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1 | aquele que caiu

        Uma sirene soou alta naquele dia. Foi o início de tudo.

Nas ruas daquela pequena e horripilante cidade, uma carroça era puxada por cavalos esqueléticos, que relinchavam, enquanto batiam seus cascos no chão. Na direção, com o peito cheio de orgulho, estava o prefeito gritando que alguém “tinha caído” de novo. Normalmente, quando isso acontecia, causava espanto nos moradores da cidade. As pessoas ficavam boquiabertas com a notícia porque não era muito frequente a chegada de novos moradores ali. Era como um grande evento.

— Temos um novo morador na Cidade do Halloween! Preparem-se para conhecê-lo! Temos um novo morador na Cidade do Halloween!

Por que alguém cairia justamente lá? Era considerado azarado quem caía naquele feriado. Parece contraditório, já que o Halloween pode ser considerado um grande dia para as pessoas do Outro Lado. Entretanto, ainda sim, era um feriado triste para as pessoas Deste Lado. As pessoas Deste Lado podiam apenas ver como eram as coisas do Outro Lado através de um lago congelado, longe da cidade. Viam as cores,  ouviam as risadas e apreciavam a paixão que aquelas pessoas tinham pelos outros feriados.

— Que azar desse pobre coitado ter caído justo aqui! — exclamou uma mulher esqueleto, com apenas um pedaço do crânio e um olho só.

— Com o que será que este se parece? Será que é grande ou pequeno como eu? — um verme perguntou a si mesmo.

— Será que é bonito?

— Ou será que é bonita?

— Alguém caiu!

— Quem será que é?

— Seja lá quem for...

— Eu vou puxar seu pé!

Toda a população se reuniu nas ruas, seguindo a carruagem do prefeito rumo ao lado escuro da cidade, cheios de curiosidade. Algo havia de ser decidido.

Se o dito cujo fosse considerado um “Assustador”, teria o respeito dos moradores. Essa era a regra. Mas se fosse considerado “Inofensivo”, seria apenas mais um Caído e seria tratado como se não fosse nada.

Aqueles considerados apenas Caídos ficavam isolados dos outros, ou mesmo que ficassem com outras pessoas, não eram respeitados ou ouvidos quando expressavam suas opiniões. Nada podia ser feito quando se era considerado um Caído, afinal, nunca poderia deixar a Cidade do Halloween. Deveria apenas aceitar seu destino.

— Se for um Caído com cabeça de osso, eu vou usar ela como bola! — exclamou um menino de aparência deteriorada.

— Se for Assustador, vou querer que ele seja meu amigo para me proteger. — comentou uma menina, se encolhendo em seus próprios braços, cujo um era apenas de ossos e o outro de carne podre.

E lá estava ele, deitado no chão observando o céu, dando atenção ao buraco que havia sido feito.

Não possuía olhos, apenas duas esferas pretas em seu lugar. Sua boca com desenhos de costura chegava quase a suas orelhas. Seu corpo era esguio, cumprido; maior do que qualquer um ali. Não possuía pele, apenas ossos. Suas roupas eram intrigantes. Vestia um terno preto com listras brancas, esbanjando em sua garganta uma gravata borboleta.

Penas brancas foram vistas caindo céu, faiscando com o pouco de sol que ousava passar por entre as nuvens.  

Estava zonzo, sentindo sua cabeça girar sem parar, enquanto sua visão embaçada ganhava cor e nitidez até ser capaz de notar os olhares a sua volta..

— Bem-vindo à Cidade do Halloween! — disse o prefeito, dando as boas vindas com os braços abertos.

O novo morador, até então desconhecido, sentou-se e analisou a fundo aqueles estranhos até que pudesse enxergar normalmente.

— AHHH! — quando gritou, dando um salto e colocando-se de pé, as pessoas gritaram junto, se afastando dele — Quem são... — sua frase foi interrompida por ele mesmo, no momento em que esticou a mão. Seus dedos eram longos e pontiagudos — Mas o que...

— Sei que está confuso. — falou o prefeito, se aproximando.

Aquele que caiu do céu correu depressa até o lago congelado e olhou seu reflexo, ficando sem palavras. Tocou seu rosto, seu peito. Olhou suas mãos, analisou suas roupas. Viu que não tinha olhos, mas que mesmo assim podia ver.

— Jack...

— O que disse? — o prefeito especulou colocando a mão no ouvido, como se quisesse que o homem falasse mais alto.

— Jack. Meu nome é Jack Esqueleto.

— O nome dele é Jack Esqueleto! — o prefeito repetiu, fazendo as pessoas gritarem em comemoração — Ele é um Caído ou um Assustador?

Todos ficaram em silêncio naquele momento. Tinham que erguer a cabeça para olhar para Jack – não que todos tivessem suas cabeças. Pelo menos não por completo.

O esqueleto recém chegado não falava nada, O único gesto que fez foi colocar um dos braços atrás das costas, esperando pelo o que todos iriam dizer. 

— Assustador. — uma voz distante foi ouvida, sendo seguida de várias outras.

— Assustador...

— Assustador...

— Assustador…

Vitoria!

— Jack Esqueleto é um Assustador! — gritou o prefeito — Para a cidade, temos uma festa para dar! 

Rapidamente, um dos cavalos da carroça colocou sua cabeça entre as pernas de Jack, fazendo com que ele escorregasse até as suas costas.

Embora tenha gostado da recepção de toda a cidade, algo na mente de Jack o perturbava. Quem eram aquelas pessoas e que lugar era aquele? Ele pensou nisso durante todo o caminho até a cidade, analisando novamente cada uma daquelas estranhas criaturas, até mesmo o prefeito. Este, tnha a aparência de um ovo, no qual possuía um lado diferente do outro. Um lado era a expressão feliz e o outro, que aliás estava encarando, era o lado irritado e preocupado. “Que coisa estranha”, pensou ele. 

Ainda sim, mais do que todas essas dúvidas, uma em específico perpetuou em sua mente.

Por que ele estava ali?

Ei, cabeças de abóbora!
Quem aí gosta de uma história horripilante? Espero que tenham curtido!

Deixem seus votos e comentários em todos os capítulos, vai ajudar o livro a chegar até mais pessoas!!

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