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O que poderia dar errado?


Severus se sentia um grande tolo. Enrolado em uma capa negra espessa e segurando a carta firme em suas mãos, cruzava a entrada de Hogsmeade rumo ao Três Vassouras. Poderia ser esperto e esquecer Lucius. Poderia ter tido a decência de não abandonar aqueles três fingindo um enjoo à tarde para pensar em uma maneira de sair à noite.

Maldito seja! Aquele homem só queria saber de fodê-lo (não que Severus não gostasse de ser fodido por Malfoy), Severus poderia se divertir com quem bem entendesse, como... Como... Como com um daqueles três! Eles não eram muito bonitos, nem pareciam ter grande coisa lá embaixo, mas, pelo menos, eles se importavam consigo. Eles estavam lendo seus livros favoritos! Puxa, que outra pessoa na porra do mundo leria seus livros favoritos se só se importasse com a ideia de fodê-lo?

Mas uma última vez... Uma maldita última vez com Malfoy, não o mataria. Se bem que... Se bem que era uma péssima ideia.

Ao adentrar o estabelecimento, sorriu ao ver Lucius sentado numa mesa afastada, bebericando uma Cerveja Amanteigada como se não fosse exatamente aquilo que desejava. Severus conhecia bem o homem, sabia de suas preferências por bebida forte, finíssima e capaz de derrubar um búfalo.

Quando se aproximou o suficiente para o homem vê-lo, Lucius sorriu graciosamente. Um sorriso maldito o suficiente para transformar Severus em uma manteiga.

–Boa noite, Sev.--Lucius levantou-se e o abraçou, segurando a sua bunda por pouco mais de um segundo. Severus sentiu-se enrubescer e, ao mesmo tempo, a raiva subiu-lhe à cabeça. Não, não deveria se dar ao luxo de ter uma última noite com aquele homem.

Como que havia deixado Lucius Malfoy ir de parceiro sexual para pessoa de quem Severus nutria algum sentimento? A regra é clara: não se apaixone por seus amantes, não importa o quão bonitos sejam os seus pa... sorrisos.

–Como está, Lucius?

Severus pôs-se sentado o mais afastado possível. Lucius, percebendo a sua hesitação, sorriu.

–Não precisa ser algo ruim, Severus...

–O que não precisa ser ruim?--Ele se fez de desentendido, levantando a mão para que lhe trouxessem uma cerveja amanteigada.

–Nós nos encontrarmos às escondidas a partir de agora.

Aquilo o deixou irritado. Com um sorriso enviesado e as mãos trêmulas, ele teve que respirar fundo para conter o anseio de socar o rosto bonitinho à sua frente.

–Por mais que eu goste de transar com você...

–Sev, eu não vejo apenas como sexo.--Lucius o interrompe.

Severus revira os olhos. No dia do baile até que havia acreditado em Lucius quando esse disse que sentira a sua falta. Agora, porém, não acreditava, não depois daquela carta seca, não depois de perceber a maneira como agiam um com o outro. Lucius lhe daria presentes se pedisse, desde a joia mais cara ao livro mais barato, mas jamais teria algo além de sexo consigo. Severus não conseguiria viver com isso, não com a sensação que desabrochava em seu peito e que precisava, agora mais do que tudo, cortá-la pela raiz.

–Lucius, eu não quero continuar com isso.

O olhar do Malfoy é impagável.

–Não pode estar falando sério, Severus.

–Eu gosto de transar com você, Lucius, mas não quero ser reduzido à amante. Foi completamente desrespeitoso termos feito sexo no dia do seu casamento, e continuará sendo completamente desrespeitoso nós vermos, mesmo às escondidas.

Foi a coisa errada a dizer.

–Você não se importou com isso no dia do baile.--O homem parece disposto a socar a mesa.--O que o fez mudar de ideia, Severus?

Aí estava uma pergunta que ele não sabia como responder. Por que ele não havia se importado antes, mas agora, sentado em frente ao homem mais bonito que já vira, estava se importando? Qualquer pessoa, bruxo ou trouxa, se sentiria honrado com Lucius Malfoy como amante. A imagem de uma livraria, três caras se batendo e a cena de Jude montada em um sapo, são a resposta.

Ele poderia ter mais! Ele poderia ter muito mais do que sexo! Severus Snape merecia alguém disposto a ler seus livros favoritos, levá-lo a um piquenique e disposto a brigar por sua causa.

Ele poderia ter um daqueles três, mesmo que eles fossem estranhos, um pouquinho feios e virgens.

–Porque eu sei que eu mereço mais do que isso, Lucius.--Severus colocou-se em pé. A imagem de um rosto irritado sendo o seu adeus.--Narcissa também merece.


***


Esperando com os braços cruzados em frente à Grifinória na manhã após a sua aventura, Severus sentiu-se um grande tolo. Qual era seu plano, afinal? Convidar os três para fazer alguma coisa? Convidar um de cada vez para ver qual combinava mais? Correr para longe e não olhar mais para a cara deles?

Quando os três saíram ao mesmo tempo, ele deu um belo de um salto e engasgou-se com o ar. Tossindo e batendo no próprio peito, ele mal viu Lupin massagear as suas costas.

–Severus?--Remus soa confuso quando enfim se afasta para que o Sonserino pudesse ajeitasse.--O que faz aqui?

–Bom dia, rapazes.--Ele conteve o impulso de sair correndo.--Tudo bem?

Severus esperava reações diferentes, como sorrisos, saltos e até algumas briguinhas, mas o que estava recebendo era pura confusão e, claro, preocupação.

–Você está bem?--Sirius dá dois passos para frente–Parece nervoso. O que houve?

Severus não havia planejado discurso algum, nem pedido, muito menos havia chegado à conclusão se deveria ou não convidar um ou os três. Iria se arrepender amargamente se escolhesse errado. Já havia, claro, passado uma tarde com Lupin para fazer um trabalho e, admitia, havia gostado bastante. Talvez devesse convidar Sirius, mas aí James ficaria magoado. Se convidasse Potter, Black se magoaria.

Argh!

–Severus?--A voz de James o traz de volta à realidade. Por um segundo, ele se sentiu sem ar ao contestar que começava a ficar ansioso.

Que se foda! Ele joga as mãos mentalmente para o alto e reproduz a sua melhor postura de: eu sou bonito, eu sou inteligente, eu posso ter tudo o que eu quero. Eu sei o que eu mereço.

–Lucius e eu não temos mais nada.--Por um segundo, ele os viu aregalar os olhos de felicidade.--Estou um pouco magoado, eu confesso. Mas, como eu não sou de chorar pelos cantos, eu pensei: nossa, esses três Grifinórios gostam bastante de mim, por que não dar chance a um deles, pelo menos? Por isso eu gostaria de conhecê-los de verdade e...

–Espera um pouco!--A voz de Lupin soa um oitavo mais alta.--Dar uma chance no estilo namorar?

Severus mal meneia a cabeça antes da voz de Potter soar tão mais alta quanto:

–Você quer nos conhecer para saber qual é mais compatível com você?

–Sim!--Severus contém de novo o impulso de sair correndo. Um deles pularia em cima dele em questão de minutos.--Mas com os três sempre juntos anda meio complicado.

–Você quer nos conhecer separadamente?--Black parecia bolar um plano.--Ótimo, então podemos ir, nós dois, à festa na Lufa Lufa semana que vem.

–Hey!--James bate em sua cabeça.--Essa não valeu.

–Que fosse mais esperto, James.--Sirius olha para Severus com um sorriso de tirar o fôlego.--O que você me diz?

–Acho uma ótima ideia, Sirius.

–Já que a festa é só semana que vem,--Lupin empurra James para que ele saia da sua frente–gostaria de olhar as estrelas comigo amanhã à noite?

Aquele foi o fim da picada para James, que pareceu realmente disposto a empurrar Remus para dentro da Grifinória.

–Aceito, Lupin.

–Já que esses idiotas já tem encontro marcado,--James respira fundo--que tal fazer um bolo comigo na cozinha hoje à noite?

A ideia fez a barriga de Severus roncar. Ele não percebeu que estava com fome.

Sirius e Remus olham para Potter com uma ira realmente tocável.

–Perfeito!--Ele olha os três, observando cada rosto, cada corpo, cada cabelo. Não eram Lucius, não tinham um pingo da beleza de Lucius.--Encontros marcados, então. Até logo!

Ele foge deles antes que começassem a brigar, notando a maneira como estavam tensos. Se Severus acabasse com a amizade deles, teria um belo de um problema. 

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