11. O que você sabe?
Feitiço para criar um lápis? É sério isso produção? Esse tempo todo para criar um lápis? Um mísero de um lápis? Por quê não um unicórnio ou um panda?
- Vocês só tem que falar a seguinte frase: Faça aparecer um lápis! - ela falou brandindo a tal "varinha" dela.
Espera uma frase melhor para o feitiço e não isso até um trouxa consegue fazer claro se ele achar uma varinha, saber usar... É tem que ser um trouxa que é inteligente e não trouxa.
- Faça aparecer um lápis! - a sala falou e apareceu um lápis verde na minha frente.
Não podia ser mais bonito? E nem usamos lápis direito eu só uso lapiseira esse lápis só serve para furar os olhos de alguém, não nem isso porque isso é ruim.
- Isso memso! - ela falou sorrindo e eu até dei um sorrisinho - É assim que eu quero ver crianças! - o sorriso sumiu na hora com crianças - Até a proxima aula.
Alguns comemoravam por esse feitiço estavam se sentindo especiais. O único motivo de comemoração aqui é que pelo menos fizemos algum feitiço.
Uma tal de Samantha ficou conversando comigo até que ela era legal, mas ela parecia ser meio macho. Mas até que seria legal ela ser minha amiga pelo menos alguma garota.
- Podemos ir no seu quarto! - ela disse empolgada.
- Não sei se o Nath vai gostar disso... - falei.
- Nath? Ele é o popular daqui. - ela disse como se eu não soubesse disso, mas ignorei o que ela estava falando.
Nath é Nath, eu sou eu e não sou a Gina e o Nath não é o Harry.
- Eu estou no quarto dele já que não tinha outro quarto.
- Se quiser eu divido o meu quarto - ficou maluca filha de jeito nenhum sair de perto dele é pecado tudo bem que estamos em um período engraçado talvez, mas eu ainda tenho juízo.
- Não precisa - sorrio.
- Como quiser - ela sorri e entramos no Little Dark - até amanhã!
- Até! - aceno e sinto uma mão no meu ombro me viro bruscamente e me deparo com o Nath.
- Vamos? - ele sorri, espera ele sorriu como assim ele sorriu isso só pode ser alucinação, com certeza deve ser.
- Ah? - ele pega a minha mão e me arrasta para o elevador e todo mundo começa a nos olhar.
Meu rosto começa a arder e imagina que coisa linda estou que nem um tomate andando de mão dadas com o Nath, me sinto devorada com todos esses olhos em mim.
Momentos atrás ninguém tinha me visto e agora todo mundo parou para me observar. Suspiro aliviada quando entramos no elevador e a porta se fecha.
- Você está... - ele ri - Ah deixa para lá - vermelha é eu sei o que mais ele achou que eu fosse ficar.
- Por que você segurou na minha mão? - pergunto me afastando o máximo que eu posso naquele elevador.
- Queria saber como era andar de mãos dadas com você - arregalo os meus olhos - Brincadeira - querido isso sou bem falso.
- Então era para que? - falo e a porta se abre e nós saímos.
- Estavam falando sobre você e aquela garota ai eu fui te salvar - ele sorri cômico e abre a porta - Damas primeiro - diz estendendo o braço na direção do quarto.
- Hum... Obrigada - falo e vou indo entrar no quarto quando ele me puxa de uma vez para o quarto.
Sinto as suas mãos na minha cintura e ele me joga na parede não assim joga no sentido jogar, ele me prende na parede com os braços, mas que coisa.
- Até ontem você não estava falando comigo - ele revira os olhos - Por que isso ago... - sinto dois dedos frios indo de encontro com a minha boca.
- Eu senti saudades - rio - Por que você está rindo?
- Você me vê todos os dias como pode sentir saudades? - sorrio com deboche não que eu queria, mas foi involuntário.
- Não é disso que eu estou falando - ele acaricia a minha bochecha.
De todas as coisas que poderia acontecer essa era a última, mas ele como sempre faz isso, nossa sempre ainda não pode ser usado.
- Eu quero você - ele sussurrou.
- E eu quero que você pare com isso - disse enquanto ele beijava o meu pescoço.
- Eu não vou parar - ele disse com um tom vitorioso.
- Você quer que eu chute? - perguntei sorrindo de lado.
- Não muito obrigado - ele sorriu e continuo a beijar o meu pescoço.
- Você é surdo ou o que? - esse cachorro vai me ouvir - Me larga agora!
- Para que tanto drama? - ele parou de me beijar e me olhou diretamente nos olhos.
- Porque eu sou dramática - não era isso que eu queria dizer que coisa - E me deixa em paz Nath.
- É isso que eu estou fazendo deixando você relaxada.
Que menino mais seguro de si um dia ele ainda vai sofrer bastante, mas por enquanto eu preciso dele quem disse que eu preciso dele.
- Eu não estou relaxada e por favor Nath me beija logo - QUE???? NÃO!!!! Não era isso era para ele me largar não fiz isso.
Estou sonhando e quero acordar não estou em um pesadelo e vou acoradar tenho que acordar, acorda, acorda, acorda por quê não acordo?
- Não sabia que você era tão direta - ele sorri e me beija calorosamente.
Não posso me render, mas já estou me rendendo me desculpa Nath, chuto ou melhor dou uma joelhada porque não tem espaço bem naquele lugar (Segura o forninho hahahaha).
- Aiiiiiiii! - ele começa a me xingar de várias coisas e se contorcer de dor.
- Me desculpa Nath - digo me ajoelhando no chão ao seu lado - Eu só cumpri o que eu disse sinto muito memso - passo a mão no seu cabelo perfeito - Está doendo muito?
- Sabe nem está doendo! - ele disse sarcástico.
- Ainda bem! - sorri.
- É claro que está doendo - ele disse, se eu fossr homem já teria morrido, mas Deus me privou dessa parte (kkkk).
- Tem alguma coisa que eu possa fazer?
- Ficar calada seria perfeito. - ele disse com os dentes cerrados e deitou na cama.
- Posso me sentar perto de você? - perguntei.
- Você pode ficar em silêncio por favor?
- Você não me respondeu.
- MAS QUE DROGA!!! - ele gritou e eu me ruborizei.
- Como quiser Harry Potter... A não senhor Draco! - sai de lá eu tinha alguma razão em parte, mas ele também tinha em parte que bosta de vida, pelo menos sou bruxa.
- Nath! - disse entrando no quarto - Você é bruxo ou esqueceu?
- Não gosto de fazer esse feitiços e também já estou melhor - ele me encara.
- Já pedi desculpas - digo sentando na minha cama e cruzando os braços.
- Você gosta de mim? - é claro que não ou sim.
Fico em estado de choque, mas que pergunta é essa Nath está doido, eu sinto alguma coisa por ele ou não é nada. Talvez eu gosto desse jeito dele e queria não gostar, mas eu gosto.
- Em qual sentido?
- No sentido que você gosta de mim. - ele sorriu.
- Você gosta de mim? - perguntei
- Responda você primeiro - bufei.
- Gosto de você como amigo - disse insegura, mas eu não estou insegura eu sou bastante segura...
- O mesmo... - ele disse e sorriu de lado.
Deus me esconda desses sorrisos que me levam a loucura. Ele faz isso só para me provocar porque ele com certeza já sabe que eu não posso ver ele sorrir assim.
E o infeliz do Nath não para com esse sorriso, vou mata-lo assim não terei que aturar esse sorriso, mas se eu mata-lo não vou mais ficar com esse quarto.
- ...Você tem sorte - merda, pensei alto.
- Obrigado! - ele riu.
- Não estava falando de você! - revirei os olhos, já estou pegando essa mania do Nath.
- Não vejo mais ninguém nesse quarto... - ele olhou bem nos meus olhos - Tem mais alguém aqui?
- Eh... Claro que... Não - se eu não tivesse falado assim até dava para acreditar, mas com esse olhar não teve como.
- Sei... -ele disse e desviou o olhar, obrigada Deus.
- Que bom que você sabe! - falei rindo.
- Também sei de outra coisa - ele me lançou um olhar perverso e eu congelei.
- Posso ter a honra de saber o que é? - sorri boba o que era para ser outra coisa, mas tudo bem.
- Não vou te dar esse prazer.
- Como quiser Nath. - sorri.
- Se me pedir por favor que sabe - ele sorriu.
- Eu não vou fazer isso.
- Não vai ter mais outra chance.
- Me peça outra coisa então - falei e ele balançou a cabeça negando - ... Por favor!
- Não - ele riu - Sua chance já havia passado querida - revirei os olhos outra vez.
- Você é um idiota.
- E você é trouxa - ele sorriu fofo.
- Eu sou bruxa - sorri diabólica.
- O que eu sei você sabe.
- Então eu vou descobrir.
- Descubra então! - ele sorriu e saiu do quarto.
O que será que ele sabe? Não seria ele tirando onda com a minha cara, mas o Nath não é assim...
Não deve ser nada importante o que ele sabe. Estou me preocupando com nada. Uma hora ele vai me dizer mesmo então não vou tentar descobrir nada.
Olhei para o teto, não tenho nada para fazer e quero conversar com alguém... Jonathan! Sai do quarto e fui procurar o Jonathan uma pessoa que eu não sabia que existia me informou que ele estava conversando com alguns professores.
Agradeci ao fulano 'bruxo' e fiquei passeando por aquele jardim como eu chamo. Queria ir naquele parque, mas parecia que ele nunca era ligado então eu fui comer alguma coisa.
Voltei para o quarto e me deparei com o Nath tirando a blusa ai meu coração acho que vai sair pela a minha boca. Pisquei os olhos para poder ver melhor e fechei a porta e ele se virou ficando de frente para mim.
- Achei que você nunca mais ia voltar - ele riu enquanto eu me sentei na cama e olhei para o meu sapato.
- Eu voltei - falei.
- Nem percebi - ele riu e deitou na cama.
Ele não vai vestir uma blusa esse garoto quer mesmo que eu tenha um ataque cardíaco. Suspirei e fui para o banheiro, senti os seus olhos vendo cada movimento meu até eu fechar a porta.
Tomei um banho e vesti um pijama azul, deixei meus cabelos soltos e sai do banheiro. Para o meu desgosto ele já havia vestido uma blusa. Deitei na minha cama e fiquei escutando ele falar a noite toda até eu dormir que por sinal eu não queria ter dormindo.
Esse é um daqueles momentos que você não quer dormir, mas você dorme do mesmo jeito, ouvir a voz do Nath me relaxava e por isso eu tinha dormido. Não sonhei com nada também para piorar.
Se eu sonhei não me lembro, mas ultimamente não tenho tido muitos sonhos deve ser pelo fato que eu esteja sonhando muito acordada.
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Mais um capítulo para vocês ^-^ E como eu havia dito esse foi grande e os outros também vão ser grandes. O que vocês acharam da Samantha?
Não esqueçam de deixarem as suas estrelas e o seu comentário*-*!!!
Com carinho,
Bruh
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