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Amor, confiança, desejo


–Nós pulamos de alegria ou matamos um ao outro?--Sirius soa risonho, colocando em seu prato cinco torradas de uma vez.

–Imagino que o mais seguro seja não cantarmos vitória antes de tê-lo.--Remus revira os olhos.--Cada um com seu plano, cada um com seu sucesso.

–Você está querendo dizer que não deveríamos contar um ao outro o que faremos?--James lê as entrelinhas, pegando uma colher generosa de cereal e a enfiando na boca.

--Não devemos contar nada um ao outro para não haver sabotagem.

Sirius e James piscam seguidamente, olhando para Remus com as sobrancelhas franzidas e a dúvida impregnada em suas faces.

–Você nos sabotaria se pudesse, Remus?

O lupino dá de ombros.

–É a lua cheia falando, não é possível. Você não ousaria.--Sirius enfia uma torrada na boca.--Daqui a dois dias você nem se lembrará disso.

Remus revira os olhos.

–Vocês fariam o mesmo e eu sei muito bem. Tudo vale quando se trata do Severus.

Era verdade, embora eles não quisessem concordar. Com uma certa relutância, Sirius e James meneiam as cabeças.

–Podemos, pelo menos, desejar boa sorte um para o outro?--James quer tanto a concordância para a sua pergunta que faz uma bela cara de cachorrinho pidão. Remus controla o desejo de se debulhar em risos.

–Acho que sim, embora não tenha muito cabimento. Inclusive, Pontas, fiquei muito triste quando você convidou Severus para fazer um bolo, justamente na noite de Lua Cheia.

A expressão do cervo não passa de um levantar de sobrancelhas.

–Pensei que valesse tudo.

Aluado revira os olhos, voltando-os à comida em seu prato. Nenhum dos três diz mais nada.


***


James passara o dia inteiro lutando contra o ímpeto de ter um ataque de felicidade. Enquanto descia devagar as escadas para não ser impedido por algum Monitor ou, claro, McDonald, ele olhava a lua cheia voluptuosa no céu sob a Capa de Invisibilidade. É claro que ele se sentia mal por não estar com Remus, mas, como ele próprio dissera, valia tudo quando se tratava do Sonserino.

Desceu as escadas das masmorras com uma certa relutância, parando-se ao som de um bocejo. Severus estava escorado na parede ao lado da escada, parecendo entediado.

Com o nervosismo longe (Severus não havia furado com ele, graças a Merlin), James retirou a capa tão rápido que o pobre Sonserino deu um salto para o lado, tamanho o susto. Faltou pouco para ele não cair sentado no chão.

–Potter!

–Desculpa!--James enrola a capa em seu braço.--Esqueci que você não tem conhecimento a respeito dela.

–Isso é uma Capa de Invisibilidade?

–Sim, é herança de família.

Severus pareceu interessado. James, meio incerto devido ao seu fascínio por aquele objeto tão cheio de segredos, estendeu ao garoto, que pegou-o com os olhos brilhando.

–Nunca vi uma Capa de Invisibilidade que consegue esconder tão bem uma pessoa.

Vendo a oportunidade, James sorriu maliciosamente.

–Gostaria de andar embaixo dela até a cozinha? Comigo, é claro.

Severus notou o claro desejo explícito na voz e no rosto de James. Não que ele não tenha gostado, é claro. A expressão em seu rosto, porém, logo foi trocada por nervosismo.

–Acho uma ideia tentadora.--Severus soou desejoso. James, que esperava a negação, sentiu-se corar dos pés à cabeça.--Se você não tiver brincado, é claro.

Com medo da mudança de ideia, James pegou a capa das mãos de Severus e a jogou sobre os ombros de ambos. Com Severus tão próximo e, ao mesmo tempo, tão longe, ele teve que se controlar para não sentir-se endurecer. Como queria apertá-lo e se esfregar!

–Está bom assim?--A pergunta não passou de um sussurro, tamanho era o seu surto.

–Está ótimo.--A voz de Severus soou em sua nuca e todos os pelos de seu corpo se arrepiaram.--Agora, vamos?

Se James conseguisse caminhar, é claro, ele iria. Respirou fundo, tomando cuidado para Snape não escutá-lo. Com a sua virilha doendo, tornou a caminhar em direção à cozinha.

Antes mesmo de fazer cosquinha na pêra, ele ouviu a risada. Severus tinha uma risada incrível, que reverbera pelas paredes.

–O que foi?

–Eu sei que você está duro.

O rosto de James não passa do chão. Engoliu em seco antes de entrar na cozinha e retirar a capa de ambos, a mantendo, claro, em frente a seu pau.

–Eu... Seve...

–Tudo bem, Potter.--Seu tom é, ou talvez fosse sua imaginação, sexual.--Eu gosto de saber que apenas a minha aproximação já causou esse efeito em você.

Severus não diria que achava, claro, isso um pouco brega e, claramente, virgem. James só ficara excitado porque nunca havia transado na vida.

–Bem,--James pigarreia para esconder a rouquidão em sua voz–vamos fazer o bolo?

Os elfos domésticos pareciam estar dormindo. No balcão em frente ao forno, porém, havia uma bacia e todos os ingredientes que poderiam precisar. Severus sorriu, James havia mesmo preparado tudo.

–Eu gosto de pessoas que cozinham.--Severus andou até o balcão, olhando para James por todo o percurso.--É como fazer uma poção. E, ainda por cima, acho sexy.

James parecia que iria desmaiar. Severus estava se divertindo.

–A minha mãe me ensinou a ser um mestre na cozinha.

Estava mentindo, é claro, só sabia fazer bolo.

–Olha, gostei.

Severus não diria que havia lido a sua mente e, por tanto, sabia que ele estava mentindo.

–Vamos começar, então.

Severus sorriu quando o viu andar até a pia para lavar as mãos. O Sonserino foi até ele, parando-se ao seu lado.

–Qual o sabor do bolo?

–Chocolate.

É claro que Severus achou fácil demais e, não sendo do seu gosto, preferiu citar outro sabor. Queria saber se James não sabia apenas fazer um simples bolo de chocolate. Poderia se aventurar mais, algo menos brega, mais saboroso.

–Que tal um bolo de coco?

James sorriu. Ele sabia fazer um belo bolo de coco. Severus conteve a vontade de rir ao ler os seus pensamentos.

–Acho uma ótima ideia!--Potter quase que gritou. Dessa vez Severus riu.

Enquanto ele organizava os ingredientes e procurava coco no armário e na geladeira, o achando enfim, Severus pigarreou, chamando a sua atenção.

–Beleza, James, me fale sobre você.

–Como assim?--Ele soa assustado.

–Diga-me do que você gosta, sobre um momento importante. Só me fala sobre você.

Dessa vez Severus não leu seus pensamentos, querendo descobrir na hora que ele falaria. James pensou e pensou, parecia ter esquecido tudo, literalmente tudo, sobre a própria vida.

–Meu aniversário é em 27 de março.

Diante do silêncio que se seguiu, Severus o viu quebrar um ovo com uma força realmente assustadora. O coitado estava tremendo mais do que vara verde.

–O meu é 9 de Janeiro.--Severus ajeitou-se, tentando parecer tentador. Isso só desfigurou mais o pobre homem.--Fala-me sobre Quadribol. Como foi entrar no time? Você é o melhor apanhador que Hogwarts já teve.

Nem por isso eu sou a sua primeira opção.

Esse pensamento Severus leu. Com um sorriso malicioso ele grudou-se a Potter, que colocou mais açúcar do que deveria em uma xícara devido à tremedeira em suas mãos.

–E aí?--Forçou-o a falar.

O Grifinório respirou fundo.

–Eu não me lembro direito. Só lembro que, quando eu subi na vassoura, eu me senti muito poderoso e, de repente, era como se tudo fizesse sentido. E... Bem, eu gosto de prestar atenção em detalhes.

Severus, estranhamente, achou aquela última parte de sua fala muito fofa. Com um sorrisinho, ele fez um comentário:

–Muitas garotas devem correr atrás de você.

James não parecia mais nervoso quando soltou uma risada alta.

–Pior que não.

–Mas você é popular.

Severus não estava mais brincando quando falou. Agora ele estava curioso. Não fazia sentido, apesar de Potter não ser o significado de beleza. Garotas gostavam de caras populares, isso era senso comum.

–Eu também sou esquisito, prego peças nas pessoas e, para piorar, sou horrível de feio.

Se você tentasse arrumar o cabelo, não pareceria um bicho do mato.

–Eu não acho você feio.

Um pouco... Claro que você... Bem, tem um estilo.

James sorriu, olhando-o com os olhos brilhantes. Severus gostou do efeito de suas palavras.

–Obrigado.

Seus olhos permaneceram presos um no outro por um tempo absurdamente grande. Sentindo-se estranho, Severus coçou a nuca, desviando o olhar.

–Você já terminou Príncipe Cruel?

–Estou no segundo livro.

Ótimo, ele se importava o suficiente para ainda estar lendo. Era bom, muito bom.

–Quando você terminar, eu indico outra saga.

–Acho ótimo!--James colocou farinha demais na vasilha.--Mas eu pensei em ler Percy Jackson depois.

Severus dá de ombros. Era bom saber que ele leria a sua saga favorita também.

–Acho uma boa ideia.

O silêncio parece interminável quando, enfim, James mexe a massa e a coloca em uma forma, levando-a ao forno.

–Eu sinto muito pelo o que aconteceu com Lucius.--Severus se assusta com a sua voz, mal tendo escutado. Estavam a tanto tempo sem falar, que o tom soa estranho aos seus ouvidos.

–É o quê?

–Deve ter machucado. Eu vi a maneira como você olhou para ele no baile... Eu sinto muito. Sei que ele era importante para você.

A sinceridade na voz de James lhe dói, Severus tem que controlar o desejo de derramar uma lágrima.

–Obrigado, Potter, mas passado é passado.

Não, não é. Você chora antes de dormir.

James se aproxima, colocando-se sentado em um dos banquinhos abaixo do balcão, Severus faz o mesmo.

–Você está muito bonito hoje à noite, Severus.

James tinha uma voz mansa, um tom de quem realmente soava sincero e era. Ele parecia tão fofo com as bochechas coradas, o sorrisinho fraco e a timidez, que Severus sentia uma sensação estranha de... Segurança? É, Severus se sentia seguro. Isso era estranho, sem sentido até. Ele deveria estar se sentindo desejado, talvez com tesão... Mas, não, ele se sentia seguro.

–Obrigado, James.--Ele o responde numa tentativa falha de fazer o mesmo tom de voz dele.--Você também está muito bonito.

James estava vestido em um moletom preto e em calça jeans, nada exagerado e horripilante. Haviam aprendido a lição, pelo visto.

James abaixa a cabeça e olha para as próprias mãos. Seu nervosismo era palpável.

–Obrigado.--Ele levanta a cabeça e o fita, parecendo lutar contra a timidez.--O que você está buscando na gente? No caso, o que preciso ter para você me namorar?

Severus não sabe o que responder, não tem nem ideia do motivo para o seu rosto ter murchado e a sensação de segurança ter desaparecido. Quando ele fala, não percebe as palavras fugirem de sua boca:

–Amor, confiança, desejo... Eu busco alguém que possa me amar.

James sorriu.

–Felizmente eu posso dar isso a você.

Era uma boa resposta. 

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