Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O Fantasma

"Me espera! Por favor, só quero te agradecer." Gritei, levantei, tirei o sapato alto para correr a fim de alcançá-lo. Espero que eu não passe mal por fazer esforço físico.

Josh me segurou pelo braço. "Bella, eu vou com você, só coloca isso antes." Josh me deu o casaco dele e só agora que eu notei que iria correr pelada. Corei de vergonha.

Subi a escada correndo com o Josh atrás de mim. Cheguei ao segundo andar com o coração disparado e a respiração entrecortada.

"Bella, passou. Respira fundo e se acalma." Josh me abraçou forte.

"Você está bem?" O atirador me perguntou.

Ele estava de costas, estava usando uma meia preta no rosto e um transformador na voz, o que me impossibilitava de saber quem ele era, deixando a minha curiosidade ainda maior.

"Sim, estou. Muito obrigada por ter salvo a minha vida todas essas vezes." Sorri, mesmo sabendo que ele não estava me vendo.

"Não me agradeça. Fiz por causa do Luke." Ele disse em um tom bem seco.

"Quem é você?" Perguntei já imaginando que ele não iria me responder.

"Um amigo do Luke, é só isso que importa. Eu tenho que ir." Ele disse.

"Eu também quero te agradecer. Obrigado mesmo por todas as vezes que a salvou, esses policiais que estão fazendo a segurança dela são incompetentes e se não fosse por você, eu nem sei o que poderia ter acontecido." Josh disse para o homem. Dei um selinho no Josh, me desvencilhei do abraço dele e me aproximei do atirador.

"Já disse que não precisa me agradecer. Fiz pelo Luke." Josh assentiu com a cabeça.

"Antes de você ir, me deixe te ver, por favor. Eu quero saber quem é você. O Luke disse que nós nos conhecemos. Eu também sei que você é fugitivo da polícia, mas depois de tudo que fez por mim, eu jamais te prenderia." Segurei na mão dele.

O homem se virou lentamente, me fazendo soltá-lo. Ele respirou fundo e retirou a meia, me deixando ver quem ele realmente era. Olhando para toda aquela beleza angelical, seria impossível dizer que ele era um bandido frio e calculista.

Josh engoliu em seco por se sentir intimidado pelo homem que estava em nossa frente, me diverti ao vê-lo inseguro, mas a verdade é que eu não trocaria o Josh por nada e nem por ninguém, mesmo que este alguém fosse este belo e misterioso homem.

"Bem que o Luke disse que eu não me lembraria de você. Talvez se me disser o seu nome, eu lembre." Sorri sem graça. Como fui me esquecer justamente dele? Josh sorriu triunfante com a minha resposta.

"Claro. Você só me viu uma única vez e estava muito bêbada para lembrar." Ele sorriu maledicente.

"Bêbada? Bella, você estava bêbada?" Josh me perguntou com um misto de repreensão e incredulidade na voz.

O meu rosto pegou fogo tal qual uma vela acesa e em poucos segundos já estava mais vermelha do que um pimentão de tanta vergonha.

Deus, ele não pode ser o ruivo que eu apertei o pau e que eu quase fui para um motel! "Você me deu o número da funerária Morte feliz?" Fiz a pergunta olhando para o chão.

"Você realmente me ligou? Eu te dei o primeiro número que me veio a cabeça." Ele começou a rir alto me deixando constrangida e menosprezada.

"Você ligou para ele, Bella Parker?" Josh elevou a voz completamente irritado.

"Eu quis provar para a Avril que ele era tão louco quanto eu por ter me dado o número dele." Revirei os olhos em protesto.

Senti o quanto o Josh estava desconfortável e o quanto o atirador parecia se divertir com tudo aquilo.

"Só não terminem por isso. O amor de vocês é muito bonito para terminar dessa forma." O atirador sorriu, pulou da janela, indo parar em cima de um telhado de um outro estabelecimento.

Pude ver a tatuagem de uma caveira mexicana no pescoço dele. "Fantasma." Falei baixinho como se estivesse revelando um grande segredo e depois repeti a fala em um tom um pouco mais alto para que ele pudesse me ouvir porque eu precisava ter certeza se realmente ele era quem eu estava pensando.

Ele sorriu para mim, retirou  o transformador de voz, me possibilitando ouvir a real voz dele  dizendo: "Pensei que não fosse descobrir." Ele piscou para mim de modo sexy.

Antes que eu pudesse sequer me despedir, ele abriu a janela do lugar em que estava, entrou no local e saiu de lá  como se nada estivesse acontecido pela porta da frente. Fiquei estática, apenas observando toda aquele conjunto de beleza e habilidade.

"Fantasma? Por que o chamou assim?" Josh perguntou me tirando do meu devaneio.

"Ele é o matador de aluguel mais conhecido e mais procurado do mundo. Ele é chamado de Fantasma porque aparece, mata as suas vítimas e some sem deixar vestígios. Só sabemos como é o rosto dele porque uma vez há três anos atrás conseguimos pegá-lo, mas alguém mascarado matou os policiais  enquanto os mesmos estavam transportando o Fantasma  para a prisão de  segurança máxima. Agora eu sei exatamente de quem se trata essa pessoa: Luke Blake. Por isso o Fantasma me ajuda."

"Você sabe o nome verdadeiro dele?" Josh perguntou.

"David Carrow." Respondi.

"Como o Luke se tornou amigo de um criminoso desses?"

"O Luke é hacker e depois que ele saiu da polícia, começou a fazer documentos falsos e a hackear em troca de dinheiro. Acho que deve ter sido assim que ele conheceu o Fantasma."

"Você ficou com o Fantasma?" Josh desviou o olhar.

"Não sei, eu estava bêbada e não lembro. Talvez a Avril saiba." Respondi sem graça.

Ele bufou. "Você vai armar para ele? Vai prendê-lo?" Josh perguntou apreensivo.

"Se eu fizesse isso, não iria precisar trabalhar nunca mais devido a recompensa que eu ganharia, porém se não fosse pela ajuda dele, talvez eu não estivesse viva e se eu prendê-lo e sofrer outra ameaça, não sei se eu conseguiria sem ele. Eu preciso do David, então eu não irei prendê-lo e o Clark jamais saberá a identidade do atirador que me protege, ok? Mesmo que ninguém mais ameace a minha vida, não o prenderei, devo isso à ele."

"Bella, eu te entendo, mas acho que o Clark deveria saber." Josh respirou fundo.

"Vamos descer?" Perguntei somente para encerrar o assunto porque nada do que ele me diga vai me fazer mudar de ideia com relação a isso. Josh assentiu com a cabeça. O andar de baixo já estava completamente vazio. A festa havia acabado por minha causa.

"Jonas, o que o Pedro disse com relação ao fato de você não ser casado é verdade? Se for, terei que desclassificá-lo." Augusto perguntou sério.

"Ele é maluco! Confundiu o personagem comigo. Eu te mostrei a minha certidão de casamento antes de participar do concurso, Augusto." Josh parecia bastante convincente. Se eu não soubesse que era mentira, acreditaria nele.

"Perdão. Realmente não deveria dar créditos a um lunático. Vou desclassificar o Pedro do concurso, já que ele morreu e vou nomear o autor que ficou em quarto lugar para ocupar o lugar do Pedro." Josh assentiu com a cabeça.

"A Katy está bem depois de tudo que houve?" Augusto perguntou para o Josh.

"Sim, obrigada." Respondi em português antes mesmo que o Josh respondesse. Augusto sorriu e eu forcei um sorriso.

A verdade é que eu não estava nada bem e tudo que eu gostaria era de desmoronar, mas eu não podia fazer isso porque não queria que o Josh se preocupasse comigo, então tive que me fazer de forte.

"Os policiais já estão chegando. Vou mandar o garçom servir algo para vocês, enquanto esperam."

"Obrigado." Josh disse.

Os garçons rapidamente apareceram com as bandejas para nos servirem e assim que eles saíram eu disse para o Josh: "Enganar o Augusto é uma coisa, mas como vamos enganar os policiais?"

"Não vamos. Vamos apenas dizer que Jonas e Katy Prazeres são os nossos pseudônimos e que todos do ramo nos chamam assim porque não sabem o nosso verdadeiro nome. Vamos dizer que dois dos policiais que te protegem atiraram para te salvar  e que o Pedro, infelizmente, não sobreviveu. Vou combinar a mesma história com o Augusto e com os policiais incompetentes que o Clark arrumou e eu espero que eles saibam mentir bem."

"O Augusto pode dizer que somos verdadeiramente casados e nós dois seremos presos."

"Eu digo que você não sabe a respeito da falsificação do documento. Assumo a culpa totalmente e vou preso."

"Josh, eu não quero que o seu livro se desclassifique e nem tão pouco que você vá preso. Você merece ter o livro transformado em filme e nós merecemos ter uma vida juntos! Josh, você acabou de me pedir em casamento!" Comecei a chorar. Ele não pode ir preso.

"Eu sei que quando eu sair da prisão você estará me esperando para casarmos, não importa quanto tempo passe. Talvez seja o meu destino ser preso. Quanto ao filme, mesmo que ele não se realize, pense que vivemos tudo isso e que essas memórias estarão vivas em nós dois até a hora de morrermos." Josh secou as minhas lágrimas e levantou para combinar a história com os demais.

Os policiais chegaram e tivemos que prestar o depoimento. Cada depoimento demorou muito, principalmente o do Augusto e além de ter mentido sobre quem atirou no Pedro, não mencionou sobre o fato de eu e o Josh seremos casados.

Quando os policiais colheram todos os depoimentos, fomos liberados. Estava tão exausta que dormi na limusine. Josh me acordou com um beijo assim que chegamos em frente a casa dele.

Tomamos banho e dormimos de conchinha.

Acordei nos braços dele, vi que ele estava me observando dormir e sorri para ele que logo tratou de me dar um beijo apaixonado.

"Bom dia!" Me espreguicei e bocejei.

"Boa tarde. São 14 horas, sua dorminhoca." Ele me lançou um olhar travesso.

Não acredito que dormi até a essa hora, mesmo que eu tenha dormido muito tarde ontem, isso é um completo absurdo.

"Acordou tem muito tempo?" Perguntei sem graça.

"Tem uma hora." Ele respondeu.

"Quer almoçar e depois dar uma volta no calçadão de Copacabana?"  Josh me perguntou.

"Claro!" Sorri e ele sorriu de volta.

Tomamos banho juntos e trocamos tantas carícias que demorou o dobro de um banho sem ele, mas com toda a certeza posso dizer que valeu à pena.

Almoçamos e caminhamos no calçadão. É tão raro aproveitarmos momentos em que nada de ruim acontece que apreciamos mais do que as outras pessoas. Felicidade era um sentimento que nos definia naquele momento e tudo que aconteceu ontem, por um instante, me pareceu apenas um pesadelo.

Voltamos para a casa dele. Liguei para o Clark para contar o que houve comigo.

"Se ele não estivesse morrido, eu certamente o mataria! Vou  demitir estes quatro incompetentes e contratarei novos! Como você está? Este tal de Pedro te machucou?" Clark estava completamente irritado e preocupado, após ouvir tudo o que eu contei.

"Eu estou bem e ele não me machucou fisicamente, apenas destroçou a minha alma, mas  agora estou bem. E o Luke? Como ele está?" Precisava urgentemente mudar de assunto.

"O Luke está bem, já recebeu alta do hospital  e voltou ao presídio. Ele descobriu quais foram os funcionários que estavam permitindo que a Eliza e o Edward conseguissem acesso a internet. Era deste modo que eles entravam em contato com os bandidos para mandar te matar. Luke vai mandar aquele  atirador que te protege matar os funcionários. Se der tudo certo, a chance do Edward e da Eliza desistirem de tentar te matar será maior."

"Clark, mas o Pedro Guerra era um bandido também? Como a Eliza e o Edward o conhecia? Acha necessário matar os funcionários? Talvez só prender resolva." Acho que já houve morte em demasia por causa de mim.

"Este homem gostava de caçar animais, era escritor, mas não bandido. Depois que o atirador matou todos os bandidos que a Eliza e que o Edward conheciam para te matar, eles resolveram fazer uma pesquisa sobre a sua vida e sobre a vida do Josh e os dois descobriram que o Pedro odiava o Josh porque tinha inveja dele como escritor. Eles acharam no tal concurso um local perfeito para te matar. Eu permiti que o Luke deixasse o atirador matar os funcionários que permitiram o acesso a internet para a Eliza e para o Edward em troca de propina, não porque eu goste de morte, mas sim porque acho que só desse jeito tudo isso vai passar. Eu quero que você tenha uma vida o mais próxima do normal o possível, Bella." Clark disse.

Respirei fundo. "Obrigada, Clark." Não acho que vá resolver, mas sei que ele está fazendo tudo o que acha que deve fazer para me proteger.

"De nada. Vai pegar o avião quando?"

"Hoje às 20 horas." Respondi.

"Ok. Boa viagem!"

"Obrigada, beijos."

"Beijos." Desliguei a ligação.

Josh me abraçou forte. Eu sei que era o jeito dele meio torto de fazer com que toda a minha dor sumisse. O que houve comigo marcou a minha alma para sempre e eu jamais esquecerei toda a vergonha, humilhação e medo que eu senti frente a todas aquelas pessoas ontem.

"Eu te amo!" Disse.

"Eu também te amo!" O beijei.

Liguei para o Jay Wright. "Oi, tudo bem?" Perguntei.

"Tudo e a senhora?"

"Estou bem também. Vi que me ligou ontem à noite, do que se trata?" Fui direto ao ponto.

"Meu irmão vai sair do hospital depois de amanhã. Gostaria de saber se haveria a possibilidade de vê-lo antes disso."

"Claro. Eu estou no Brasil, mas amanhã estarei em Los Angeles e passarei no hospital para ver vocês  dois. Fiquei contente em saber que ele vai ter alta." Sorri. Um alívio muito grande tomou conta de mim.

"É, ele melhorou muito. Até amanhã."

"Até." Desliguei a ligação.

"O Michael vai ter alta? Que boa notícia! Josh sorriu.

"Sim! Eu vou passar amanhã no hospital para vê-lo." Sorri.

"Irei com você." Josh disse. Sorri.

Vimos um filme de ação na Netflix, lanchamos, tomamos banho, arrumamos as malas e fomos até ao aeroporto para pegarmos o avião de volta para Los Angeles.

Chegamos às 8:30 na minha casa em Los Angeles. Tomamos café da manhã, tomamos banho e dormimos.

Acordamos às 15h, nos arrumamos, almoçamos fora e no caminho para o hospital avisei para o Jay que estava indo para lá.

Ao chegarmos  no hospital, Jay já estava esperando por mim e pelo Josh.

"Jay!" Sorri.

"Senhora Parker." Ele sorriu de volta.

"Oi." Josh disse com um tom de voz tímido.

"Oi, senhor Smith." Os dois apertaram as mãos.

"O Michael está acordado?" Perguntei.

"Está sim, mas precisamos conversar antes de vocês  o verem." Jay olhava fixamente em meus olhos como se estivesse analisando a minha reação.

Sei que se ele queria conversar sobre algo é porque tinha alguma coisa errada e isso só me fez me sentir mais culpada ainda.

"Sentem-se." Jay indicou umas cadeiras próximas da porta do quarto do Michael. Sentamos e fixamos o olhar no Jay, esperando com que ele começasse a falar.

"O Michael foi atingido de raspão no pescoço, mas  a bala pegou em um nervo onde compromete o controle motor dele. Ele está vivo, mas inapto até segunda ordem para o exército."

Jay dizia as palavras como se as estivessem decorado, mas nos olhos dele era possível ver toda a dor que ele tentava disfarçar.

"Tem algo que pode acelerar a melhora dele?" Perguntei.

"Fisioterapia. Será custeada pelo exército já que ele se feriu em batalha. Uma batalha que ele nem havia visto, já que foi covardemente atingido enquanto estava de costas para o atirador." Jay dizia as palavras de modo amargo.

Após uma breve pausa, Jay continuou: "Pronto, agora vocês já podem entrar. Por favor, não demonstrem pena na frente dele. Meu irmão não suporta isso, ele sempre foi um homem forte, ele  não pode pensar ao contrário. Pelo menos não agora." Assentimos com a cabeça.

Jay levantou e eu o abracei forte, o pegando de surpresa e deixando o Josh enciumado.

"Eu estou bem, senhora Parker. Já vi situações piores em combate." Ele tentou se controlar e fingir que estava tudo bem.

"Aposto que nenhuma das atrocidades que viu foi com o seu irmão. Por mais que tenha visto coisas piores, sempre dói mais quando se trata de alguém do seu próprio sangue. Sei que além de homem, é coronel, mas lembre-se de que também é humano. Permita-se sofrer um pouco, chore pelo seu irmão, mas também agradeça a Deus por ele estar vivo. Tenho fé que ele se recuperará logo." Sorri.

"Obrigado pelo apoio. Só pode ir um por vez, acho que deveria ir primeiro." Jay disse.

"Helena Wright, hospital não é lugar para risinhos. Principalmente quando o seu irmão foi baleado, será que não percebe o tamanho do desrespeito? Nosso pai te mimou muito!" Jay revirou os olhos por pura decepção.

"Sim, senhor." A mulher bateu continência e riu para irritar ainda mais o irmão.

"Perdoem a minha irmã caçula. Às vezes eu me pergunto onde está a educação e o cérebro dela. " Jay respirou fundo e deixou escapar um leve sorriso. Ele realmente a ama.

"Deve estar no mesmo lugar onde você guarda o seu bom humor. Você é mais autoritário que o papai." Ela o abraçou e ele perdeu aquela pose de soldadinho de chumbo.

"Não vai me apresentar o seu novo amiguinho? E  me explicar qual foi o motivo da piada?" Senti que o Jay estava enciumado.

.........................................................

Boa noite, meus amores! ❤

Quem será este homem misterioso que está com a Helena?

O livro está em reta final!

Beijos 😘😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro