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Convite e Melodia

A chuva caía forte naquela noite em Londres e Naruto a observava pela janela de seu quartinho na boate Desire enquanto se arrumava. O frio não o alcançava naquele momento, pois, como gostavam de dizer, a noite na boate de prostituição mais famosa da região era tão quente que nem a força da natureza poderia afetar. Era uma noite de domingo, portanto, o movimento na boate era absurdo de grande, as mesas estavam lotadas de homens de classe média alta a procura de diversões com bebidas e garotos ou garotas de programa. Naruto era um desses garotos, porém já estava com compromisso para aquela noite, como estava em todos os domingos.

Se olhava no espelho analisando pela milésima vez a maquiagem que a amiga de trabalho Sakura havia feito em seu rosto, já que era o encontro com aquele seu cliente particular, não poderia deixar de estar belo e atraente. Depois de alguns minutos, concluiu que estava perfeito para mais um encontro de domingo. No geral ele sempre tinha auto estima suficiente para se arrumar rápido e encontrar o cavalheiro com quem sairia, porém Eliot era diferente, era o homem que o tinha conhecido a uns meses atrás e que desde então passou a contratá-lo sempre, não podia deixar nenhum detalhe passar, tudo tinha que estar perfeito para não correr o risco de desagradá -lo.

Naruto sabia que os encontros somente aos domingos aconteciam porque o homem era casado, e os únicos dias em que se via livre da esposa eram nos fins de semana. Tinha ouvido falar uma vez sobre trabalho de fotografia de extrema importância que a senhora Mikoto Uchiha realizava nesses dias, e tais trabalhos não poderiam ser ignorados de jeito nenhum. Por isso, mais uma vez, lá estava ele esperando o contato de Eliot para indicar o hotel que ocorreria o encontro dessa vez. Ansioso, como sempre. O relógio marcava 01:00 a.m e a chuva só aumentava do lado de fora.

- Ele está atrasado - falou enquanto fitava o relógio - já deveria ter ligado.

- Deve ser por causa da chuva, talvez ele esteja esperando passar- completou Sakura sem o olhar, pois estava concentrada em vestir mais um de seus espartilhos torturantes por baixo do vestido carmesim - Essas noites são sempre as piores para arranjar encontros, nem sei como a boate tá' tão cheia.

Naruto a olhava com uma expressão de dor, aqueles espartilhos eram horríveis e mal deixavam a pessoa respirar normalmente. Sakura era muito preocupada com a modelagem "ideal" de seu corpo e não deixava de usá-los.

- É, talvez seja isso ou... - O loiro não terminou a frase ao ouvir a notificação de mensagem em seu celular- Olha só, finalmente ele apareceu. Abriu a mensagem e leu:

Perdão por te fazer esperar, tava pensando em uma noite diferente. O que acha de vir para a minha casa hoje?

Não soube o que dizer de imediato, nunca havia sido convidado para a residência de seus clientes, então aquela proposta foi no mínimo uma surpresa. Na maioria das vezes o chamavam para hotéis ou casas alugadas e distantes das casas que moravam, aliás, poderia ser um escândalo a depender do burguês que estivesse saindo; nenhum deles arriscaria ter a vida perfeita e a imagem de homem honrado jogadas no lixo.

Não era o caso de Eliot. Ele não era mais um burguês que Naruto tinha conhecido. Era um homem aparentemente sem tanto luxo, mas também não chegava a ser um qualquer, tinha uma vida financeira estável.

- É ele?- Sakura perguntou após perceber o colega encarando a tela do celular sem piscar- Naruto?

- Oh! Perdão- sorriu- é ele sim. Está me convidando para sua casa hoje, afirmando querer um programa diferente do de sempre.

- Nossa! Que interessante. E por que essa cara?

- Ele nunca me convidou para lá. E se alguém nos vir? Não quero ser pivô de separação de ninguém, apesar de minha profissão como vagabunda inglesa - Naruto não tinha problemas com sua profissão, mas com o pingo de dignidade que ainda tinha, sentia- se mal por exercer o papel de amante na cama onde o parceiro dormia com a esposa. Achava hotéis muito melhores e mais casuais.

- Se ele está te convidando, é porque a barra tá' limpa ué. Com certeza você vai, esse cliente te satisfaz e te livra daquele velho bêbado que sempre vem aqui aos domingos a procura de seus serviços - riu ao completar a frase, o senhor grisalho chamado George sempre procurava Naruto na boate, a sorte do jovem era a que o senhor apenas ia aos domingos, o dia de seus encontros com Eliot.

- Sim! Acho que tem razão, qualquer coisa é melhor que aquele velho em cima de mim com o seu pau flácido- Não segurou a gargalhada ao dizer tal fato. Naruto considerava que ser um prostituto de luxo tinha seu lado bom, mas dormir com velhos bêbados por dinheiro era com certeza uma desvantagem.

Sakura assentiu, terminando de pentear os cabelos para uma apresentação de pole dance e então Naruto respondeu a mensagem de seu cliente confirmando seu convite para aquela noite. Eliot logo respondeu:

Ótimo! Vou te buscar daqui alguns minutos, minha raposinha.

Oh sim. Raposinha era o apelido que o homem havia dado a Naruto, devido a sua pele bronzeada, cabelo loiro desgrenhado involuntariamente e três riscos em cada lado da bochecha que, para Eliot, davam a ele um aspecto de selvagem e sexy. O jovem sabia de seus atributos quando resolveu tentar a sorte trabalhando em uma das boates de Londres, com 18 anos e um jeito extrovertido, pensará que poderia crescer muito na profissão. Quando virou cliente quase particular de Eliot, pensou no quanto estava certo sobre o pensamento de que teria sucesso.

Sempre recebia elogios do parceiro, que costumava dizer que Naruto era tudo que procurava em um homem, já que gostava dos jovens espertos e... Submisso. O loiro tinha um ar selvagem, mas nunca era permitido dominar a relação sexual quando se tratava de Eliot.

- Bom, estou pronta! E lá vou eu para mais uma noite cansativa de apresentação para homens ricos e bêbados - disse Sakura, enquanto olhava insegura para o penteado rabo de cavalo alto nos cabelos cor-de-rosa - Me deseje sorte, loirinho.

- Boa sorte, anjo! Amanhã nos veremos- soltou um beijo estalado para a amiga que se despediu descendo as escadas do quartinho para o andar de exibição -Okay, agora é minha vez. Vamos nessa, Narutão! - murmurou para seu reflexo no espelho. Logo descendo também as escadas para esperar o conhecido carro preto de Eliot no portão dos fundos da boate.

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Depois de alguns minutos esperando, a chuva parecia mais controlada e dava graças a Deus por não estragar o visual enquanto esperava ansioso olhando a rua movimentada. Alguns homens que passavam por alí soltavam gracejos para Naruto, que ignorava com um ar de tédio para todos apenas por estar impaciente, do contrário, daria um sorrisinho malicioso e os convidaria para a boate, apenas os que aparentassem poder pagar por seus serviços, claro, afinal, o " de luxo" depois da alcunha de prostituta tinha que servir de algo.

Avistou o carro preto estacionando a sua frente e sorriu, dando uma última conferida na maquiagem pelo espelho portátil que carregava. O vidro fumê do automóvel desceu e o rosto do costumeiro homem de meia idade com o cabelo grisalho e a barba recém aparada se fez presente retirando os óculos e pedindo para que Naruto entrasse no carro. O loiro logo o fez e sentou no banco do passageiro e assim, Eliot deu partida no veículo.

O som do carro foi ligado para passar o tempo até a casa de Eliot, que segundo ele, não era muito longe dali e nem fazia parte de um bairro chique de Londres. E assim Naruto confirmou ao perceber a trajetória que estavam seguindo, tratava-se de um bairro comum da região, nada muito luxuoso, apenas normal.

Ao chegar a residência, o loiro observou o mais velho estacionar o carro e em seguida abrir a porta para ajudá-lo a descer como um cavalheiro, imaginou.

- Bem-vindo. Esta é minha humilde casa - Eliot falou já com o sorriso animado no rosto- o que achou?

- Se acha que essa casa é tão humilde assim, com certeza nunca comentarei sobre a minha- Naruto falou entre risos enquanto via Eliot abrir a porta da frente.

- Entre, raposinha, vamos logo para o meu quarto, esperei muito para te encontrar nesse domingo e achei que a chuva ia atrapalhar a minha noite. Ainda bem que os deuses foram bons- Eliot falou com um tom divertido e Naruto concordou adentrando a casa.

As luzes estavam todas apagadas, o que fez Naruto deduzir que realmente não havia ninguém em casa a não ser os dois. Sentiu- se mais tranquilo com a constatação. Por fim, subiu as escadas sendo guiado pelo homem até seu quarto, notando ao entrar, um lençol vermelho e algumas bebidas numa mesa ao lado da cama.

- Nossa! Realmente preparou isso tudo para essa noite?- A surpresa era clara nos olhos de Naruto.

- Com certeza. Não deixei também de comprar uns itens para nossa diversão. Se olhar para o centro da cama, vai perceber do que se trata- afirmou Eliot apontando para a cama no centro do quarto- Quero realizar alguns dos meus fetiches essa noite.

- Você é um grande pervertido, senhor Roberts- soltou o loiro- Nem me falou sobre isso nas mensagens. Vou subir o preço para brincadeirinhas sexuais desse tipo.

- Umas notas a mais ou a menos não vão me afetar, bebê. Apesar de não ser tão rico quando os empresários que frequentam a Desire.

- Uhum, se você diz. Faço o que quiser essa noite.

- Ótimo! Eu gosto assim, com muita atitude. Me faz lembrar porque lhe escolhi como meu preferido dentre os outros prostitutos.

- E não poderia fazer escolha melhor. Enfim, vamos abrir aquele champanhe antes de você me algemar nessa cama- O loiro observou enquanto caminhava até a mesa e abria o champanhe para servir a ambos.

- Ótimo começo- Eliot sorriu perigoso para Naruto -Ótimo!

A noite se seguiu como haviam planejado, ambos transando loucamente enquanto ouviam uma música erótica escolhida pelo próprio Eliot para um de seus fetiches. Naruto não poupava gemidos enquanto rebolava no colo do mais velho e lhe arranhava os ombros pedindo por mais. Já o homem gemia baixo enquanto observava Naruto gemendo sem qualquer pudor como "a puta que deveria ser" comentara um dia. Nunca se cansava de tê- lo ali tão submisso ás suas vontades pervertidas, claro que quando o dinheiro estava envolvido, nada era questionado pelo seu loiro, mas também não podia negar que notava também o prazer do jovem enquanto ele cavalgava em seu colo.

Eliot puxava o cabelo de Naruto para trás e atacava seu pescoço, deixando marcas de chupões na pele bronzeada. Descontava suas vontades apenas no corpo do loiro, já que beijos na boca não eram permitidos pelo mais velho, pois achava um íntimo demais para se dar ao luxo de ter com um prostituto. Mesmo que ambos já tivessem bastante intimidade no quesito sexual, não achava interessante agir como casal, era apenas uma transa. Naruto concordava com ele nesse aspecto.

Após se recuperarem do ápice que veio com tudo, Eliot ficou observando Naruto vestido com uma de suas camisetas e dançando pelo quarto. Não planejava devolver Naruto essa noite, mas tinha que fazer isso, já que sua esposa Mikoto chegaria logo cedo no dia seguinte. Portanto, esperaria apenas mais algumas horas.

- Estou com sede. Se importa se eu descer e pegar um copo de água?- Naruto perguntou, já cansado das atividades quentes que realizava até então.

- Claro que sim. Só não quebre nada.

- Tudo bem, senhor Roberts, não precisa me temer, sou selvagem apenas na cama como sempre me diz- rebateu Naruto com uma expressão de falsa indignação no rosto. Logo descendo as escadas indo até a cozinha.

A casa era grande, apesar de simples, tinha um ar rústico com telhado antigo e uma pintura levemente gasta do lado de fora. A sala de estar era espaçosa e aconchegante, a cozinha era talvez a menor parte, mas ainda assim grande. Passou pela porta da cozinha e acendeu a luz, se encaminhando até a geladeira para pegar um como d'água, estava suado e com calor apesar do clima. Foi até a janela próxima a pia para observar o jardim na lateral da casa, ao que parecia, tinham muitas rosas vermelhas e brancas, a noite não permitia a Naruto distinguir as demais flores.

Enquanto olhava pela janela, Naruto escutou um barulho distante, mas que ainda parecia vir de uma parte da casa. Virou- se na direção do som e notou parecer uma música. Pensou ser Eliot com mais uma de suas músicas libidinosas no andar de cima, então saiu da cozinha para subir novamente as escadas, mas parou de andar percebendo que a música não vinha de cima e sim de um outro cômodo da casa. Curioso como era, desviou os passos para um espaço vazio do cômodo novo ao lado da sala de estar. Quase vazio, pois nele, avistou um piano localizado no canto da parede, e estava sendo tocado por um jovem de costas para Naruto.

O loiro ficou ali no cantinho da parede que o escondia ouvindo a melodia suave que aquele jovem tocava. Notou também como ele balançava a cabeça enquanto tocava. Imerso na canção. Perdido nela.

O som fez Naruto vibrar. A música era leve e calma, parecia clássica e estava o fazendo querer continuar alí ouvindo e prestando atenção nela. E não fez diferente, ficou realmente parado encostado atrás da parede, apenas com a cabeça á mostra para observar o pianista misterioso.

Naruto ficou tão envolvido com a cena, que nem percebeu quando o garoto parou de tocar e perguntou:

- Há quanto tempo tá aí?

O loiro se assustou, não esperava que o rapaz fosse o perceber alí parado em completo silêncio. De primeira não soube o que dizer, então nada respondeu, apenas correu de volta para o quarto de Eliot e fechou a porta rapidamente.

- O que aconteceu para entrar assim?- Eliot respondeu após o susto que levou com a chegada repentina do loiro.

- E-Eu... Vi alguém lá embaixo, um rapaz tocando piano e... Acho que ele me viu também- Naruto respondeu ofegante após a corrida para subir de andar - Imaginei que não teria ninguém aqui, quem é aquele rapaz? Seu filho? Eliot se endireitou na cama e respondeu:

- Hm, não. Ele não é meu filho- Respondeu meio entediado por tamanho alarme que o loiro estava fazendo com a situação- É o Sasuke, meu enteado.Naruto pensou por alguns instantes, sentando na cama ao lado de Eliot.

- Enteado? Não me falou que tinha um.

- Ele não estava aqui esses tempos. Foi passar uns meses com o pai fora do país e voltou na sexta. Por que tamanha preocupação com isso?

- Como eu disse, ele me viu. E se contar algo para a mãe dele sobre isso? Ela vai descobrir que está traindo ela. E como você bem me disse, não deseja que isso aconteça- Naruto estava já pensando inúmeras possibilidades de ser descoberto como amante/ prostituto particular de Eliot pela esposa dele.

Ao contrário do loiro, Eliot se recostou na cama gargalhando da preocupação do garoto a frente. Chegava a se recuperar da crise de riso, mas logo voltava sem conseguir se conter. Naruto algumas vezes parecia tão ingênuo em sua visão.

- Do que está rindo? - Perguntou Naruto sem entender o divertimento do amante.

- Disse que ele pode ter te visto?- Eliot ainda era tomado pelo riso.

- Foi o que acabei de dizer- Agora Naruto estava ficando confuso - Qual a graça?

- Naruto, Sasuke jamais poderia ter te visto, assim como a mais ninguém que passasse por lá- e finalmente o riso se cessava no homem.

- Como assim?- O loiro se levantou da cama ficando cada vez mais confuso com toda a situação- Do que está falando Eliot? Estou dizendo, ele me v...

- Ele é cego, Naruto!- A voz alta de Eliot interrompeu o questionamento do loiro, que ficou estático e com os olhos arregalados pela revelação- cego! Entendeu? Ele não é um risco para nós. Amanhã inventarei algo, se ele tiver percebido alguma movimentação. Agora chega e volte para a cama, temos pouco tempo até eu te levar de volta.

Naruto nada disse naquele momento, apenas fez o que o homem pediu e se sentou novamente na cama pensativo. O rapaz era cego? Tocando piano tão bem daquele jeito? Como isso era possível? Haviam tantos questionamentos em sua cabeça que mal conseguia se concentrar, então apenas pegou mais uma taça de champanhe e deu um gole generoso antes de se deitar ao lado de Eliot em completo silêncio.


Passando aqui pra dizer que essa história passou do nada na minha cabeça e eu resolvi escrevê- la em forma de fic desse casal maravilhoso pq sim kkk.

Kisses and hugs 💋


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