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Pelas Mãos do Destino (1° Capítulo)

Meados de 1840, Portugal.; Era respectivamente a época e o local onde todos os acontecimentos posteriores contemplaram seu início. Os fatos que sucederam não foram nada fáceis para o - naqueles idos, jovem Albion -, que em sua fase inicial da vida, poderia ainda ser chamado apenas pelo primeiro nome, sem menção ao seu título de nobreza: um marquês. Era apenas um menino, portanto não valorizava em demasia a posição que ocupava na sociedade, como o faria, anos mais tarde. Seu pai, o Marquês Phelipe Corte-Real, pouco se importava com o filho, preferindo sair em busca de novas aventuras amorosas. Tal atitude fizera Albion ressentir-se pelo distanciamento do pai, mas por vezes parecia-lhe um alívio, pois preferia tê-lo distante do que presenciar Phelipe ao chegar ao palacete da família alcoolizado, expondo-os ao ridículo diante da criadagem ou até mesmo de alguma visita que, por ventura, estivesse presente.

A esposa de Phelipe, por sua vez, era uma francesa, Marquesa Eloise de Beaumont Corte-Real, levada à Portugal ainda muito pequena. Era uma mulher exemplar, de origem nobre e conduta ilibada. Jamais dera motivos para não ser respeitada e amada pelo esposo, porém nunca recebera nem um, nem outro sentimento por parte do marido, muito pelo contrário. Casara-se apaixonada, acreditando ingenuamente que era correspondida, mas com o decorrer dos anos de matrimônio, descobrira ter cometido um terrível engano, pois ao que tudo indicava, Phelipe - embora tivesse origem aristocrata latifundiária, ou seja, possuidor de muitas posses e terras - não era um nobre, e desposara-a apenas para adquirir seu título, este sim, há muito por ele almejado. Todavia, já não seria mais possível para Eloise voltar atrás em seu infeliz enlace. Teria que resignar-se até o fim de seus dias, pois um escândalo imenso sucederia caso ela abandonasse seu algoz, que para sua eterna infelicidade, era também o seu esposo.

Albion, único fruto desta infeliz união era testemunha ocular dessa delicada questão familiar, e sua revolta contra o pai crescia dia após dia. A situação de todos chegou ao limite do insuportável quando, em um determinado dia, Phelipe trouxe para casa um menino que aproximava-se, aparentemente, dos 13 anos de idade, portanto deveria ser uns três anos mais velho que seu filho. O tal garotinho parecia assustado com a nova casa e a nova família que lhe eram impostas, sobretudo porque os semblantes dos demais membros do clã dos Corte-Real não pareciam nada receptivos com sua pessoa, muito pelo contrário...

O modo como Phelipe apresentara como o, - se é que pode-se dizer assim - mais recente membro da família -, não fora nada agradável. Simplesmente levara-o consigo até sua casa e avisara ao filho e à esposa, sem a menor cerimônia e a mais completa desfaçatez:

- Este garoto, Joseph - o tal rapazote fora batizado e registrado assim - viverá conosco a partir de hoje. Ficou órfão de mãe, não possui parentesco com mais ninguém no mundo que possa acolhê-lo, por isso eu o trouxe para o nosso convívio, como um ato de caridade cristã.

Albion odiou aquele garoto como nunca pensara ser capaz em a sua - até então - breve existência na terra! Sabia o que aquela decisão do pai significava: o tal Joseph, certamente, não passava de um filho bastardo! Provavelmente, nem era o único filho ilegítimo de seu pai, mas provavelmente era o mais querido, afinal, Phelipe ousara fazer tamanha afronta à família, à igreja e à sociedade; trazendo-o para conviver com ele e sua mãe. Todavia, como era costume, Albion nada dissera; não por respeito ao seu pai, mas à sua mãe; pois qualquer má criação de sua parte poderia resultar em agressões verbais ou até mesmo físicas à Eloise, uma vez que Phelipe jogava todas as responsabilidades relacionadas à educação do filho sobre ela, agindo como se ele - embora fosse o pai -, também não possuísse igual obrigação.

Eloise não pronunciou uma palavra sequer sobre o tal menino que o marido lhe impusera. Apenas retirou-se da presença do marido, silenciosamente indignada. Pediu à criada para preparar o maior dos quartos de hóspedes para o novo membro da família, subiu as escadas, fechou a porta do seu quarto e debruçou-se na janela, admirando a beleza da noite. Sentia a brisa tocando-lhe suavemente as faces - umedecidas pelas próprias lágrimas -, uma das poucas carícias que sentira em sua vida. Mas, para o seu tormento, aquele era um toque frio, sem vida, e não o afago caloroso que um dia esperara receber do esposo, aquele homem de quem já não esperava mais nada...

Minutos depois; enquanto Belle - a criada que viera junto com a patroa da França para Portugal, cumpria as ordens que a patroa a impusera em função do novo integrante da casa -, Phelipe bebia licor em seu escritório e Joseph sofria sob o olhar gélido de Albion, na sala de estar; ouviu-se um breve e estridente grito, acompanhado de um som que assemelhava-se ao de uma pancada seca, advindo do jardim da mansão.

Correram todos - Phelipe, Joseph, Albion e os funcionários da casa -, para ver do que se tratava. Ao chegarem lá, petrificaram-se imediatamente diante da impactante visão: Eloise estava estendida sobre o chão, com os claros olhos abertos e uma poça de sangue surgindo em seu entorno. Suicidara-se.

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