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Capitulo Seis

Robert Young:

As aulas seguintes foram bem comuns, sem nada muito fora do normal. Todos estavam ali, ocupados em suas próprias conversas, dividindo comentários sobre as matérias, combinando possíveis encontros na minha casa, e discutindo as próximas tarefas. Contudo, uma coisa diferente chamou minha atenção: Kai, que inesperadamente passou a sentar ao meu lado em todas as aulas.

Em uma dessas aulas, ele finalmente quebrou o silêncio com uma pergunta inesperada:

— Então... por que você está morando naquela casa? — perguntou ele, e ergui uma sobrancelha, surpreso, especialmente porque ele parecia estar olhando para um dos espíritos que cochilava tranquilamente no meu ombro.

— Sim, estou morando lá — respondi, observando sua reação.

Ele franziu a testa, demonstrando um misto de curiosidade e incredulidade.

— Seus pais devem ser malucos para escolher um lugar desses para morar — disse ele, sem nenhum filtro.

Engoli em seco, mas decidi ser honesto:

— Na verdade, meus pais já faleceram.

Kai arregalou os olhos, claramente surpreso e talvez um pouco desconfortável. O sinal tocou, e eu me levantei sem esperar uma resposta dele, muito menos aqueles pêsames formais que sempre parecem sem vida. Não queria vê-lo tentar encontrar palavras para uma situação que ele não entendia.

Já faz tanto tempo que meus pais se foram que, embora a saudade seja constante, a dor se transformou em algo suportável, algo que não me faz mais chorar toda vez que lembro deles. Saí apressado do prédio da escola, sem querer perder o momento de liberdade ao ar livre, mas acabei esbarrando em alguém. Olhei para cima e, para minha surpresa, vi Drains, acompanhado de um pássaro que pousou no meu ombro.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei, um pouco irritado, mas também surpreso.

Drains riu de leve, com aquela expressão de quem sabe mais do que está dizendo.

— Damon e Kellor me pediram para vir te buscar. Acho que eles não confiam em você para voltar sozinho — disse ele, provocador.

Revirei os olhos e soltei, com um toque de irritação divertida:

— Idiota.

Desviei meu olhar para o pássaro que agora parecia muito confortável no meu ombro.

— Quem é esse passarinho?

Drains tentou acariciar a cabeça do pássaro, mas levou uma bicada firme no dedo, o que me fez sorrir com a cena. Era bom ver que o humor dos espíritos e das criaturas mágicas nem sempre era a favor de Drains.

— Esse é o Corny, o pássaro de estimação do Kellor — explicou ele.

Estiquei a mão com cuidado, fazendo um carinho no topo da cabeça do pássaro. Corny se aconchegou um pouco mais e, surpreendentemente, ouvi sua voz diretamente na minha mente.

— Gostei de você, humano — Corny disse com um tom divertido, inclinando a cabeça. — Pedi ao meu mestre para me deixar vê-lo novamente, e não apenas como sua próxima refeição esquecida.

— Obrigado — respondi, um tanto surpreso, enquanto ele piava, claramente animado.

Ele olhou diretamente para mim, como se estivesse enxergando muito além do que meus olhos podiam ver, e murmurou em meu pensamento:

— Sua alma brilha como algo quente.

Deixei escapar um sorriso.

— Obrigado por isso — falei, rindo, me divertindo com a inesperada companhia de Corny.

Drains me olhou com uma expressão mista de inveja e frustração.

— Você está falando com o Corny? Que injusto! Estou há anos tentando que ele fale comigo do mesmo jeito que faz com Kellor e Damon — resmungou, cruzando os braços. — Você chega aqui e, em um dia, já consegue fazer ele falar com você.

Soltei uma risada, achando graça da situação.

— Acho que tenho um certo charme com as criaturas mágicas — provoquei, piscando para ele.

Corny piou alegremente no meu ombro, como se confirmasse o que eu disse, e Drains soltou um suspiro exasperado, claramente inconformado.

— É sério! Eu tentei de tudo! Já trouxe comida, tentei agradar, até conversei com ele na madrugada quando ninguém mais estava acordado — continuou ele, dramaticamente.

— E o que ele fez? — perguntei, segurando o riso.

— Me ignorou. Completamente — respondeu Drains, balançando a cabeça com um olhar triste. Corny, no entanto, estufou o peito, como se estivesse se divertindo às minhas custas.

— Talvez ele só não goste de drama, Drains — brinquei, dando um leve tapinha em seu ombro. — Ou talvez ele só tenha um gosto mais refinado para as pessoas com quem escolhe falar.

Drains bufou, mas o brilho nos seus olhos mostrava que ele também estava se divertindo com a situação.

— Ah, claro. E eu aqui achando que ele estava esperando o momento certo para se abrir comigo... — Ele lançou um olhar de canto para Corny, que apenas inclinou a cabeça, em silêncio.

— Vou te contar um segredo, Drains — murmurei, em um tom de confidência. — Talvez o Corny esteja apenas querendo te ensinar uma lição de paciência.

— Paciente eu sou. Agora, injustiçado... — resmungou ele, antes de soltar uma risada, finalmente entrando na brincadeira.

Corny soltou um pio satisfeito, e eu acariciei sua cabeça, sentindo que, apesar das pequenas provocações e do humor descontraído, havia algo especial naquele momento de cumplicidade e amizade.

Notei, um pouco tarde, que estava falando abertamente com Drains. Isso me fez perceber que ele estava visível para os outros humanos ao redor. Alguns até olhavam para ele com um brilho de desejo, como se Drains fosse a pessoa mais linda do mundo. Admito, ele realmente tem uma aparência impressionante, mas, para mim, sua personalidade deixa muito a desejar. Sinceramente, prefiro mil vezes Damon.

— Vamos embora logo — falei, puxando Drains pelo braço na direção oposta, longe dos olhares curiosos.

Ele soltou uma risada, claramente se divertindo com a situação.

— Percebeu que estou visível, não é? — disse ele, com aquele tom pretensioso. — Sabe, entre os espíritos, sou o mais belo de todos.

Revirei os olhos, soltando um suspiro impaciente.

— Damon é mais lindo — rebati, só para provocá-lo.

Drains parou de repente, franzindo a testa como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo.

— Damon não é um espírito — disse ele, com uma pontada de irritação. — Ele é... — Drains se calou abruptamente, como se tivesse percebido que estava prestes a falar demais.

Olhei para ele, confuso, e Corny, que até então estava silencioso, voou para nossa frente e encarou Drains com um olhar julgador, como se ele fosse o maior idiota de todos.

— Esqueça — murmurou Drains, desviando o olhar.

— Ah, então agora você não quer mais falar? — provoquei, cruzando os braços.

— Simplesmente não acho que seja da sua conta — ele respondeu, tentando disfarçar a expressão embaraçada.

Corny soltou um pio irritado, claramente desaprovando o comportamento de Drains. Eu sabia que havia algo ali, algo que ele estava tentando esconder, e, de alguma forma, aquilo só aumentava minha curiosidade.

*******************************

Caminhamos pelas ruas em silêncio, apenas o som de nossos passos ecoando enquanto a noite se aprofundava ao nosso redor. Ao longe, avistei a escada de pedra, seus degraus antigos quase reluzindo sob a luz fraca. Pousei o olhar ao redor, uma sensação inquietante de estar sendo observado rastejando pela minha espinha. Algo nas sombras parecia me espreitar, silencioso e paciente.

Drains subiu os degraus com pressa, quase como se estivesse ansioso para sair dali, e Corny voou à frente, suas asas batendo suavemente na escuridão. Eu me preparava para segui-los, mas, de repente, senti um puxão violento nas minhas costas, tão agressivo que perdi o fôlego.

A surpresa me imobilizou por um segundo, e, antes que pudesse reagir, tudo ao meu redor começou a se desfazer em sombras, consumindo a rua, as escadas, e até o ar que eu respirava. Era como se o mundo tivesse desmoronado, deixando apenas uma escuridão fria e impenetrável. O pânico me envolveu, e lutei para me soltar, mas era como se algo me tivesse preso em suas garras, me arrastando para um vazio sem fim.

Tentei gritar, mas minha voz parecia abafada, engolida pela sombra que agora me envolvia.

Caí no chão com um baque surdo, ainda tonto pelo puxão repentino. Antes mesmo de recobrar o fôlego, ouvi uma risadinha — um som leve e infantil, mas que fez meu coração disparar e todos os pelos da minha nuca se arrepiarem ao mesmo tempo.

A risada era baixa, quase como um eco que dançava ao redor, impossível de identificar exatamente de onde vinha. Soava inocente, como a de uma criança brincando... mas ali, envolto naquela escuridão, havia algo de profundamente errado, algo que fazia o ar parecer mais pesado e a temperatura ao meu redor cair.

Engoli em seco, tentando me recompor. Minhas mãos estavam frias e trêmulas enquanto eu passava os olhos pelo vazio ao meu redor, tentando encontrar qualquer pista de quem — ou o que — tinha me puxado para ali.

— Quem está aí? — murmurei, sem conseguir esconder o nervosismo na minha voz.

Em resposta, a risadinha soou novamente, dessa vez mais próxima, como se a criança estivesse logo atrás de mim, sussurrando no meu ouvido.

— Você é a criança das famílias de exorcistas? Não... você é a união de duas dessas famílias... — uma voz sussurrou contra o meu ouvido, tão próxima que senti um frio percorrer minha espinha. Virei-me rapidamente, ainda no chão, mas não havia nada ali, apenas escuridão e silêncio.

— Esperava mais de alguém como você. Achei que já teria me atacado assim que me sentisse — provocou a voz, cheia de um sarcasmo quase cruel.

Minha raiva e medo se misturaram em um grito:

— Mostre-se logo, demônio!

A criatura apenas riu, um som baixo e reverberante vindo das sombras ao redor.

— Eu não sou um demônio, mortal — respondeu ela, quase cantando, com uma voz que parecia envolver o ambiente como uma névoa. — Já fui um espírito, mas ascendi para me tornar um deus dos salões reais. Porém, eu caí... e fui consumido pelas trevas. Agora, aqui estou eu, atraído por sua presença.

Antes que pudesse reagir, algo frio e escamoso se enrolou no meu tornozelo. Soltei um grito de surpresa, tentando me desvencilhar, mas a força que me segurava era implacável. Fui arrastado mais para as sombras, o chão áspero arranhando minhas mãos enquanto tentava me segurar.

Foi então que o vi.

Agachada na escuridão, uma criatura longa e horrenda me observava com seus olhos negros e vazios, brilhando no centro de um crânio deformado. Parecia uma monstruosidade, uma mistura grotesca entre um jacaré e uma centopeia, com um focinho grosso e liso que se esticava, e uma cauda peluda que se movia de um lado para o outro, ameaçadoramente. Múltiplas pernas curvavam-se sob o corpo escamoso, como se estivessem prontas para avançar a qualquer momento.

Mas o pior era a língua — uma língua grotesca e esticada que agora estava firmemente enrolada no meu tornozelo, como uma serpente de músculo úmido e pegajoso. A criatura me observava, sua mandíbula entreaberta, revelando fileiras de dentes afiados, enquanto o silêncio ao nosso redor parecia se aprofundar, preenchido apenas pelo som da minha respiração ofegante e a risada fria da criatura.

Meu coração batia tão rápido que eu podia senti-lo nas minhas têmporas. Eu precisava fazer algo... agora.

A criatura me puxou para perto de seu rosto, e o cheiro pútrido que exalava me atingiu como uma onda sufocante. Sua boca se abriu lentamente, revelando fileiras de dentes afiados, e um arrepio percorreu todo o meu corpo.

— O que será que acontece quando eu te devorar? — murmurou ela, como se refletisse sobre o assunto, enquanto sua cauda balançava de um lado para o outro, visivelmente animada. — Nunca provei um exorcista com tanta energia espiritual.

Senti meu estômago revirar ao ouvir suas palavras, mas forcei minha mente a se concentrar. Eu precisava agir rápido. Meus olhos vasculharam o ambiente, tentando encontrar algo que pudesse usar para escapar. Qualquer coisa.

A criatura me puxou ainda mais perto, sua respiração quente e podre envolvia meu rosto, e minha visão começou a ficar turva de tão próxima que estava de seus dentes.

— Tem certeza de que isso é uma boa ideia? — arrisquei dizer, tentando soar mais confiante do que realmente estava. — Digo, espíritos de alto nível como você não deveriam se rebaixar a devorar um exorcista qualquer.

A criatura parou por um momento, como se estivesse considerando minhas palavras, mas logo em seguida soltou uma risada baixa e assustadora.

— Um exorcista qualquer? — ela repetiu, divertindo-se com a ideia. — Ah, você é muito mais do que isso, e nós dois sabemos.

Ela puxou minha perna ainda mais forte, quase tirando o ar dos meus pulmões. Senti o desespero crescer dentro de mim, e, com o último impulso de coragem, reuni o máximo de energia espiritual que consegui, concentrando-a na minha mão. Eu sabia que precisava arriscar tudo naquele momento.

— Solte-me! — gritei, empurrando minha mão carregada de energia contra a língua da criatura que me segurava.

O impacto foi explosivo, e a criatura soltou um grito ensurdecedor, suas garras se retraindo por um instante enquanto a força da minha energia a empurrava para trás. Aproveitei a abertura e me desvencilhei, respirando pesadamente enquanto cambaleava para trás, tentando me afastar.

Mas eu sabia que aquele era apenas o começo.

Minhas mãos brilhavam intensamente, irradiando uma energia que pareceu desestabilizar a criatura por um momento. Ela rugiu de raiva e avançou contra mim com uma ferocidade que parecia imparável. Eu me preparei para o impacto, mas, então, percebi algo estranho: algo estava segurando a cauda do monstro.

Uma aura azul brilhante envolvia o rabo da criatura, e, ao focar melhor, vi que havia uma mão ali, uma mão forte que puxava o monstro com toda a força. No centro daquela luz, uma figura começou a tomar forma, trazendo a criatura de volta para dentro de um círculo de energia. Em um instante, o monstro foi sugado para dentro do círculo, e sua escuridão desapareceu, deixando-me de volta na escadaria de pedra.

Sem perder tempo, me virei e corri para cima, subindo os degraus o mais rápido que minhas pernas permitiam. Ao chegar ao topo, vi a casa à frente, com uma aura azul emanando de dentro dela.

Quando pensei que estava seguro, o monstro de antes surgiu novamente, tentando escapar para fora. Mas, dessa vez, ele não estava sozinho: uma figura estava entre mim e a criatura, movendo-se com precisão e habilidade impressionantes. Reconheci o rosto imediatamente. Damon.

Ele usava uma longa manta azul que caía elegantemente sobre seus ombros, e seus cabelos, também azuis, pareciam refletir a luz ao seu redor. Ao seu redor, pequenos círculos de luzes azuis piscavam, formando um campo de energia quase místico. Damon era incrivelmente rápido. Em questão de segundos, ele atacou o monstro com golpes tão precisos que a criatura mal teve tempo de reagir.

Antes que pudesse entender completamente o que estava acontecendo, Damon atravessou o monstro com um último golpe devastador. A criatura soltou um grito horrendo, sua forma escura começando a se desfazer em pedaços que se transformavam em pó, desaparecendo no ar. Em instantes, não restava mais nada.

Damon se virou para mim, seus olhos brilhando com uma intensidade que misturava determinação e alívio.

Antes que eu pudesse reagir, vi Damon voltar à sua forma normal, caindo de joelhos no chão, exausto. Sem hesitar, corri até ele, sentindo o pânico se instalar enquanto o via tão vulnerável. Antes que pudesse perguntar o que havia acontecido, Kellor e Drains surgiram ao nosso redor, rápidos e silenciosos. Sem dizer uma palavra, eles ergueram Damon com cuidado e o levaram para dentro da casa.

— O que está acontecendo? — perguntei, ansioso, mas não obtive resposta. Os dois me ignoraram, focados apenas em levar Damon para um lugar seguro.

Decidi segui-los, tentando entender o que se passava, mas eles não me deixaram me aproximar muito. Kellor, em um gesto firme, parou diante de mim e, com um olhar sério, disse:

— Volte para o seu quarto e se arrume. Eu cuidarei de Damon.

O tom dele não deixava espaço para discussão, e, mesmo relutante, percebi que insistir não mudaria nada. Com um suspiro pesado, acabei voltando para o meu quarto, o coração ainda acelerado e uma inquietação crescendo dentro de mim.

Enquanto me trocava, pensamentos inquietantes passavam pela minha mente. O que tinha acontecido exatamente? E por que Damon, alguém tão poderoso, havia ficado naquela condição? Aquele combate havia sido intenso, e o fato de ele ter enfrentado sozinho uma criatura tão terrível mostrava o quanto ele era forte... mas também me lembrava do perigo que nos rondava.

Sentei-me na beira da cama, sentindo uma mistura de preocupação e impotência. Queria estar lá ao lado de Damon, entender o que ele havia passado e oferecer minha ajuda.

Bateram na minha porta. Ao abrir, dei de cara com Drains, que me olhou de forma indiferente antes de me estender algumas bolachas recheadas e uma xícara de chocolate quente.

— O que é isso? — perguntei, confuso.

— Simples, seu jantar — ele respondeu, seco. — Kellor vai passar a noite toda cuidando do Damon e me pediu para arrumar algo para você comer.

Drains me entregou as coisas com uma grosseria que quase me fez derrubar a xícara. Respirei fundo, tentando conter minha irritação.

— O que aconteceu com o Damon? — perguntei, tentando entender a gravidade da situação.

Ele revirou os olhos e respondeu, sem muito entusiasmo:

— Nada que te interesse. Você fez ele usar muito poder para derrotar um espírito corrompido, e ele ainda estava se recuperando.

— Se recuperando do quê? — insisti, a preocupação crescendo dentro de mim.

Drains se calou, sua expressão endurecendo como se tivesse falado mais do que devia. Frustrado, perdi a paciência.

— Me diz logo o que está acontecendo, inferno! — exigi, minha voz carregada de desespero.

Ele apenas me lançou um olhar frio, sem dizer mais nada, e se virou nos próprios calcanhares, desaparecendo pelo corredor e me deixando ali, sozinho, com um monte de perguntas sem resposta.

Sentei-me na cama, segurando a xícara com força, tentando processar o que ele havia dito. Damon estava se recuperando... mas de quê exatamente? E por que ninguém parecia disposto a me explicar?

Comi um pouco das bolachas e dei alguns goles no chocolate quente, tentando acalmar minha mente, mas não adiantou. A inquietação só crescia. Se eles não iriam me dar as respostas que eu precisava, então eu iria descobri-las por conta própria.

Esse lugar sempre foi como uma pousada para espíritos, especialmente aqueles que precisavam se recuperar ou que, de alguma forma, estavam feridos. Talvez um dos espíritos que circulavam por aqui soubesse algo sobre o que estava acontecendo com Damon. Alguém certamente deveria ter informações ou, no mínimo, algumas pistas.

Levantei-me decidido, deixando a xícara vazia sobre a mesa. Caminhei pelos corredores silenciosos, meus passos ecoando levemente. Eu sabia onde os espíritos mais antigos costumavam se reunir, especialmente aqueles que se recuperavam de batalhas. Se houvesse algo estranho acontecendo com Damon, alguém ali deveria saber.

Enquanto descia a escada, senti uma leve mudança no ar — como uma presença me observando. Ignorei a sensação e continuei, determinado a encontrar as respostas que buscava.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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