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CAP: 57

Kira Campebell / Heitor Duarte

Entro no carro e o Carter senta no banco do passageiro, o Agente Colson vai no carro dele com mais 2 agentes. Espero que o Heitor não faça nada bobo. Quero terminar tudo e ir pra casa tomar um banho e pensar direito em tudo que está acontecendo comigo. Sei que ele estando perto de mim a agora tenho uma fortaleza. Alguém que concerteza vai me ajudar a pensar melhor. Os carinhos do Heitor são maravilhosos e estou precisando muito dele. Eu não sou uma mulher que fica chorando pelos cantos feito uma moribunda ou coitada. Só que hoje, foi um dia muito cheio e o fato da minha mãe está com ele me derruba. Me sinto fraca por não ter conseguido protegê-la. O Carter me tira dos meus pensamentos e o escuto atentamente.

— Desculpa por ter interrompido vocês dois lá. — Ele fala com um pouco de irritação na voz.

— De boa. Contanto que não briguem, tá tranquilo. — Sei que nada do que parece é.

— É difícil pra mim aceitar que esteja com ele... — De novo não. — Porém entendo que não podemos obrigar ninguém a gostar de nós como queremos. — Exatamente.

— O coração quando escolhe não tem quem convença do contrário. — Ele fica em silêncio. Olho pelo retrovisor e de longe avisto o carro do Heitor. Que ele não faça besteira.

****

Entro no carro e meus seguranças me acompanham. Aquele imbecíl não vai ficar sozinho com a Kira por aí. Não confio nele. Não quero julgar ninguém, mas ele pode ser estar por trás dessas coisas. É muita coincidência.

— Melhor eu dirigir senhor Duarte! — Jorge um de meus seguranças sugere. Eu também acho.

— Não fique tão proximo e muito menos tão longe. Quero visibilidade deles. — Se eu dirigir posso extrapolar o perímetro que ela me disse pra manter. Ele dá a partida e antes de sairmos na cola deles noto um cara me observando! Ele deve ser um agente também. Só que ele me olha muito estranho. O Jorge dá a volta e o carro da Kira sai na frente. O cara entro no carro e segue eles...Depois de um tempo chegamos em uma rua bem deserta. Ficamos na esquina e o carro da Kira para. Eles descem e ficam ao lado do carro observando uma casa a frente deles.

— Fiquem a postos. Qualquer movimentação estranha vocês entram em ação. — Eles são profissionais, sabem o que fazer.

— Sim, senhor! — Todos respondem! Cuidado Kira. Estou nervoso. Isso é muito perigoso.

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Checamos o perímetro antes de dar sequência. O Colson e os mais 2 agentes se juntam a nós, nos separamos e avançamos até a casa. Vou pela frente com um agente. Bato na porta com minha arma as costas.

— Oi. Tem alguém em casa? — Tudo está em silêncio até ouvirmos um barulho. Giro a maçaneta e está trancada. Bato força na porta, mas não abre. Tiros são disparados! Me abaixo e o policial a minha frente me acompanha. Atiro na fechadura e empuro a porta. Peço a ele que me cubra, ele atira e eu entro na casa. Encosto numa parede. E atiro.

— Brad só queremos conversar. Se entregue, não seja burro. — Avisto o Carter do outro lado da janela. Peço pra guardar meu comando. Não vejo o agente Colson. Pra onde ele foi? Mais tiros são disparados e o Carter atira também. Rolo pelo lado em busca do atirador ou dos atiradores. Vejo uma movimentação ao fundo. São 3 caras. Merda. Eles me vêem e atiram. Deito no chão e com um tiro acerto  deles os outros correm. Levanto e abro a janela ao Carter. Pela porta vejo um dos seguranças do Heitor. Droga. Pedir pra ele não interferir. Peço a  ele que fique a espreita.

— Cadê o Colson?

— Foi pelos fundos. — Subo a escada e o Carter vai pela cozinha. Chego no topo e não vejo ninguém. Me aproximo da porta e  tiro é disparado. Tento me proteger e mais tiros são disparados! Atiro também. Percebo que a munição dele acabou. Antes dele recarregar chuto a porta e vou pra cima dele, o derrubando no chão. Ele me desfere golpes e eu me defendo. Lhe acerto o rosto e ele me derruba no chão. Com meus pés o jogo para longe. Me levanto e vou pra cima dele. Mas alguém me acerta por trás e eu caio um pouco atordoada. Droga. Não consigo ver quem é. Tento me recuperar e um deles acerta meu rosto. Jogo meu corpo contra ele que cai longe. O outro vem pra cima de mim e lhe acerto o estomago. Ele geme de dor. O outro cara avança pra cima de mim mas é neutralizado pelo Heitor. Sério isso. Ele o empurra para longe. E vem até mim. Nossa esse homem é uma caixinha de surpresa. Tão lindo! Nossa.

— Você não devia estar aqui. É perigoso Heitor.

— Enfrentaria qualquer coisa pra não te perder. — Uall isso foi lindo e excitante.

****
Quando ouço os tiros entro em pânico. Ela está acuada na porta e depois ela entra. Essa mulher vai me deixar louco. Peço a meus seguranças que entrem em ação. E mais tiros são disparados!  As pessoas saem de suas casas desnortedoadas e correm para longe. Aproveito a situação e me aproximo da casa. Meus seguranças me acompanham. Ficamos a espreita e os tiros sessam por um momento é o ossa chance. Entramos na casa e ouço sons de luta na parte de cima. Subimos e a vejo no chão tentando se recuperar. Um cara vai acerta ela e entro no meio. O jogo para longe dela.
Me aproximo, ela está machucada. Porra... Vou matar esse cara.

****
Ajudo ela levantar e dos caras vem pra cima de nós. Ela avança em cima dele e o derruba no chão. Nossa... Ela é incrível. Como ela consegue. Sou acertado com um murro na cara pelo seu comparsa e um dos meus segurança pega o cara.

Neutralizo o sujeito e o algemo. Os seguranças do Heitor trazem o outro e  amarramos eles. Ouço tiros. Carter.
— Fiquem aqui e cuidem deles. Preciso ajudar meu parceiro. Você fica aqui com eles. Por favor. — Ele pega minha mão e lhe olho passando segurança de que vou ficar bem!

Ouvir ela dizer que precisa descer, me dói. Tenho medo por ela. — Se cuida, se demorar eu desço. — Ela ascente e de desprende de mim. O que eu posso fazer se meu coração esolheu ela pra amar. Ela some de minha vista e meu coração aperta. Volta logo.

Desço com cautela e não vejo ninguém. Ouço coisas caindo pelos fundos. Me aproximo sorrateira. É o Carter e  um dos caras. E o Agente Colson lutando com outro. Dois de nossos agentes abatidos! Merda, merda. Tento achar  ângulo e mirar. Um dos caras acerta o agente Colson o derrubando e eu atiro. Certeiro. O outro tenta correr mas é derrubado pelo Carter. Vou até eles.

— Você está bem? — Ajudo o Agente Colson a se levantar. Ele me dá a mão e me olha profundamente.

— Obrigada! — Ele se senta e observo sangue sair de seu ombro.

— Se machucou.

— Eu estou bem! Devo ter me cortado quando cair. — Provavelmente. ele percebe os hematomas no meu rosto e fica irritado. Fecha as mãos em punho e me olha estranho.

— Eu estou bem! — Ele se tranquiliza um pouco.

— Trabalhar com você numa situação dessas deixa qualquer homem bravo. Não deveriam machucar uma mulher como você assim.

— É... Meu trabalho né. Fazer o que. Quando decidir por isso, sabia dos riscos e aceitei, não me arrependo.

— Você é uma raridade. — Heitor fala atrás de mim.

— Realmente ela é... — Quando tudo ficou em silêncio desci e a vi ajudando aquele cara. Meu sangue ferveu. Ouvir ele elogiar ela e não me contive.  Mais um eu não aguento. — Sua expressão é indecifrável. O que há de errado com esse cara. Minha mulher ele não vai chavecar. 

— Cuida bem dela. Mulher como ela não se acha em qualquer esquina. Você tem sorte. — Ele me olha com cara de desafio. Isso pouco me importo ela escolheu a mim.

— Valeu Colson. Ele sabe o que tem. — Ela me olha e sorri pra mim. Heitor... Heitor... Não precisa marcar território,  eu sei o que eu quero. E eu quero somente você. Depois desse momento vou até o Carter. Ele algemou o sujeito. E parece cansado. Ele não está bem!

— Ei, Carter. Você esta bem? — Ele põe a mão do lado da barriga e só ai percebo que ele foi atingido. Droga...

— Eu fui atingido. — Chego mais perto e retiro suas mão pra ver o ferimento mais de perto. — Eu vou sobreviver? — Ele fala já perdendo os sentidos. Foi fundo. Muito sangue. Aperto o local com minhas mãos para tenta estancar o sangue.

— Você vai ficar bem! Heitor...— O chamo já nervosa. Apesar das loucuras dele por mim eu gosto dele.

— Oi. — Ouço ela me chamar e me aproximo. Suas mãos estão precionando a barriga do Carter. Ele deve ter sido atingido.

— Chame uma ambulância.

Faço o que ela pede. Não por ele, mas por ela e também não se deve negar socorro a alguém ferido.

— Ei, ei fica comigo. Carter acorda seu molenga. — Ele eleva suas mãos ao meu rosto e me dá um nó na garganta.

— Eu te amo Kira. — Seu olhar fica distante... Não, não... Suas mãos caem e ele apaga.

— Carter... Carter... Acorda. — Não, não, ele é chato mas é meu parceiro. Chamo o Heitor novamente e peço que coloquem ele no carro. — Vamos ao hospital mais próximo.

Meus seguranças levam ele e pego em suas mãos e a puxo para mim.

— Eu vou com eles. Já chamei reforços. Vão levar todos para o DP. — Colson se vai e eu fico parada com o Heitor.

— Apesar de não gostar dele. Esse idiota não vai morrer. Ainda preciso dar uns murros na cara dele. — Ela se importa muito com ele. Lhe abraço forte.

— Obrigada! — Que inferno estou vivendo. O Carter precisa ficar bem. Minha mãe tá nas mãos daquele doente e agora o isso. Porra...

— Vamos! Deixarei dois seguranças viagiando eles.

— OK. Tem dois agentes nossos abatidos. Foram muitas perdas. — Falo triste. Um dos agentes que vieram conosco fica também. Vamos lá.

Pego a mão dela e a retiro dali. Sei que perder companheiros de trabalho não é fácil. Entramos no caro dela. E antes de dar partida lhe beijo. Um beijo calmo, reconfortante. — Vai ficar tudo bem! Uma hora tudo isso vai passar.

— Eu espero Heitor. — Que toda essa loucura termine logo. Coloco o cinto seguimos o carro que tá o Carter.

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Olá amores!

Mais um capítulo.

Se gostaram deixem seu voto e comentem!

Que noite louca em! Misericordia...
Tadinho do Carter gente...

Até o próximo!

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