CAP: 55 PARTE 2
Continua...
Proponho que nos separemos... Assim vamos cobrir um território maior.
Vou para o vestiário que estava a pouco. Procuro em todos os lugares prováveis e nada. Droga. Saio e vou para os corredores. Verifico escadas, todo canto e nada. Paro um pouco e olho o relógio. Mais uma hora se passou. Droga.
Encontro o agente Colson nas arquibancadas. Nossa corrida contra o relógio acelerou.
— Tá complicado. Já reviramos tudo e nada. Será que é aqui mesmo Kira?— Ele fala preocupado.
— Tem que ser aqui... — Graças a Deus todos já sairam do estádio restou apenas nós. Falta uma hora. Do alto da arquibancada olha para o campo. Há policiais e os especialistas em bombas. Não vai dar tempo de cobrir o campo todo. Olho para toda extensão do campo parando no circulo bem no centro do campo. Algo me diz que tem alguma coisa lá.
— O agentee Carter está a onde? — Pergunto ao Colson.
— Verificando as cameras de segurança do estádio. E até agora ele disse que não tem nada. As câmeras foram desligadas durante 2 horas. Não temos nada. — Que porra. A raiva me comsome. Não posso perder pra esse cara. Minha mãe depende de mim, assim como uma centena de pessoas que moram ao redor deste estádio.
— Tenho um palpite de onde está a bomba. Vamos descer. — Apreso os passos e pelo rádio comunicador digo ao comandante do esquadrão pra se dirigirem ao centro do campo os mais rápido possível.
— Será que tá lá! — É só palpite pode não dar em nada.
— Torço para que sim. — Nesse momento ouço um tiro e o agente Colson se joga em cima de mim, me levando ao chão. Caio sobre ele.
Mais sons são ouvidos. Droga.
— Você está bem? — Olho pra ele que me olha preocupado. Seus braços estão envolta do meu corpo o que me prende a ele. Ele tem um brilho em seu olhar diferente. Interesante.
— Estou sim. — Caras infiltrados do Coringa. — Pode me soltar agora.
— Claro. — Pego minha arma e com jeito avisto os atiradores do outro lado. Faço linguagem a ele para me dar cobertura. Ele assente e em seguida atira. Me levanto e miro meu alvo acertando sem vacilar. O outro consegue correr e continuo atirando. Antes dele atingir a porta de saída lhe acerto. Alvo abatido.
— Você é boa demais. — O Agente Colson fala atrás de mim.
— Não brinco em serviço. — Ele me analisa maravilhado. Volto minha atenção ao campo e alguns dos nossos foram atingidos! Isso é triste. Eles não mereciam isso, só estavam fazendo o seu trabalho. Fecho minhas mãos em punho. Que ódio.
— Sempre temos perdas!
— Infelizmente. Servimos a pátria e o que ganhamos em troca?
— Faz parte do nosso trabalho. Vamos! Não temos muito tempo.
Descemos até o pessoal do esquadrão. 2 Agentes foram atingidos e mortos. Uma ambulância foi chamada, mas é tarde demais eles já se foram. Eles usam equipamentos eletrônicos para facilitar na busca pela bomba... Faltam 30 minutos.
— Detectamos alguma coisa. — Gritam de lá. Cor
Quando chegamos ao centro do campo, uma caixa foi encontrada. Faltam 20 minutos. O especialista pegou a caixa e abriu. É a bomba. Todos que estavam ao redor se assustam. 15 minutos e contando.
— Ótimo palpite. — O agente Colson se pronuncia. Seu semblante muda, num misto de alívio confiança.
— Pura sorte!
— A sorte anda muito com você. — Talvez.
— Aconselho a todos sairem de perto. Está bomba usa um celular como detonador. Se não desarmar a tempo já era. Desliguem todos os celulares se possível.
Fizemos o que ele mandou. Ao lado do banco onde ficam os jogadores abservamos os especialistas em bomba fazerem seu trabalho. Os minutos correm. Faltam 5 minutos e nenhuma resposta deles. Atraves do rádio comunicador falam com seu comandante. Me aproximo pra ouvir melhor.
— Já cortamos os fios e o cronômetro continua correndo. — Como assim?
— Achamos outro compartimento. Outro celular e mais fios. Evacuem o local. — Não vou sair daqui. Mas que droga. Vocês conseguem. Falta 1 minuto e todos estamos tensos. 30 segundos!
— Conseguir. O cronômetro parou. — Os agentes gritam aliviados! Me mantenho neutra. Minha mãe ganhou mais tempo, embora2 pessoas perderam a vida hoje. Antes de falarem alguma coisa para mim me retiro do local. É duro perder companheiros assim.
— O que foi Kira? A bomba foi desamarmada.
— Porém perdemos dois companheiros. — Fico parada no meio do corredor.
— Quando entramos neste trabalho já sabemos que poderemos não voltarmos vivos para casa. — Eu sei.
— Sei muito bem! Embora sejamos humanos e sentimos a perda do outro.
— Sinto muito.
— Não sinta.
— Pra onde vai?
— Temos serviço. Ele não vai parar. Tem mais esqueceu.
— Vou com você. — Caminho e em silêncio nos dirigimos até o agente Carter. Entramos na sala e ele ainda busca algum vestígio nos vídeos sem sucesso. Peço para acompanhar novamente e realmente nada. Investigamos o rapaz que estava operando dias atrás. O cara que está conosco olhou a escala desse dia e nos entregou o nome do suspeito e o endereço dele. Envio para a sede da PF para investigar o suspeito e pedir um mandado de busca e apreensão. Saímos do estádio e na saída o vejo, parada ao lado do seu carro. Fora do perímetro de isolamento. Quando me ver tenta passar para vir até mim. Mas os policiais não deixam. Vou até lá e peço para liberarem a passagem a ele. Repórteres cobrem em cima dele, com a ajuda dos seus seguranças consegue passar.
A primeira coisa que o Heitor faz é me abraçar forte. Como é reconfortante esse abraço. Um nó se forma em minha garganta. Me dá vontade de chorar. Minha mãe está com ele. Lhe aperto forte também.
— Fiquei tão preocupado! Não faz ideia de como eu fiquei sabendo que estava ai dentro com uma bomba prestes a explodir. — Se ele soubesse. — Sinto muito pela sua mãe. Tenho certeza que logo estará aqui. — Eu conto com isso.
— Não deveria ter vindo.
— Precisava lhe ver. — Eu também.
— Obrigada! Senti sua falta também.— Ele toma meu rosto em suas mãos e me beija, nosso beijo é um misto de saudades, certezas e muito carinho. É tão bom saber que alguém me faz sentir bem rm meio a tudo isso que está acontecendo. As vezes me sinto fraca. Ai ele vem até mim e a coragem se faz presente novamente. Somos interrompidos por um pigarrear.
— Kira precisamos ir. — Carter fala sério. Heitor não gosta nada da interrupção e eu muito menos. Mas ele tem razão.
— Presciso ir. Temos um suspeito para investigar.
— Eu vou com você.
— Você não pode Heitor. É caso de polícia. Carter me espera no carro. — Ele se retirar nos deixando a sós.
— Nem pense que vou deixar você por ai sem segurança. — Ele fala sério.
— É meu trabalho ok. Se quiser pode ir mas sem se deixar perceber. É perigoso demais. Não quero que nada aconteça a você. Eu preciso ir. Carter está comigo no carro. Se comporte viu.
— Impossível. Esse homem estando com você o tempo todo. É complicado!A sorte dele que eu tenho certeza dos seus sentimentos por mim. Não saio da sua cola hoje não.
— Exato. — Ele me beija e cada um vai pra seu carro.
****
Olá amores!
Essa foi por pouco! Fiquei no pânico aqui!
A parte que mais me emocionei foi do encontro da Kira e o Heitor. Chorei.
Deixem seus votos e comentários!
Bjss e até o próximo!
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