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Tudo por você

Ryan retornou para a cela aonde eu estou e disse: "Devido ao alto grau de periculosidade do prisioneiro, o senhor Clark deseja fazer o teste naquela sala  especial." Assenti com a cabeça e forcei um sorriso.

"Bella, eu não sou perigoso! O que ele quer dizer com sala especial? O que vão fazer comigo?" Josh  estava claramente exaltado.

"É apenas uma sala em que o Clark vai poder ficar do lado de fora da mesma, te ver e te ouvir sem que você possa. Não fica nervoso. Por favor, se acalma." Respondi.

"Por que você quer tanto que eu fique calmo?" Ele arqueou uma sobrancelha.

Se ele ficar nervoso, o teste pode informar que ele mentiu em um momento em que ele disse a verdade e por mais que eu saiba o quanto isso é difícil, ele precisa manter a calma para que o teste seja justo.

"Ela só está com medo que você a mate como matou o Edward." Ryan disse.

"Eu não matei! Bella, acredite em mim!" Josh gritou. Isso definitivamente não vai dar certo.

"Ryan, os policiais que vão fazer a escolta já estão posicionados?" Perguntei, ignorando por completo o Josh.

"Sim, senhora." Ryan respondeu.

"Vamos sair agora." Disse. Ryan começou a empurrar o Josh com muita brutalidade até a sala.

Ryan  empurrou o Josh que caiu no chão e olhou com raiva para o Ryan que, por sua vez, apenas sorriu e saiu da sala, me deixando à sós com o Josh.

"Levanta." Disse. Ergui a mão para ele que logo segurou firmemente e levantou-se. O toque da mão gelada dele enviou ondas elétricas por todo o meu corpo.

"Obrigado." Ele sorriu fraco. Tirei a algema dele que movimentou automaticamente a mão.

"Nem sei quanto tempo eu fiquei com ela. A algema se torna  muito desconfortável ao longo das horas."

"Se estivesse ficado dentro da lei não iria precisar usar. Sente-se aqui, por favor." Apontei para a cadeira e ele sentou-se. Ele fez uma careta e eu tive que  ignorar, mas queria rir.

Coloquei os pneumógrafos que consistem em dois tubos de borracha cheios de ar em volta do tronco dele para que qualquer mudança na respiração ou no movimento dos pulmões seja detectada, em seguida coloquei os galvanômetros que ficam presos aos dedos para medir a condutividade elétrica da pele que é dada pela quantidade de suor. Quanto maior o suor, maior a condutividade elétrica e por último, coloquei no braço o medidor de pressão que mede a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. Josh me olhou aterrorizado ao fim de todo o processo.

Liguei o gravador. "Eu sou a policial de Los Angeles Bella Parker e são 22: 15 h. Irei começar o teste do polígrafo com o preso Josh Smith que devidamente aceitou se submeter ao teste. Josh, fica tranquilo que este teste não irá te machucar, começarei a te fazer perguntas básicas onde as respostas são incontestáveis somente para calibrar o polígrafo. Responda o teste  apenas com sim ou com não, ok? Não minta."

"Ok." Josh disse.

Iniciei o teste no computador : "O seu nome é  Josh Smith?"

"Sim."

"O nome da sua mãe é Claire Smith?"

"Sim."

"Você é  ruivo?"

"Não."

"Você é virgem?"

"Não." Ele riu.

"Já fez sexo a três?"

"Sim." Ele arqueou uma sobrancelha porque não entendeu o motivo da pergunta.

"Você matou o Edward Hayes?"

"Não."

"Você foi cúmplice na morte do cantor  Nick Evans?"

"Não."

"Você se aliou a ex mulher do Nick Evans, Eliza Evans para matá-lo?"

"Não."

"Você está apaixonado por uma mulher  atualmente?"

"Sim." Ele sorriu.

"Você se casaria com ela, caso consiga sair daqui?"

"Sim." Ele sorriu.

"Você é heterossexual?"

"Sim."

"Você se considera  perigoso para conviver com a sociedade?"

"Não."

"Você é do signo de peixes?"

"Não."

"Você já matou alguém?"

"Não."

"Já atirou em alguém?"

"Sim."

"Foi em um policial?"

"Sim."

"Foi em um bandido?"

"Não."

"Já frequentou um cabaré?"

"Sim."

"Assiste pornhub?"

"Sim."

"Você se declara inocente de todas as acusações feitas?"

"Sim."

"Você conheceu Edgard Hayes, irmão gêmeo  do Edward Hayes?"

"Não."

"Você conheceu o policial Edward Hayes?"

"Não."

"Você sabe quem matou Edward Hayes?"

"Não."

"Você se masturbou hoje?"

"Sim."

"Pensou  em alguém em específico?"

"Sim."

"Você está nervoso agora?"

"Não."

"No seu porão tinha um aquário no dia em que o Edward Hayes foi assassinado?"

"Sim."

"Tinha um jarro na sala neste mesmo dia em que o policial foi morto?"

"Sim."

"Você sente vontade de matar alguém?"

"Não."

"Sente vontade de cometer algum tipo de crime?"

"Não."

"Sente vontade de bater em alguém?"

"Sim."

"No policial Ryan?"

"Sim."

"Em mais alguém?"

"Não."

"Você ligou para a Eliza Evans falando a respeito do crime que cometeram: a morte do Nick Evans?"

"Não."

"Isso ocorreu pessoalmente?"

"Não."

"Eliza Evans matou o marido?"

"Sim."

"Você viu?"

"Não."

"Ela te contou?"

"Sim."

"A mulher que você ama te ama?"

"Sim."

"Ela acredita na sua inocência?"

"Sim."

"Você tomou café hoje?"

"Sim."

"Eliza Evans atentou contra a sua vida?"

"Sim."

"Sou a policial de Los Angeles  Bella Parker e estou finalizando o teste as 22:20h." Desliguei o gravador.

"Como eu fui?" Josh me perguntou ao me ver olhando para o computador. Imprimi o resultado.

"Josh..." Comecei a chorar ao ver o resultado do teste.

"Me diga, me mostra! O que está escrito?" Josh se exaltou.

"Eu só preciso sair daqui." Saí de lá, o deixando sem entender nada.

"Você esqueceu de retirar o polígrafo dele, o que houve?" Clark perguntou apreensivo.

"Peça para alguém tirar. Precisamos conversar agora." Disse. Clark assentiu com a cabeça e apontou para um policial fazer o que eu pedi.

Fomos para a mesa dele. "Bella, qual foi o resultado?"

"Ele é inocente e não pode ficar aqui preso." Lágrimas rolaram pelo meu rosto. Mostrei o resultado para ele.

"Ele já foi indiciado, vai a julgamento e esse teste pode até influenciar a decisão de um juiz, mas não é uma prova oficial. Bella, se você quer que ele seja inocentado, é  melhor arrumar provas até o julgamento dele." Clark olhou o resultado com indiferença.

"Já tem uma data marcada para isso?" Perguntei aflita.

"Não, mas assim que tiver eu te avisarei."

"Obrigada e quanto ao problema da minha senha?"

"O pessoal do TI informou que o erro não foi nosso e sim do INSS e por essa razão não tem como a polícia resolver."

"E como fica a minha situação aqui como policial?"

"Você deve procurar uma agência do INSS. Caso ao contrário, considere este o seu último trabalho."

"Eu  resolverei. Vou me retirar agora."

Um alívio tomou conta de mim porque pelo menos este caso eu poderei resolver, porém algo me diz que este erro sistêmico do INSS é obra de alguém que não deseja que eu resolva este caso, mas como eu sou teimosa, irei até ao fim com tudo isso.

"Pode ir."

"Tchau." Disse. Saí da sala dele e fui direto para a cela do Josh.

"Saiam todos. Quero ficar sozinha com o preso." Disse para os policiais.

"Tem certeza?" Ryan me perguntou.

"Tenho." Os policiais saíram.

Abracei forte o Josh e deixei as lágrimas rolarem livremente.

"Me desculpa por ter duvidado de você, eu sentia que você era inocente, mas tudo me levava a crer que..." Ele colocou o dedo na minha boca me fazendo parar de falar.

"Era o seu trabalho, eu sempre soube que ia descobrir a verdade." Ele me beijou intensamente.

"Eu vou reunir provas ao seu favor, prometo."

"Não confie em ninguém da polícia. A Eliza teve ajuda para limpar a casa e eu acho que foi algum policial. Não confie no Luke."

"Acha que ele as induziu a dizer que foi você o assassino?" Perguntei.

"Acho." Ele respondeu.

"Mas pode ter sido a Eliza que mandou elas darem esta resposta." Não consigo imaginar que o Luke seja o vilão desta história e eu sei que deve ter outra explicação para tudo isso.

"Não foi a Eliza porque há cinco anos atrás as empregadas disseram para a polícia que não viram quem  matou o Nick Evans, não faz sentido elas mudarem a história agora. Bella, pensa como policial e  não como amiga do Luke e me responda o por quê de duas mulheres contarem para um homem que acabaram de conhecer a verdade sobre um assassinato. Elas falaram com tanta naturalidade como se aquilo fosse nada."

"É, você tem razão. Irei tomar cuidado." Disse baixinho. Ainda não consigo acreditar nisso.

"Você contratou uma advogada?" Perguntei.

"Liguei para a minha mãe e ela está resolvendo isso, mas ainda irei precisar? E o teste?" Ele perguntou.

"Não vale para fins legais e você já foi indiciado. A sua mãe deve arrumar um advogado rápido porque  logo vão colher o seu depoimento oficial e será bom que o mesmo seja acompanhado pela presença de um advogado."

"Quem colherá o meu depoimento? Você?" Josh perguntou.

"Não. Eu sou apenas uma caçadora de recompensas, em uma ordem hierárquica eu sou inferior até mesmo a um policial, mas como eu já fui policial por anos e consigo prender os bandidos que ninguém aqui consegue, eles me respeitam. Quem deverá conduzir o depoimento é o delegado Clark."

"Mas por que deixaram você fazer o teste comigo?" Josh me perguntou curioso.

"Porque eu te prendi e porque eu te conheço."

"Se eu disser que só falo se for com você? Eles te permitem conduzir? Tenho medo de outra pessoa no momento em que tiver conduzindo o meu depoimento fazer com que o juiz acredite que eu sou um bandido."

"Sim, tem pessoas que podem conduzir de uma forma maliciosa o seu depoimento, mas você terá  um advogado e se for o Clark o depoimento será conduzido de forma justa. Mas faça o seu pedido, talvez eles te atendam e será um prazer fazer isso por você. Eu faço tudo, qualquer coisa por você."

"Eu sei que sim. Eu farei o pedido." Josh disse.

"Josh, eu vou te tirar daqui custe o que custar." O abracei forte.

"Eu confio em você. " Ele disse.

O beijei intensamente. "Eu preciso ir." Disse com uma certa relutância porque  não queria sair dos braços dele.

"Posso te perguntar duas coisas antes de você ir?"

"Claro." Sorri.

"Você  pediu para eu ficar calmo para que não alterasse o teste  e melhor ainda, me pediu em casamento quando fez o teste do polígrafo?"

"Sim, seu espertinho! Porque o teste poderia não  ter dado certo se estivesse ficado nervoso. Não pedi, era só uma pergunta controle. Eu sou obrigada a fazer esses  tipos de  perguntas no teste." Corei.

"Você uniu o útil ao agradável, admita!" Ele começou a me fazer cosquinha.

"Eu queria saber se você queria se casar comigo porque eu quero me casar com você." Admiti em meio aos risos.

Após as cosquinhas cessarem, um silêncio se fez, eu olhei nos olhos dele, sem desviar um segundo sequer e disse: "Te amo, Josh Smith!"

"Também te amo, Bella Parker." Sorri.

"Eu preciso ir agora. Eles não podem saber que temos algum tipo de envolvimento, ok?"

"Claro. Só me dá mais um beijo antes de ir." Ele fez cara de homem safado e bem conquistador.

O beijei como se fosse a última vez que o beijaria. Foi certamente o beijo mais intenso que eu já dei em alguém e se eu der outro mais do que este, será nele.

Sair de lá deixou-me com o coração apertado, mas eu não podia tirá-lo da cela, porém  irei pelos meios legais.

Mandei mensagem para o Whatsapp da Avril: "Já acabou?"

"Me aguarda por mais 15 minutos, por favor."

"Posso te esperar na sua sala?" Perguntei.

"Claro, vem para cá." Fui para a sala dela.

"Oi, Avril!" Sorri ao entrar na sala dela.

"Olá, este aqui é o Joe Peterson. Tinha 36 anos, morreu com um tiro na cabeça e não possui o órgão genital." Eu não sei o porquê dela sempre me apresentar os mortos que ela examina.

"Tiraram o órgão antes ou depois dele morrer?" Perguntei só para não deixá-la falando sozinha.

"Antes. Queriam que ele sofresse, mas e você está bem?" Ela perguntou, enquanto ainda examinava o corpo.

"Estou." Disse.

"Imagino! Agora é  só questão de tempo para o Josh ser condenado." Ela sorriu.

"Eu sei." Forcei um sorriso, não queria dizer para ela que o Josh é inocente.

A Avril é a minha amiga, eu confio nela, mas e se realmente tiver alguém na polícia que estiver ajudado a Eliza e incriminado o Josh? Eu não posso deixar com quem ninguém perceba que eu estou do lado dele.

"Vamos para onde hoje?" Avril perguntou animada.

"Vamos para uma boate. Eu quero me divertir. O que acha?" Perguntei.

"Perfeito! Eu terminei aqui." Ela sorriu. Saímos de lá.

"No meu carro ou no seu?" Ela me perguntou assim que chegamos na garagem.

"Pode ser no meu mesmo." Sorri.

Chegamos até a Playhouse. As pessoas dançando, a música, a fumaça colorida, os risos,  os beijos, as mãos bobas... Nada disso estava me animando.

Eu fui direto até ao bar tomar um Curaçau blue. Precisava de um drink do inferno para ver se eu saia do meu inferno particular e me animava um pouco.

Pedi outra dose. "Vamos dançar agora, Bella." Avril disse.

"Eu só quero encher a cara." Disse com um tom de voz triste e bebi um Cosmopolitan em um só gole.

"Então por que  você não disse que queria ir para um bar? Vamos! O Josh está preso, você conseguiu o que queria! Vem dançar." Avril disse em um tom animado.

"Tudo bem, vamos." Bebi mais um drink do inferno e virei para acompanhá-la.

"Talvez seja melhor a gente ir para um bar." Avril disse um pouco reticente.

"Por que?" Assim que perguntei, entendi tudo. Vi o Luke aos beijos  com uma loira siliconada.

Lembrei do medo que as empregadas da Eliza sentiram ao vê-lo, lembrei do que o Josh disse a respeito do Luke e parecia que tudo começava a fazer sentido, porém o que eu não entendia era o por quê dele ter participação nisso tudo. Eu confiava tanto nele...

Será que é tudo devido ao dinheiro? Ou será que estou sendo injusta com ele assim como fui com o Josh?

"Bella, você está chorando... Não chora não." Avril me abraçou forte, mal ela sabia pelo o que eu estava chorando.

Luke me viu. "Vamos sair daqui, Avril." Disse, mas o Luke dispensou a mulher e me alcançou.

"Bella, nós não estamos namorando, então eu continuei com a minha vida de solteiro. Não estou fazendo nada de errado, mas se você quiser podemos namorar, ficarmos juntos, só nós dois, o que acha?" Ele me olhou  diretamente nos olhos e me parecia sincero e desesperado. Será que ele está mentindo?

"O que eu acho? Que você deve voltar para aquela vagabunda e me deixar em paz!" Gritei, peguei o carro e comecei a dirigir em alta velocidade.

"Bella, dirige mais devagar! Você vai ganhar uma multa, além disso, está bebendo alcoolizada. Eu sei que não é bom encontrar o homem que a gente ama com outra, mas eu não quero que algum legista apresente os nossos corpos para alguém tão cedo! Além disso, pensa bem, vocês não estão juntos e ele não está completamente errado. Quer o meu conselho? Namora com ele, o Luke te ama e jamais te trairia.

"Será que não, Avril?" Perguntei reticente.

"Não, eu tenho certeza disso." Ela respondeu, mas não me convenci por completo. Diminui a velocidade do carro.

Chegamos no bar, eu desliguei o celular porque não suportava ouvi-lo tocar, perdendo por completo a conta de quantas vezes o Luke me ligou.

Comecei a beber como se não houvesse amanhã e em falar em amanhã, com ressaca ou não, começarei a juntar provas para inocentar o Josh.

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Boa noite, meus amores! ❤❤

Gostaram da reviravolta?

Agora o negócio vai começar a esquentar.

Luke está envolvido nisso tudo ou não?

Beijos 😘😘

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