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Ainda te vingarei!

Ainda lembro-me como se fosse ontem: estávamos em 2008, eu tinha 21 anos, era uma manhã chuvosa e fria em Los Angeles, porém eu já estava de pé trabalhando.

Após debater com os demais detetives sobre um caso de um serial Killer que matava as suas vítimas e as colocava sempre na mesma posição, senti fome e fui até a geladeira pegar o meu bolo de chocolate, mas ele não estava mais lá.

"Quem foi que pegou o meu bolo de chocolate?" Gritei com uma fúria descumunal, fazendo com que todos que estavam trabalhando fizessem silêncio e olhasse para mim. Eu sei que é apenas um bolo, mas é de chocolate!

"Fui eu!" Vi um homem lindo levantar o dedo com uma expressão um tanto envergonhada.

Ele era jovem, moreno, tinha olhos verdes, parecia medir quase dois metros e alguma coisa nele me fez ficar um tanto desconcertada a ponto de não mais sentir raiva por ele ter comido o meu bolo de chocolate.

A verdade é que eu não havia percebido naquele momento ou talvez tivesse apenas tentado ignorar este fato, mas ele havia realmente mexido comigo.

Em questão de segundos, eu fiz uma análise detalhada dele e já era capaz de dizer que ele não era casado e até quantas pintinhas ele tinha espalhadas pelo corpo malhado dele. O homem era lindo!

"Me desculpa." Ele sorriu sem graça. Ele já estava na minha frente e os outros já haviam voltado a trabalhar.

Como estava perdida em pensamentos profanos, não havia percebido que ele havia caminhado até mim. O lindo som da voz dele é que me acordou. Ah, como sinto falta de ouvir a voz dele...

"Eu não te conheço. É novo aqui? Qual é o seu nome?" Sorri para ele e ele soltou todo o ar que havia prendido.

"Meu nome é Edward Hayes. Eu era de Chicago, mas me mudei e pedi transferência para cá. Estou começando hoje." Ele sorriu.

"Seja bem vindo! Só não come nada meu que tenha chocolate." Pisquei para ele.

"Em Chicago tudo que havia na geladeira podia ser comido por todos. Pensei que aqui fosse o mesmo. Quer jantar comigo? Preciso me redimir pelo bolo."

"Claro! Pode ser hoje?" Meu coração praticamente saltou do meu peito devido há tantas expectativas que eu estava.

Era óbvio que eu sabia que ele havia visto a etiqueta no bolo. Para se trabalhar como detetive é imprescindível ser atento aos detalhes.

Apenas uma questão rondava a minha cabeça naquele momento: ele havia feito de propósito para atingir este objetivo ou apenas ignorou o fato de o bolo ser de alguém e comeu?

O trabalho havia acabado e eu dei o meu endereço para ele passar para irmos juntos ao restaurante italiano que havia sido inaugurado há uns dias atrás.

Cheguei em casa, tirei todas as roupas do meu armário e joguei na cama apenas para visualizar uma roupa que me valorizasse porque eu o queria como nunca quis um homem antes.

Eu tinha 21 anos, mas me sentia como se estivesse com 15 anos. Até sentir as tais borboletas na barriga eu estava sentindo.

Ouvi o som da buzina do carro dele, meu coração acelerou, eu me olhei pela última vez no espelho, dei um pulinho tal qual uma adolescente e saí de casa.

"Bella, você está linda!" Ele saiu do carro e abriu a porta do mesmo para eu entrar. Me surpreendi por não imaginar que algum homem ainda poderia ter este tipo de comportamento.

"Obrigada!" Sorri.

Ele entrou no carro. "Amei a sua escolha a respeito do restaurante." Disse.

"Que bom! Imaginei que você fosse gostar, devido ao seu nome." Ele disse.

Bella é um nome italiano, minha mãe me deu esse nome porque ela é italiana, mas eu nasci aqui nos Estados Unidos, local onde ela conheceu e se apaixonou pelo meu pai.

"Mas eu não te disse o meu nome. Você comeu o meu bolo de propósito, certo?"

"É impossível enganar um detetive mesmo! Me pegou!" Ele riu e levantou as mãos em sinal de rendição.

Nenhum som no mundo é melhor do que o som da voz e da risada dele. Como eu daria tudo para ouvir só mais uma vez!

Entramos no restaurante e descobrimos uma série afinidades. Sempre quis trabalhar ao lado dele, mas como tínhamos uma relação não podíamos trabalhar juntos porque o amor poderia nos pôr em perigo e atrapalhar algum caso em que estivéssemos trabalhando. A razão sempre deve imperar no nosso trabalho.

Eu nunca esqueci de um só dia em que passei com ele e jamais esquecerei do dia em que fiquei com ele pela primeira vez.

"Ainda trabalhando? Você já está fazendo hora extra há três horas!" Edward disse ao entrar na minha sala e me deu um beijo no pescoço que arrepiou todo o meu corpo. Sorri.

"Não consigo descobrir quem matou a Hanna Lopez." Bebi um gole de café e olhei para os papéis, fotos e evidências que eu tinha como se fosse um grande jogo de quebra cabeça.

"Vamos para a sua casa. Você toma um banho enquanto eu analiso o caso, as vezes alguém que está de fora consegue ter uma nova perspectiva do caso por não estar tão envolvido. Você está cansada e desse jeito não irá conseguir perceber o que as evidências querem te dizer. Me deixa te ajudar?" Ele colocou a mão grande dele em meu ombro, me senti mole por um instante.

"Aceito." Sorri para ele.

Fomos para a minha casa, subi para tomar banho e deixei ele trabalhando no caso para mim. Coloquei uma roupa provocante e desci.

"Você está linda!" Ele sorriu.

"Obrigada." Sorri de volta.

"Então, descobriu algo?" Perguntei enquanto sentava ao lado dele.

"Segundo a legista, a hora da morte dela é em torno de 00:30h. Hanna é prostituta e estava trabalhando no momento em que alguém a asfixiou com um cinto que pelo feitio é masculino. Alexander e Peter foram os últimos clientes de Hanna e os principais suspeitos, ao meu ver. Mas há uma terceira opção: o dono do cabaré tê-la matado assim que Peter saiu."

"Assim como o dono pode tê-la matado, qualquer outro pode ter feito o mesmo. Por isso não sei o que eu faço, por isso o caso está tão difícil. Todos os dois alegam que não conheciam a vítima e não tinham motivo algum para matá-la."

"Vai atrás do dono desse cinto. O cinto deve ser mais ou menos assim." Ele pegou um papel e desenhou para mim.

"Obrigada. Já é um caminho." Sorri, analisei o desenho e o guardei numa gaveta.

"Vamos ver um filme?" Ele me perguntou.

"Claro!" Sorri.

A minha campainha tocou, era tarde da noite e eu não tinha e ainda não tenho o costume de receber visitas naquela hora.

Peguei a minha 45. "Vou ver quem é." Disse baixinho para ele.

"É só o entregador de pizza. Pedi pizza para a gente enquanto você estava no banho." Ele caiu na gargalhada e eu coloquei a minha arma na minha cintura.

"Você está com vergonha? Amo você vermelhinha assim!" Ele me deu um beijo calmo, mas foi o suficiente para me deixar sem pernas.

Atendi a porta e peguei a pizza, comemos a pizza entre muitas risadas, escolhemos o filme na Netflix e eu fiz uma pipoca.

Era um filme romântico chamado
"Como se fosse a primeira vez." Sim, já havia visto este filme várias vezes, mas o acho lindo.

Muitas pessoas quando começam a namorar pensam que não é mais necessário conquistar e assim o relacionamento acaba por esfriar totalmente.

Para que um relacionamento dure para sempre devemos fazer o outro se apaixonar todos os dias como se fosse pela primeira vez.

Embora eu veja cadáveres todos os dias, ainda consigo ser sensível e choro em filmes românticos.

Estava chorando, ele percebeu e parou o filme, secou as minhas lágrimas e me beijou intensamente.

Meu coração parou por alguns instantes, era como se o meu mundo se resumisse em apenas nós dois.

Felicidade me resumia naquele dia. Jamais imaginei que este sentimento daria lugar a tristeza e ao vazio que sinto dentro de mim dia a pós dia sem ele em minha vida.

Ele retirou a minha blusa vermelha e o meu sutiã da mesma cor. Os olhos dele brilhavam ao ver os meus seios desnudos. Ele os abocanhou com tamanha fome capaz de incendiar o meu corpo inteiro. Gemi alto.

Ele beijou o meu pescoço e a minha boca enquanto desabotoava a minha calça jeans. Ele retirou a minha calça e a minha calcinha.

Sentei no colo dele e esfreguei o meu sexo no pau dele ao mesmo tempo em que o beijava. Ele se levantou comigo no colo e subiu as escadas. A cada degrau que ele subia, eu respirava fundo só de imaginar o que iria acontecer.

Ele abriu a porta do meu quarto e o meu coração acelerou. Ele me deitou de forma carinhosa na minha cama, me beijou apaixonadamente, pegou as algemas e me prendeu na minha cama. Mordi os lábios.

Ele beijou os meus pés e as minhas pernas. Gemi baixinho ao imaginar o que viria a seguir, mas ele apenas beijou a minha barriga e disse baixinho no meu ouvido: "Você é linda! Eu te amo!" Sorri. Ele nunca havia dito isso.

"Também te amo." Disse. Ele me beijou selvagemente. Ele chupou os meus seios, introduziu dois dedos em minha intimidade ao mesmo tempo em que me chupava.

Eu gemia alto, me contorcia na cama, queria puxar os cabelos negros dele, queria arranhar as costas dele, queria segurar o lençol com força, mas eu simplesmente não podia fazer nada porque estava presa e o fato de estar completamente a mercê dos caprichos dele me excitava ainda mais.

Apenas ele me algemava na cama, somente ele conseguia me excitar daquele forma.

"Conti..." Disse entre gemidos.

"Goza para mim. Goza, amor." Poucos minutos depois eu gozei. Apenas ele me fazia chegar lá em tão pouco tempo.

Ele colocou a camisinha, retirou as minhas algemas e me beijou ao mesmo tempo em que penetrava em mim. Arranhei as costas dele com força e gemia enlouquecidamente a cada estocada que ele me dava e a cada vez que eu rebolava.

Ele saiu de dentro de mim, pegou a gravata dele e passeou com ele pelo meu corpo, me deixando mais excitada do que eu já estava. Ele sorriu maledicente porque percebia o efeito que causava em mim.

"Fica de quatro." Ele disse sussurrando no meu ouvido e depois lambeu o lóbulo da minha orelha. Sorri e prontamente atendi o pedido dele.

Ele passou a gravata pelas minhas costas e bateu forte na minha bunda com a mesma e eu gemi em resposta. Estava arrepiada, excitada e havia estranhamente perdido a capacidade de pensar.

Estava deixando o meu corpo me guiar. Pela primeira vez a emoção governava a minha vida. Maldita vez em que me apaixonei! Ah se eu soubesse naquela época o quanto dói perder alguém que amamos...

Ele penetrou em meu sexo e me estocava ao mesmo tempo em que batia na minha bunda com a gravata e brincava com o meu clitóris.

Gozamos em um sintonia perfeita, depois tomamos banho e dormimos juntos. Este foi certamente um dos dias mais felizes da minha vida.

Outro dia bem marcante foi o dia em que ele me pediu em namoro. Foi um ano depois em que nos beijamos pela primeira vez.

"Avril, qual é a causa da morte dela?" Perguntei para a legista.

"Tudo levava a crer que foram devido as perfurações que ela possui na cabeça, mas elas foram feitas após a morte dela. Ela morreu afogada. Existe tecido de baixo das unhas dela, sinal que ela lutou com o assassino."

"Obrigada." Disse.

Meu celular tocou e eu vi que era um SMS do Edward com uma coordenada juntamente com o horário e a data de hoje. Onde será que fica isso?

- Por que não me diz aonde é isso ao invés de me dar coordenadas? -
Mandei por SMS cheia de curiosidade.

- Porque assim é mais divertido. Estou na casa da senhora Mariah investigando um caso, quando eu sair daqui irei para o local das coordenadas. Te amo. -

- Tudo bem. Também te amo. - Enviei.

Coloquei as coordenadas no computador e descobri que se tratava do restaurante italiano que jantamos pela primeira vez. Sorri ao notar que ele ainda lembrava.

Saí do trabalho correndo porque definitivamente não dava para fazer hora extra, fui para casa para me arrumar e logo fui para o restaurante.

Quando entrei no restaurante, vi que ele já estava lá me esperando, pude perceber o quanto ele estava nervoso.

"Demorei muito?" Perguntei assim que me aproximei dele.

"Não. Cheguei só tem 10 minutos. Você está linda!" Ele sorriu, levantou e afastou a cadeira para que eu sentasse.

Ao tocar na mão dele, mesmo que de forma rápida, pude perceber o quanto ele estava nervoso porque a mão estava gelada.

"Obrigada." Sorri.

Nós fizemos os pedidos e assim que o garçom nos serviu ele começou a falar: "Hoje não é para ser um jantar comum e sim especial. Aqui foi onde tudo começou, onde viramos amigos e depois muito mais do que isso e acho que não teria lugar mais ideal do que este para fazer este pedido..."

Ele parou de falar e secou as minhas lágrimas. Eu já sabia o que ele ia pedir, mas mesmo assim queria ouvir para que o momento se tornasse completo. "Bella Parker, aceita namorar comigo?" Ele segurou na minha mão que já estava tão fria quanto a dele.

"Aceito." Sorri e chorei ao mesmo tempo.

Terminamos de jantar, fomos para a casa dele e fizemos amor a noite toda. Fomos felizes por cinco anos. Em 2013 o nosso amor teve um fim de modo trágico.

Estávamos no dia 9 de setembro de 2013 e era um dia muito frio.

"Descobri que matou o Nick Evans! Foi o Josh Smith, o empresário dele." Edward invadiu a minha sala dizendo isso em um tom muito eufórico.

Ele demorou 15 dias para concluir quem havia matado o cantor de rock Nick Evans. Ele sabia que ao solucionar este caso que havia repercutido muito nos Estados Unidos pela vítima ser uma pessoa pública, faria com que ele tivesse mais do que reconhecimento: seria possível até que ele subisse de posto. Pena que isso nunca aconteceu.

"Parabéns, meu amor!" O abracei forte, o dei um selinho e o vi sorrir. Foi a última vez que o vi sorrir, foi a última vez em que sorri verdadeiramente para alguém.

"Vou fazer tocaia hoje em um lugar abandonado onde um informante me disse que seria o local onde o Rick irá receber as drogas. Ele foi quem matou os pais para pegar a herança deles. Se isso de fato acontecer o prenderei e ainda adicionarei este crime na fixa dele."

"Você vai conseguir prendê-lo. Só não esquece do casaco. Está muito frio lá fora." Ele sorriu e me deu um selinho.

"Você não existe! Sempre está cuidando de mim." Sorri.

"Sempre cuidarei." Ele piscou os olhos de modo sexy. Pena que agora cuida do céu.

Ele saiu da minha sala e fechou a porta. Foi a última vez em que o vi com vida.

Fui no galpão abandonado e fiquei esperando de longe o Rick e Jesse aparecerem, mas o meu coração estava apertado. Pensei que fosse a tenção por eu estar vivendo uma situação de risco naquele momento, mas agora eu sei que era pressentimento.

- Edward, conseguiu prender o homem? - Perguntei, mas ele não me respondeu.

Rick recebeu das mãos do Jesse as drogas e eu os prendi em flagrante. Mandei outro SMS para o Edward: - O meu serviço foi concluído e o seu? SMS, ah... SMS... tanto tempo em que não recebo e nem mando um! Como o tempo passa rápido!

Edward não me respondeu, mandei muitos outros e ele não me respondeu.

Eu tinha a chave da casa dele, então eu fui até lá, mas ele não estava em casa e eu resolvi esperá-lo lá. Após algumas horas de pura angústia, Jason me ligou.

"Bella, você precisa ser forte: viemos prender o Josh em casa, mas ele reagiu e começou a atirar, tivemos que reagir e o Edward morreu com uma bala na cabeça. Josh fugiu." Gritei.

Nunca havia sentindo uma dor tão forte na minha vida, era como se estivessem arrancado um pedaço de mim. Eu estava me sentindo vazia, toda a minha felicidade e a vontade que eu tinha de viver havia acabado naquele exato momento.

Quando vi o cadáver do meu amor por pouco não desmaiei, não queria acreditar que aquilo era real, mas eu sabia que era e me permiti chorar tudo o que podia. Porém ele tinha algo no bolso, algo que me fez chorar mais ainda e gritar de tanta dor: ele havia comprado uma aliança para me dar. Sim, ele iria me pedir em casamento.

Mas depois de três anos consegui encontrar uma motivação para viver: encontrar o Josh e entregá-lo para a justiça para vê-lo apodrecer na cadeia.

Deixei de ser detetive para me tornar caçadora de recompensas, mas dois anos se passaram e continuam me impedindo de pegar o caso do Edward por ser pessoal para mim e ninguém conseguiu resolvê-lo ainda.

Quando a polícia não consegue localizar um fugitivo, o caso é arquivado e repassado adiante para o caçador de recompensa. Pensei que se eu me tornasse uma poderia pegar o caso do Edward, mas ninguém me deu por ser pessoal para mim.

Sim, eu estou num emprego em que os casos são bem mais difíceis, os assassinos muito mais espertos e cruéis.

Eu estou arriscando muito a minha vida, mas nunca me importei porque não ligo se estou viva ou morta. Talvez se eu morrer eu torne a ficar feliz e em paz porque estarei com ele novamente, mas só quero morrer depois que prender o Josh e fazer justiça para o Edward.

Como ninguém me deu o caso e eu entrei de férias, resolvi fazer por conta própria e agora eu tenho um mês para pegar este desgraçado. Eu não posso falhar.

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Boa tarde, meus amores!

Espero que gostem do meu mais novo livro!

Eu disse que não se livrariam de mim! 😂😂

Beijos ❤

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