Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

. 9 .

18 de Fevereiro

Algo gelado pousou em seu nariz, acompanhado de mais outros sendo espalhados por seu rosto, eram os pequenos flocos de neve, ele despertou calmamente enquanto aquela neve voltava a seu estado líquido e passou a mão no rosto, olhou para fora e viu mais um dia branco se expandindo por todo aquele céu.

Ele se levantou praguejando e foi direto para suas higienes matinais, logo após isso, teve de fazer seu próprio café, sua mordomia só durará um dia.

Tomou logo seu remédio após ler uma mensagem de Pierre em seu telefone, ao início do dia ele mandou aquela mensagem, o garoto imaginava onde ele estaria agora e o que estaria fazendo. Provavelmente estava em seu trabalho, resolvendo mais casos e mesmo assim, tratava-o como filho, como tinha tempo para isso? Mal se conheciam.

Ignorando seus conceitos, sentou-se à mesa, de frente a janela para observar a paisagem enquanto comia. Algo especial o aguardava lá fora, ele sentia isso.

De repente, um novo mundo criou-se naquela paisagem, um mundo que há muito não brotava na mente do garoto, aquela sensação da qual tanto tinha saudade era tão aconchegante, tão harmoniosa. Um mundo de sonhos e maravilhas abria-se como um portal, ele estava disposto a ir, era o grande desejo de seu coração, mas repetitivamente um vendaval acontecia, um terremoto de torturas, mágoas e perdas o derrubavam, o puxavam e o lançavam para fora de todo aquele "arco-íris".

Um muxoxo foi ouvido para quebrar o silêncio ensurdecedor de sua casa. Seguido por murmúrios contra seus pensamentos. Ele pegou a carta e o suco de beterraba feito por Pierre que sobrara do dia anterior e sentou-se no chão, aonde minutos atrás ele dormia.

Arrumando-se numa postura agradável ele concentrou-se nas palavras daquele dia, sendo especialmente animado.

caminhe bastante no lugar que eu sempre gostei, sei que é inverno, e este local fica ainda mais bonito com toda a neve, trilhos de trem, são perfeitos e têm muitas histórias, principalmente em nevascas. Eu, pelo menos, acho isso.

Permitindo que um sorriso bobo escapasse, ele deu-se por satisfeito ao achar que algo especial o esperava lá fora. Será que era tudo planejado? Ou seu pai simplesmente sabia o que iria acontecer?

Uma linha de esperança surgia na trajetória de Alejandro. Ele arrumou-se depressa e fez seu caminho silencioso até os trilhos de trem que seu pai tanto gostava, ao qual pouco iam.

O caminho foi revestido pera euforia do garoto, até os pássaros pareciam cantar, em sintonia com o que acontecia.

Como pensou, a estação de trem que ficava um pouco distante da sua casa — ele aproveitou a bicicleta para que sua chegada fosse razoavelmente mais rápida —, encontrava-se vazia.

O ânimo que ele alimentava, aos poucos se esvazia e a dúvida cresce em seu peito.

— O que faço aqui?

Olhou para todos os cantos e decidiu seguir mais adiante, onde havia um pequeno túnel por onde o trem passava. Pirineus tinha uma margem, onde separava-se da França, esta margem era totalmente natural, sem sofrer nenhuma modificação humana, tinha suas plantações diversas e uma única mudança do tipo de folha era o que sseparava, havia uma passagem onde não existia nenhuma plantação, era por ali que entravam para a França, ou saíam dela. Claro que não era todos que conheciam aquela margem, por isso o pouco movimento naquela área.

Observando o que um dia foi verde, que agora tornara-se branco como toda a demais paisagem, ele ignorou o tédio e desceu para o ponto exato dos trilhos, caminhou ao lado dele antes de se aventurar ainda mais e caminhar no meio deles.

Com os braços abertos, sentia o vento gélido passar, com a cabeça erguida ele fechou os olhos apos sentindo o vento jogar sua jaqueta para traz e brincar com seus fios de cabelo.

Voltando para a trilha ao lado dos trilhos do trem, ele olhava para a neve e sorria, chutando uma pedrinha.

— É, trilhos de trem são perfeitos — declarou. — Pena que estou sozinho.

Suspirou e virou-se para fazer o seu caminho de volta para a casa, foi quando ele viu ao longr uma silhueta magra a te observar, estava na parte de cima, na estação. Acreditando que aquela imagem não passava de mais um de seus delírios, ele seguiu em frente, ignorando a pessoa ou seja lá o que for.

— Só porque me viu não significa que precisa fugir assim... — falou a voz em clara voz, quando Alejandro a alcançou. Parando de andar, ele questionou-se sobre se deveria virar ou não. — Fique tranquilo comigo, não fico aqui para espionar a vida das pessoas, caso pense isso... — aquela voz lhe parecia tão convidativa que decidiu se virar, dando de cara com um garoto, aparentava ser ainda uma criança, mas sua voz grossa dizia outra coisa sobre ele. — Oi... Me chamo Morrice.

— Morrice... não és daqui, és? — perguntou reparando no sotaque perfeito, porém diferentedo garoto.

— Sou da França — disse apontando para a direção da fronteira —, mas vivo aqui desde que me entendo por gente.

— E está sozinho? Por que uma criança ficaria sozinha por aí? — perguntou, sugerindo uma idade para ele.

— Bom, posso ter apenas 10 anos de vida, mas sei muito bem me virar sozinho, você não faz idéia.

— Dez anos de idade? Sua voz é muito grossa...

— A sua também é. Faz parte do nosso crescimento — lhe sorriu sinceramente e seu sorriso brilhava, junto à seus olhos claros.

Alejandro calou-se um momento e voltou a andar, agora subindo na estação, onde Morrice se encontrava, desejava ficar mais perto dele. O garoto media um pouco abaixo do ombro de Alejandro, talvez uns quinze centímetros mais baixo. Sentaram-se no banco quelhes era servido para a espera do trem, mesmo sem esperarem nada.

— Você estava falando sozinho nos trilhos de trem, perdoe-me por ter escutado, você disse que estava sozinho... Por que disse aquilo?

— Não vê? Eu estou sozinho — exclamou, olhando para a frente.

— Não vê? Eu também estou — disse ironicamente —, isso não é tudo. Estou a sua disposição.

— Por que eu aceitaria a ajuda de uma criança?

— Bom, deixa eu te falar, eu fico aqui esperando que alguém venha e a essa pessoa eu ofereço ajuda, eu a sirvo como ela pedir e é assim que eu me sustento. Compreende?

— E onde estão seus pais? Acaso eles mandam você fazer isso?

Uma afirmação nervosa lhe escapara, será que tinha receio de contar que era obrigado pelos pais?

— Pouco sei sobre você, não acha? — se pronunciou após um tempo.

— Como se eu soubesse o bastante sobre você.

— No tempo certo... — sorriu — pelo menos sabes meu nome, de onde venho e a minha idade. E eu que não sei nada?

— Tudo bem, você venceu. Me chamo Alejandro Rosales, tenho dezenove anos de vida e moro em uma ruazinha aqui mesmo em Pirineus. Satisfeito?

— Você está?

Ambos riram e depois, quando rir não era mais uma boa alternativa, calaram-se. Morrice pensava sobre ele, viu passar no jornal a morte de um homem chamado Ramon Rosales, será que este era seu pai? Será que era um familiar?

Alejandro, por sua vez, pensava em Morrice, surgiu de repente. Começara a fazer junção do garoto com a carta, com certeza era coisa de seu pai, será que ele sabia que naquele momento iriam se conhecer? Se sabia, como sabia? Será que era verdade?

— Lhe ofereço meus serviços. Você está sozinho, eu estou sozinho, posso ser seu parceiro, o que acha disso?

Uma loucura. Porém, ele reclamava agora a pouco sobre sua solidão, será que Deus ouviu aos seus murmúrios e o ofereceu um alguém para que pudesse prosseguir?

— Tudo bem — respondeu ainda um pouco temeroso —, espero poder confiar em você.

— Você pode confiar em mim — estendeu a mão, convicto de suas palavras. Alejandro a apertou e suspirou, esperava estar fazendo a escolha certa.

— Vamos para a minha casa? Se somos parceiros você deve ir à minha casa, não é?

O garotinho se levantou e deixou seus braços pendentes ao lado do corpo, gesto que, de alguma forma o deixava com um rosto angelical. Infelizmente a França que ele conhecia era só uma máscara, existia também aquela parte que não obtinha muito dinheiro e quem sofria, na maioria das vezes, eram as crianças, pois eram obrigadas a trabalhar de alguma forma e tão cedo para sustentar a família toda. Essa era a verdadeira França, apesar de poucos casos, ele estava diante de uma criança que mostrava um fato do local.

— Bom, eu não tenho para onde ir mesmo... — disse, rindo. — Obrigado pela extrema gentileza.

Alejandro meneou a cabeça, como uma confirmação tímida e se pôs de pé. Caminhou ao lado do garoto que tagarelava qualquer coisa sobre o clima e sobre quando começou seu trabalho. Alejandro engolia seu orgulho e confirmava para si mesmo que precisava daquilo, precisava de uma companhia.

---❄

Não esquece de fazer a estrelinha brilhar! 🌟🌟

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro