
Capítulo III: Nas Mãos da Morte
" E quando achar que está só,
Lembre-se...
Você nunca está só... "
( Erivan P. Carvalho )
Estava tudo ocorrendo bem, apenas a saudade que Katie sentia pelo irmão que desaparecera pouco tempo de três meses que ainda era forte. Katie contatou a polícia e até pagou um detetive particular para procurar o irmão mas... não houve pistas de seu paradeiro.
Katie levou um certo tempo para aceitar a perda, e conseguiu, agora segue em frente ao lado de seu marido Matheus e de seus dois filhos gêmeos Ariel e Alicia.
Ariel e Alicia se encontrava na escola, Matheus estava em uma reunião com os acionistas da empresa. Katie estava sozinha em casa, uma bela casa por sinal. Tudo estava bem, em perfeita ordem por assim dizer, Katie estava arrumando o quarto dos filhos quando se assustou com o barulho da campainha tocando. Parando com os afazeres caminha até a entrada da casa, abrindo a porta encontra-se com uma garota.
- Em que posso ajudar?
Perguntou Katie.
- Desculpe encomodar, mas você é a Katie Soares?
- Sim, e quem é você?
- Me chamo Charlotte e estou investigando alguns casos de desaparecimento, soube que umas das pessoas desaparecidas é o seu irmão.
- Eu não posso ajudar...
- Não, por favor, vim apenas trazer noticias...
- Se for noticias ruins...
- Seu irmão está vivo Katie.
Ao ouvir essas palavras Katie ficou imóvel, não sabia exatamente o que pensar, não sabia como reagir ao ouvir essa notícia que lhe serviu como se fosse um golpe que a acertou de surpresa.
- Você o achou?
- Não, por isso estou aqui, preciso de sua ajuda para achá-lo.
Algumas horas antes...
As coisas poderiam ser diferentes, mas não são. Bem que as histórias de fantasmas poderiam ser simples histórias de fantasmas. A tensão daquele momento estava causando um certo pavor, o silêncio, a densidade do lugar, mas Lucas e Charlotte estavam dispostos a continuar.
O lugar onde estavam? Bem, a resposta é simples, na casa abandonada onde Charlotte presenciara fenômenos paranormais. Lucas havia levado consigo um balde com água, já Charlotte sentira rapidamente um vulto passar de uma porta para outra.
- Por que será que nunca demoliram essa casa?
Lucas perguntou encostando-se na parede para recuperar o fôlego perdido.
- Você compraria uma casa velha como essa? - Charlotte perguntou com um sorriso torto. Lucas fez-lhe uma careta compreendendo o que Charlotte queria dizer. - foi o que eu imaginei.
Charlotte saiu na frente seguido por Lucas que vinha logo atrás, o chão que era feita de madeira rangia enquanto a poeira subia, as paredes estavam num péssimo estado e corria perigo de desabar sobre Lucas e Charlotte. O cômodo onde chegara estava fechado e da última vez que Charlotte esteve ali lembrava muito bem de tê-la deixada aberta, pegando na maçaneta enferrujada tenta abrir mas as duas primeiras tentativa são falhas. Lucas pediu-lhe licença e com um chute certeiro consegue abrir a porta.
Ambos adentraram o lugar. Nada, nem movimento, nem sons estranhos, nada. Lucas poupou um comentário e colocou o objeto com água no centro no porão, Charlotte aproximou-se do objeto com água e ali a sua frente se ajoelhou.
- Você tem pouco tempo.
Lucas avisou a sua irmã.
- Esta bem.
- Tenha cuidado.
- Terei.
Foram as últimas palavras ditas por Charlotte, Lucas se aproximou por trás da irmã, nenhum barulho foi feito, era como se Lucas tivesse se tornado um fantasma. Charlotte estava distraída com os olhos fechados respirando profundamente quando Lucas a segurou pelo pescoço e brutalmente empurrou a cabeça da garota dentro do balde com água, Charlotte tentava respirar mas seu desespero a impedia de fazer tal ato.
A expressão de Lucas era normal diante da situação, Charlotte estava perdendo as forças, sua visão estava ficando embaraçada, aos poucos fora perdendo os sentidos, a última coisa que sentira sobre a palma da mão foi a forma de como Lucas a segurava, parecia real, era como se Lucas fosse um verdadeiro demônio.
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