A artesã
Tem coisas que marcam a gente, não é? Eu, por exemplo, algo que me marcou muito, foi uma boneca bailarina de porcelana chinesa, enviada por minha irmã como lembrança lá da Rússia. Ela foi estudar fora e... bem, isso não vem ao caso. A boneca, uma bailarina linda, com seu traje fino e delicado, a saia de tule parecia ser realmente transparente, pois, o artista pintou os pseudofuros de modo que o tecido circular parecesse todo furadinho. Passava horas olhando para aquela pecinha de decoração, imaginando como seria maravilhoso poder flutuar daquele jeito, com facilidade, se esticar, se abrir, se mostrar... e ouvir aplausos extasiados com a performance; nossa, deve ser o máximo.
A bendita boneca, a qual agora está entre meus dedos, estava na estante ontem à noite, mas sabe como é, quando o destino quer, ele arruma um jeito de entortar seu caminho. O meu só precisou de um filme melodramático e três taças de vinho. Caminhando trôpega pela casa, enquanto atravessava o corredor para o quarto, esbarrei na estante e ela saltou do topo para baixo, num mergulho lento e ininterrupto, girando graciosamente em direção ao solo, tal qual, uma mariposa se entregando ao glamour da luz. Pude prever o destino inviolável daquela pobre bonequinha; iria cair de vez, as lascas de porcelana voariam para todos os lados, as quais eu encontraria pela casa mesmo depois de meses do ocorrido, toda a forma dela seria reduzida a uma nuvem de poeira, tinta e farpas rígidas... não é um final tão glorioso, não é?
O fato é que ela caiu sobre o cachecol de lã, o qual havia acabado de largar pelo chão, e com a queda amortecida, apenas tombou de lado, o suficiente para que a frágil perninha pintada de rosa amarelado trincasse bem no meio e em diagonal. Um clique surto soou curto, foi o suficiente para me arrepiar dos pés à cabeça. Ainda podia vê-la bambear sobre a madeira enquanto eu olhava para trás e acompanhava o salto, impotente, letárgica, sem nenhuma reação adicional apenas observei tudo acontecer diante de meus olhos castanhos hipnotizados pela beleza da peça que mergulhava para sua destruição, conformista com a imagem que via antecipadamente, mas que foi amenizada no final; não o quanto eu desejava, mas poderia ser pior.
A deixei ali mesmo e fui dormir, não tinha condições físicas de lidar com algo tão delicado. Hoje cedo, enquanto fazia o desjejum, senti algo engraçado. É, engraçado, me fez rir inconscientemente. Uma coceira atrás da orelha que desce e contorna a nuca, subindo devagar, eriçando cada pelo por onde passa, como uma língua quente e rígida, babando em minha pele e exalando uma respiração quente no meu cangote. Nossa, aquilo foi estranhamente engraçado, não tinha motivos para ter acontecido, mas senti. Parecia que o destino me presenteava com bons sinais; mas isso eu só descobri depois.
Peguei a boneca e avaliei o estrago, havia uma falha na cerâmica, dos dois lados, fendas negras que não poderiam ser disfarçadas. Torci os lábios e me amaldiçoei até o último fio de cabelo. Coloquei numa caixa com espuma e um resto de palha que tinha aqui de um vinho importado que ganhei, e deixei sobre a mesa. Abri o laptop e busquei por restauradores de cerâmica, não achei nada. Tentei várias coisas, restaurador de obras de arte, escultor e uma caralhada de coisas, mas nada supria minha necessidade. Foi aí que aconteceu de novo, aquela sensação estranha, meu coração palpitou e senti algo soprar em meu ouvido uma direção, obediente eu segui, e lá estava, no canto da página, um pop-up anunciando uma escola de artesanato. Cliquei e fui para o site deles.
A página é um encanto à parte, mas o que me chamou a atenção foi a dona da escola e professora de artes. Um rosto fino, cabelos amarrados em coque, espetados com dois palitos japoneses, os óculos de armação larga e de cor escura, contrastando com sua pele rosada, a mulher era belíssima e tinha qualificação suficiente para que depositasse minhas esperanças nela. Coloquei o endereço no GPS e segui. O tempo todo, aquelas sensações me vinham na memória, como um lembrete, uma fisgada no músculo, daquelas que nunca desaparecem por completo, mas ao invés de doer, incomodar... agradava, me deixava feliz, abobalhada e com o riso frouxo.
Assim que entrei no local, fui recebida por uma atendente jovem e muito simpática. Expliquei meu problema e ela ligou para a dona buscando informações sobre aquele reparo específico. "Ela pediu para aguardar." A menina sorria com os olhos arregalados, claramente nervosa, como se tivesse feito algo errado. Confesso que quase divaguei nessa hora. Cheguei a pensar que a moça ficou nervosa porque a dona estava indo atender alguém, o que me deu a imagem de uma pessoa intragável, que não gosta de contato com seus clientes, mas não, era só incomum de isso acontecer, apenas isso, incomum.
Ela chegou imponente, trajando uma saia azul bem apertada, revelando metade das coxas grossas e firmes, cobertas por uma meia fina, quase transparente, que só realçava o volume de suas pernas. A cintura cavadinha lhe era adornada por cinto modesto, mas bem classudo, sabe? A blusinha folgada, pomposa, branca como clara de ovo em neve, parte dos peitos dela estavam visíveis através do decote, aqueles peitos, nossa!
Ela não disse nada. Aproximou-se da caixa e a abriu com cuidado, pegou a boneca e a ergueu acima dos olhos, nesse momento, ela virou-se de costas para mim. E foi aí que vi aquele monumento. Não que eu não acreditasse que ela teria uma bunda gostosa, dava para perceber pelo quadril sensual, mas aquilo ali era um exagero. A saia tinha uma abertura atrás, aquela bunda esticava o tecido ao ponto de eu conseguir ver a marca da calcinha fina enterrada entre os glúteos; que raba gostosa. Dava para ver ainda mais das coxas dela por trás, seguia com olhos até o limite do talho na peça, mas queria ver mais. Eu gosto dessa coisa da exibição, de mostrar-se provocante sem nada dizer, aquela cruzada de perna fatal, um olhar angulado, tiro certo. Eu me exponho bastante, não tenho como evitar, pois, é de minha natureza ser oferecida.
"Posso consertar." Ela disse num tom firme, mas com um timbre tão doce, tão meigo, que me derreteu toda, senti na hora uma pressão lá embaixo e respirei fundo soltando tudo de uma vez, como um suspiro de alívio e de... orgasmo, sabe?
Ela me olhou por cima dos óculos, revelando seus olhos azuis acinzentados, bem-marcados e esfumados, realçando aquela beleza hipnotizante; os olhos de uma caçadora, talvez? Ou de uma deusa do sexo voraz? Quem sabe!? Eu sorri para disfarçar o embaraço de estar olhando para ela enquanto mordiscava o lábio inferior. Balancei a cabeça para que ela entendesse que eu queria que ela fizesse o serviço. Ela colocou boneca na caixa e me olhou novamente, meio de lado, firme, como uma lança apontada para mim, fria, impassível..., mas o sorriso, ah, aquele sorriso a traiu. O cantinho do lábio subiu, a pele vermelha, sedosa e recém-umedecida se esticou brilhante, me fazendo suar frio e tremer o corpo todo. Ela pegou a caixa e afastou-se caminhando em direção a uma porta de madeira rústica, grande e imponente, a sala da chefe. O rebolado daquele bumbum duro e empinado, quase explodindo a saia de dentro para fora, nossa, aquelas pernas se roçando quando ela trocava a passada, o modo como ela pisava com o salto, firme, decidida, envolvente... nem sequer olhou para trás, me deixou babando em cima da raba dela e se fechou na sala.
A assistente informou que me ligaria quando ela tivesse terminado. Fui para casa, não tinha muito o que fazer mesmo, continuo não tendo. Deitei-me aqui na varanda e fiquei olhando a piscina. Os pensamentos iam e vinham, mas ela sempre voltava. Nunca me senti assim com alguém que vejo pela primeira vez, mas aquela mulher tinha o poder de me desestabilizar meramente com sua presença. Desde que vi sua foto no site, me senti impactada por ela, mas depois de hoje cedo, percebi que não era impacto, era atração mesmo.
Já era meio da tarde quando me ligaram. Cheguei rápido, não tinha trânsito. Assim que passei pela porta, vi a atendente pegar a bolsa e passar por mim, me observando de lado, desconfiada, eu hein!? Tem muita gente estranha nesse mundo. Só que, estranho mesmo, é que aquela escola funciona até as vinte horas, e hoje fechou às cinco e meia da tarde. Fiquei parada perto do balcão com os dedos entrelaçados, olhando para os cantos, respirando baixinho tentando esconder o nervosismo, mas cada segundo que passava, fazia o relógio preso à parede mover o ponteiro e o som ecoava em meus ouvidos como um tambor batendo lento, prenunciando uma grande atração, uma cena épica... essas coisas. Sentia um friozinho percorrer minhas pernas, os cabelos da minha nuca eriçaram e senti o coração disparar. Aquele lugar fechado, pouco iluminado, vazio, amplo, parecia um convite para minha imaginação correr livre. A porta se abriu um pouco e um dardo de luz se projetou para fora avançando pelo corredor em minha direção, a lâmina luminosa dourada parou diante da ponta fina do meu Jimmy Choo preto cravejado de hexágonos brilhantes.
Eu vi apenas um filete de seu corpo esbelto através do vão da porta, ela olhou diretamente nos olhos, virou-se de costas e ordenou: "Entre!". Empurrei a porta com delicadeza e entrei caminhando com passos curtos, apertadinhos, mantendo minhas pernas bem próximas para reter o calorzinho gostoso que brotava lá embaixo. Ela estava sentada em uma poltrona grande, com estofado branco e molduras douradas bem polidas. As pernas cruzadas e o corpo inclinado para frente, revelando-me toda a superfície alva de seus peitos suculentos, fartos, macios, provocantemente enfeitados com um pingente dourado que pendia pelo pescoço dela e se enterrava no sulco entre eles, nossa! Ela puxou a caixinha de uma gaveta e abriu-a com um movimento lento e contínuo, mas sem desviar o olhar de mim. Abriu a tampa e recostou-se na poltrona, seus dedos se entrelaçaram na altura do peito, mas um pouco a frente, mantendo-a sob uma fachada dominadora.
A peça estava perfeitamente restaurada, ainda mais bela que antes. A rachadura foi preenchida com um tipo de resina ou sei lá o que, bem dourada e fina, delicada, saía de um ponto que antes havia escuridão e percorria a perna da bailarina em direção à saia e se tornava uma rede dourada sob e sobre aquela membrana fina de porcelana, aumentando ainda mais o realismo daquela esculturinha. Uma fita dourada resolveu o problema, ela criou algo novo a partir de algo perdido. Imaginei o que ela faria na cama, alguém tão detalhista não pode ser fria, não me entra na cabeça, pois, tesão é detalhe. E tesão, era o que eu sentia olhando aquela boneca e imaginando-me sob o toque de suas mãos finas, macias e delicadas.
"Gostou?" Perguntou ela com a voz mole, quase um sussurro dengoso, daqueles que você emite querendo confundir a pessoa, sabe? Deixando-a na dúvida se é dor ou prazer, como se não importasse, desde que continuasse com o que estava fazendo. Ah, tenho uma coisa com gemidos. "Sim." Respondi com a voz suspensa, com um meio timbre, deixando um espaço para interpretação, para que ela decidisse se eu estava falando do trabalho de restauração ou dos peitos dela, que eu devorava com os olhos e a boca aberta, cheia de saliva e já antecipando a sensação gostosa que seria enterrar-me nos lábios quentes e inchados de sua boceta.
"São novecentos reais." Ela disse descruzando os dedos e apoiando um braço no descanso lateral da poltrona enquanto mirava meus olhos com uma certeza tímida e perversa. Eu engoli em seco, aqueles olhos fixados em mim eram como um anzol, um puxão firme, enterra na carne e pronto, é só puxar para fora, nem adianta se debater, já foi. Deixei os ombros relaxados e decidi contra-atacar. Ela já me provocava mesmo sem ter me visto e depois que esteve na minha frente não perdeu um segundo, aproveitou todas as oportunidades para me balançar, como se soubesse tudo de mim, me sentia um livro aberto, me arreganhando para ela, página por página, me abrindo para ela folhear umedecendo a ponta dos dedos, desbravando meu conteúdo, meu interior e viajando no que tenho guardadinho dentro de mim para ela.
"Não tenho esse dinheiro aqui. Não posso te pagar..." Deixei as palavras morrerem lentamente em meus lábios semicerrados e cobertos por uma película de vermelho ardente. Ela esgou a face e levantou-se devagar, me olhou de cima a baixo, lenta, detalhista, seu olhar lupino desenhou minha silhueta no ar e gravou em sua mente, ela me mapeou todinha e eu senti, senti cada parte em que o olhar penetrante dela cravou em mim. Subiu pelas minhas canelas, de forma discreta, precisa, demorou um pouco após o joelho, desacelerou nas coxas e empurrou a sobrancelha esquerda para cima, sobrevoou a saia curta que eu usava e passeou sobre a cobertura de minha vulta, eu estava ereta, com o quadril levemente inclinado para frente, aquele tecido molinho se adequa à pele, deixa marcas e claro que eu sabia que ela podia ver meu pacotinho, minha boceta inchada, pulsando e escorrendo; claro que ela não sabia que estava assim, mas tenho certeza de que imaginava. Havia algo entre nós, algo como uma corrente elétrica indo e voltando de nós duas, como uma ligação ancestral, um fio condutor que nos liga através das eras e das vidas, mas por momentos curtos, de prazer e só. Tem algo melhor que isso?
Ela fitou a barra da minha camisa e subiu do último botão para o seu anterior, ali ela viu um pedacinho da pele através da fresta da roupa, a borda do meu umbigo, senti uma hesitação nela, quase não prosseguiu. Subiu devagar e quando avistou meus peitos, ela inflou, os ombros largos levantaram-se quase meio centímetro, ela estava excitada pra caralho, eu a sentia explodindo de tesão e me devorando com o olhar. Ela se deleitava com meu corpo, como se eu fosse uma deusa e ela cantasse para cada poro da minha pele, me enaltecendo, me lambendo e me adorando. Eu sei que tenho o poder de mexer com as pessoas, mas confesso que essa mulher, nossa, ela é mestra. Senti meu pescoço sendo tocado por seus olhos, minha pele arrepiou e ela notou, esgou o canto da boca, mexendo um pouco a armação dos óculos, e travou em meus lábios, mas logo ela seguiu, como se não quisesse ficar ali, como se eu fosse sugá-la para dentro de mim, fugiu da minha boca para morrer em meus olhos. Assim que cravamos nossos olhares ela sorriu, engoliu saliva e corou toda a face.
"Tem sim..." Disse ela pausadamente, e olhando para meu quadril. Não saberia dizer se foi uma afirmação enfática ou uma sugestão devassa; a voz dela soou neutra, como se quisesse deixar por conta da minha audácia. Eu hesitei um pouco, desviei o olhar para o chão e respirei fundo, ela inclinou o corpo para trás e apoiou as nádegas na mesa, em seguida baixou os braços e segurou a lateral do móvel, meio que apertando com ternura, sabe? As pernas que estavam cruzadas, se descruzaram com lentidão e volúpia, ela ergueu um pouquinho o pé do chão e o arrastou pelo ar, leve, sedutor, com um movimento gracioso me envolvendo toda em seu ritual, sua feitiçaria. As pernas separadas, com um angulo triangular se fechando bem abaixo da braguilha da saia, eu não pude esconder a excitação, suguei emitindo um som fino e a olhei de baixo para cima.
Ela semicerrou os olhos, numa nítida provocação, como quem diz: "E aí? Vai fazer o quê?" Aquela mulher é um pecado, gente. Tudo nela é voluptuoso, desde sua respiração até o balançar de seus cílios. Ela se move de um jeito preciso, quase ensaiado para transparecer graça e majestade, como se quisesse nos subordinar compulsoriamente.
Eu abri a mão direita, e a deixei se mover leve, lenta, meio perdida pelo ar, aos poucos, a aproximei do botão de madeira acima do fecho de correr da minha saia. Deslizei a ponta do dedo ao redor do botão, bem devagar, sem tirar os olhos dela. Ela me seguia, conformista, sedenta, eu me arrepiei toda quando o botão deixou a casa e o fecho desceu um pouquinho. Aproveitei o momento e terminei de abrir com lentidão desejada, cadenciada, olhando para ela, vendo seu rosto avermelhar-se paulatinamente, suas narinas dilatarem e seu peito inflar mais rapidamente, me deleitava com o desejo dela, uma súplica contida pela etiqueta, uma espera silenciosa por uma permissão, quase uma escravidão voluntária.
À medida que o fecho se abria e minha calcinha de renda branca ficava cada vez mais aparente, ela arregalava os olhos e se lançava para cima de mim mentalmente, com a imaginação ela me devorava caliente, insaciável, vulgar... gostosa. Enfiei o polegar no cós da saia e o deslizei para a lateral, empurrei o tecido para baixo revelando a alça da calcinha, fina e detalhada com as rendas pentagonais. A peça de roupa deslizou pelas coxas e caiu embolada aos meus pés, eu a tinha sob meu olhar, e ela mirava minha boceta parcialmente à mostra através do tecido vazado. Ela suspirou e ergueu os olhos, novamente travamos nossos olhares, uma apontado a lança para a outra, uma tensão interminável, músculos retesados, mente limpa, respiração ritmada, só esperando o ensejo. Ela disparou primeiro, vacilei e quando percebi, os lábios dela estavam sobre os meus, as mãos dela seguravam meu rosto e a respiração dela me enlouquecia. Seus lábios sedosos roçaram os meus, os envolveram com maciez e fome, uma gana incomum, ela apertou meu lábio inferior com os dela e puxou para dentro da boca, largou-o devagar enquanto escorregava a língua quente e úmida para acariciá-los.
Lambuzou meus lábios com saliva e depois os envolveu novamente com sua boca, mordiscando-os, comendo-me aos pouquinhos, de um jeito devasso e cortês simultaneamente, como uma felina brincando com sua presa. Fechei os olhos e descerrei os lábios, ela entrou com sua língua saborosa, lisinha, molhada, dançou sobre a minha, se esfregou e lambeu o céu da minha boca, sem me conter, gemi. Gemi alto e depravadamente. Ela me puxou pela cintura e nossos peitos se tocaram, se apertaram no pouco espaço que tinha entre nossos corpos, bico com bico aquecendo nossas auréolas e enrijecendo os mamilos, os quais pulsavam quente com um misto de eletricidade e calor. Sentia um formigamento percorrer meus nervos e invadir meu cérebro com uma onda elétrica, me causando arrepios e contrações.
Sua boca mágica me sugava, me lambia, me domava com maestria. Ela enterrou os lábios no meu pescoço e deu uma leve apertadinha com os dentes, gemi novamente, mas dessa vez, menos contida, me deixando livre para me envolver. Ela gostou, percebi o risinho adornando aquela boca safada. Sua língua deslizou pela minha pele em chamas e contornou o lóbulo da orelha direita, meu corpo se contorceu involuntariamente, senti um arrepio frio me dominar e logo desaparecer. Ela então se afastou devagar e se sentou na mesa, abriu bem as pernas me mostrando sua calcinha molhada, rosa como sua pele, mas com uma macha escura e úmida bem no centro.
"Vem!" Ela falou com convicção, imponência, uma autoridade descomunal, tinha tanta certeza da minha obediência, que nem se deu ao trabalho de tirar, esperou que eu o fizesse. E como uma serva dócil, me ajoelhei diante dela e me coloquei entre suas coxas grossas, apalpei as panturrilhas firmes, rígidas, bem exercitadas e subi pela parte posterior, ela inclinou a cabeça para trás e gemeu baixinho, foi mais um desejo do que uma expressão. Enfiei o dedo no fundilho da calcinha dela e entrei em contato com seu lubrificante, quentinho, com aquela textura pegajosa, densa, que se acumula num ponto e goteja sedutoramente. Ela enrijeceu o corpo e afastou um pouco mais as pernas, me mostrando um pouco de sua elasticidade.
Puxei para baixo e a calcinha deslizou fácil, ela ergueu um pouco a bunda da mesa, para que o tecido deslizasse entre sua pele e saia. Joguei a peça molhada para trás e beijei-lhe no interior da coxa, um selinho demorado, com aquela breve sugada no final, um toque suave que deixa uma marca molhada, forte o suficiente para não passar despercebido e fraco demais para deixar uma mancha. Minha língua surfou sua pele em brasa e ela gemeu, aquele foi de verdade, sem etiqueta, deixou sair do jeito que veio. Me aproximei da boceta dela, toda molhada, rosada, aberta como um caqui suculento, e com a mesma fome que devoro a fruta, abocanhei seu sexo, enfiei a língua direto na sua vagina e lambi com sede, engoli todo o melzinho que consegui coletar, eu gemi e ela replicou. De olhos fechados, inalei o cheiro dela e beijei seus lábios, com leveza, movendo a língua de cima para baixo, com certeza, curiosa, explorando cada centímetro daquela caverna encharcada.
Eu a senti tentando contrair os músculos internos na tentativa de prender minha língua dentro dela, mas eu não estava fundo o suficiente para ser capturada. Lambia a boceta dela como se deslizasse as cerdas macias de um pincel sobre uma tela virgem, na qual, deseja-se imprimir a próxima Monalisa, esporadicamente contornava seu clitóris com movimentos lentos e me encolhia toda quando ela gemia alto, fazendo sua voz atravessar a porta da sala e ecoar pelos corredores vazios da escola, A voz aguda e doce, um canto de sereia ou de um rouxinol apaixonado, mas no fundo, havia uma nota ardilosa, com duplo sentido, quase uma invocação luxuriosa.
Ela deitou-se devagar, apoiando os cotovelos sobre a mesa, e aos poucos, ficou plana, una com a superfície, completamente entregue a mim. Meti a língua em sua boceta suculenta, explorei o mais fundo que consegui e me torcia toda vez que ela gemia despudoradamente. Minha língua friccionando contra o clitóris dela, teso, durinho e molhado, me trazia uma sensação gostosa, uma fome selvagem insaciável, meus movimentos eram infindáveis, quanto mais sentia o sabor dela, mais a queria em minha boca, me enchendo com sua lubrificação. Ela arqueou a coluna, colocou as mãos na minha nuca e pressionou meu rosto contra seu sexo ensopado e quente, eu enterrei minha língua entre seus lábios e os beijei com tesão, como uma cega tateando um livro em braile. E então, de repente, no meio de uma respiração, ela urrou se contorcendo e gozou na minha boca.
Aquilo me encheu de tesão, me levantei, subi na mesa e fiquei de quatro por cima dela, a encarando profundamente, ela sorriu de um jeito sacana e disse: "Está pago." Eu sorri de volta, como quem agradece por um troco qualquer, moedinhas que não fariam falta. A beijei voraz, queria que ela provasse do gosto de sua própria boceta, ela lambeu minha boca, meu queixo e meu pescoço, estava ardente, o rosto bem vermelho, os olhos vacilantes, ainda estava suspensa pelo êxtase do orgasmo. Eu abaixei bem pertinho dela e beijei-lhe entre o maxilar e a orelha, respirei devagar propositalmente sobre seu ouvido, me afastei lenta, sedutora e imponente, pra mostrar quem é que estava no controle ali.
"Essa é sua fantasia? Pagar a artesã com sexo?" perguntou ela sorrindo descontraída, crente que havíamos terminado. Eu abaixei o peito e deixei nossos bicos se tocarem suavemente, os movi bem lentamente para baixo e para cima, me esfregando nela. Quando ela fechou os olhos e gemeu com o rosto de lado, eu abocanhei seu pescoço e o chupei com força, em seguida, sussurrei em seu ouvido: "Minha fantasia... é torná-la minha cadelinha, minha puta, e comer essa sua bunda gostosa."
As palavras saírem naturalmente, com o mesmo tom que imaginei-me dizendo. Ela sorriu e lentamente virou-se de lado, olhou-me com o canto dos olhos e se colocou de bruços sob meu corpo trêmulo de tanto prazer. Eu me desconheci diante dela, aquela loba, me fazia pensar em coisas as quais nunca cogitei experimentar, me deixava maluca, com fome, com sede, e tudo o que eu precisava estava em minha frente, servida, pronta para ser comida, bebida, devorada, deflorada... fodida.
Ergui a saia dela até revelar parte do dorso. Beijei delicadamente sua lombar, inalei o cheiro inebriante de sua pele, lisa, sedosa, macia, e quente, nossa, como estava quente. Bem devagar, eu toquei a língua no comecinho do vão entre as nádegas, ela se arrepiou inteira e imediatamente empinou a bunda, a deixando mais aberta, mais acessível. Mordisquei-lhe os glúteos e ela gemeu baixinho. Com muito carinho e destreza segui deslizando a ponta da língua por dentro, sentindo cada centímetro de pele tocada, sem pressa, apreciando aquela apetitosa bunda redondinha na minha frente. Quando toquei a língua no seu cu, ela gemeu e perdeu a força que a mantinha arqueada, eu então, guiada por um instinto obscuro, abocanhei suas pregas e tentei forçar a entrada com a língua, mas o buraquinho dela estava bem contraído, então eu lambi. Lambi com vontade, chupei e deslizes minha língua ao seu redor, ela se contorcia gemendo e tentava se empinar e se arreganhar para mim, mas os espasmos a confundiam e ela errava os movimentos.
Toquei a boceta dela com os dedos e coletei uma porção de lubrificação, espalhei sobre o cuzinho dela e caí de boca, me afogando nele. Lambi com força, e senti ela relaxando, ele se abriu devagar, e eu coloquei a ponta da língua dentro, movi para baixo e para cima, mas era apertado demais, não conseguiria enterrar-me nela daquele jeito, então eu me empertiguei e toquei o cuzinho dela com os dedos. Bem devagar, eu o massageei com movimentos circulares, deixando-a mole de tesão e o buraquinho cada vez mais aberto. Foi então que decidi enfiar os dedos nela, os dois de uma vez. Ela gemeu alto, se contorceu e ficou de boca aberta arfando, toda suada.
Comecei a deslizar os dedos para dentro e para fora, devagar e aos poucos, quando a resistência diminuiu, eu fui até o fundo e a senti me pressionando por dentro, se contraiu apertando meus dedos e gemeu como uma atriz valorizando a cena. Dei um tapa na bunda dela e vi a marca da minha mão surgir esbranquiçada na pele dela, em seguida a coloração rosada ocupou-se da área novamente, mas o que eu gostei mesmo, foi que ela sorriu ao tomar um tabefe na raba. Eu abri os dedos o máximo que pude, queria mais espaço naquele cuzinho gostoso, ela relaxou novamente e enquanto eu entrava e saía dela, ela gemia baixinho e cadenciado, acompanhando meus movimentos, comecei a acelerar e ela gemeu cada vez mais alto e mais rápido, entre os gemidos, ela sussurrava desejos vulgares: "Mais fundo." "Me fode!" "Me come assim!" E eu, completamente excitada, enterrava-me nela até o talo e com força. A boceta dela abertinha, toda vermelha, começou a gotejar novamente, não consegui resistir e a virei sobre a mesa, pressionei ela contra a superfície rígida, a segurando pelos ombros. Olhei bem nos olhos dela e me abaixei, cheguei bem perto do rosto dela e sussurrei: "Minha puta!"
Ela fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás, se entregando completamente. Eu levantei as pernas dela, deixando seu sexo bem evidente, vulnerável, todo exposto para mim, então enterrei a língua tão fundo quanto foi possível, ela gemeu e puxou as coxas enquanto arqueava a coluna, subi deslizando a língua até o clitóris duro, e o circulei lentamente, pressionando com os lábios e fazendo breves sucções. Ela gemia como uma gatinha mimada, girava a cabeça e se inclinava toda, o sabor daquela boceta fogosa preenchia minha boca, e quanto mais eu sentia seu gosto, com mais fome eu ficava, mais viciada no seu melzinho me tornava. Minha língua, louca, desbravava cada dobra de pele dela, minha respiração estava acelerada, minha vagina escorria lubrificação, sentia-a pulsando involuntariamente, eu estava a ponto de gozar também.
Engatinhei por cima dela me esfregando por sua barriga, deixei meus peitos a tocarem suavemente e encostei minha boceta na dela, a beijei com gana, mordiscando-lhe os lábios e lhe arrancando gemidos curtos. Esfreguei devagar meu clitóris no dela, a sacana sorriu. Eu estava ofegante, me envolvi por completo, deixei aquele corpo tesudo me cativar. Agia como uma caçadora de relíquias disposta a tudo para sair com meu prêmio. Eu gosto de caçar, gosto da vulgaridade, mas ela me levou a um nível que eu desconhecia, nunca tinha me envolvido assim com uma pessoa com quem me encontro pela primeira vez, mas ela tem esse poder.
Enquanto eu massageava a boceta dela com a minha, nós duas gemíamos e urrávamos de prazer, embebidas em suor e êxtase, nos doamos ao momento e como o trovão ribombando numa tempestade, gozei com o maior estardalhaço, completamente espalhafatosa, me tremendo toda e sem poder conter meus espasmos, caí ao seu lado na mesa. Ficamos nos olhando, com um sorriso bobo na cara, olhos vacilantes e as respirações se acalmando gradativamente e se sincronizando aos poucos. Quando me vi livre da dormência orgástica, me vesti e a deixei largada sobre sua mesa de trabalho, mas... antes de deixar a escola, enfiei a mão na bolsa e tirei os novecentos reais, coloquei sobre o balcão de atendimento para que o recado ficasse bem claro, puta a gente paga com dinheiro.
Agora, estou aqui com essa bonequinha remendada com fios dourados, girando-a entre meus dedos e imaginando como é que vou contar para minha irmã, que quebrei o presente que ela me deu... duas vezes.
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Esse é meu primeiro conto hot. Escrevi como forma de exercício, se der certo, quem sabe escreva mais alguns. ^^
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