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Capítulo 6

      A noite estava fria, a lua brilhava timidamente no céu, mostrando apenas seu pálido sorriso aos homens e animais. O vilarejo estava escuro e silencioso como um cemitério. As janelas das casas, assim como as portas, eram reforçadas por grossas tábuas pregadas por fora. Nenhum animal era deixado solto pela noite, nem mesmo os gatos vagabundos.

       O ferreiro Rafael estava deitado numa esteira de palha, estendida no chão, aos pés da cama, onde dormia a esposa gestante e os outros dois filhos ainda bebês. O frio atravessava o chão e a palha, e penetrava sua carne e ossos tão profundamente ao ponto de despertar nele o desejo de acender a lareira, porém, a ponderação o mantinha deitado tremendo e rezando pelo amanhecer.

       O silêncio da noite é rompido por cacarejos constantes, porém, longínquos. Rafael atentou-se ao barulho e depois de muita concentração, escutou o inconfundível rosnado lupino ecoando pela noite quase que aos sussurros da brisa frígida que assolava o vilarejo. Levantou-se calmamente sem fazer barulhos, apanhou o machado ao lado da porta e tentou escutar novamente.

      O som de madeira sendo roída e chão sendo escavado era demasiadamente familiar para ele. Abriu a porta de supetão e deparou-se com um grande lobo pardo escavando a entrada de seu galinheiro. Ele ergueu o machado e correu em direção ao lupino, no entanto, seus passos eram pesados demais para serem ignorados.

       O lobo percebendo a aproximação, saltou para o lado, esquivando-se assim do ataque furioso do ferreiro. Encarou-o com os pelos eriçados e dentes à mostra, mas o ferreiro estava indignado demais para temer, e brandiu o machado no ar num movimento circular, mirando o tronco do animal, porém, a distância era maior que ele havia calculado e errou o ataque.

      O animal rosnou e ganiu alto. Rafael sabia exatamente o que aquilo significava e tentou levantar-se rapidamente. Tão logo colocou-se de pé, notou que estava cercado por uma quantidade absurda de lobos magricelas e salivando por sua carne. Segurou o cabo do machado com ambas as mãos e preparou-se para a luta mais selvagem de sua vida.

      Após um rosnado curto, o lobo atacou acompanhado por outros tantos. Rafael golpeou um deles que havia saltado sobre ele, girou o corpo para esquivar de uma investida lateral, mas esses foram os únicos ataques que conseguiu evitar, os outros quatro lobos o morderam na panturrilha, coxa, braço e cintura.

      Rafael rolava pelo chão girando o machado na tentativa de livrar-se de seus agressores, enquanto os lobos tentavam de todas as formas imobilizá-lo e mata-lo. Outros lobos continuavam cavando a entrada do galinheiro sem se importam com o alvoroço que as aves faziam.

      Um estrondo grave seguido de um lampejo laranja fez com que o coração de todos na cena disparasse imediatamente. Rafael assustou-se e deixou o machado cair sobre seu peito, por sorte fora apenas o cabo que se chocou com sua carne. Os lobos saltaram e olharam ao redor, depois de avistarem a mulher à porta armada com uma carabina e apontando para eles, fugiram instantaneamente.

      A mulher caminha até o ferreiro caído e fitando o céu noturno. Ajoelha-se com dificuldade por conta da barriga redonda que a gravidez esculpia. Passou a mão sobre o rosto do marido e perguntou:

      — Está muito ferido?

      — Só no orgulho. O restante é superficial.

     — Venha, vamos tratar disso antes que infeccione — disse ela levantando-se devagar.

     — É o nono ataque em um mês, Lisandra. E a culpa não é deles, viu como estavam magros de fome? — Disse o ferreiro ainda deitado no solo frio.

     — Eles são apenas animais famintos, mas se permitirmos que eles comam, nós morreremos de fome — afirmou a mulher parada à porta, aguardando o marido.

     — Sinceramente não sei quem é o pior dos predadores, se o homem ou o lobo — afirmou o ferreiro sentando-se e depois levantando-se vagarosamente. Ele caminhou até a entrada de sua casa, olhou para trás avistando o galinheiro comprometido, fitou o céu e notou as nuvens cinzentas acumulando-se debaixo da lua. — Eles estão tirando de nós o que os reis tiram deles. Não seria melhor para todos se os reis... Bem, deixa pra lá. Amanhã teremos neve.

     Ele entra e fecha a porta.


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Olá pessoas lindas!

Parece que as peças estão se encaixando heim? E aí o que está achando da história?

Já pegou alguma pecinha escondida? Ajuda a compreender a história. rsrsrrs

Deixem o votinho e um comentário, ajuda bastante.

Beijos e abraços!!!! =^.^=

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