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11 | e se sentirem minha falta?

     

    
      Para a sorte de Victor, a noite não tardou a chegar. Quando teve certeza de que os monstros tinham ido embora, ele criou coragem e saiu de trás do arbusto, rodopiando seus olhos ao seu redor para ter certeza de que estava seguro. Por um instante, Victor se pegou questionando a existência de Jack. Quem era ele e de onde ele tinha surgido? Parando para pensar, um ponto nessa história fazia sentido. 

— Jack... É aquele esqueleto, é o esqueleto que eu vi há um ano! Aquela mulher sussurrou o nome dele naquela noite, ela disse que ele estava falando com um vivo! Tenho que avisar que eles precisam fugir! – e assim, Victor correu mais uma vez pela floresta, torcendo para não encontrar ninguém indesejado desta vez.

Os monstros não eram tão discretos como era suposto que fossem. Mesmo que não fosse noite de Halloween, eles faziam questão de aterrorizar as ruas com gritos e sons estranhos que causaria arrepios a qualquer um que escutasse. Dentro de suas casas, as pessoas se viram com medo quando escutavam passos próximos às suas portas, bem como os latões de lixo sendo jogados no chão. As bruxas voavam pelo céu deixando um rastro de fumaça verde por onde passavam.

— Parem de fazer barulho! – ordenou o lobisomem, irritado — Os Vivos vão ouvir! Querem mais problemas? Só precisamos encontrar o Jack e ir embora. Lá em baixo ele será julgado pelo seu crime.

Dentro de uma das casas, uma mulher se levantou da poltrona em que estava e foi até a janela, colocando a cortina para o lado discretamente. A mulher observou, com seus olhos já muito cansados pela idade, o que estava acontecendo lá fora. É verdade que ela entrou em pânico quando viu todas aquelas criaturas estranhas andando pelas ruas, bem como pessoas voando pelo céu. O que seria aquilo? Não era Halloween, então, por quê? Seus olhos, grandes como duas avelãs, demonstraram medo naquele momento porque algo veio à sua cabeça. Algo que ela já tinha visto antes.

— Não pode ser…

É uma longa história que na verdade sequer merece uma explicação embora eu ache que seria, de fato, muito interessante. O que posso dizer, ligeiramente, é que há muito tempo – ou talvez nem tanto tempo assim – os mortos invadiram o Mundo dos Vivos. É apenas isso. 

×××

Jack coçava sua cabeça enquanto pensava em alguma coisa. Por algum motivo, sentia algo ruim dentro de si, como se alguma coisa fosse acontecer. Andou para um lado, para o outro. Ele fez de novo e novo e então, finalmente parou e colocou as mãos na cintura. Emily notou sua inquietação, é claro. Cansada de olhar o lado de fora da casa pela janela, ela se viu prestando atenção em Jack e em seus momentos. Desta vez, uma das mãos pontiagudas foi em direção ao queixo.

— O que foi, Jack? – ela perguntou, não escondendo sua impaciência. E de braços cruzados, Emily esperou por uma resposta.

Jack virou-se para ela. O olhar em seu rosto expressava algo que nem mesmo ele poderia explicar o que significava.

— Sinto algo estranho aqui – ele respondeu, colocando a mão no peito — Mas tenho certeza de que não é um coração batendo. – brincou — Sabe, é algo incômodo... 

Emily deduziu. Não poderia ser um coração batendo, é claro, mas de certa forma, ela entendeu o que o esqueleto quis dizer. Ela entendeu porque, assim como ele, há muito tempo, ela sentiu a mesma coisa. Mas, diferente de Jack, Emily nunca se interessou em tentar entender o porquê se sentia daquele jeito. Emily tentou confortá-lo com um meio sorriso.

— Se chama angústia. Eu costumava me sentir assim às vezes. Era um aperto no peito... Preocupações nos fazem sentir como se houvesse alguma coisa dentro de nós pedindo para sair. Me lembro que, às vezes, não conseguia dormir e não sentia vontade de comer. – Emily abraçou o próprio corpo, como se quisesse encontrar conforto em seu próprio frio — Jack, acho que não deveria continuar com a sua busca, com a sua vontade de saber quem você foi quando estava vivo. Não quero que fique triste. – houve uma pausa — E quero que não queira mais viver esta nova vida.

Jack ficou surpreso com tais palavras, é verdade. Por um momento, ficou em silêncio, pensando. Ele manteve a mão no queixo e o olhar vidrado no chão. Emily estaria certa? Talvez devesse tirar da cabeça a ideia de saber quem ele foi quando estava vivo? Se descobrisse, o que faria? Se tivesse uma família, falaria com eles? Deveria? Não poderia, nem mesmo se quisesse ou que não houvesse nada em seu caminho o impedindo de fazer isso.

— Acha que eu simplesmente escolheria me tornar poeira e deixar de existir? – ele a questionou, zombando de sua própria situação.

Emily tombou a cabeça para o lado.

— Por um lado, acredito que você seria forte para aceitar o seu destino . Por outro, ao mesmo tempo, penso que você não aceitaria. Os que não aceitam que morreram nunca descansam... Ficam vagando pela Terra, tentando entender o porquê de terem morrido, às vezes tão cedo. 

Jack se aproximou de Emily, a obrigando a olhar para cima para que pudesse encarar os seus olhos cheios de escuridão e mistério.

— Não importa quem eu fui quando eu estava vivo. Apenas quero saber para me sentir menos confuso. Se eu tive uma família, quero saber que eles estão bem, se sentem minha falta, pensam em mim. Mas… ao mesmo tempo, e se eu não tiver sozinho? Não faz sentido, Emily. E se for… apenas eu? Apenas Jack Esqueleto neste vasto universo?

A noiva abaixou a cabeça.

— E se sentirem? – perguntou Emily, visivelmente entristecida. 

Antes que Jack pudesse dizer qualquer coisa, ouviram uma das portas da casa se abrindo e em seguida, se fechar bruscamente. Alguém assustado, certamente fugindo de alguém, tinha entrado. Preocupados, os dois ali permaneceram de olhos arregalados enquanto esperavam por alguma coisa.

— Quem poderia ser? – Jack se perguntou — Não pode ser um vivo, estaríamos em apuros.

— Esqueleto! Noiva! Vocês estão aqui?!!

— É o Victor! – exclamou Emily.

Como um raio, Victor chegou ao quarto em que estavam, cansado e com a mão no peito recuperando o fôlego. 

— Vocês... Vocês… precisam ir embora! – disse o menino, afoito.

— O quê? Por quê? – Jack se viu confuso.

— Eles estão vindo! Os monstros do lugar de onde vocês vieram! Estão vindo atrás de você! Eles estão zangados!

— Essa não! Estamos perdidos! – lamentou a Larva.

— Querem me levar de volta para a Cidade do Halloween? Por que fazem tanta questão? Como descobriram? As cartas... Eu me esqueci das cartas!

— Jack, se voltar agora, só voltará no próximo Halloween! Eles não podem te achar! – foi a vez de Emily. 

— Eles estão assustando a cidade! 

Depressa, Jack foi até uma das janelas quebradas e tentou ver algo na rua, mas não conseguia fazer isso com clareza. Entretanto, se prestasse atenção, ao longe, ele conseguia ouvir barulhos que ele conhecia muito bem e por conhecê-los, Jack temia pelo pior. Apreensivo, Jack não queria voltar para sua terra. Sentia que estava tão perto de descobrir algo sobre quem ele foi, que não poderia se dar por vencido.

— O que vamos fazer, Jack? – Emily o questionou, chegando perto da janela.

— Vamos ficar aqui em silêncio. Tem certeza de que ninguém te seguiu? – o esqueleto perguntou ao menino.

— Tenho, eu vim depressa pela floresta. A propósito, preciso saber se minha amiga está bem, não sei o que aconteceu com ela. Não quero que aqueles monstros a machuquem.

Seu olhar vazio se encontrava mais vazio ainda. O coração em seu peito chorava. Cobriu os olhos para que Jack e Emily não vissem suas lágrimas. Victor se viu surpreso quando sentiu uma mão tocar seu ombro e ao erguer a cabeça, viu Emily lhe lançar um sorriso.

— Sua amiga está bem.

Não demorou muito para que gritos cheios de pânico começassem a ser ouvidos não muito distante dali. Muito provavelmente as pessoas tinham se dado conta de que aquelas criaturas não se tratavam de pessoas fantasiadas e sim, de monstros reais. “Burros”, Jack pensou. Por que tinham que chamar tanta atenção? Era um erro todo aquele alvoroço. Estavam fazendo justamente o que não deveriam faz. Se o Prefeito soubesse, certamente ficaria furioso. A verdade era que os cidadãos da Cidade do Halloween eram muito barulhentos e irresponsáveis. 

— Céus, isso não pode continuar assim... – Jack andava de um lado para o outro.

— É ele quem eles querem, Emily! Entregue esse monte de ossos a eles! – gritou a Larva.

— Jack é meu amigo! Não posso fazer isso.

Ouvindo de longe, um homem gritava enquanto tocava um sino.

"Salve-se quem puder, monstros estão atacando a cidade! Fujam! Fechem as portas, tranquem as janelas!".

— Me admira ele ainda estar vivo. – Emily lembrou-se daquele homem.

— Essa não, eles encontraram a casa! – Jack gritou.

Foi uma suposição certeira os monstros acharem que Jack estaria na Casa. Furiosos e confiantes, os Assustadores estavam cada vez mais perto da casa, mas não puderam sequer chegar até a porta. Uma barreira invisível aos olhos, mas visível ao toque, impediu sua passagem, os fazendo ir direto para o chão. As bruxas, voando pelo céu, caíram de uma grande altura, se espatifando no chão.

O lobisomem, irritado com aquilo, começou a dar socos na barreira e a cada toque, uma luz azul emanava até o topo.

— Uma barreira de proteção. – falou uma das bruxas, a tocando.

— O que isso quer dizer? – perguntou o vampiro.

— Alguém está tentando proteger a casa. Alguém que não descansou.

— E o que vamos fazer?! 

— Não há nada que possamos fazer. – e tocando a barreira, a bruxa notou algo — Me parece que a barreira permite apenas que os bons intencionados passem.

E de lá de cima, Jack e os outros observavam tudo com atenção, sem perceber que alguém às suas costas fazia o mesmo.

Peço desculpas pela demora o bloqueio veio forte, será que ainda tem alguém aí? 👁️👄👁️

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