Capítulo 47
' Ps: Cuidado com esse capítulo contém alto spoiler da série Heroes. ''
" Sempre que alguém
te fizer mal,
faça o bem
para outra pessoa."
— evy
Claire Bennet
Acabei de sair do trabalho, estava indo em direção ao carro, meu celular começou a tocar, vi ser o meu filho, atendi rapidamente.
" — Oie filho — falei.
— Oi senhorita Bennet, aqui é a Katherine a namorada do seu filho, estou com o seu filho, ele não está nada bem, eu ia levar ele num hospital, mas ele pediu pra te ligar.
— Onde estão? — perguntei.
— Na lanchonete perto do colégio onde ele estuda.
— Ok, já estou indo — concordei."
Abrir a porta do carro, sigo em direção ao local, pego o meu filho e o coloco no carro.
Ela me instituiu pra ir junto, mas não deixei, meu filho foi justo se apaixonar por uma garota que tem uma família nada confiável.
Enquanto dirigia o meu celular tocava algumas vezes, não atendia, estava preocupada com o meu filho.
Ele estava se sentindo tonto e com muita dor de cabeça.
Ao chegar em casa, ajudo o meu filho a entrar de casa, vejo a minha outra família deitada no sofá, enquanto Mel abana ela e a minha bisavó estava com o celular na mão, provavelmente tentando me ligar.
O coloco no sofá, ele falava palavras desconexas e a minha filha do mesmo jeito.
Isso me assustou bastante, era o sinal que a guerra estava vindo e prontos ou não os três teriam que enfrentar.
— Estou com medo, eu não sinto nada, mas eles estão mal — Mel falou preocupada.
— Calma, eles irão ficar bem — Minha avó falou tocando no ombro da Mel.
— Porque apenas os dois estão assim? — Mel perguntou olhando confusa para eles.
— Por serem gêmeos, tudo que a Jess sente por ser a mais sensível, ele pega um pouco disso — Minha avó justificou.
Peguei uma seringa com agulha que guardo sempre na gaveta da cozinha e tirei um pouco do meu sangue.
Minha avó entendeu o que eu ia fazer, chegou com dois copos de água, Mel olhava atentamente o que estava fazendo.
Pinguei umas gotas do meu sangue em ambos copos, nunca levei a minha filha ao médico, apenas a curva usando o meu sangue.
Nunca confiei em levar em médicos comuns e acabarem descobrindo a verdade.
Ela saiu ao ver o que fiz, dando água de sangue para meus filhos.
— Vó fica com as crianças, falarei com ela — pedi, indo pra cozinha atrás da Mel.
— Tá bom — Minha avó concordou.
Ela estava sentada na cadeira de madeira do balcão, suas duas mãos estavam falando o rosto, então me fez crer estar chorando.
— Mel — a chamei — Não sabia que tem estômago fraco pra ver sangue, afinal você vê de uma linhagem vampírica — falei confusa — Toda vez que meus filhos ficam doentes, eu uso esse método — justificou.
— Não é isso — rebateu — Porque justo eu e meus irmãos temos que acabar com essa merda de guerra — falou dando um murro na mesa.
— Nunca entendermos o nosso destino, sua vida e resumidamente a história da Cinderela, mas na versão dos lobos — falei me lembrando de como a Jess se referia a ela, quando eram crianças — Seu conto de fadas é diferente, porque não fica esperando o seu príncipe encantado aparecer pra resolver tudo e sim coloca uma armadura e luta por si mesma — falei acariciando os seus cabelos.
— Queria ter uma vida um pouco diferente — falou suspirando.
— Quando tinha sua idade pensava da mesma maneira — falei, me lembrando da minha adolescência, me sentei ao lado dela — Irei te contar a minha história de uma maneira que nem os meus filhos sabem — falei chamando a atenção.
Há 18 anos...
Era apenas mais uma líder de torcida de um colégio comum em Odessa, onde vivia com minha família.
Acabei descobrindo que tenho célula espontânea, que é a habilidade de curar-se de qualquer ferimento quase instantaneamente.
Estava tentando fortemente continuar como uma típica colegial e líder de torcida dos EUA. Fui adotada quando era bebê, a descoberta dos meus poderes foi de forma quase solitária.
Meus pais biológicos são Meredith Gordon, que tem poderes de fogo e Nathan Petrelli que consegue voar.
Eu estava com medo do que significava confiar em Zack , um colega de colégio que grava em vídeo cassete com minhas tentativas de me ferir para testar o meu poder regenerativo.
Zach dizia que o meu poder é "a coisa mais legal que já aconteceu na cidade,"mas eu pensava que eu era uma "freak" ou aberração e tinha medo de ser descoberta.
O meu irmão, Lyle, descobriu seus poderes após achar a cassete que Zach gravou.
Fiz jurar que não ia contar a ninguém, mas durante uma discussão entre mim e Jackie as luzes se apagaram.
Sylar pega nós duas e me joga contra uma parede, ele corta o couro cabeludo de Jackie e eu regenerar rapidamente.
Sylar descobre seu engano e começa a me perseguir.
Encontro Peter no corredor e nós dois corremos do Sylar.
Peter manda eu correr ao estádio cheio de gente para chamar a atenção das pessoas.
Peter pega Sylar e lhes joga do teto do colegial, ferindo Sylar um pouco, mas matando Peter.
Eu encontro Peter jazendo no seu próprio sangue e fica assombrada quando ele começa a regenerar que nem ela.
Ao buscar ajuda encontrei o meu pai adotivo que avisou a polícia que cuidará de tudo.
Meu pai adotivo me deixou saber que ele já sabia de tudo.
Ele me informou que não precisa se preocupar com Sylar que está preso e a pede para não contar a ninguém sobre seus poderes.
Ele destrói as fitas.
Eu e o meu pai adotivo fomos interrogados pela polícia, eu disse que ambos ela e Peter devem ter tido sorte por sobreviver ao ataque de Sylar.
Falei com Peter e aprendi que ele arriscou a sua vida porque não sabia regenerar.
Eu disse pra ele que ele é o meu herói.
Eu descobri que nem seu irmão, Lyle, nem Zach se lembram dos poderes dela.
Eu fico assustada e ligo para o meu pai que lhe diz que ele se lembra de tudo e que tudo estará bem.
O Haitiano aparece das sombras e cobre a minha boca com sua mão.
Ele conta para mim que o pai dela havia mandado para apagar a sua memória, assim como apagou a memória de Brody, Lyle e Zach; e que já havia apagado a mente da mãe dela várias vezes.
Ele diz para mim que é importante que ela lembre das coisas e pergunta se ela pode guardar um segredo.
O Haitiano me aconselha que eu veja minha habilidade como um dom e não uma maldição.
Eu e Zach começamos a buscar informação sobre a minha mãe biológica, dizendo para o meu pai que são parceiros para um projeto de biologia da escola.
Na sua busca encontram uma notícia num jornal velho sobre uma mulher, Meredith Gordon e filha que morreram em um incêndio.
Eles crêem que ela seja a minha mãe e começo a contactar várias pessoas com o sobrenome "Gordon", até falar com a minha mãe por telefone.
A mulher se surpreende ao descobrir que eu sobrevivi. Eu e Meredith nos encontramos e mostramos uma outra nossos poderes (a de Meredith é pirocinésia).
Depois, Meredith liga para o meu pai biológico, que é Nathan Petrelli , para informar que eu estava viva.
Atualmente...
Mel me encarava sem reação, apesar de ter sido um pouco pesado a minha história, tenho certeza que fez ela entender melhor sobre mim.
Ela me puxou para um abraço que ela retribui na mesma intensidade.
— Se quiser pode dormir aqui em casa — sugeri.
— Pode ser, tia — concordou, dando um belo sorriso.
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