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Capítulo 49

" Às vezes, as coisas são como verdade pra gente mesmo que não sejam."
— Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven

Ana Letícia

Aro e Thiago saíram sem dizer nenhuma palavra, finalmente pude chorar ao perceber que ele morreu, aquele veneno age em poucos minutos.

Eu não queria ter vindo nesse jantar, eu realmente me apaixonei por ele e não queria ter o visto morrer na minha frente.

Entre o amor e a lealdade, tive que escolher a lealdade afinal quando não tive como pagar a minha faculdade ele foi o único que estendeu a mão pra mim.

Apesar de ter vivido belos momentos ao seu lado, mas tudo que é bom dura pouco, ele tinha que morrer para o meu filho cumprir o que está destinado a fazer.

Liguei pra emergência, o controle mental dos funcionários acabou, um dos subordinados do Aro, plantou lembranças na mente deles, fazendo com que pense que ele passou mal durante o jantar.

Os funcionários vieram falar comigo, acolhendo a recente viúva, não eram lágrimas sem mentira e sim de verdade,estava doendo ter perdido o único homem que amei intensamente.

Eu sabia que quando isso acontecesse doerá, mas, no fundo, me sentia mal por estar com alguém que não fosse destinado a mim.

Em poucos minutos os paramédicos chegaram, colocaram ele na ambulância e tentaram reanimá- lo várias vezes e nada.

Finalmente constaram a morte dele sendo como infarto fulminante.

Liguei pra Ananda, desde quando me envolvi com o meu marido, ela se tornou a minha melhor amiga e confidente.

Apesar dela não saber a minha verdadeira história, apenas me conhece do modo que deixei ela me conhecer.

Quando liguei pra ela, ainda estava no hospital, preciso passar a noite aqui pra resolver todo o processo de sepultamento.

Tenho certeza que nessa altura o meu filho saberá da morte do pai e que assumirá o trono mais cedo que o combinado.

Em poucos minutos, Ananda chegou ao lado do seu marido Johnny.

Ananda estava usando uma blusa rosa de mangas compridas, calças jeans claras e uma sapatilha preta.

Johnny estava usando seu terno cinza, ele era como o meu falecido marido, dificilmente usava roupas casuais, a maioria das vezes é só ternos que apenas mudam de cor.

— Vim o mais rápido que pude — Ananda falou me dando um forte abraço.

— Obrigada por vir — agradeci — O Kyle está com você? — perguntei olhando para os lados.

— Sugerir deixar o príncipe dormindo, amanhã de manhã falarei com o meu filho para lhe dar a notícia, o garoto precisa descansar, afinal amanhã será um longo dia — Johnny respondeu friamente.

— Entendo — concordei.

— Acho melhor a senhora ir pra casa e descansar, cuidarei de todo o enterro do rei, afinal essa é a minha função — Ele falou sem me encarar.

— Meu marido tem toda razão — Ananda falou tocando no meu ombro — Ele irá resolver tudo, agora vamos pra sua casa, precisa tomar um banho e descansar — sugeriu.

De certo modo eles tinham razão, não tinha motivos pra mim, estar ali, precisava tentar descansar porque amanhã irá acontecer muitas coisas.

Preciso ao menos estar um pouco apresentável aos súditos.

Voltei pra casa ao lado da Ananda, ela era muito próxima do meu marido, ambos eram amigos de infância, ela parecia que chorou tanto quanto eu, mas se fazia de forte pra tentar me consolar.

Ela dirigiu o carro do meu marido, ao chegar em casa, corri em direção ao banheiro, preparando um banho relaxante de banheira, amanhã precisava estar com a energias renovadas.

Johnny Jasper

Quando a minha esposa contou a terrível notícia, não consegui chorar, parecia que ainda a minha ficha não caiu, era meio difícil de acreditar em toda essa situação.

Depois que minha esposa saiu ao lado da rainha, falei com o médico responsável pelo laudo do rei.

Ele disse a mesma coisa que a rainha, mas parecia ter algo errado nessa história.

O rei não tinha nenhum problema de saúde, sempre se alimentou bem e fazia exercícios.

Um homem tão novo quanto ele não podia ter morrido assim.

Peguei o meu celular ligando para o Carlisle Cullen, ele era o único que podia acabar com a minha inquietação.

Algumas horas depois.....

Carlisle estava no necrotério realizando a autópsia bem detalhada de uma forma sobrenatural.

Ele constatou que ele foi envenenado com um forte veneno, apenas quem tinha posse era os antigos anciãos.

Eu sabia ter alguém por trás da morte dele, precisava descobrir isso melhor, mas ao mesmo tempo tinha que manter Kyle seguro.

Por isso, somente eu, Carlise, Kyle e o meu filho que iriam saber dessa descoberta.

Não sei porque, mas sinto que a rainha tem algo haver com isso, talvez seja coisa da minha cabeça, mas parecia estar bastante nervosa com algo, como se tivesse com medo.

No dia seguinte.....

Ana Letícia

Acordei com o barulho alto da campainha, olho no relógio vendo marcar 7 horas da manhã.

Não dormi nada bem, Ananda me deu um calmante e foi embora pra sua casa.

Peguei um roupão que estava pendurado no guarda-roupa, não tinha tempo de me vestir, a pessoa insistia em apertar a campainha.

Os empregados não estavam em casa, somente os seguranças do lado de fora, se deixaram entrar porque é alguém importante.

Vou até à sala com passos rápidos, me assusto ao ver ser o tabelião oficial da corte real.

Lembro-me de ter o visto algumas vezes em algumas festas oficiais do meu falecido marido.

Ele nunca vê tratar um assunto pessoalmente, apenas é tratado pelo seu filho mais velho que deve ter pelo menos uns 25 anos.

Ele estava bem velhinho, seus cabelos curtos grisalhos, barba enorme branca, sua pele morena e o tradicional terno marrom.

Ele estava com uma expressão neutra, até parecia ser um robô, estava com uma pasta enorme preta entre as mãos.

— Sinto muito pela perda do seu marido, mas gostaria de falar com o seu filho — pediu.

— Ele não está em casa nesse momento, dormiu na casa do afilhado do meu marido — revelei.

— Precisava lhe entregar uns papéis, o rei antes de morrer mudou o testamento, dando total poder de escolha ao filho mesmo sendo menor de idade — explicou.

— Entendo — concordei.

— Mais tarde irei me despedir do rei, agora preciso fazer umas coisas — avisou, saindo.

Os planos irão ter que mudar, afinal o meu filho poderá escolher com quem ele deve se casar.

Resolvi ligar para Aro avisando tudo que havia acontecido, ele ficou bem calmo alegando ter um plano B.

Espero que esse novo plano não inclua machucar o meu filho.

Kyle Reyes

Dormir na casa do meu amigo de alguma maneira tinha me feito muito bem, apesar de tudo que aconteceu nesses últimos dias senti uma paz interior que não conseguia explicar.

Acordo sendo chacoalhado bruscamente pelo meu melhor amigo, ele ainda usava o seu pijama de conjunto de moletom preto, seus olhos estavam vermelhos parecia que chorou.

Seus cabelos estavam bastante bagunçados, isso me preocupou mais, já que ele sempre estava bem arrumadinho.

— Acorde logo Kyle — mandou.

— Onde é o incêndio? — zombei me levantando bruscamente, abrindo os meus olhos com um pouco de dificuldade.

— Em lugar nenhum — respondeu forçando um sorrisinho sarcástico — Minha mãe passou a noite no hospital com a sua mãe, porque o seu pai faleceu — falou desabando em lágrimas.

— Como assim meu pai faleceu? — perguntei piscando várias vezes, tentando processar aquela notícia.

— Foi um infarto fulminante — respondeu — Aconteceu ontem a noite no jantar dos seus pais, eles estavam bebendo e rindo com sua mãe e do nada desmaiou, ela percebeu que seu coração parou de bater e então chamou a emergência, mas foi tarde demais — explicou.

Agora sim, a ficha caiu, comecei a chorar tanto que comecei a chorar e com isso comecei a soluçar.

— Sinto muito por ser portador dessa péssima notícia — falou desviando o seu olhar.

Ele me puxou para um forte abraço.

— Era a sua missão — falei forçando um sorriso — Obrigado por tudo — agradeci.

— Sei que neste momento não é oportuno, mas tenho que te perguntar — falou com o olhar sério — Sabe se o meu padrinho brigou com alguém ultimamente? — perguntou confuso.

— Não que eu saiba — respondeu — Porquê? — perguntei secando as minhas lágrimas.

Neste momento não podia demonstrar fraqueza e sim tentar ser o mais forte possível, assim como o meu pai me ensinou.

— Irei te contar uma coisa, mas espero que guarde segredo e não conte a ninguém nem a rainha — pediu, apenas concordei com a cabeça — A morte do meu padrinho foi induzida, por isso temos que ficar de olhos abertos — revelou.

Ser da realeza não é nada fácil, precisava respirar um pouco, era muita coisa pra processar, eu precisava ficar sozinho.

Juan entendeu isso, já que saiu em silêncio do quarto.

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