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— Estava abandonada, meu caro, vim de longe para cursar advocacia, um cara chamado Vicente me indicou este lugar.

— Vicente não me é estranho... Bom, obrigado pela informação.

— Ei, espere, você ainda não me respondeu.

— Não tenho nada a te falar.

— Deve ter sim, por quê ligou para cá?

Ele desligou, deixando que ela falasse sozinha. Informou o acontecido a seu parceiro e lembraram do Detetive Vincent Carter. Será que ele mudou o nome e deu um golpe na moça? Ou será que são pessoas diferentes?

— Podemos ir lá amanhã, no fim da tarde.

❄.❄.❄

26 de Fevereiro

Um homem, um antigo Detetive, de nome Vincent andava pela sala de estar. Vincent Carter, para ser exato. Ele estava em frente à lareira e olhava atentamente para suas mãos, logo faria o que sempre faz.

Sentou-se no chão mesmo e fechou os olhos, enquanto se concentrava em suas mãos, foi ali que ele tocou Alejandro e o parceiro, foi ali que as energias de ambos se concentraram.

Não demorou muito até ele ter uma imagem dos dois, não lhe era claro, mas sabia que algo estava errado, algo que iria arruinar todos os seus planos, aqueles garotos descobriram coisas que não era para descobrirem.

Um misto de satisfação cresceu dentro dele, juntamente com a raiva que o fez morder o lábio inferior, os garotos estavam a sua procura, e as batidas à porta foi o que o assutou.

Ao fim da tarde, lá estavam eles, batendo à porta daquele homem ainda desconhecido aos seus olhos, ele abriu, na mesma emoção que o policial entrou na casa no dia anterior. Tenso e atormentado, será que algo aconteceu na cidade? Ou entre eles? Um milhão de questionamentos surgia.

— Ei vocês. Entrem. Sabia que voltariam.

— Sabia? — a mão pesada do detetive pousou no ombro dele, como se desse impulso para entrarem, era estranho.

— Deve saber então o motivo de estarmos aqui.

— Talvez... Dúvidas sobre o que fazer? Bom... Não sei, me digam.

— Onde fica Lima?

O ódio cresceu em seu peito, suas mãos que estavam atrás de si fecharam, ele estava com os punhos cerrados, mas tentou ao máximo disfarçar sua tensão e irritação.

— Lima? Vocês dizem... O cemitério? Gostaria de ver seus parentes, Alejandro? Levo vocês até lá.

Antes que eles negassem a sugestão, Vincent já estava com as chaves em mãos e abria a porta, falando um "Vamos crianças?" com tamanha pressa. Não havia como não ficarem assustados.

— Eu posso ser o guia de vocês, dentro daquele lugar. Conheço cada pedaço — disse quando já estavam no quarto, com certa irônia desconhecida que o fazia ser estranho.

Não falaram nada durante o percurso que o carro deu até chegarem ao tal lugar, nada parecia com o que Alejandro chegara a imaginar, talvez não seja exatamente o local onde a mulher se localiza, ela falou que era muito longe e a duração da corrida foi tão rápida. Inacreditável. Na verdade, nao sabia-se mais no que acreditar.

"Eu falhei", pensou Alejandro. "Falhei muito nessa."

Pararam defronte ao cemitério, parecia um tanto superficial, entraram e Carter pôs-se a falar sobre cada um. Havia os nomes e a voz do ex-detetive a falar. Este é do seu avô. Sua avó. E por último, sua mãe, Angelita Rosales. Já ouviu falar dela?

Alejandro perdeu as esperanças de ter sua mãe viva, ele seguia agora sem saber o que esperar, diante dele estava o local omde sua mãe foi enterrada e junto à uma pequena cruz estava o nome dela, apenas o nome, não colocaram o sobrenome de nenhum deles. Apenas Angelita, como o garoto não soube que aquilo era uma maldita farsa? Uma maldito golpe pela família Rosales, além de matar a todos, não deram o que mereciam, o bendito sobrenome para fazer conhecida a família Rosales apesar de todos os contratempos.

— Não conheci sua mãe, mas imagino que, para se casar com um cara como seu pai, tinha de ser muito especial e bonita também. Bonita não somente por fora, mas também por dentro, seu pai fazia ótimas escolhas e é por ele mesmo que faço certas coisas.

Impedindo que qualquer coisa seja dita, ele puxou os garotos para dentro do carro novamente e começou a dirigir em alta velocidade. Desta vez, Morrice se pronunciou, atónito.

— Por que está dirigindo assim?

Ele nada disse, apenas apontou para o espelho, viu-se um carro cinza os seguindo, talvez o mesmo que os perseguia no dia ds ida ao mercado, não sabiam ao certo, mas suspeitavam.

O medo começou a crescer, havia uma grande curva, jamais daria para virá-la com a velocidade que o carro estava, era algo inadmissível, mas Carter não demonstrou importância quanto àquela curva, quanto mais se aproximavam, ele começava a falar.

— Eu odiava seu pai. Mas sempre fui bom em fingir. Eu soube da carta, fui o confidente dele por anos, mas somente quando matei uma das primas dele foi que ele me abandonou, eu fiquei sozinho, ele havia me prometido que não me deixaria sozinho, mas ele quebrou a promessa — cada vez que sua raiva crescia ele aumentava a velocidade —, eu prometi que nunca mentiria e nem fingiria, mas também irei quebrar a promessa.

A curva havia chegado e num ato ágil, ele abriu as portas dos fundos e lançou os garotos com toda a força ao chão, fez a curva quase perfeits e parou o carro alguns centímetros a frente. De onde os garotos caíram, de um lado o carro cinza parou no meio do caminho e do outro lado, Carter saíu do carro e veio na direção dos dois corpos jovem caídos no chão.

— Podemos confiar em você, Detetive Carter? Claro que vocês pdem confiar num maníaco, num suicida, num assassino. Por quê acham que eu fui expulso do meu emprego, ein? Minha mulher morreu e eu passei a tomar remédios controlados, tudo isso pra quê? Para receber pedidos de confiança? Poupe-me.

Ele se virou e correu de volta para o carro, dando partida rápidamente. O carro cinza fez o mesmo, na direcção inversa.

— Alejandro, você está bem? — Morrice chegou perto de seu parceiro para visualizar seu estado, a testa sangrava e arranhões se espalhavam pelo corpo, cair na neve é doloroso, ainda mais em uma curva. — Vou procurar ajuda, será que eu encontro? — se levantou e sacudiu os ombros como se chamasse atenção e começou a gritar. — Socorro! Socorro!

— Morrice, deixe-me ver você — Alejandro pediu com voz falha, puxando o menino e segurando seu pequeno rosto, havia um arranhão no lábio inferior, o local sangrava um pouco, porém, o impacto fora maior para o mais velho, pois caíu antes e amorteceu a queda do parceiro. — Estamos mal, parceiro.

Morrice riu e encostou o rosto na região peitoral do garoto, dando aquilo como o fim e imaginando como voltariam para casa, até uma voz feminina invadir seus ouvidos.

— O que aconteceu com vocês? Conheciam aquele homem? Era um sequestro? Eu vi que ele jogou vocês no chão. Venham.

Ela ajudou Alejandro a se levantar, havia entortado a perna e doía bastante o local, também bateu a cabeça com muita força e um galo crescia com urgência. Foram levados à casa daquela mulher que urgentemente pegou gelo e panos para estancar o sangue dos ferimentos.

— Vocês moram por aqui? Meu marido pode levar vocês de volta. Podem passar a noite aqui sem preocupação.

— Moramos em Pirinéus, próximo à fronteira da França.

— É um pouco longe, mas não tem problema.

Ágil ela fez um curativo nele e passou uma pomada nos lábios de  Morrice, para que curasse mais rápido aquele arranhão.

Pediu para que se banhassem e deu roupas limpas para que trocassem as roupas que estavam rasgadas. Agradeceram pela hospitalidade um milhão de vezes e ela apenas dizia que não era nada, aquilo era o mínimo que ela podia fazer, segundo ela.

Diante da mesa, para comerem, via a tarde cair pela porta aberta, o escuro iniciava-se e as lâmpadas foram acesas para que pudessem ver melhor. A mulher reservou um quarto para eles.

— É do meu filho — ela disse —, mas ele está viajando.

E, antes que o jantar estivesse pronto, Alejandro leu sua carta, o esquecimento estava o matando já, então leu, sem seu parceiro, pois o mesmo estava terminando seu banho. A tristeza e o cansaço consumia-os, estava tudo acabado, eles falharam e não viam mais volta.

não se assuste! se tinha outro caminho para esses enigmas, eram para um reforço, garoto, não ia te deixar na mão ou sem saber o que fazer, uma ajuda é melhor para nós dois.

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