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Escolher não é tão fácil, beleza?


Severus lutava contra o desejo de correr até o Lago Negro e jogar as mandrágoras no Lula Gigante. Mal havia chegado às estufas e já sentia um ódio quase desumano para cima daquelas bestinhas. Sprout havia dito, com uma certa graça, que só permitiria que os dois saíssem da estufa quando todas as mandrágoras estivessem cortadas. De acordo com a professora, ela mandaria as partes para o hospital.

O abafador estava dando em seus nervos e Severus não conseguia parar de pensar em como Dumbledore permitia que eles dois corressem esse risco de morte. Madame Sprout parecia alegre com o trabalho, como se não fizesse a mesma tarefa todos os anos.

Remus estava bem, a perna perfeitamente nos conformes. Ainda não havia cobrado o beijo que Severus prometera. Promfey havia expulsado Snape da enfermaria no dia anterior, de maneira que ele só havia conseguido ver o grifinório nas aulas da manhã. Mas, se Lupin estava naquelas aulas, então a perna havia ficado bem até a noite cair.

Após duas horas daquele processo tedioso de corta, ajeita o abafador e boceja, Sprout descansou as mãos e sinalizou para que eles a seguissem até o corredor das estufas.

Aliviado, Severus retirou o abafador ao chegar ao lado de fora e bufou.

–Meninos, creio que já podem ir.--A mulher falou alegremente, olhando diretamente para dentro da estufa fechada.--Estão quase todas prontas. Agora vão e façam suas lições!

A última coisa que Severus faria depois desse inferno eram lições. Ele deitaria na cama e colocaria gelo nas orelhas. Os abafadores só serviram para fazer os seus ouvidos apitarem e para provocarem um grave caso de coceira na região.

–Isso foi...–A voz de Remus o assusta, devido ao fato de que Severus havia quase esquecido que Lupin estava exatamente às suas costas–entediante.

–Iria dizer o mesmo, mas colocaria o "extremamente" na frente.--Comentou, provocando uma risada no outro.

Remus colocou as mãos nos bolsos e sorriu, parecendo o verdadeiro retrato de um filósofo grego. Severus quase riu com o pensamento estranho. Só faltava um óculos meia lua como o de Dumbledore para complementar a aparência do outro.

–Severus...--Lupin começou a falar, mas parou em meio ao caminho.

–Sim?

Remus pareceu lutar contra o nervosismo.

–Se você pedir a Promfey, ela dirá que a minha perna melhorou completamente às cinco e quarenta da tarde.

A maneira como Remus falou rápido e determinado, quase provocou em Severus a reação de rir, mas ele preferiu cruzar os braços em frente ao corpo e comentar:

–Então você quer que eu o beije?

Embora determinado, Remus travou quando abriu a boca. Foram segundos muito bem contados até ele conseguir falar:

–Se você quiser.

–Promessa é dívida.--Severus levantou as mãos.--Só vamos a um local onde Sprout não nos interrompa.

Se Remus tivesse feito menos do que corar, Severus teria o provocado até que estivesse de joelhos.

Ele o levou em direção ao enorme pátio, onde o sol exibia toda a sua glória depois da chuva forte da noite anterior. Severus parou em frente a um banco de pedra, onde se pôs sentado e olhou para o céu de forma que não pôde desviar o rosto até comentar:

–Você já parou e olhou para o céu, pensando em como é imensamente estranho existirmos? Somos tão pequenos, insignificantes, mas, ao mesmo tempo, completamente necessários. Porque, se eu não existisse, o que teria sido daquelas pessoas que me consideraram tão importantes em uma determinada parte da vida delas? Sei lá... Chega a ser cruel pensar que somos desnecessários.

Remus poderia ter feito uma piada, talvez rido da completamente aleatoriedade do comentário, mas ele aproximou-se, sentou-se e falou:

–O que teria sido de mim, se James e Sirius não tivessem ficado ao meu lado quando descobriram a minha condição?--Remus olhou-o nos olhos.--Eu também começo a divagar às vezes, Severus. Creio ser a maneira certa de olhar para a vida. Melhor do que passar todos os dias chorando e pensando na morte.

–Melhor do que permitisse deitar em um mundo de dor.

–Melhor do que chorar até dormir, pensando na morte da bezerra.

Severus soltou uma risada sincera.

–Estamos fugindo do foco do momento.

–Você que começou a falar das doideiras do universo.--Remus deu de ombros.--E e eu gostei.

Um fato interessante, é que Severus não estava sabendo exatamente como se sentir em relação a... Vejamos... Aqueles três. Sentia-se adorável com Lupin adentrando em sua loucura mental, sentia-se adorável perto de Sirius e sua estranha falta de cadeado tratando-se do desejo e sentia-se maravilhoso perto de James e de seu nervosismo fofo.

Mas, tratando-se de precisar escolher um... Era difícil.

–Posso beijá-lo agora?--A voz de Remus o tira de seu estupor.--Você não para de me olhar.

Era verdade, Severus tinha os olhos grudados na face de Lupin e isso, por incrível (não tão incrível assim) que pareça, o deixava sem rédeas para com os pensamentos.

–Pode.

Quando sentiu a boca de Remus na sua, assim como com Sirius e James, Severus não pôde impedir-se de se deliciar com a sensação que lhe subiu o corpo. Colocou as mãos em ambas as bochechas de Lupin e aprofundou o ósculo até que estivesse com a boca dormente.

Severus afastou-se e olhou diretamente para o sorriso que Remus exibia. Não soube de primeira o motivo para a sensação que lhe apareceu ser estranha, mas quando Remus falou, foi forte o suficiente para o desespero inundar seu corpo.

–Eu faria qualquer coisa para poder te beijar todos os dias.

Sirius e James também fariam. Era óbvio que fariam.

Era estranho, mas Severus sentia que os três estavam empatados. Ele não queria um mais do que queria o outro.

Ele não responde, Remus, tampouco, o força, porém, para tornar a situação dos sentimentos de Severus mais desesperadora, Lupin pergunta:

–Podemos sair de novo no final de semana?

–O que você quer fazer?--Severus toma coragem para voltar a falar.

–Não sei, eu apenas quero estar com você.

Severus também queria, no fundo de seu âmago, ele sentia que queria. O problema? Ele queria os outros dois também. A ideia de sentar-se com eles e conversar sobre assuntos diversificados parecia divertida, mas não poderia sugerir isso a Lupin. E, bem, há um tempo atrás não estaria cogitando esta possibilidade insana.

–Eu acho uma ótima ideia.

–Você quer...

Remus não conseguiu terminar de falar, um assobio alto chamou a atenção dos dois. Eles olharam para a frente, onde Sirius e James desciam correndo em direção a eles. Lupin revirou os olhos, visivelmente incomodado. Severus... Bem... Esse sentiu-se nervoso ao extremo.

–Como foi a detenção?--James perguntou quando chegou, o rosto envolto em um sorriso fofo demais para o estômago de Severus aguentar.

–Foi normal, tivemos que cortar as mandrágoras.--Remus falou com a paciência por um fio.--O que vocês estão fazendo aqui?

–Pelo o que eu sei, vocês não estão em um encontro.--Sirius dá de ombros, como se os três tivessem estabelecido regras a respeito dos encontros. Severus não achou improvável.

–Mas estamos juntos.

Se Remus e Sirius tivessem olhado um para o outro de maneira menos irritada, Severus teria perguntado se havia alguma coisa errada.

James pigarreou para chamar atenção.

–Não briguem.--Pediu.--Severus não parece à vontade.

E ele não estava à vontade, mesmo. Seu desejo era trancar-se no quarto e fazer uma lista com os motivos para escolher cada um dos três.

Uma ideia um tanto quanto mortal surgiu em meio aos seus pensamentos. Olhando-os, ele soltou um risinho. Se pedisse com jeitinho, talvez eles aceitassem. Já que não poderia pedir apenas para um, porque esse visivelmente não iria gostar, talvez pedindo para os três juntos... Bem... Talvez tivesse um resultado satisfatório.

–Eu queria reunir vocês para falar uma coisa, para dizer a verdade.--Falou, vendo-os subir as sobrancelhas. Severus não estava planejando reuni-los até então, mas, agora que os tinha aí, nada mais justo do que dar vazão aos pensamentos.

–E o que você quer?--James perguntou de forma ansiosa.--Já se decidiu?

A ideia apavora os outros dois.

–Não, mas quem dera eu tivesse.--Tentou brincar, mas isso não os ajudou em nada.--Eu queria saber se podíamos sair os três juntos a partir de agora. Porque, bem... Eu gostei tanto de nossos encontros, que não consegui pensar em ter um favorito.

Isso parece inchar seus egos, mas também os incomodou.

–Estamos empatados?--Sirius pergunta.

–Tão empatados que olhando-os agora eu não consigo imaginar com qual eu preferiria conversar.

Palavras certas, momento errado.

–E como, juntos, conseguiremos chamar a atenção?--Sirius soou um pouco irritado, mas tentou segurar os sentimentos para evitar causar uma má impressão. Severus sentiu-se estranho diante do ribombar em sua virilha.

–Eu conseguirei compará-los melhor. Terei mais facilidade para escolher.

Isso não parece ser o suficiente. Severus vê um biquinho se formando nos lábios de Potter.

–Certo...–Pelo menos James não pareceu sem paciência.--Eu concordo, se é melhor para você.

–Eu também.--Remus parece levemente deprimido.--Sábado?

Sirius tenta parecer feliz, mas a luta não é certeira.

–Sábado é um bom dia, não acha, Severus?--Comentou.--Mas o que faremos?

Era um ótimo dia. E... Bem... Talvez conseguisse decidir.

–Podemos fazer um piquenique, dessa vez sem uma carta para nos impedir de continuar.--Falou, vendo-os dar de ombros.

--Não há muita coisa para fazer na escola.--James coçou a nuca, pensativo.--Um piquenique, então.

--Tudo certo.--Sirius soou infeliz.--Remus?

--Está ótimo.--Lupin tentou parecer alegre.

É... Seria difícil. 

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