
Capítulo XI: Segredos do Passado
" As vezes é preciso
Dar dois passos para trás...
Para ver onde erramos... "
As cores escuras são bem... sombrios... ainda mais quando se está em um ambiente infestada por almas penadas, e se existe algo pior que fantasmas penadas são os fantasmas penadas raivosos.
Mas chega de enrrolação e vamos ao que realmente interessa.
Weslley estava agora diante de uma criatura e pela primeira vez ao longo de seu trabalho presentiu algo diferente, a criatura não queria feri-lo, apenas queria ajuda, mas por azar ou por obra do destino algo o impedia de se comunicar, procurou por várias formas tentar se comunicar com Weslley mas fora uma fracasso.
O fantasma a sua frente desistiu de tentar se comunicar então simplesmente fez um gesto para que Weslley o seguisse e como vira que não era perigoso então seguiu o ser que passou pela porta, a luz da lanterna começou a piscar e com alguns tapas fez com que a lanterna permanecesse acessa e após feito tal ato seguiu o espírito pelos corredores escuro.
O único barulho que conseguia escutar além de seus passos era da corrente de ar que passava pelas rachaduras da casa, olhando no relógio marcava uma e doze na manhã e que quando mais tarde fica mais perigoso poderia ser. Estava perdido em seus devaneios quando o espírito parou a sua frente e em seguida desapareceu, não via mais nada naquele momento, segurando a lanterna e procurando por algo ouvira uma porta abrir uma pequena brecha, se aproximando do local notara um objeto reluzindo a luz de sua lanterna, sem nada a perder adentrou o lugar sem se importar com o perigo que poderia correr, o objeto que reluzia a luz de sua lanterna tratava-se de um livro, e um livro desbotado com uma capa estranha. Weslley sentiu um calafrio, algo que não soubera explicar, simplesmente guardou o livro empoeirado e foi a procura dos outros.
***
Charlotte sentiu uma dor de cabeça e uma forte tontura, perdendo as forças de seu corpo vai de encontro ao chão, a última coisa que escutara foi Eddy gritando por seu nome. Levantando do chão com uma fraca dor de cabeça percebera que estava em um quarto estranho, ao seu lado uma garotinha a encarava com uma expressão fria.
- Quem é você?
Charlotte perguntou colocando-se a altura da garota, a forma que perguntara era calma e serena.
- Quem sou não importa Charlotte.
- Espere aí, como sabe o meu nome?
- Simplesmente sei, mas isso é o de menos.
- O que você quer de mim?
- Eu não quero nada, mas como não podemos perder tempo, você precisa saber de uma coisa.
- Estou ouvindo.
. . .
Eddy segurava Charlotte em seu colo sem entender o que estava acontecendo, suas pupilas estavam dilatadas e sobre seu rosto suor descia desenfreadamente como se a garota estivesse com febre, Eddy assustou-se após a porta ser arrombada e por ela ver Weslley passar.
- O que aconteceu com ela? - Perguntou Weslley esquecendo-se das coisas e indo em direção a Charlotte - Ela está ardendo de febre.
- Ela começou a tremer e simplesmente caiu no chão.
- Ela está bem.
A voz feminina e rouca chamaram-lhes a atenção.
- Quem é você?
- Ela está possuída por um espírito - Eddy respondeu-lhe - longa história, mas onde estão os outros?
- Acabei me perdendo de Lucas e de Katie.
- Mas não deveríamos sair sozinhos...
- Eu sei, mas a casa está nos manipulando, as vezes é difícil distinguir a realidade do que não é real.
Eddy virou-se para a garota possuída, notara sobre a face dela que um pequeno sorriso se formava.
- Por que está fazendo isso? O que você tanto ganha com isso?
- VOCÊS INVADIRAM A MINHA CASA, LHES DEI A CHANCE DE PARTIREM MAS PREFERIRAM OPTAR POR ESSE CAMINHO.
- Foi a mesma coisa com os outros? Mellane, é esse seu nome não é?
- Como soube?
- Uma assassina em série transformou a própria casa num cemitério onde foram encontradas mais de quinze corpos, - Disse Eddy com um tipo de jornal que havia tirado da bolsa - a sala onde a madrasta foi encontrada brutalmente desfigurada era um cenário de bruxaria, mas há uma pergunta que gera dúvidas nos moradores do Santa Cruz, onde está a assassina? Será que morreu?
- ISSO É TUDO MENTIRA, TUDO!!!
- No jornal não consta seu nome, mas também não foi difícil descobrir.
- As únicas pessoas que matei foram meu pai e minha madrasta.
- E o que garante que você não esteja mentindo?
- Por que... - A corda arrebentou e Mellane libertou-se ferozmente, uma expressão violenta formou-se sobre seu rosto de forma que causasse um certo tremor nas espinhas, a casa começou a vibrar e a poeira a levantar, Mellane ficou de pé, encarava Eddy e Weslley com seus medonhos olhos embranquecidos - Se eu quisesse vocês mortos, acredite, não estariam mais aqui.
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