Kira Campebell / Heitor Duarte

Seu beijo é viciante uma mistura intensa de perigo e prazer. Estou ensandecido deitada sobre seu corpo a beijando acariciando sua pele, empresando ainda mais seu corpo ao meu. Estou louco muito louco. A sentei no meu colo e ela me beija com a mesma intensidade que eu com um gosto de mistério e desejo reprimido. Passei as mãos na sua bunda e apertei com força e ouvi seu gemido entre minha boca. Eu a queria aqui e agora como um leão selvagem e sua leoa indomável. Rocei sobre ela minha ereção mostrando a ela o quanto estou excitado e como ela me deixa louco, deixei sua boca e corri minha língua por seu pescoço e senti o arrepio de sua pele. Depositei um caminho de beijos em seu ombro e descendo seu vestido devagar não quero que minha leoa indomável fuja de mim. Ouvir ela susurrar em meu ouvido.

— Espere. — Consegui pronunciar ante seus beijos ardentes e profundos me deixando mais exitada ainda. Sua boca queima a minha pele. Isso parece muito irracional, nunca havia me sentido assim por ninguém.  Que diabos eu estou fazendo! Porquê esse cara ta me deixando assim acuada e permissiva até demais? Preciso dá um jeito nisso ou ele vai tirar minha roupa aqui e não quero isso.

— O que foi? — Perguntei sem parar de beija-lá com minha voz rouca e sedutora.

Inferno. Precisa falar com essa voz que parece o próprio Ades me atraindo pras profundezas do tártaro.  — Devagar. — Ergui sua cabeça e aqueles olhos cor do céu misturado com o fogo me hipnotizando me levando ainda mais a beira do precipício, não posso cair. — Feche os olhos e deixe-me trabalhar agora. — Falei sedutoramente. Eu sou boa muito boa.

— Tá bom. — O que será que ela vai fazer? Estou doente só pode pra obedecer alguém assim. Ela me empressou no sofá e ergueu minhas mãos as colocando atrás da minha cabeça e me beijou ardentemente. Caralho essa mulher não existe, que beijo é esse e nem posso toca-lá. Ela parou o beijo e quase me mata do coração. Senti ela colocar algo nos meus pulsos, será que ela gosta de um fetiche. 

— O que você está fazendo?

— Nada demais.

— Gosta de fetiches?

— Quem sabe.

— É bom saber disso. —Falei esperando o próximo passo.

— Não abra enquanto eu não disser. — Hora da minha deixa. Foi bom até demais te conhecer Heitor, mais na minha vida não pode ter lugar pra você. Saí de cima dele peguei minhas coisas com cuidado coloquei o casaquinho sobre o vestido e ordenei. — Pode abrir agora. — Kira você é uma mulher má muito má. Sou a malévola meu bem. Sua cara de susto é hilária.

— O que é isso? Que diabos você fez? Me tira daqui Kira. — Ela me prendeu, dá onde ela tirou essas algemas. Desgraçada tava só brincando comigo.

— Adeus Heitor. Foi bom enquanto durou. Durma bem. — Dei um sorriso debochado. Essa noite não poderia terminar melhor. —Vê se aprende dessa vez, eu não sou igual as outras que você já pegou na sua vida. — Acenei em despedida e saí pela porta deixando ele esperniando e gritando lá dentro.

— Inferno. Me tira daqui. Desgraçada volte aqui Kira. — E ela ainda deu aquele sorriso sem mostrar os dentes. Há Heitor você deu mole e levou um grande pé na bunda. — Kiraaaaa. Como eu vou sair daqui agora. — Que inferno você me paga com juros e correções monetárias. — Se você acha que nunca mais vai me ver tá enganada. Não sabe a onde se meteu. Olhei pra cima da mesa e a chave estava lá no finalzinho muito longe do meu alcance. Planejou direitinho... Que mulher em. Mais espera... —  Olha só o que esqueceu pra trás. Só devolvo no meu tempo. Na próxima eu que vou sorrir da sua cara. Me aguarde Kira.  Agora vamos dá um jeito nisso. Com minhas mãos presas é complicado. — Preciso sair daqui o mais rápido possível meu irmão e ninguém pode me ver assim. Se Clóvis vê isso é meu fim. Tento me levantar e com jeito puxo a mesa com minhas pernas mais a chave caiu mais pra longe. — Droga, droga, droga. — Ouço vozes do lado de fora da porta. Que não seja meu irmão começei rezar espero que Deus ainda queira me ouvir depois de tanto tempo sem conversar com ele.

— Me aguarde no escritório já volto. — Ouvi Jorge dizer a outra pessoa.

— Claro. — Essa voz me pareceu familiar. Não acredito então ele está de volta. Abriu a porta e aregalou os olhos, fez menção de sorrir mais eu advertir.

— Nem se atreva a rir da minha cara.

— Mais o que aconteceu aqui? Quem fez isso com você Heitor?

— Para de perguntas e pegue as chaves que estão do outro lado no chão e me tira daqui. — Bufei com ódio daquela Ninfa dos infernos.

— Cara você... isso... é não sei nem o que dizer. Não quer chamar a polícia. Disse pegando as chaves e vindo em minha direção. 

— Não nada de polícia.E muito menos eu sei o que falar.

— Não esperava te encontra desse jeito. Vi seu irmão lá fora e ele disse que estava aqui com uma mulher. Ela que fez isso com você?

— Nenhuma palavra e é um homem morto. Desfaço nossa sociedade e nunca mais falo com você, ouviu.— Estou puto com ela e comigo por permitir isso acontecer.

— Calma cara. Nosso segredo não precisa disso, sabe que pode confiar em mim. — Falou apreensivo. Tirou as algemas e as colocou em cima da mesa.

— E aí o que estáta fazendo aqui? Pensei que fosse voltar só no fim do mês. — Sentei no sofá me recuperando de tudo.

— Tive que voltar uns imprevistos na sede daqui e preciso acompanhar de perto.

— Entendo! — Wagner Cavalcante é empresário no ramo alimentício. Trabalha com exportação de alimentos para diversos países e nos conhecemos desde pequenos a família dele sempre foi ligada a nossa e seu pai era amigo do meu pai. Quando crescemos ele tomou de conta da empresa do pai e entramos em parceria. Sou investidor na empresa dele a Calvins Alimentícios S.A ele é um ótimo administrador se formou em Administração e Nutrição e hoje é um dos empresários mais bem sucedidos do país.

— Eu preciso ir pra casa. Amanhã cedo trabalho. Obrigado pela ajuda!

— Não precisa agradecer. Vamos marcar de sair um dia desses! Da última vez que nos vimos me disse que me apresentaria uma amiga. Não pense que esqueci. Não quer se amarrar mais quer que os outros se amarrem. — Sorriu. Droga havia me esquecido disso.

— Claro. Conheço uma pessoa. Vou falar com ela e marcamos.

— Ta bom vou aguardar ancioso. Ela é bonita? — Sorri.

— E eu lá conheço mulher feia. Está me estranhando.  É uma gata. Até.

Me levantei nos despedimos e sair porta a fora. Encontrar o Clóvis e ir pra casa, essa noite já deu o que tinha que dá.

*************
Quando saí da sala deixando Heitor algemado não continha em mim um sorriso interno. Ver ele esperneando foi divertido. Espero não vê-lo mais, ele de certa forma despertou algo em mim e isso me assusta. Encontrei Angel toda animada conversando com Clóvis. Ela me deixou lá sozinha com ele de propósito. Ela me paga pensarei em algo depois, agora quero tomar um banho, me deitar e esquecer aquele homem.

—  Angel vamos!

— E meu irmão como ele está? — Quis saber Clóvis.

— Está muito bem. Ficou lá arejando as idéias. — Angel me olhou desconfiada.

— O que fez com ele?

— Eu não fiz nada. Por quem me tomas. Não o matei ainda.  

— É o quê? Ele é um chato, grosso, irritante na maior parte do tempo, mais é meu irmão. — Pareceu um pouco preocupado.

— Não se preocupe seu irmão sabe se cuidar. Vamos Angel agora. — A peguei pelo braço.

— Calma, espera. Se soltou e falou alguma coisa no ouvido de Clóvis. — Xau e até. Dá um abraço no Heitor por mim.

— Ta bom.

 — Vamos! — Acenei pra ele e saímos da boate. Angel vai aprontar to sentindo.

— O que foi aquilo? O que você tá armando em sua danada? Desembucha logo.

— Não é nada. Deixa de paranóia. Não posso conversar com as pessoas!— Bufou.

— Pode sim. Só fique sabendo que estou de olho em você.

Entramos no carro e dei partida. Do nada ela perguntou?

— E aí não rolou nada lá dentro? Você demorou sair. Nem uns beijinhos? —Falou toda serelepe.

— Tá viajando é. Não aconteceu nada. É ruim que eu vou dizer alguma coisa pra ela. Sem chance. Mantive minha postura firme.

— Poxa pensei que você ia se dá bem com ele mais vejo que não deu muito certo. Quem sabe na próxima.— Sorriu com a possibilidade.

— Pode tirar esse sorrisinho da cara. Não haverá próxima vez. — Encerrei a conversa e seguimos em silêncio. Já tive emoções demais hoje. Chegamos no apê, estacionei o carro na garagem e subimos. Minha mãe deve tá dormindo. Antes de abrir a porta abracei a Angel. Ela ficou surpresa não costumo fazer isso.

— OBRIGADA! Foi apenas o que eu disse e ela entendeu o que eu quis dizer com esse gesto. O que ela fez hoje foi especial pra mim. Não se acostume com isso não.

— Sua chata. — Sorriu e entramos em casa. Amanhã o dia promete.

**************

O encontrei no corredor vindo em minha direção.

— E aí brou, como você está? Ela limpou bem direitinho. Mais sua cara tá horrível.

— Obrigada eu sei como estou. — Falei com desdém.— Estou bem. Digamos que ela sabe trabalhar muito bem  com as mãos. Parece até que fez enfermagem.— Talvez seja esse o motivo de saber fazer curativos.— Elas já foram? — Quis saber, só por curiosidade.

— Já sim. Algum interesse em particular? — Fui pego de surpresa pela sua pergunta.

— Não interesse nenhum. Só curiosidade mesmo.

— Humm... Heitor curioso. Parece que ela mexeu com você.

— Não enche. Vamos logo estou cansado. Amanhã temos trabalho.

— O Wagner está ai.

— Eu sei falei com ele agora pouco.

— Vamos marcar um dia desses pra sairmos.

— Sim, já combinamos.

— Então vamos!

Nos despedimos de Jorge e fomos pra casa. Chegamos e eu subi para meu quarto lembrando dos beijos que demos. E o quanto eu quero mais dela. Oh céus tira essa mulher da minha cabeça.

— É só uma atração, só isso. Ela é muito linda e que beijos ela sabe dar, por isso estou assim. Boa noite Kira ou melhor bom dia nos vemos em breve.

Apaguei as luzes e me deitei. Levantei cedo. Tomei um banho, me vesti socialmente e desci pra tomar café.

— Bom dia brou!

— Bom dia Clóvis.

— Bom dia meninos. Disse Têca nos servindo!

— Bom dia Têca. — Falamos juntos!

— Dormiram bem? E a noite foi animada? Vishe filho o que foi isso no seu rosto? — Têca aregalou os olhos.

— A noite foi animadíssima Têca. Heitor se divertiu a beça.—Sorriu Clóvis.

— Não foi nada Têca. Foi uma noite turbulenta  só isso. Não liga pra esse daí.

— Humm. Melhor ver isso depois pra não inflamar.

— Ohhh tequinha alguém cuidou dele direitinho. —Meu irmão beijou a testa de Têca e saiu se divertindo.

— Uma mulher? — Sugeriu Têca.

— Uma enfermeira amiga do Jorge que estava lá.

— Sei e ela é bonita? Olha quem diria a Têca querendo me arrumar uma mulher.

— Sim. Mais não vamos mais nos ver. E assunto encerrado. — Disse já me levantando.

— Não demore muito meu bem. Não deixe a chance passar. — Beijou minha testa e saiu da cozinha. Caminhei em direçao a garragem e saí rumo ao trabalho mais nada se compara ao que iria acontecer neste dia.

***************
Me deitei e pensava naquele maldito que saiu dos meus pesadelos pra me assombrar. Ele não poderia ter ficado lá não. Estou jogada na cama na sala sem pregar o olho recordando seu beijo e suas pegadas. Dormi durante 2 horas apenas, minha mãe já estava de pé na cozinha fazendo o café. Uma das vantagens de ter mães em casa.

— Bom dia filha. Acordou cedo em. — Beijou minha testa.

— Eu sempre acordo cedo.— Isso não deixa de ser uma verdade. —Vou tomar banho antes da Angel acordar.

— Tá bom amor. Quando voltar o café estará pronto.

Saí e deixei minha mãe na cozinha. Tomei banho, me vesti, coloquei o distintivo numa correntinha no pescoço e coloquei por dentro da blusa e a arma na cintura. Procurei meu celular e nada, onde será que eu coloquei. Será que eu perdi na boate ontem. Ai droga ficou em cima da mesa. Passarei por lá antes de ir pro DP. Voltei pra cozinha e a Angel já estava tomando café, me juntei a elas nos despedimos de minha mãe e saímos.

— Passaremos na boate antes. Perdi meu celular por lá. Tem muita coisa nele preciso acha-lo.

— Tá bom. — Falou Angel distraída digitando no celular. Desci e a Angel ficou no carro. Fui até o portão e falei com o guarda.

— Olá, preciso entrar aí? Deixei meu celular na sala do dono.

— Não posso deixar ninguém passar sem autorização do dono.

Desgraçado. —  Olha aqui é melhor abrir essa porta aí. — Mostrei meu distintivo pra ele.  O brutamontes recuou um pouco. — Pode vir comigo não vou demorar. — Entramos e procurei, mais nada de achar ele. Droga se não ta aqui onde foi que eu o perdi. Tem informações demais nele. Saí puta de lá entrei no carro e Angel só me olhou de esguelha.

—  Não tava lá?

— Não. Dá um jeito de mandar bloquear logo.

— Porquê?

— Tem informações demais nele.

Chegamos estacionei e descemos do carro. Angel está muito calada o que será que ela ta aprontando? Depois eu vejo isso. Subimos ela foi pros arquivos e eu subi pra minha mesa. Estou sentada quando o telefone da minha mesa toca.

#Telefone ON#

— Agente Campebell quem fala? Ouvi uma voz sombria do outro lado da linha.

— Olá agente sei muito bem quem é você. Liguei pra avisar que você tem 40 minutos pra descobrir onde coloquei uma bomba se não quiser que muita gente morra.

— Isso é alguma brincadeira eu odeio... —Nem me deixou terminar de falar.

— Acha que estou de brincadeira. Passei muito tempo planejando isso e agora é hora do show, se prepare pois vou pegar pesado com você. Só porque eu gosto de ti. Chegará um envelope pra você em 1 minuto leia com cuidado. O tempo é ouro. Tic tac, tic tac.

Desligou na minha cara. Era só o que me faltava. Um louco querendo me pregar uma peça tá de brincadeira que vou cair nessa.

— Campebell. Chegou esse envelope pra você. —Entregou para mim o agente Carter. Não é possível.

— Tá de brincadeira.— Estática é como estou. Se esse lunático estiver certo muita gente pode morrer hoje. Peguei o envelope bruscamente das mãos de Carter e abri.

— Vai me dizer o que está acontecendo Kira? Preocupou-se Carter colocando-se em minha frente. O dia não poderia ter começado melhor.

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Olá leitores👋

Mais um capítulo pra degustação de vocês. Espero que gostem.

Essa Kira em.... Coitado do Heitor. Kkk SQN.😂

Gente e esse finalzinho. Me arrepiei aqui. Muito sinistro😰.

O que será que vai acontecer agora?

Mereço ou não mereço votos e comentários! Fiquem a vontade!😊

Até o próximo! 👋👋

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Boa leitura📑
Desculpem os erros...😘