Heitor Duarte

Mais um dia de trabalho, levanto da cama e me encaminho ao chuveiro. Essa semana foi uma correria danada assim como todas as outras semanas. Gosto de resolver o que tiver de ser resolvido e não merço esforços pra isso. Minha vida é trabalho.

Depois do banho visto meu terno, arrumo os cabelos, pego minha pasta e desço pra tomar café. Me encontro sozinho na cozinha, acordo cedo e geralmente tomo café só, salvo quando Clóvis dorme em casa que dividimos a companhia um do outro.

Pego meu carro e sigo ao trabalho. Hoje esse trânsito ta um inferno e sinto que vou me atrasar e eu odeio isso. Dispensei meu motorista pra passar uns dias com a familia. Jorge me acompanha desde a morte de meu Pai é um ótimo profissional e discreto, como tem que ser e me faz uma baita falta. Dispenso seguranças a menos que haja necessidade pra isso. E gosta de me dá conselhos. Até gosto disso ele faz parte da família e sempre o escuto com atenção quando fala, ele tem 55 anos e o respeito pra caramba.

Depois de 1 hora parado os carros começam se movimentar. Não sei quantas vezes já esmurrei o volante do carro e afrouxei a gravata trânsito do inferno. Dentro de 30 minutos chego a sede da Duarte Corporation, pego o elevador e subo direto pra minha sala.

 Encontro a minha secretária em pé com uma cara nervosa.

—  Bom dia. O que foi Charlote porque está nervosa?— Falei impaciente.

— Senhor Duarte eu tentei impedi-la de entrar mais ela não ouviu. — Falou Charlotte apressada.

Já tava puto pelo trânsito e mais essa agora.

— Quem está na minha sala Charlotte?

— Susi Senhor. Me desculpe. — Falou apreensiva.

Caralho o que essa louca quer aqui será que ela não vai desitir nunca já to por aqui com ela.

Passei a mão na testa e respondi.

— Tudo bem deixa que eu cuido dela. Depois repasse a minha agenda. —
Falei me retirando.

— Perfeitamente Senhor Duarte.

Entro na minha sala e tudo está escuro as cortinas da janela estão fechadas.

— Mais que porra é essa. — Liguei a luz e tal minha surpresa.

— Olá gostoso! Você não me liga, não responde minhas memsagens então resolvir vir aqui te fazer uma surpresa. — Disse com  um sorriso malicioso.

Puta que pariu essa mulher não é normal está pelada sentada sobre a mesa de pernas cruzadas olhando pra mim com um sorriso malicioso nos lábios.

Susi é uma mulher linda é loira, olhos verdes, copo definido qualquer homem babaria nela. Mais eu não to de bom humor pra isso hoje. Eu podeira fode-la em cima dessa mesa mais vai contra minha ética profissional. Passei a mão na testa e lhe respondi.

— Susi para com isso. Vista-se e vai para casa não vai acontecer nada aqui entendeu. —
Mais ela não me ouviu. Descruzou as pernas e me senti desconfortável mais não ultrapassaria meus limites e segui firme.

— Se você não se vestir chamarei a segurança pra levar você daqui. Tenho uma reunião daqui a 20 minutos e não tenho tempo pra isso agora.

— Ai gatão. Desceu da mesa vindo em minha direção. — Vai me dispensar assim. Você é o chefe pode se atrasar um pouquinho. Falou pegando no meu pau sobre a calça.

Cacete não posso aqui não. Tirei suas mãos do meu pau e a afastei.

— Susi já disse pra parar. Você é surda ou o quê? Vai embora agora. — Passei por ela em direçao a mimha mesa e peguei o telefone. — Se voce não sair vai se arrepender. — Falei já puto com ela. Mulher insiste do caralho.

— Seu chato. Mais não pense que eu vou desitir não. — Saiu em direçao ao banheiro. — Vou te pegar de jeito.

Até parece que vou me deitar contigo outra vez nem morto não quero mulher tagarelando no meu ouvido. Ainda mais mimada como ela. Filha de Antony dono de uma rede de Hotéis que por sinal ta cheio de dívidas e pensa que vai se casar comigo pra pôr a mão no meu dinheiro.

— Ainda vou me casar com você escreve isso ai tá ouvindo. — Falou perto de mim querendo me beijar mais a afastei.

Quando ela saiu respirei aliviado. Liguei pra Charlotte e passamos a agenda do dia. Passada as reuniões meu irmão veio até minha sala.

— Brother não consigo falar com Artur. Ele precisa voltar pra agilizarmos o projeto dos federais. — Falou irritado.

Meu irmão irritado é bem interessante geralmete ele é todo sorrisos, mais se tratando de Arthur isso acontece.

— Eu sei disso Clóvis. Também já tentei contato com ele e nada. Vai ouvir poucas e boas quando chegar. — Falei irritado também.

— Por hora vou testando uns protótipos que já temos enquanto ele não chega. — Falou sem animação.

Começou a sorrir do nada. Aí vem coisa arqueei a sobrancelhas.

— Vi a louca sair da sua sala kkkk. Ela não larga do seu pé ne.

— Ta enchendo meu saco, isso sim. — Falei já impaciente.

— É isso que dá você nessa idade não ter uma namorada. Resolveria muito dos seus problemas com ela. — Disse sorrindo.

— Tá louco a última coisa que eu quero é mulher me enchendo o saco.

— Ai brother você tem que relachar soltar a franga que existe dentro de você e se jogar.

— Fumou alguma droga foi pra ta me falando essas merdas. Quem solta franga é viado e eu não sou ta ouvindo. — O Fuzilei com os olhos. Mais ele continuou com a cara de paisagem se divertindo as minhas custas.

O único pra falar essas doidices pra mim é ele mais isso já tava me enchendo.

— Calma brou. To só te dando um toque. E olha não fala assim dos viados eles são gente boa. — Disse defedendo e zombateiro.

— Quem gosta gosta nada contra, mais isso não é a minha praia. Você não tem o que fazer não. Falei apontando a saída. Me deixe trabalhar.

— Sabe que eu adoro vir aqui te irritar. — Disse com aquele olhar travesso.

— Eu sei disso desde criança faz isso. Devia te dá uns murros nessa sua fuça. — Sorri de canto ao lembrar de suas corridas ao meu quarto pra me tirar do sério, bons tempos.
 
— Vim aqui também pra te convidar pra inauguração da minha Boate hoje a noite. — Disparou.

— Nem vem que eu não vou não. — Me esquivei.

— Mano vai recusar o convite do seu irmão preferido. Seu irmãozinho do coração. — Se fez de ofendido. — Você precisa sair mais se divertir. — Olhou-me com cara de cachorro pidão.

— Não seja dramático. Eu não gosto dessas coisas você sabe disso. — Gosto de sossego.

— Eu sei trabalho, trabalho, trabalho e trabalho. — Olhou- me com desânimo.

Nós temos vários empreendimentos pessoais fora da empresa e meu irmão tem essa boate agora a "Sensação" localizada no centro do Rio, é um visionário e sonhador.

— Tudo bem o que não faço por você. Agora levanta esse traseiro dai e me deixe trabalhar.

Levantou-se e antes de sair me olhou e sorriu.

— Quem sabe essa noite você não encontre o amor de sua vida. —
E fechou a porta.

     Até parece que isso vai acontecer. Esse meu irmão ta é louco isso sim.
1° Regra nunca se apaixonar... Eu não pretendo quebra-lá nunca.

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Olá leitores👋

Mais um capítulo pra degustação de vocês. Espero que gostem.

O que acharam do irmão do Heitor bem divertido em?...😂

O que sera que vai acontecer nessa inauguraçao?

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Boa leitura📑
Desculpem os erros...😘