013 | Mount Weather
013 | Monte Weather
RAYNA KANE
O incômodo pela tamanha proporção de claridade foi notado por mim antes mesmo que eu abrisse meus olhos. Mas quando realmente o fiz, senti minha cabeça latejar.
Eu estava deitada em uma cama estilo hospitalar, fria e coberta da cintura para baixo com um lençol branco. Ao meu lado, no piso tão brilhante que chegava a doer meus olhos, havia a pequena mesinha de cabeceira que tinha um livro e um pequeno abajur.
Do meu outro lado, não tinha nada, então pude estudar as paredes de gesso claro e o teto moldado em algo simples para o lustre que fazia jus a todo o resto.
Sentei-me na cama apoiada com os cotovelos e acabei por sentir uma pinicada em uma das minhas veias. Tinha uma agulha ali. Uma agulha que estava me dando um soro de alguma coisa.
Puxei o utensílio do meu braço e resmunguei um palavrão, não esperando que a agulha fosse tão grossa assim. Fazia um tempo que eu não tomava um soro na veia, mas não me lembrava de que a agulha fosse tão brutal.
Ainda assim, mesmo que um fio de sangue estivesse começando a escorrer pelo meu braço, percebi que tinha coisas maiores para me preocupar quando notei a figura sentada em uma poltrona que ficava ao lado da única porta ali, que também era branca e tinha um pequeno vidro arredondado.
Meus olhos esbugalhados analisou o local de forma indireta, pois estava assustada com o rapaz que antes parecia me encarar com afinco, perdido em seus diversos pensamentos, mas que agora me encarava com um pequeno sorriso satisfeito com a mão fechada em punho, segurando o rosto, quase como se estivesse esperando que eu acordasse.
Tentei puxar em minha memória, mas eu tenho certeza que eu nunca o vi no acampamento.
Acampamento. Invasão dos terrestres. Guerra.
— Onde estão os meus amigos? — Questionei com a voz rouca, me colocando de pé na defensiva. — Quem é você, diabos?
As lembranças colidiram diretamente comigo após eu me levantar rápido demais e sentir uma tontura, resultando em uma estrutura fraca de mim mesma segurando na cama para não cair de cara no chão.
O rapaz se aproximou, com medo de que eu caísse e batesse a cabeça, mas eu recuei aos tropeços para o outro lado do cômodo, decidida a não confiar tão de repente no indivíduo só por conta do conforto.
Mas nem a falta de segurança conseguiu disfarçar o buraco que surgiu em meu estômago, me fazendo sentir o cheiro da sujeira e do sangue que não habitava mais o meu corpo, mas sim na minha alma.
Encarei minhas mãos enfaixadas e lembrei-me do que ocorreu a elas.
Minhas mãos queimaram e eu as contive para mim, olhando ao redor, mas só conseguindo ver todas as pessoas que haviam morrido pelas mãos dos terrestres que invadiram o acampamento.
Os gritos romperam em meus ouvidos alto e claro o suficiente para eu me encolher em riste. O gosto metálico do sangue se acumulou no meu paladar e toquei em meus lábios, mas não haviam sangue neles.
Outro flash cortou a minha visão e dessa vez, a tristeza me arredondou como um furacão, levando qualquer outro sentimento que havia se ponderado de mim como uma avalanche. Alavanca.
Bellamy apanhando do terrestre. Finn indo salvá-lo e apanhando junto. Eu dentro da nave, caída sem reação. Aspen. Aspen caindo de joelhos no chão. As portas se fecham e eu estou sozinha na nave. Sozinha, mas com esperança, pois eles são fortes.
Mas aí, Jasper consegue fazer alguma coisa que simplesmente lança um foguete debaixo da gente e explode tudo. Carboniza todos os corpos. Caio desacordada, me sentindo fria pelo sentimento que me tomou.
Tento segurar-me na última fagulha que me cerca como se fosse uma corda de emergência e eu fosse a porra de uma garotinha desesperada para ser salva.
Talvez... os três tenham conseguido fugir e eles foram pegos pelas mesmas pessoas que estava me mantendo aqui. Talvez eles tenham sim sobrevivido.
— Cadê meus amigos? — Rosnei, com mais convicção. — Leve-me até eles, agora!
O rapaz me encarou no lugar onde eu estava antes ao lado da cama e levou sua mão para atrás de suas costas, debaixo do seu blazer cinza que se levantou no movimento.
Fiquei na defensiva, com medo do que ele poderia retirar de suas costas, mas ele estendeu uma mão no ar como se dissesse que "estava tudo bem" e que ele não tentaria nada. Que eu estava a salvo. Que eu estou segura.
Meus olhos escorregaram para seus movimentos e antes que eu pudesse assimilar aquela arma presa em seu cos, ele me surpreende ao retirar um pequeno paninho escuro e me estender.
— Está sangrando — ele indicou para o meu braço que estava escorrendo sangue pela agulha grossa que foi retirada. — Limpe-se e eu te levo até os seus amigos.
Encarei ele desconfiada, mas peguei o pano de sua mão e limpei o rastro de sangue, pressionando na ferida logo depois. Acho que alguma veia estourou. Levanto meus olhos novamente, como se cobrasse a sua parte do acordo, mas ele me disse:
— Tem uma muda de roupas ali naquela gaveta — apontou para a mesinha de cabeceira. — Vai ser escoltada para um banho por uma enfermeira e depois, que tal comer um pouco?
— Quero ver meus amigos.
— Você vai — ele garantiu, juntando suas sobrancelhas para concordar com o seu tom. — Mas preciso garantir que não desmaie no processo, tá bom?
Ainda desconfiada, acenei uma vez com a cabeça e apertei mais o meu braço com o pano. Talvez ele fosse o guarda que ficou para cuidar de mim. Para saber se eu era perigosa.
Minha imagem toda suja reaparece em minha mente. Eu sou?
Ele murmura algo sobre me deixar sozinha para chamar a enfermeira e eu ignoro, pois o medo de sair daquela sala para ir encontrar meus amigos e não ver quem eu mais queria, se recriou e aumentou de tamanho.
Apertei os olhos com força e deixei que meu corpo despencasse na cama fria.
Eles estão vivos. Eles estão aqui.
Como o rapaz mencionou, uma enfermeira passou pela porta um tempo depois e só então percebi que estava destrancada. Ou eles não eram nada cuidadosos ou confiavam demais. De qualquer maneira, isso faz com que eles fossem burros.
A enfermeira estava vestida com algum tipo de equipamento com capacete e roupas de plástico, como se quisesse evitar qualquer ar que compartilhasse comigo ou talvez ela estivesse doente.
Ela me acompanhou por um outro corredor e passamos por uma cena precária. O vidro de umas das portas estava quebrado e tinha sangue por toda parte. Na maçaneta, na porta, no vidro, no chão principalmente.
— O que houve? — Murmurei sem conseguir me conter.
A enfermeira não me respondeu, apenas continuou a me escoltar até um outro corredor que levava para um banheiro compartilhado, do tipo vestiário feminino compartilhado.
Terminei de tomar meu banho e percebi que não estava suja. Não como eu deveria estar. Alguém me limpou. A ideia de alguém ter tocado meu corpo enquanto eu dormia me fez se encolher no banho, mas senti mais vergonha pelo estado que provavelmente eu estava quando cheguei.
Vestida com vestes desgastadas que fediam a lama e sangue, com o rosto pintado de alguma coisa que nem mesmos os terrestres reconheceriam.
Voltei para o quarto que haviam me colocado, já vestida. O rapaz já estava lá com uma bandeja que continha um prato branco com um pouco de arroz, batata cozida e bem amarela, feijão e a proteína de maneira vantajosa.
Havia um copo de suco ao lado, era meio avermelhado.
Tinha uma mesa ali que não estava antes, acho que ele mandou colocar para que eu pudesse comer. O cômodo era grande o suficiente para a mesa ficar ali e ainda ter espaço o bastante para que eu fique confortável.
Não consegui me fazer de durona quando sentei-me diante a mesa, em frente a bandeja com a comida que parecia atrativa demais.
O suficiente para o meu estômago fazer barulho e minhas bochechas queimarem. O rapaz se fez de besta, ou ele havia apenas sido educado, ao não mencionar a falta de educação.
Recolhi os garfos e não fiz evento nenhum para começar a comer. Desde que toda a nossa carne havia sido queimada, eu não comia nada além de algumas castanhas. Na verdade, nem lembro quando me senti tão satisfeita quanto fiquei após terminar o prato.
— Tem mais de onde isso veio — ele informou, fazendo meu peito dançar de alegria, pois aquela comida estava boa pra caralho.
Aspen adoraria aquilo! Ele provavelmente já estava aproveitando de tudo. Se ele estivesse mesmo aqui, ignorei a voz com um tom de sabotagem.
— Posso ver meus amigos agora? — Perguntei com esperança, depois de raspar o meu prato.
Ele fechou a mão em punho e colocou-a pressionada sobre os lábios, fazendo uma força excessiva pra coçar a garganta. Meu sorriso educado se foi e eu franzi as sobrancelhas.
— Está de noite — se levantou da poltrona, se aproximando para pegar a bandeja. — Durma um pouco, amanhã você se preocupa com isso.
— Mas eu acabei de acordar...
Ele sorriu forçado e a fagulha de esperança começou a parecer algo longe demais, praticamente podia ver elas se esvaindo entre meus dedos como areia ao vento.
— Coloquei um livro do lado da cama — indicou com a cabeça que estava meio baixa. — Espero que goste. A gente se vê amanhã.
Agora quem parecia estar fugindo era ele. Não me deixei envolver muito naquele assunto, pois um excesso de cansaço se apossou de mim e deitar naquela cama pareceu ser a melhor ideia.
Suspirei e me afundei na cadeira fria, jogando a cabeça para trás com tédio, não tendo nada além de pensar e pensar e pensar. Não tinha muitas coisas para ficar analisando nesse cômodo.
E eu confesso que, talvez, se eu não tivesse tão entediada como eu estava, nem perceberia que as luzes se apagaram quando bateu às meia-noite e algo vermelho tomou a minha atenção em alerta. Era uma câmera. Eu estava sendo vigiada.
Fiquei deitada encarando-a, apenas porque não tinha outra coisa para fazer. Foi quando eu notei o ciclo de 59 minutos com a luz vermelha e apenas por 1 minuto ela sumia. Talvez fosse a troca de turno. Talvez fosse a bateria que precisava desses sessenta segundos para recarregar, mas eu fiquei às próximas três horas encarando.
Foi quando os pensamentos mais profundos chegaram até mim. O sangue no corredor viajou até a minha mente e fiquei preocupada, pois, e se meus amigos estivessem ficado confinados em um quarto desses e o sangue era de um deles?
Parecia sangue seco, que foi limpo quando já era tarde demais para não ficar uma mancha.
Podia sim ser um dos meu pessoal. Isso me diria que essas pessoas não são quem elas aparentam ser. Certo?
E aquele rapaz? O que ele estava fazendo aqui, afinal? Tinham o colocado para cuidar de mim ou me monitorar? Com aquela arma? O que ele pretendia fazer enquanto eu dormia? O que ele pretende fazer agora?
Eu deveria estar tão quieta e colaborativa desse jeito? E se fomos sequestrados? Eu deveria lutar. Eu iria lutar.
Era a quarta hora da madrugada quando eu me levantei da cama ao ter a luz vermelha da câmera desligada. Em um movimento só, peguei a cadeira de ferro que fez com que minhas mãos ardessem ainda mais e taquei na parede. Não acertei.
Haviam se passado trinta segundos.
Encarei ao meu redor. Jogar a cadeira havia feito bastante barulho e uma luz no final do corredor tinha se ligado. Coloquei a cadeira em pé, segurando o pano cheio de sangue que o rapaz havia me presenteado mais cedo e coloquei-o pendurado na câmera, impedindo a visão.
Desci e retirei o lençol da cama, torcendo-o em minha mão e fazendo um tipo de cabo. As luzes por perto começaram a se ligar. O relógio pontuava o que poderia ser o começo de um amanhecer. Finalmente, ouço os passos. É só uma pessoa.
Se eu der sorte, um enfermeiro.
As portas ao meu redor começam a se abertas e a minha teoria sobre ter outros dos meus em outros quartos aumentam, me fazendo sentir-me mais capaz.
Chegou a vez da minha porta. Ouvi sussurros. Não tinha apenas uma pessoa, mas apenas uma entrou.
Atrás da porta e com os joelhos flexionados, enxerguei uma silhueta alta e musculosa, o cabelo altamente com gel. Era o rapaz de mais cedo. Hesitei, mas a face dos outros vieram até a minha cabeça.
Eu precisava ver Aspen.
Ataquei-o por trás, o lençol enroscando em seu pescoço, pegando-o de surpresa. Um corpo rompeu-se para entrar no quarto, mas eu já havia conseguido pensar a arma de fogo que eu sabia que o rapaz tinha.
Apontei para a cabeça dele, mantendo meu braço direito ao redor de seu pescoço para o manter quieto. O lençol ficou esquecido ao redor de seu pescoço. A outra pessoa parou, assustada com o meu movimento e erguendo as mãos com calma.
— Não precisa fazer isso.
— Eu não vou — falei baixo, mas claro o suficiente para que entendessem. — Se me levarem até os meus amigos.
A garota de cabelos negros encaracolados até o ombro e com a aparência cansada trocou alguns olhares com o rapaz sob o meu controle.
— Não podemos — o rapaz disse entredentes, fechando os olhos com força. Não estava com medo, parecia mais incluso.
— Vocês podem sim — rebati, empurrando o corpo do rapaz para frente e apoiando a arma com duas mãos, recuando de um para o outro.
Quando minha arma recuou para a garota, ela se tremeu e o rapaz se colocou na frente dela. Mas não me disse nada, apenas olhou sobre o seu ombro e murmurou:
— Chame o Presidente e o meu pai — o rapaz me olhou para se explicar, para ter certeza que não vou atirar nas costas de sua amiga. — Eles tem a informação que você precisa. Por favor...
Recuei meu olhar para a garota que tremia violentamente. Assenti reclusa e ela só faltou voar do quarto. Ficamos só ele e eu agora. O rapaz abaixa as mãos de forma lenta e firme, entregando-me a confiança que ele exalou o dia inteiro.
Seus olhos desceram do meu rosto até a minha arma. A sua arma.
— Cara... eu tô ferrado — eu ouvi ele sussurrar sozinho enquanto deixava a cabeça cair e negava com ela. — Você foi esperta — ele gesticulou para disfarçar depois. — Mas agiu por impulso e agora... agora nem mesmo eu posso livrar sua pele, Castanhas.
Minha cabeça pendeu para o lado e eu o olhei com um vinco entre as sobrancelhas, mas não tive tempo para perguntar, pois dois corpos rompeu a sala e eu me afastei mais, firmando a arma que eu havia deixado tombada sem perceber.
O rapaz poderia ter me desarmado antes que os dois homens entrassem. Mas ele não o fez.
— Tá tudo bem? — O homem mais velho, vestido com terno, em volta do pescoço um lenço dobrado com cortesia, se preocupou com o rapaz que fez apenas um gesto.
— Você! — O homem mais novo, trajado com um terno sem gravata agora, apontou para mim com raiva e tentando avançar.
Minha arma apontou para ele, mas o mais velho havia o segurado no lugar, controlando a situação.
— Acho que devemos todos nos acalmar — ele disse e se virou para mim, encarou a arma e depois meus olhos. — Srta. Kane, ninguém aqui pretende te machucar. Por que não abaixa a arma?
Sua postura não era acusatória e muito menos de ataque. Ele parecia ser um daqueles ricos que sabe a diferença do talher pequeno e grande. Não que a Arca tivesse alguém assim, mas os filmes que ficou para a nossa geração nos mostrava tudo o que não podíamos viver.
Pensei em ouvi-lo porque algo nele me intrigava. Talvez a sua calma e controle, mesmo tendo uma arma 9mm apontada para a sua cabeça. Mas aí, lembro dos meus amigos e que preciso deles.
— Leve-me até os meus amigos e tudo vai ficar bem — minha voz tremeu de forma leve, mas eu não recuei.
Vi os três homens se entreolharem, como se estivessem tomando uma decisão. Foi nesse momento em que percebi a semelhança entre os três, principalmente os mais novos.
Pai e filho. Não posso culpar o homem de tentar avançar em mim ao ameaçar o filho. Não que eu entenda esse tipo de amor. Meu pai é do tipo que joga a filha em uma prisão. Isso me faz se lembrar de Bellamy.
Não o vejo mais como o vilão da minha história. Há rancor, mas acima disso, o desespero de saber se ele estava vivo. A esperança esmagando tudo.
— Creio que isso não vá ser possível, minha cara — o mais velho resmungou. Se o outro era o pai, esse deveria ser o Presidente.
— Por quê?
Mais uma olhada entre eles.
— Eles estão mortos, Rayna — disse o rapaz, quebrando-me aos pedaços. — Estão todos mortos.
Meus olhos queimaram com a possibilidade. Não. Não. Isso não era real. Eles estão mentindo para mim. Por que eles estavam mentindo para mim?
— Estão mentindo — apertei mais a arma, sem colocar o dedo no gatilho. Minhas mãos tremeram. — Parem de mentir.
— Sinto muito — sussurrou o rapaz, ganhando um olhar estranho do pai.
— Mas... Mas eles foram resgatados comigo! Eles estavam comigo — eu tremia de uma forma violenta, nem sabia mais se a arma estava devidamente apontada pra alguém.
— Eles chegaram aqui, como você — explicou o Presidente. — Passaram pelos mesmos procedimentos para desinfectar o sangue da radiação — eu neguei com a cabeça, não entendendo mais nada enquanto olhava para o chão. — Mas eles não aguentaram. Seus corpos estavam definhando por esses corredores. Até que tiveram que ser ligado nos aparelhos.
Ergui meu olhar.
— Estão em coma?
— Estão mortos — rosnou o homem mais novo, pai do rapaz. — Só você sobreviveu.
Houve um baque no chão. Não sei dizer nesse momento se foi a arma ou o meu corpo, mas foi como se o chão tivesse se aberto sob mim. Me senti pequena diante a tudo; ao mundo, ao cômodo, as pessoas, o vazio que se tornou latente no meu peito. Não era apenas uma dor emocional.
Era uma dor física.
Me curvei para a frente em alguma hora, um braço ao redor do meu estômago, sentindo que eu poderia vomitar, desmaiar, morrer. Por que eles morreram? Por que eu estou aqui? Por que eu sobrevivi e eles não? Eles mereciam mais do que eu.
Aspen merecia uma vida. Os irmãos Blake deveriam ter... De repente, me vi desejando que os três garotos não estivessem vindo com a gente. Mas talvez... eles nem estivessem vivos.
— Não a machuquem — ouvi a voz do rapaz que eu ao menos sabia o nome. — Vai ficar tudo bem, Castanhas.
Alguns homens entraram no quarto. Acho que são guardas, não sei.
Me deixei cair na escuridão, desejando que minha vida fosse o suficiente para que os outros voltassem.
Mas não importava, eu estava sozinha agora.
Espero que estejam gostando, seja lá quem está lendo. Me desculpem por qualquer erro.
Sejam bem-vindos a 2º temporada. Foi muito divertido escrever sobre ela. Esperem para conhecer mais a Rayna junto dela mesma.
Não se esqueçam de interagir!!!
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