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● Capítulo V - Sozinha ●



Desisto.


Sento na cama, o quarto silencioso me assusta um pouco, olho ao meu redor e me certifico de que não consigo ver nada. Quando eu era criança costumava ter medo do escuro, não do escuro em si, mas do que havia nele, mas agora sinto que não tenho medo de nada.

Abraço meus joelhos e fecho os olhos vagarosamente, tudo parece tão estranho, tão assustador, sinto saudades de casa, sinto falta dos abraços ternos de minha mãe, sinto falta de conversar com a minha avó mesmo que não me responda, sinto falta até mesmo de me preocupar com o meu pai, sinto falta de fugir para o quarto do meu irmão e sentir que embora não esteja lá ele jamais me deixará.

Ás vezes sinto que minha memória não está mais funcionando direito, as imagens do rosto de Bash parecessem se desfazer com o tempo, já não consigo mais saber se seus olhos eram verdes como os meus ou castanhos como os de meu pai.

Acho que estou amadurecendo, meus medos se desfazendo, meus desejos já não existem, meus sonhos estão quebrados. É como se eu estivesse perdida e sozinha no meio de um oceano sem fim e silencioso.

Passo a mão na garganta para tentar dispensar o nó que nela se fez sem minha permissão, meus tocam na corrente rústica que envolve meu pescoço fino, sinto o pequeno pingente brincar entre meus dedos.

Darin.

Sorri ao lembrar-me do sorriso doce, dos abraços apertados, da voz macia, do olhar sereno, das frases feitas, de seus dedos compridos esmagando os meus. Mais um para a lista de pessoas queridas que sinto falta.

Fecho os meus olhos e abraço meu único e verdadeiro amigo. Meu travesseiro, dei até nome a ele, na verdade ela porque Pérola é uma garotinha.

Sinceramente acho que estou indo a insanidade.

Acho melhor arrumar uma maneira ágil e rápida de dormir, vovó costumava me dizer que chorar te faz sentir muito sono e isso é bom porque estou prestes a me desmanchar em lágrimas.

  ♔  

— Annelise — a voz de Astrid soa perto de mim e eu abro os olhos.

— Estou atrasada para o quê dessa vez? — pergunto com um tom extremamente voraz.

— Não me trate como se eu fosse sua dama de companhia, mocinha — franzi o cenho.

— Desculpe, não quis ser rude — acaricio o tecido do cobertor.

— Você sabe que está aqui por um motivo, não sabe? Se não sabe espero que comece a ter ciência disso porque não estou aqui para aturar estrelismo de uma camponesa sem graça — vociferou — Sou sua tutora por tanto você deve me obedecer e não leve isso para o lado pessoal, não estou aqui para ser uma amiga — me encarou com firmeza — Estou aqui para ser sua tutora e fazer de você uma futura Rainha — cerrou os punhos.

— Eu pensei que poderíamos ser amigas — admiti meu pensamento inocente e ela me encarou com ironia.

— Amigas? Você espera que eu fique aturando encantamento por James? Que eu te aconselhe a ficar com ele? Que eu faça de você uma próxima vítima da guilhotina? Por que isso aconteceria se por ventura vocês fossem pegos juntos — ela aproximou três passos e me encurralou.

— Nunca falei em James — tentei me defender.

— Até o bobo da corte poderia enxergar que as faíscas voam para todos os lados quando estão juntos — parecia ficar cada vez mais furiosa — Tolos!

— Posso entrar? — a voz de Olívia soou naquele momento como uma brisa no meio da tempestade.

— NÃO — Astrid responde sem nem, ao menos olhar para ela.

Ouvimos a porta se fechar com cuidado, mas enquanto meu olhar é direcionado para a porta o olhar de Astrid não para de me queimar.

Ótimo estou em um lugar em que querem me forçar a desejar ser Rainha e a minha tutora me odeia profundamente.

— E eu só vim avisar que hoje é domingo e vocês estão liberadas para sair — estreitou os olhos, sorri — Acompanhadas — meu sorriso se desmanchou tão rápido quanto brotou.

— É claro — bufei contrariada.

— Não quero te ver pelos corredores circulando acompanhada por Lorde James — avisou e isso causou uma enorme indignação dentro de mim.

— Você é apaixonada por ele ou é só uma obsessão? — provoquei.

— Você está brincando com fogo menina — bateu a porta do quarto.

Confesso que achei que seria pior.

Depois da discussão que tive com Olívia achei melhor sentar no jardim e pensar um pouco em todas as coisas que estavam acontecendo.

— Tudo bem Annie? Seu olhar está meio vazio — James sentou ao meu lado e o banco branco do jardim parecia estar pequeno demais para nós dois.

— Está tudo ótimo se tirar o fato da minha tutora histérica estar morrendo de ciúmes de você — cruzei os braços — E pior é que não sei o motivo de tanto ciúme.

— Sejamos sinceros Annie — James segurou minha mão e por mais que eu quisesse soltar... Eu não queria soltar — Temos química — seus olhos encontraram os meus.

— Nós não temos química — eu acho que temos muita química, só não quero aceitar isso completei em pensamento.

— Quem é? — seus olhos se tornaram um pouco tempestuosos.

— Quem é o que? — arqueei a sobrancelha esquerda.

— O tolo que você é apaixonadinha — revirou os olhos.

— Por que acha que existe um "tolo"? — fiz aspas com os dedos.

— Nenhuma garota resiste ao meu charme excepcional e ao meu sorriso encantador — gabou-se e eu ri.

— O nome dele é Darin — disse o nome de meu primo numa tentativa tola de autoproteção. Eu e Darin jamais nos vimos como algo á mais que amigos, na nossa mente soava até como um incesto. Éramos quase irmãos.

— Darin? Isso é nome de gente? — implicou — Você já o beijou?

Como dizer a ele que jamais beijei alguém? E pior que agora estou sentindo um enorme desejo de ser beijava por ele?

— Pergunta indiscreta demais? — segurou meu queixo com uma de suas mãos e a outra enlaçou minha cintura.

— Não se atreva — tentei me controlar.

— Perdoe-me — ele tirou as mãos de mim e eu senti que poderia cair ali mesmo, como se ele fosse a minha gravidade.

Não respondi nada e ele se levantou fazendo uma reverência rápida e saiu andando apressadamente. Talvez tenha percebido que sou inocente demais, criança demais.


Ao entrar no quarto vi que Olívia varria o quarto, sentei na cama e fiz sinal para que ela fizesse o mesmo.

— Liv eu preciso falar com alguém — coloquei minha cabeça em seu pequeno colo — Como eu posso estar tão envolvida com uma pessoa que conheci há poucos dias?

— Minha mãe costuma dizer que o amor é assim, você está simplesmente andando quando de repente tudo o que você sabe sobre o amor se desfaz e você se sente acuado, apaixonado e então não importa se você conhece aquela pessoa de anos, meses, semanas, dias ou horas — ela parecia ter tanta convicção — Amor não se conta por datas ou quantidade, se conta como sentimento e não pode ser mudado — suas palavras soavam tão bonitas, mas tão angustiantes.

— Posso te chamar de Liv, certo?

— Claro que sim — ela sorriu — Somos amigas não somos Lady Anne?

— Somos e me chame só de Anne.

— E quando for rainha, vou chamar-lhe de Rainha Anne? — encarei-a.

— Nunca me imaginei como rainha, não sou o suficiente.

— Logo verás que és mais do que pensas.

Será?


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