CAP: 11
Este capítulo terá o pensamento dos dois simultâneos!
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Kira Campebell / Heitor Duarte
Que droga porque eu saí correndo de lá feito uma louca. Deveria ter ficado e socado a cara dele, pra começar nem deveria ter deixado ele me beijar, mesmo ainda sentindo o calor dos seus lábios nos meus. Eu gostei confesso mais isso não tá certo e algo me diz que isso não vai prestar. Mesmo eu o ameaçando ele não se afastou como os outros, pelo contrário me desafiou. Vê se pode um cara me desfiar, mais ele não vai mais tocar em mim.
Saí pelo banheiro desnorteada preciso beber alguma coisa, me acalmar. Porra eu vibrei com o seu toque, meu corpo não me odececeu me deixei levar tão fácil...nem o conheço e já o quero tanto. Isso me assusta demais até mais do que as minhas caçadas a esses bandidos eu não tenho medo deles e faço com gosto pois sei do resultado. Mais isso aqui me dá medo é um terreno incerto onde não quero pisar. Procuro a Angel mais nada dela e vou em direção ao bar.
Estou sentada e um cara se aproximou. Era só o que me faltava estou fugindo de um e vem outro me azucrinar o juízo.
— E aí gata! Reparei que está sozinha. Não quer companhia posso ser muito interessante. — Falou com cara de sedução. Sério isso Deus.
— Não quero companhia não.
— Nossa curta e grossa e gostosa. Eu gosto disso numa mulher. Posso deixar você calminha calminha.
Se aproximou mais de mim. Eu vou bater nele se encostar em mim.
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Quase perdi o foco quando a avistei no balcão e um cara puxando conversa com ela. Meu sangue ferveu, vou matar esse desgraçado. Cara eu não sou assim, não estou me reconhecendo mais, eu não estou aguentando ver ele flertando com ela. Quando ele se aproximou mais fechei as mãos em punho e avancei até eles.
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— Você é surdo. Eu não falei que não. — Ia me levantar e mostrar pra ele que eu não estou de brincadeira quando ele bateu em seu ombro.
— Ei você não ouviu a moça não? Ela não quer, sai fora. — Ele não ouviu e virou-se pra mim.
— Quem é você? Sai fora você. Estamos conversando e você está atrapalhando nosso papo. Colocou as mãos em meu peito me empurrando. E nessa hora meu sangue subiu. E acertei um soco no seu rosto e ele caiu no chão.
—Você está louco? O que pensa que está fazendo? — Ele pensa que não sei me defender.
— Te livrando desse encosto e é assim que me agradece. — Falei com raiva.
— Eu não pedi a sua ajuda. Eu sei muito bem me defender sozinha. Não preciso de homem pra isso. — Ele sorriu com desdém e o cara levantou bateu em suas costas e quando ele virou o cara acertou a cara dele também. E o povo começou a se aproximar eufórico. Que saco homens são ogros mesmo.
— Hora seu.... — Ele me acertou. Que se foda pulei pra cima dele e começamos uma luta desenfreada. Eu o acertava e ele me acertava também, quando senti alguém me puxar de cima dele.
— Você está louco Heitor. O que pensa que está fazendo? — Meu irmão me olhava zangado. Ela se aproximou de mim e pensei que ia me consolar de alguma forma mais o que ela fez foi me dá um soco na cara. Não estava acreditando nisso.
— Seu imbecil isso é pra você saber que eu sei me defender ok. — Falei zangada pra ele. Fui até o outro e lhe acertei um murro também. — E você pra escutar quando uma mulher disser que não é não.
— Kira o que é isso? Você não pode se divertir uma noite se quer. — Angel chegou com Carter em seu encalço.
— Ei pode parar, eles que começaram com essa briga idiota. Agora vamos todos circulando que o show acabou. — Dispersei a todos.
Angel pareceu conhecer Heitor e foi até ele. De onde eles se conhecem?
— Você está bem Kira?— Perguntou Carter.
— Estou sim.
— Quer sair daqui? Conheço outros lugares. — Sugeriu.
— Não precisa. Desculpa estragar sua noite de saída com os amigos.
— Não esquenta. Gostei do murro que deu neles. — Sorri de lado pelo seu comentário.
— Você pode ir tá eu não vou demorar ir também. Já deu aqui pra mim e amanhã agente se vê no trabalho.
— Tem certeza.
— Claro.
— Tudo bem então. Nos vemos no DP. — Nos despedimos enquanto a Angel falava com Heitor.
— Nossa Heitor que coincidência encontrar você aqui. Você está bem? Oh é claro que não, você está todo machucado.
— Ele está bem não vai morrer. — Falei com desdém.
— Nossa que coisa mais gentil da sua parte. — Falei pra ela cuspindo sangue da boca.
— Não liga para o que ela fala gato. Ela não sabe lidar com os homens. — Minha amiga se bandeando para o lado dele.
— Nossa que amiga você está me saindo. — Cruzei os braços e fechei a cara.
— Com licença. Já volto.
— Pode ir com sua amiga que eu cuido do meu irmão aqui.
— Aiiii... isso ta doendo? Bate forte essa maluca.
— Foi pouco. Que ceninha em brou, te chamei pra se diverti e você vem com essa. — Clóvis pareceu decepicionado.
— Falei que não queria vir.
— Mais eu não sabia que você ia se meter nessa situação por causa de uma mulher. Quem é ela? Parece que ela mexeu com você. Quem sabe não é ela em. — Sorriu.
— Não enche. Está pra nascer a mulher que vai fazer isso comigo. Falei rápido não quero que ele saiba de nada, senão vai ficar enchendo o meu saco.
— Heitor desculpa aí o transtorno, já demos um jeito naquele cara. Botei ele pra fora da boate. Ninguém bate nos meus convidados vips.
Apareceu Jorge com dois seguranças.
— Não esquenta com isso. Estou bem.
— Fique a vontade e desculpas novamente é melhor dá um jeito no seu rosto, ta sangrando. Vamos até meu escritório e de lá ligamos para um médico.
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— O que você tem Kira? Era pra você está se divertindo não foi o que agente combinou?.
— Eu não tenho culpa se esses idiotas não sabem se comportar. — Ele não tinha nada que vir atrás de mim. Se a Angel souber porque estou assim, nunca mais terei paz na minha vida.
— Kira hoje a noite era pra ser legal mais vi que foi um erro. — Angel ficou triste. Poxa vida não quero que ela se culpe.
— Se quiser podemos ir embora e encerar a noite com um filme e esquecer o que aconteceu aqui.
— Tá bem, mais antes pegue o kit de primeiros socorros que você tem no carro e vai cuidar do Heitor.
— Há fala sério ele pode ir num hospital. Você ta toda cuidadosa com ele porquê? De onde conhece ele?
Ela começou a gaguejar.
— É...é você não vai acreditar nos esbarramos por aí e ele me salvou de um atropelamento. Foi muito gentil comigo. — Sorriu sem graça.
— Atropelamento? Ergui as sobrancelhas. — E porque não soube disso?
— Não quis te preocupar. Não foi nada. Ele me ajudou só isso.
— Essa história tá muito mal contada e vai me contar direitinho como foi isso ou eu descobrirei por minha conta.
— Deixa isso pra lá. Vai logo pegar o kit e venha até nós.
— Ok.
Sai pra fora da boate rumo ao estacionamento. Quando estou perto do meu carro encontro o cara da briga vindo em minha direção.
— Ei você.
— Diga.
— Isso é culpa sua desgraçada. — Partiu pra cima de mim.
— Eu não faria isso se fosse você. — Foi me dar um soco e desviei. Tentou acertar meu estômago e eu o acertei primeiro, saiu cambaleando.
— Vêm se você e homem.
— Sua vadia. — E partiu pra cima de mim de novo. Dei-lhe uma rasteira e cair por cima dele com minha arma em punho.
— Você é louca? Vai me matar? — Perguntou tremendo.
— Não sou louca e nem vou te matar. Não quero estragar minha reputação com um merda batedor de mulher como você. E só não te levo direto pra delegacia porque devo uma pra minha amiga. Agora levanta daí e some da minha frente. — Levantei e ele saiu correndo em disparada.
— É pelo menos não vai terminar tão entediante assim minha noite.
Guardei minha arma na liga da perna e abri a porta do carro pegando o kit de primeiro socorros que carrego no porta luvas. Sempre o levo a onde vou. Tenho uma profissão perigosa de certa forma e é sempre bom está preparada.
Volto e não encontro a Angel e nem Heitor somente o irmão dele.
— Cadê eles?
— Estão no escritório do Jorge. Fiquei pra levar você até eles. Assim sugeriu sua amiga.
— Ok. Então vamos.
O segui passando pelas pessoas ao andar de cima. E ele puxou conversa.
— Me chamo Clóvis. Desculpa se meu irmão te incomodou. Ele não é assim, não sei o que aconteceu com ele pra agir dessa forma.
— De boa. Não se preocupe.
— Você não é de falar muito.
— Não.
— Você se parece com ele.
— Como é? — Não estou gostando do rumo dessa conversa parece até a Angel falando.
— Digo na forma de falar. Ele também não fala muito. — Explicou-se.
— Há sim. Sou mais da ação do que das palavras.
— Ual. Gostei de você. Pega leve com ele. Sorriu sem jeito.
Do lado de dentro Angel falava com Heitor só que não deu de escutar o que falavam.
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— Ei não fala pra ela como agente se conheceu ou então ela vai me matar. A mãe dela estava comigo naquele dia.
— Ta bom se me ajudar numa coisa. — Eu pensei que dona Maria fosse mãe dela mais ela é mãe é da Kira. Puta merda quase que eu atropelei sua mãe sem saber.
— Claro. O quê? — Nessa hora meu irmão entra com a Kira. Ela estava com o vestido rasgado na lateral. O que será que houve.
— Depois te falo. — Susurrei
— Tive um contratempo por isso demorei. — Me expliquei antes de me perguntarem alguma coisa.
— Humm...E porque rasgou o vestido? — Angel quis saber.
— A isso nada de mais. Já disse foi um contratempo, me desculpe por estragar seu presente. — Angel sabe que não tenho muito costume com esse tipo de roupa são delicadas demais.
— Tudo bem. Agora o paciente aqui está em suas mãos. — Heitor me olhava de um jeito que me desconcertava. Mantenha o foco Kira. Me aproximei dele e abrir a caixa de primeiros socorros.
— Sempre anda com isso? Perguntei pra quebrar o clima constrangedor que estava se instaurando entre nós.
— Sempre. Nunca se sabe quando vai ser preciso usar.
— Isso é verdade. — Ela veio em minha direção com uma gase e álcool pra estancar o sangue.
— Deita aqui vai facilitar meu trabalho.
Você quem manda. — Me ajeitei todo dolorido.
— Acho que começamos com o pé errado. Me desculpe por tudo. — Vou tentar mudar de tática talvez consiga me aproximar melhor dela.
— Tudo bem. Só ver se não faz mais isso ok. — Tentei por um ponto final naquele assunto mesmo meu desejo ser de beijar ele deitado aqui tão perto de mim. "Que isso Kira pirou."
— Ok. — Foi a única coisa que eu consegui dizer, ela estava muito proxima de mim. Não estava aguentando ela tão próxima, seu perfume no meu nariz estava ne embriagando. Não é um perfume delicado de flores ou algo do tipo era forte convidativo demais. Uma mistura de madeira e sedução.
— Usa perfume masculino? A maioria das mulheres usa delicados.
— Eu não sou como a maioria das mulheres. Quase lá. Só falta um pouquinho aqui.
— Você é muito linda sábia. Não tem namorado? Ficante alguma coisa do tipo? Preciso trabalhar minha mente senão vou agará-la de novo.
— Isso não é dá sua conta.
Oh mulher difícil de conversar tudo ela tem uma resposta atravesada que inferno.
— Você sempre responde as pessoas com essa delicadeza?
— Sim. Salvo apenas duas pessoas. — Que diabos ele quer agora.
— Espero entrar nessa sua lista ser o 3°. — Continuei jogando.
— Só em seus sonhos. — Ta pensando que eu vou cair na sua lábia ta enganado. — Pronto. Não morre mais.— Esboçei um meio sorriso.
Ela sorriu pela primeira vez significa que estou indo bem. Quando fez menção de se levantar segurei em suas mãos sobre meu peito. A corrente elétrica que emana do meu corpo vai direto pra ela porque senti ela tensa. Mais se recompôs e retirou sua mãe do meu peito.
— Acho melhor eu ir. Ver se encontro a Angel que desapareceu com seu irmão. Parece até que fizeram de propósito.
— Espere.
— O que foi agora?
— Só quero agradecer.
— Não preci... — Nem terminei de falar e ele já foi invadindo minha boca com língua. E que língua gostosa não sei como é a sensação do primeiro beijo mais os que esse cara me deu e esse agora é de tirar os pés do chão. Que inferno não posso gostar dele, eu to muito fudida isso sim. Que beijo esse desgraçado têm.
— Você é muito gostosa. — Falei sem desgrudar dela e ela pareceu gostar tanto quanto eu.
Eu quero essa mulher ela será minha somente minha e a joguei com tudo no sofá aprofundando nosso beijo.
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Olá leitores! 👋
Mais um capítulo fresquinho pra vocês! Espero que gostem.
Uall muita ação e pancadaria👊💪...
E esse finalzinho em😏! Como vocês acham que vai terminar a noite de Kira e Heitor? 💞💏
Dêem seus palpites e até o próximo.
Mereço ou não mereço seus comentários e votos?! 😘😘😘😘💐🌺🌼
Dêem estrelinhas*
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Boa leitura📑
Desculpem os erros...😘
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