.
— ACHA QUE VAI ME PARAR COM ISSO APENAS MELANIE? — gritou.
Sabia que ela estava me provocando, mas algo dentro de mim, não conseguia me conter.
Afinal a estranha mistura do meu DNA entre sangue quente e frio me fazia ser assim.
Sinto - me cada vez mais leve, meu corpo parecia uma pluma, o vento que batia no meu rosto era tão feroz.
A agilidade que voei pra cima dela foi surreal, tinha me transformado numa águia, essa é uma das habilidades do meu irmão.
Rodei, voltando ao normal, com a mão armada para acertar um murro, ela não iria conseguir desviar.
Kelly posicionou as duas mãos, firmando os pés no chão, ela segurou o meu muro como se fosse uma bola de futebol e me jogou pra longe.
Acabei batendo a cabeça em uma das pedras que tinha lá, não desmaiei, mas senti uma vontade louca de beber sangue humano.
Imediatamente levei as mãos até a boca, estava meio atordoada, precisava me recuperar daquele golpe, mas assustou ao sentir meus dentes e meus afiados que nem faca.
"Será que iria me transformar em lobo ou uma vampira?"
Pergunto-me para mim mesma, sabendo que não obtém uma resposta.
Aquele pensamento acabou ao ver um raio do céu caindo diretamente em si, num movimento rápido conseguiu se desviar.
Estava ficando difícil aquela luta, apesar de usar o poder emprestado dos seus irmãos, sabia que somente aquilo não bastará.
Então se lembrou das aulas de karatê que teve com o seu irmão e também de defesa pessoal com o seu pai e a família de minha mãe.
Ela veio correndo em minha direção, jogando vários raios em mim e seguida.
Me desviei de todos os seus raios, precisava contra-atacar também, mas não sabia como funcionavam as minhas habilidades, faz pouco tempo que descobri que tenho capacidade de imitar os poderes de outros seres.
Mas ela acabou acertando o meu braço, que começou a sangrar imediatamente, olho a minha roupa que meu namorado me deu, estava destruída.
Devido à dor, acabei me distraindo e ela me acertou um murro forte na minha cara, me fazendo voar longe.
Meu braço doía e a minha boca também, senti um gosto de sangue na boca.
— Pensei que lutar com você seria mais divertido — debochou.
Ela estava tentando me provocar, não cairá fácil na armadilha dela, apenas manterá a calma.
Vejo as minhas feridas sendo curadas aos poucos.
Olho para o reflexo de uma poça de água, vejo que meus olhos castanhos ficaram vermelhos, parecia que algo dentro de mim, rompeu.
Mexo às duas mãos em movimentos circulares e um sinal para ir abrir o chão embaixo da Kelly, fiz à terra a engolir e a envolver fortemente.
Ela começou a se debater, tentando se livrar, mas não conseguiu, afinal ela estava toda enrolada na terra.
Ouço passos lentos se aproximando por trás de mim, então dou um salto ficando atrás da pessoa, percebo ser o Aro Volturi.
Ele estava usando um terno vermelho sangue, seus cabelos estavam perfeitamente arrumados e um sapato preto.
— Você é bem forte em pequena Cullen — Aro elogiou batendo palmas — Seu talento é incrível — revelou.
— Sua filha que veio procurar briga comigo e quase começou uma guerra entre os lobos — falei, respirando fundo pra tentar me recompor.
— Não ligo com isso — falou desviando o olhar.
Um dos seus seguidores, quebrou a barreira de terra que cobria a Kelly.
Ela estava correndo em minha direção, com uma expressão de poucos amigos, mas Aro a segurou.
— Não adianta mais tentar revidar, levou a maior surra da Cullen — Aro falou debochado.
Ambos desaparecem com uma nuvem de fumaça.
Meus irmãos vieram correndo em minha direção, eles ficaram no perímetro da mansão.
Jess fez uma barreira com a terra ao redor da mansão e o Nathan se transformou numa águia para ficar observando o perímetro.
Aquela sede de sangue não havia passado, quanto mais se aproximavam de mim, ouvia claramente os batimentos cardíacos dos meus irmãos.
Me sentei no chão abraçando os meus próprios joelhos, precisava me conter pra não machucá-lo.
— Por favor não se aproximem de mim — implorei aos choros.
— Porquê? O que aconteceu querida? — Jess perguntou preocupada.
— Sinto sede de beber sangue — respondi aos prantos.
— Não precisa ficar nervosa, estamos aqui pra te ajudar — Nathan falou com uma voz calma e serena.
Jess retirou um pequeno frasco estranho de dentro do seu sutiã.
— Olha esse é o sangue da minha mãe, tem muito pouco, mas você pode pegar um pouco do meu, tomarei o da minha mãe pra me curar — Jess explicou.
— Eu não posso — negar.
— Não precisa ficar de devaneios, você me ajudou quando estava em crise — me lembrou.
— Eu também ajudarei — Nathan falou decidido.
— Apenas tire a Jess de perto de mim se caso me descarolar e dê o sangue da sua mãe pra ela — pedi.
Ele apenas concordou com a cabeça.
Jess se aproximou de mim, com auxílio de um estilete cortou um pouco o pulso, que jorrava sangue.
O cheiro era tão doce e irresistível, me levantei, segurei o seu braço dela e comecei a chupar o seu sangue.
Eu não conseguia parar, vejo ela ficando cada vez mais pálida, precisava parar antes que fosse tarde demais.
Nathan a tirou de perto de mim, sinto a sede aos poucos se dissipando, limpo o canto da minha boca com um sorriso satisfeito.
Ele colocou ela sentada no chão, encostada em uma árvore de frente pra mim, dando o sangue de sua mãe pra ela beber.
— Obrigada — agradeci envergonhada.
Em poucos minutos, sua cor voltou ao normal.
Ficamos sentados ao lado dela, olhando para o céu azul, que agora não tinha mais raios.
Em seguida voltamos pra festa, tenho certeza que o meu namorado e o meu cunhado, estão preocupados com a gente.
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