Kira Campebell/ Heitor Duarte

Depois que sair de perto de Heitor, voltei para o DP e encontrei a Angel me perguntando se ele estava bem. Falei pra ela que sim e que agora ela ficasse tranqüila porque eu precisava trabalhar. Mais antes de sair ela me olhou nervosa.

—O que foi agora Angel?

— Não sei mais lá em cima tá um Deus nos acuda. Seu chefe ta pirado atrás de você.

—É mesmo é. — Será que o maluco explodiu a bomba. Sem celular é complicado saber.

— É melhor você subir que o caso é sério.

Subi sem pressa ao meu departamento quando entrei era uma correria doida. E era mais quem digitava, ligava nos telefones e a sala do Chefe parecia uma zona de guerra. Olhei pra televisão e lá estava o porquê de tanto alvoroço. O jornal dava as primeiras notícias da explosão em uma parte do museu do Amanhã. Desgraçado o cara não tava de brincadeira. Sentei na minha mesa e vi a outra notícia que falava do tiroteio ao carro do Heitor. O que mais me chamou atenção foi a foto que eles tiraram da cena. Heitor na Ambulância e eu ao lado dele na hora que cheguei bem perto dele. E a desgraçada da âncora dizendo que nós éramos namoradas. Me deu vontade de quebrar aquela televisão ao meio. Dá onde esse povo tira essas paranóias. E mais notícias da explosão. A repórter entrou ao vivo e começou a falar e eu fiquei sem ação quando ela mostrou o que estava em suas mãos. Eu odeio essa repórter ela vive fuçando a minha vida a procura de alguma coisa pra ter como notícia e agora ela conseguiu. Deixa eu te encontrar que vamos ter uma conversinha de mulher pra mulher sua abutre.

"Tenho aqui em mãos com exclusividade uma carta que segundo uma fonte foi recebida pela Agente Campebell da Polícia Federal. Enquanto a agente estava com o namorado um terrorista intitulado de Coringa detonou uma bomba no museu do Amanhã. O que tudo indica é que eles sabiam o que ia acontecer e nada fizeram pra impedir tal catástrofe. Há um maluco por aí espalhando bombas pela cidade e estamos sujeito a morrer sem que a polícia dê jeito nessa situação. A pergunta que não quer calar é: porque os federais não avisaram as autoridades e a população? Esperamos por respostas. Camila Marques para o Café com Jornal."

Procurei a carta que havia deixado na gaveta da minha mesa e nada, inferno. Caralho quem diabos entregou essa mensagem nas mãos dessa cretina. E ainda por cima meu nome estampado em todos os jornais do país e ainda como namorada daquele estúpido. Eu não estou acreditando nisso. Agora que a minha vida vai virar o verdadeiro inferno aqui na terra.

— Campebell. — Tomei até um susto quando o agente Carter me chamou. — O chefe está recebendo ligação de tudo que é canto até da presidência da República, querendo saber se sabíamos e porque não fizemos nada.

É...agora ela vai pensar duas vezes antes de agir feito um troglodita. A atitude dele me expôs. Agora tá todo mundo sabendo da maldita carta que eu recebi. Maldição!

—Campebell. — O Carter me tira dos meus devaneios.

— Oi.

— Você demorou.

— É demorou mais do que eu pensei.

—Vocês estão namorando mesmo?

— Não. Isso é fak News. Não tenho tempo pra isso agora.

— Ok.Logo que você saiu recebemos a notícia da explosão. Foi uma loucura o chefe ficou louco. Te procurou e não te achou. Tive que inventar uma desculpa pra ele não surtar.

— Tá louco porque quis. Esses loucos são doentes e não brincam quando querem fazer mal aos outros. Ele foi avisado.

— É mais nem nós sabíamos se era verdade ou não.

— Eu sei mais mesmo assim não se pode brincar com uma coisa dessas. Algum ferido na explosão?

— Ainda estão chegando as primeiras informações. E com essa reportagem que acabou de sair terminou de complicar a situação. Não sabemos como a carta foi parar nas mãos dela.

— Eu sei muito bem tem um X9 infiltrado aqui ferrando com minha vida. Ele ou ela deve gostar mesmo de mim. Mais é só questão de tempo até eu achá-lo e vamos ter uma conversinha bem amigável. Vão querer me esfolar viva. Tudo graças a esse estúpido. — Bati com os punhos na mesa.

— Você vai sair dessa. — Colocou a mão dele sobre a minha. Mais o que é isso? Retirei minha mão e ele ficou sem graça.

— Desculpe. Não tive intenção... — Ele não terminou de falar pois Clarice nos chamou.

— Campebell e Carter na sala de Umberto agora.

— Ok. — Respondemos juntos. Fomos a sala de Umberto e parece que um furacão passou por lá. Era papel espalhado pelo chão e ele falando com alguém pelo telefone e a pessoa do outro lado pareceu irritado. —Tá bom. Perfeitamente senhor. — Encerrou a ligação e nos encarou furioso. — Campebell e Carter vocês estão a frente do caso Coringa e quero esse cara preso pra ontem. Entenderam. — Bateu com as mãos na mesa.

— Sim senhor. Respondeu o agente Carter.

— Se tivesse nos ouvido nada disso teria acontecido. — Não perdi a chance de jogar na cara dele que isso é culpa dele.

— Saiam daqui agora. Esbravejou. — Quando estávamos saindo da sala os computadores e televisão desligaram do nada e religaram no instante seguinte com ele falando. Merda. Uma risada sinistra ecoou pelo DP.

" —Vocês me subestimaram e não deram crédito. Agora vejo que entenderam que não estou de brincadeira. Dessa vez não morreu ninguém mais dá próxima não terei tanta piedade assim. Agente Campebell é bom ficar de olho em seu namoradinho ele escapou dessa vez na próxima ele não escapará. Até breve! Terão notícias minha logo, logo. Estou em suas mãos Kira. Tic tac tic tac.

Merda, merda, merda. Então o ataque ao Heitor foi obra dele. O jornal voltou com a Âncora perplexa pois passou pra todo mundo ver. Ele realmente quer que todos o vejam e saibam que ele existe.

— Ferrou. Esse cara quer foder com todo mundo e você parece que é o alvo principal dele. E o que ele falou sobre você não entendi já que você falou que não são namorados.

Esse lunático pensa que eu e Heitor estamos juntos e isso é perigoso pra ele. De alguma forma ele quer que eu esteja a frente disso. Mais porquê? Não entendo.

— Não temos nada. Esse doente que tá imaginando coisas.

— É melhor ele ficar bem longe disso se quiser viver.

— Eu vou falar com ele mais tarde!

— Se prepare Campebell esse cara quer alguma coisa de você.

— É parece que sim.

Depois disso o DP ficou uma loucura não tivemos um só descanso vendo as câmeras de segurança pra ver quem veio me entregar o envelope.

— Nada apenas o cara do correio.

— Droga. — Passamos as câmeras da minha mesa e nada parece que o cara deu um jeito em tudo e a imagem havia congelado. —Desgraçado tem alguém aqui dentro ajudando esse cara ou ele é muito bom em computadores.

— Calma Campebell vamos pegá lo.

Sai da sala de segurança e fomos enviados para irmos até o museu ver as coisas como estavam por lá.
Designei outro agente pra ir ver com a repórter quem lhe entregou a carta. Depois eu terei uma conversinha particular com ela. Chegamos ao museu e a área estava isolada ninguém podia passar, os bombeiros ainda controlavam o fogo e não tínhamos muito o que fazer por lá. Ficamos mais um momento colhendo algumas informações e já no finzinho da tarde voltamos ao DP.
Clarice nos disse que Umberto queria falar conosco e entramos em sua sala.

— Agentes amanhã às 10:00 o presidente, o secretário de segurança do Rio marcaram uma reunião conosco. Não se atrasem e as informações que conseguirem daqui até lá devem ser informadas a mim imediatamente.

— Sim senhor. — O agente Carter falou.

— E mesmo em casa vocês trabalharão no caso. Vamos pegar esse maldito antes que ele faça mais uma loucura e mate pessoas.

Assenti. Não quero trocar palavras com esse escroto. Já estava saindo quando ele me chamou.

— Campebell. A pedido do secretário de segurança do estado você estará também responsável pela segurança do Heitor Duarte. Parece que ele está no meio dessa confusão toda e ele é queridinho deles sabe como é.

— É o que? Não estou acreditando nisso. Agora vou ser babá também. Ele é rico pode contratar seguranças para ele.

— Agente é melhor você acatar as ordens que lhe são dadas se não quer ficar suspensa e fora do caso.

Desgraçado. Eu já disse que odeio esse cara.

— Carter você tomará frente investigações do museu e a Campebell em encontrar esse lunático. Estão dispensados.

Saímos da sala e eu estou puta.

— Campebell eu também não estou gostando disso não. Nos dividirmos não parece ser uma boa idéia. Trabalhamos muito melhor juntos.

— Eu sei Carter mas não podemos fazer nada por hora. Mais vamos nos comunicar sempre eu preciso das suas informações e você precisa de mim também.

— Tudo bem.— Assentiu.

— Carter. — O chamei antes dele sair. — Eu preciso encontrar o Heitor ver umas coisas com ele. Você poderia levar a Angel em casa pra mim e checar a segurança dela e da minha mãe? Não posso me descuidar.

— Claro Kira, posso levar sim. Não se preocupem com isso.

— Valeu! Obrigada.

— Somos parceiros e parceiros cobrem um ao outro.

Carter saiu e eu fiquei olhando ele descer e pegar o elevador. Ele é um homem lindo e qualquer mulher daria tudo pra ficar com ele. Ele é generoso, gentil, educado. Mas não enche meus olhos. Pare com isso Kira e vá logo resolver o outro assunto. Babá do Heitor essa é boa. Peguei o carro e saí em direção a empresa dele.

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Depois que Kira se foi fui encaminhado a delegacia para prestar depoimento. Estou sentado quando meu irmão aparece aflito.

— Heitor você está bem? O que aconteceu? Porque fizeram isso com você? Sabe que foi? — Ele parecia um louco com esse monte de perguntas.

— Calma Clóvis eu estou bem. Não sei o que foi que aconteceu maia a polícia vai investigar a partir de agora.

— Eu vi as notícias no jornal. E estão falando que a Kira e você estão namorando. — Falou desnorteado e com um olhar de esperanças.

— Esse povo inventa cada coisa ela foi lá apenas ver como as coisas aconteceram.

— Brou fiquei preocupado com você. Nossa mãe vai surtar.

— Não fala nada pra ela por enquanto.

— Tudo bem.

— Vamos eu preciso passar na empresa tenho uns problemas pra resolver.— Saímos da Delegacia e uma enxurrada de repórteres quase não nos deixaram passar. Queriam saber dos tiros e do meu envolvimento com a agente Campebell. Eita que uma hora dessas ela deve está querendo tirar o meu couro. Depois dos policiais nos ajudarem conseguimos sair e chegar na empresa. Uma viatura foi nos escoltando e me garantiram que alguém irá cuidar da minha segurança. Afinal de contas minha empresa presta grandes serviços ao governo e ao DP também.

Entramos na minha sala e Clóvis disparou.

— Você tem que contratar logo vários seguranças. Sua vida esttá correndo perigo enquanto quem fez isso com você ainda estiver à solta por aí.

— Eu sei Clóvis. Eu já tenho alguém em mente que pode me ajudar nessa questão. Amanhã falarei com ela. E vou pedir pra disponibilizar pra você também não sei quem está fazendo isso e podem estar de olho em você também.

— Tá bom. — Meu irmão saiu pra sala dele e eu fiquei revisando uns contratos. Passei o dia todo ocupado. Mais me lembrando que mais tarde a Kira vai vir aqui e só de pensar nela eu já fico cheio de tesão. No final do expediente Clóvis me chama pra irmos.

— Brou vamos eu te deixo em casa.

— Pode ir Clóvis. Eu ainda tenho que terminar umas coisas aqui.

— Você não pode ficar sozinho por aí. Olha só o que aconteceu hoje.

— Não se preocupe alguém vai chegar daqui a pouco e vou com essa pessoa pra casa.

— Hummm. Mulher?

— Talvez.

— Então aproveita e tira o atraso. — Sorriu e saiu da sala. Não sei mais o que eu faço com esse meu irmão. Estava entretido quando alguém bateu na porta. Será se é ela? Por precaução vou perguntar quem é?

— Quem é?

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Cheguei no prédio da Duarte Corporation e vi apenas os seguranças fazendo a guarda, me identifiquei e abriram passagem para minha subida. Peguei o elevador e subir direto ao último andar que o porteiro falou que o Heitor estaria.

Nossa não tem mais ninguém por aqui além dos seguranças. Esse Heitor precisa contratar logo seguranças pessoais não pretendo ser babá de ninguém por muito tempo. Avistei a sala dele e bati com cautela. E o ouvi de dentro perguntar quem era.

— Sou eu Kira. — Respondi e em seguida ele me mandou entrar. Está sentado em sua mesa e ele ta muito sex. Mais que droga esse homem está me deixando cheia de pensamentos impuros. Porque ele teria que ser tão lindo, merda.

— Olá de novo agente Campebell. — Falei sem desviar do seu olhar penetrante que me capturou de imediato quando entrou na sala. Ela está magnífica e estou me controlando pra não avançar em cima dela.

— Olá. Vamos que eu não tenho a noite toda.

— Calma, fique a vontade vou só finalizar este relatório e já vamos.

— Ok. — Espero que ele não esteja me enrolando, me sentei e esperei.

Finalizei o relatório dentro de 30 minutos e desliguei o notebook. Me levantei e ela também prontos para descermos. — Vamos. — Convidei.

— Já era sem tempo.

Fomos direto ao elevador num silêncio constrangedor até que ela perguntou.

— Você já falou com alguma empresa de segurança? Você não pode andar por aí sem proteção.

— Ainda não, ficaram de enviar alguém para me proteger. Amanhã eu vou resolver essa questão.

— É estou sabendo. Me enviaram pra isso. Mais vou logo avisando que não serei babá de marmanjo.— Ele me olhou perplexo.

—Você vai me proteger? — Perguntei incrédulo.

— Sim. Algum problema? Não duvide de minhas habilidades.

— Não duvidei. Só fiquei surpreso. — Apertei o botão do elevador e descemos. Em questão de segundos o elevador parou.

— Droga o que aconteceu? Não por favor eu não quero ficar presa com ele aqui dentro.

— Eu não sei. — Apertei diversas vezes o botão e nada. — Vamos esperar um pouco talvez volte a funcionar. Isso nunca tinha acontecido antes sempre mantenho tudo em perfeito estado.

Passados uns vinte minutos e nada já estava ficando inquieta. Tem alguma coisa errada aqui. — É melhor sairmos daqui.

— Como vamos fazer isso? Não está vendo que o elevador parou. Não estou aguentando ficar preso aqui com ela.

— Seu estúpido eu estou vendo, não sou cega. — Eu vou da uma murro na cara dele. Virou se para mim.

— Olha eu não sou estúpido. — Caminhei em sua direção. Meu desejo é ter ela aqui e agora e é o que vou fazer. Não aguento mais eu quero beijá-la e calar essa boca irritante.

— Não se aproxime. — Alertei. Ele me confunde e está me deixando sem ar e o ambiente em que estamos não favorece muito.

— Eu não aguento mais. Te quero desde a primeira vez que te vi. E sei que sente o mesmo por mim. — Emprensei ela na parede do elevador e ela virou-se apertando meu braço atrás das minhas costas e me imprensou na parede.

— Eu disse pra não se aproximar. — Apertei com força o braço dele.

—Isso está doendo sua maluca.  — empurrei pra trás tentando me soltar e ela vacilou um pouco e eu a segurei com as mãos pra trás. E não pensei duas vezes e a ataquei com minha boca preenchendo toda a sua com meus beijos vorazes. Ela correspondeu e nos atracamos ainda mais famintos dentro daquele elevador. Nós separamos pois ficamos sem ar.

— Você é muito insistente sabia. — Falei sem fôlego. Que beijo desgraçado de bom.

— Eu sei e você é muito teimosa. Está sentindo o mesmo que eu e não quer admitir.

— Eu sei que estou mais eu não quero sentir nada disso. — Ele se aproximou. E colou sua testa na minha.

— Eu te quero e sei que me quer. Nós podemos deixar levar ver o que acontece sem compromisso. Eu não quero me amarrar em ninguém e você parece que também não quer. — Joguei em cima dela o que eu quero.

— Não sei não. — Ele nem deixou eu falar mais nada e já foi me beijando de novo com mais força do que antes. Estamos loucos um pelo outro. Passei minhas mãos pelo seu pescoço ele me levantou pela cintura me prensando na parede e apertando minha bunda. Tirei sua camisa e beijei seu pescoço enquanto ele arfava com minhas carícias.

—Você é muito gostosa.— Depositei beijos em seu pescoço, passei a língua no lóbulo de sua orelha enquanto ela gemia de prazer. Apertei seu seio com minhas mãos e ela gritou. Os bicos rijos de tesão e meu pau latejando pra entra dentro dela e a fazer minha. Levantei sua blusa devagar e o elevador se moveu nos afastando um do outro. Arfantes e desejosos por mais.

— O que foi isso? — Perguntei ainda em choque. Quando o elevador parou de novo, mais em outro andar e a porta abriu. Escutamos vozes se aproximando.

— Precisamos pegar ele. O chefe o quer aniquilado hoje mesmo.

Droga. Tirei a arma da cintura e travei a porta do elevador antes deles aparecerem e nos virem.

— Quem são eles? Perguntei com medo vendo Kira com a arma nas mãos divinamente sex e perigosa.

— Capangas do Coringa querem você fora do jogo.

Mais que merda é essa.

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Olá leitores👋

Mais um capítulo pra degustação de vocês. Espero que gostem! 😊

E agora como será que a Kira e o Heitor vão sair dessa?😰

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Boa leitura📑
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Até o próximo! 👋👋👋