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Capítulo 37

"Toda mulher gosta dessa história. É a Cinderela. No entanto, sou velha demais para acreditar em tal conto de fadas. O pensamento de ser salvo por um cavaleiro de armadura brilhante é muito exagerado para eu acreditar. Prefiro escrever a história da minha própria vida."

— Romance in Book

Melanie Black

Estou na sala de aula nesse momento, por milagre limparam a sala e a deixaram impecável.

Tinha dias que o chão estava mal limpando, deve ser porque os inspetores do colégio vêm dar uma olhada nas provas.

Teríamos que sentar em lugares reorganizados pela professora, para o meu azar estava sentada no meio do Juan e a Meg.

Juan não parava de me encarar, tenho certeza que a cena que a Jess fez lá fora mexeu com ele.

Já a Meg tinha cara de sono, apesar daquela garota ser uma metida é dona de uma grande inteligência.

Sempre valorizo o chamado sono da beleza, sinto que tem algo ruim acontecendo com elas.

Ela estava bem desarrumada, comparado aos outros dias, usava uma camiseta azul-escuro sem estampa, blusa de frio cinza amarrada, calças jeans preta e tênis branco.

Seus cabelos estavam num coque bagunçado e o seu rosto estava sem nenhum pingo de maquiagem.

Tenho um coração bom, mas não serei trouxa de mover um dedo por elas, quando mais precisei a única que me ajudou foi a Katharine.

Por ela eu sinto algum tipo de empatia, aquela família só me trouxe dor e tristeza.

Resolvi parar de pensar em quem não acrescenta em nada e focar na prova que a professora acabou de colocar na minha mesa.

Era multiescala, para alguns alunos é a única salvação, mas para mim era complicado às vezes, por ter perguntas que confundem muito.

Senti o meu corpo ficar cada vez mais quente, as veias do meu braço estavam saltadas e com uma coloração diferente.

Pelo retrovisor do espelhinho do meu estojo, vejo os meus olhos ficando num tom amarelado.

Não percebi me lembro de mais nada depois disso, o sinal bateu indicando o final da prova, para minha surpresa, todas as questões estavam marcadas, espero que sejam as certas.

Quando estava saindo pela porta da sala de aula, sinto uma mão delicada segurando no meu braço, olho para trás encarando os belos olhos castanhos da Meg.

— O que foi? — perguntei confusa.

— Será que podemos conversar um pouco? — pediu.

— Pode falar — falei me encostando as costas na parede.

— É verdade que vai querer a mansão que estamos morando? — perguntou com um pouco de receio.

— Estou no meu direto, então legalmente hoje todos os meus bens virão para minha mão — respondi — Irei dar alguns meses, não sou tão cruel como vocês, para jogá-las na rua — falei jogando os meus cabelos para o lado.

Vejo a Jess se aproximando de nós, ela estava mascando um chiclete de menta pelo cheiro refrescante do ar.

Meg olhou para ela, com uma expressão surpresa, a olhando de baixo em cima.

Parecia surpresa em vê-la, ficar um tempo longe fez bem para Jess, sua aura estava mais leve e agradável.

Ela me deu um dos seus chicletes, seguimos em direção à saída do colégio, deu para ver que o Juan não parava de observar a Jess.

Nunca pensei que ele tivesse um impring justo com ela, o filhinho de papai e a gótica, uma combinação imperfeita, mas, ao mesmo tempo, um completaria o outro.

Vimos o carro do Nathan parado no meio fio, algumas garotas estavam em volta dele conversando.

Era sempre assim aqui na cidade, por todo mundo conhecer o outro, quando chegava alguém novo era que nem urubus na carniça.

Ao nos ver, ele correu ao nosso encontro, ele se aproximou da Jess lhe dando um beijo na bochecha e em seguida outro na minha testa.

— Preciso ir para casa, vêem se a noite vão lá para falar com o nosso pai — pedi.

— Já deixei avisado aos seus pais que iria para nossa casa — Nathan falou me encarando.

— Porquê? — perguntei confusa.

— Para conhecer a nossa avó — respondeu.

— Eu não sei — falei com um pouco de receio.

— Vamos, Mel — Jess pediu, segurando a minha mão — Vai ser bom conhecer ela — insistiu.

— Tá bom — concordei — Mas só deixa eu ligar pra minha mãe confirmando que eu vou com vocês — pedi.

— Ok — os gêmeos concordaram.

Me afastei de ambos, indo fazer a ligação, ao finalizar confirmando com a minha mãe.

Quando estava voltando em direção aos gêmeos, fui parada pelo Juan, ele ficou que nem uma parede na minha frente.

— Eu me lembro que antes de me transformar, estava me sentindo do mesmo jeito que você — revelou — Eu vi o que fez na aula hoje, por sorte todos estavam bem concentrados na prova e não perceberam, mas deve se controlar melhor — avisou — Se não vai acabar comprometendo o nosso segredo, apesar de ser namorada do Kyle, não tem nenhuma imunidade com os Reyes, eles são justos e severos — revelou.

Nada disse, apenas me afastei dele, indo em direção aos gêmeos.

O que ele me disse me deixou pensativa, então com certeza tenho mais que as habilidades especiais e sim posso ser que nem o meu pai.

Ao entrar no carro do Nathan, ambos me contaram como era morar em NY, que não era nada parecido com os filmes ou as séries mostrava.

Mas admito que sinto uma ponta de inveja deles, me lembro vagamente das minhas viagens com o meu pai adotivo, fazia tempo que nem saia para viajar, apesar da família da minha mãe me levar para as redondezas.

Ao chegar na casa deles, quem abriu foi o Nathan retirando a chave do seu bolso.

Ao reparar um pouco a casa, percebi continuar a mesma de quando vinha para cá.

Pela casa dava bem para ser ouvir risadas ecoando pela casa, uma reconheci por ser da mãe da Jess e a outra parecia ser de uma senhora de mais idade.

Graças às minhas habilidades herdadas pelo meu pai e a minha mãe, tenho a audição bem aguçada e o olfato, que senti um cheiro forte de café e perfume de marca.

Fui guiada pelos, os gêmeos, até a sala, Claire estava com os cabelos mais curtos do que me lembrava, mas continuavam loiros, o brilho nos seus olhos verdes eram os mesmo, usava um vestido social jeans que batia até nos joelhos e um chinelo, havaianas branco.

A senhora idosa tomava delicadamente o café, ela estava usando uma roupa, toda preta e os seus cabelos castanhos perfeitamente arrumados num coque.

Então essa era a avó deles, agora sei de onde veio o estilo gótico da Jess, aquela senhora parecia ser uma mulher de classe.

Claire estava sentada ao lado dela mostrando um álbum de fotos.

Jess se sentou ao lado da senhora idosa e Nathan apenas a cumprimentou , indo em direção aos quartos.

— Será que eu poderia falar com a Melanie em particular? — Senhora pediu.

Claire e Jess nada disseram, apenas saíram, indo em direção à cozinha.

Ela se ajeitou no sofá sentando me encarando diretamente em meus olhos.

— É tão linda quanto nas minhas visões — me elogiou.

— A senhora é uma vampira? — perguntei confusa.

— Não — respondeu — Sou uma evo assim como seus meio-irmãos — justificou.

— Entendi — concordei — Qual o seu nome? — perguntei curiosa.

— Ângela — respondeu.

Então ela tinha uma habilidade parecida com a minha tia, duas videntes numa cidade pequena dessa, isso não vai acabar nada bem.

— Porque a senhora precisa falar comigo? — perguntei indo direto ao ponto, o que aprendi durante esses anos com os Cullen é sempre ir ao assunto principal sem rodeios.

— Vocês jovens são tão impacientes — falou terminando de beber a última gota de café — Feliz Aniversário Melanie — desejou.

Ela tinha uma bolsa de veludo vermelha entre os seus pés, abriu tirando um embrulho em formato de uma caixa de sapatos.

— Não precisava — falei meio envergonhada — Tenho certeza que vai amar esse presente, pelo o que a Jess contou de você para mim — justificou.

Ao abrir o presente vai ser um par de salto de cristal, identificado pelo do filme da Cinderela.

— Meu Deus é tão lindo — falei alegre — Muito obrigada — agradeci.

Sinto-me uma criança na noite de Natal que acabou de ganhar um presente que tanto almejava.

— Sabia, que faria jus ao seu apelido, Cinderela — falou orgulhosa.

— Quando eu era criança, ela é a minha princesa favorita, devido aos meus traumas que passei na infância, o meu bisavô me apelidou assim, para de alguma forma eu pudesse superar todo aquele trauma — expliquei, me lembrando da minha infância, algumas lágrimas escorreram no meu rosto, rapidamente as sequei.

— Não precisa se fazer de forte, nós somos mulheres marcadas por cicatrizes do passado, por isso nos tornamos fortes — falou, retirando os olhos exibindo seus belos olhos castanhos.

— Pelo pouco que falei com você, percebi ser exatamente nas minhas visões e o que a minha bisneta disse — falou — Mas agora preciso conversar com você e os seus irmãos — avisou.

Não entendi bem o que aconteceu, os gritos dela ecoaram pela casa, chamando os gêmeos.

Em poucos minutos, Nathan desceu as escadas com os fones no ouvido e Jess com uma bandeja entre as mãos, tinha um prato com vários biscoitos, uma garrafa com café e um copo de leite com achocolatado.

— Coma um pouco Mel — Jess mandou.

— Obrigada Jess — agradeci.

— O que aconteceu bisa? — Nathan perguntou, retirando os fones de ouvido.

— Sente ao lado da irmã de vocês, que a Jess fique no meio e deem as mãos — pediu.

— Porque isso agora? — Jess perguntou confusa.

— Não se preocupe, é mais de um dos métodos doidos de treinamentos dela — Nathan assegurou.

Fiquei meio com receio, segurei na mão da Jess que estava no nosso meio, algo me dizia que algo grande estava por vir.

— Fechem os olhos, Jéssica tente normalizar o sentimento de vocês em um só — mandou.

Com os olhos fechados, sinto as minhas costas queimarem e como se nós três fossemos uma só.

— A era Fenris começou — Ângela sussurrou.

Foi a última coisa que ouvi, antes de tudo ficar escuro e acabar desmaiando.

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