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Capítulo 5

"Ela é um vulcão em erupção.
Feita pra explodir em milésimos de segundos.''
— Angel.

Melaine "Mel"

Estava na casa dos meus avós ainda, apenas mandei uma mensagem avisando para os meus pais que não voltaria pra casa tão cedo, apenas a noite.

Fui até o quarto antigo da minha mãe, abri o guarda-roupa pegando uma roupa pra me trocar.

Já que ainda estava usando o uniforme do colégio, por sorte deixo algumas roupas minhas aqui.

Peguei uma camiseta preta lisa de manga, saia xadrez preto e verde-escuro de cós alto que batia até no joelho, meia calça preta e um coturno preto que amarrava até em cima.

Tomei um banho rápido, me sequei e vesti a roupa lá no banheiro mesmo. Arrumei meus cabelos, penteado com os dedos porque estava sem pente e passei apenas um gloss roxo com glitter.

Olhei no espelho estava perfeita, ando pensando em deixar os meus cabelos crescerem novamente.

Iria ir até a lanchonete do centro, cidade com a minha melhor amiga porque ela ganhou num sorteio 30 reais pra gastar lá.

Me despedi dos meus avós, meu avô se ofereceu pra me levar, já que a cidade era um pouco longe dali.

Não iríamos de carro, subi nas suas costas, enquanto ele corria que nem um raio, me deixou num beco da sorveteria.

Jess estava sentada na mesa do lado de fora da lanchonete, suas pernas estavam pra fora da mesa e cruzadas, mexendo atentamente ao celular.

Ela usava um vestido preto de alcinhas e rendado, meia calça três quarto e uma sapatilha preta toda fechada.

— Ah!? finalmente chegou Mel — falou animada.

— Sabe que moro um pouco longe de tu né? — a questionei.

— Sempre me esqueço desse detalhe — falou envergonhada.

Me sentei na cadeira ao seu lado, a garçonete se aproximou de nós, nos entregando um menu acompanhado de uma caneta.

Marquei as opções, açaí, mousse de morango e raspas de chocolate branco e preto.

Já a Jess marcou sorvete de casquinha choco menta apenas, ela não é tão fã de ação que nem eu.

Ela saiu com os nossos pedidos, vejo o carro do Juan estava parado no meio fio, aquele carro era inconfundível já que era um dos mais caros do mercado e o seu motorista gato.

Juan saiu acompanhado de uma garota ruiva belíssima, ao sair daquele carro chamou atenção de todos.

Ela que nem as ruivas dos filmes de patricinhas, usando uma regata branca estilo cropped, calça jeans clara de cos alto e um salto nude.

Seus cabelos soltos lisos tinham um corte repicado e para completar usava óculos escuros.

Olhei para a minha amiga, que apertava fortemente a barra do seu vestido. Ao encarar o novo casalzinho de mãos dadas tão felizes.

Meu coração parou ao ver Kyle sair com gêmeas loiras agarradas em seu braço, parecia duas parasitas.

Uma delas tinha cabelos bem loiros ondulados até no ombro que parecia ser um sol, olhos azuis, usava um vestido rosa que batia até no joelho, salto preto e estava sem nenhuma maquiagem.

Já a outra tinha cabelos loiros escuros, ondulados e compridos. Usava uma camiseta preta do time da cidade, short jeans rasgado, meia calça toda rasgada e um all star preto. Tinha uma maquiagem bem pesada nos olhos e um batom preto.

Pude reparar que os garotos ainda estavam usando a mesma roupa do colégio, isso quer dizer que foram diretos para casa delas.

Elas nem nos olharam, passaram reto sentando na distância de duas mesas. Algo nelas parecia tão familiar, uma sensação nostálgica invadiu dentro de mim, me fazendo ter lembranças.

11 anos atrás...

Estava brincando com os meus amigos da escola no parquinho que tinha lá. As três irmãs estavam no balanço e eu esperando na fila para pular corda. Minha madrasta se aproximou de mim com uma expressão triste.

— O que aconteceu, tia? — perguntei me aproximando dela.

Era assim que me acostumei a chamar ela, tinha muito carinho e admiração por aquela mulher empreendedora.

— Sinto muito querida — falou passando as mãos nos meus cabelos — Seu pai sofreu um acidente grave de carro e morreu — contou.

— O que é morrer? — perguntei confusa.

— Nunca mais o verá — respondeu — Ele foi morar no céu — explicou apontando a mão pra cima.

Comecei a chorar desesperadamente por estar sozinha, sempre fui muito apegada ao meu pai.

— Não chore querida, ela está num lugar melhor agora — falou tentando me confortar — Irei cuidar de você — confirmou.

Suas filhas se aproximaram de mim, me dando um forte abraço.

Dias depois......

Ainda estava deprimida com a perda do meu pai, depois do funeral foi tudo mais difícil. Sempre amei amarrar meus cabelos com Maria Chiquinha e fazer belas tranças que nem minha mãe me ensinou.

Me admirava no espelho, brincando de ser modelo usando a maquiagem que ganhei no meu aniversário de 6 anos.

De repente a porta do meu quarto foi arrombada, minha madrasta estava vermelha de raiva, ao seu lado estava sua filha Mei ela era única das filhas dela que era ruiva.

— Porque não fez trança no cabelo da sua irmã? — perguntou irritada.

— O cabelo dela é diferente do meu, não consigo fazer — justificou.

— Ela nem tentou ser mãe, é mentira — rebateu.

Ela me jogou no chão, puxou uma das minhas tranças e com uma tesoura de cortar papel.

Comecei a chorar desesperadamente, amo meu cabelo grande . Ela cortou um dos lados da minha trança, chorei desesperadamente, enquanto Mei ria que nem uma hiena.

— Por ser uma garota egoísta irá ficar com os cabelos curtos — avisou.

Tempos atuais...

Automaticamente coloquei a mão em meus cabelos curtos, me segurei pra não chorar, devido aquela lembrança tão triste.

— Mel — Kyle me chamou.

— Oie Kyle — falei me recompondo.

— Parece está tão pálida — falou acariciando os meus cabelos — Nem tive tempo de falar, mas gostei do corte de cabelo que ficou parecendo mais adulta — elogiou.

Nem tive tempo de ficar tão envergonhada por ele ter reparado no meu novo visual.

No fundo, meu coração deu uma certa aquecida, mas não aproveitei muito tempo tinha que tirar a Jess dali, antes que acontecesse uma loucura.

— Estou bem — menti — Tenho que ir — falei me levantando e encarando a minha amiga.

Por sorte a moça se aproximava com o nosso pedido, seria uma boa desculpa pra sair daquele lugar incômodo.

Jess pegou o seu sorvete, se levantou pra sair, mas foi impedida pelo Julián colocando a mão no seu braço.

— Ei, minha gótica — Juan a chamou — Nem quer me cumprimentar? — perguntou-lhe encarando.

— Não devia estar falando comigo e sim com a sua noiva — Jess falou irritada.

— Ela sabe que somos apenas amigos e nada mais — Juan a lembrou — Afinal pela sua cara presumo que está com ciúmes — falou com um sorrisinho lateral.

— Não seja idiota seu filhinho de papai irritante — Jess mandou.

— Se eu não tivesse comprometido com a Meg, ficaria com você, minha gótica — Juan falou-lhe encarando.

— O quê? — Jess perguntou com uma expressão pálida.

Olhei para o Kylen com uma expressão confusa, nem ele estava entendendo o que estava acontecendo. Só queria saber o porquê do Julián ter dito isso pra Jess.

Será que ele nunca percebeu que ela gosta dele? Ela te ama seu idiota, só você que não ver.

Fui tirada dos meus pensamentos ao ouvir um forte estalo, Jess acabou de dar um tapa forte na cara do Juan.

— Nunca mais repita isso — pediu.

Pelo Juan ser muito branquinho, com certeza aquele tapa iria deixar marcado por vários dias.

Ela saiu correndo chorando, não consegui me mexer só percebi que ela deixou o sorvete na mesa.

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