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27_Hospital

Música: Asking Alexandria - Into the Fire


"Ela está acordando"
"Gente, ela está acordando"

— Onde estou? — Sussurro sem abrir os olhos. Estava muito claro ali, tentei abrir meus olhos, mas eu não conseguia. A luz impedia que esse ato acontecesse.

— Está segura, amiga!

— Lizza? Lizza é você? Você está bem? — Tento me mexer.

— Está tudo bem, Rachel!

      Fui tentando abrir meus olhos e vi algumas pessoas ali.

      Sabia que era Lúcia, Leandro, Marcos, e Adrian estavam alí. Os cheiros deles nas minhas narinas estavam fortes. vai ser difícil de controlar.

— Onde estou?

— No hospital.

— Não posso ficar aqui, é perigoso! — Abro meus olhos fraca.

— Não é mais.

— Lúcia? É você? — Viro-me para a voz.

— Sim amiga, estou aqui, não vou te abandonar.

— Lizza... Eu sinto muito! — Digo com as lágrimas escorrendo dos meus olhos.

— Eu sei, todos nós sentimos.. — Ela baixa a cabeça pegando no meu braço.

— Foi minha culpa! — Olhei para Lúcia que também estava chorando.

— Não diz isso, fez isso pelo o mundo Rachel.. — Mas como ela diz isso de Lizza? Era Lizza, nossa melhor amiga.

          Ela estava calma demais. Nem parecia estar sofrendo por Lizza, ninguém parecia estar sofrendo de verdade.

          As vezes odiava sentir isso, ver o que ninguém mais conseguia ver.

— Vou ter que sacrificar pessoas que amo para salvar quem não conheço? ERA LIZZA.— Ficou calada, sem mostrar nenhum sentimento se quer. — Vocês se tornaram meu mundo, outros são apenas pontinhos numa bola chamada Planeta Terra. Não posso ficar sem vocês, são os únicos que ainda me restam. Minha tia e Lizza morreram por minha culpa, não posso continuar aqui..

— Não fala assim Rachel.. — Leandro me interrope pegando em minha mão, que estava gelada.

       Todos eles olhavam para mim estranho.

— O que houve? Tem mais alguma coisa que não me lembro? — Ninguém respondeu, apenas me encararam. — Meu filho? Ele ainda está bem né?

Ele está.. — Me acalmei ao ouvir isso de Marcos.

       Tentei imaginar qualquer outra coisa, mas não consegui.

— Diz logo o que houve! — Tento me erguer na cama e me sento com dores no meu corpo inteiro. Estava muito fraca, precisava de sangue. — Melhor vocês me falarem, antes que eu saia daqui, sugue alguém até a morte e descubro sozinha o que houve acessando memórias.. — Nenhum deles falaram uma palavra.

         Meu coração começou a acelerar e olhei a sala branca. Olhei cada um e faltava ele, faltava Renato.

         Meu coração congelou mais que o normal para um vampiro que pensei que estivesse parado.

        Meus olhos arregalaram pensando em ter acontecido algo com ele.

— Cadê Renato? — Minha voz sai ríspida e encaro Lúcia. — ONDE ELE ESTÁ? — Grito transformada quando ninguém responde.

         Olhava cada um que ali estava. E todos ficaram essustados dando dois passos para trás.

          Marcos estava longe de Lúcia, parece que eles fizeram as pazes. Sentia isso, que era o de menos. Leandro franziu a testa e me encarou. Lúcia que já tinha me visto assim e pior, se aproximou e continuou segurando minha mão tentando me manter a calma. Adrian também me viu assim antes, mas se sentiu deprimido quando percebeu que o filho que eu esperava não tinha seu sangue, senti dentro dele se formar em uma guerra de sentimentos.

— Onde Renato está? — Perguntei novamente olhando nos olhos de Lúcia, mas ela não abria a merda de sua boca.

         Me levanto ainda mais alto em cima da cama, olho cada um e desço dela num pulo como um animal selvagem.

         De joelhos, me levanto lentamente tirando as mãos do chão. Ergui meu rosto furiosa e imagino degolando cada um da sala.

         Queriam que eu estivesse a mercê deles, e uma vampira sanguinária nunca fica a mercê de humanos, mesmo sendo amigos.

— Rachel, calma.. — A voz de Lúcia é receosa quando pulo até a porta e tento abri-la, mas estava trancada.

         O quarto plano e branco, com todos os meus amigos ali dentro, estava trancada.

         Imaginei estar no hospício, mas sabia que não. Ouvia vozes de longe dos médicos e infermeiras cuidando de seus pacientes.

— Tenho que sair daqui! — Murmuro para mim mesma. — Preciso sair daqui.. — Me viro para meus amigos.

— Não pode! — Lúcia dar um passo a frente e faço o mesmo ao contrário para não sentir seu sangue. O que foi inútil.

— Onde ele foi? — Ninguém me responde. — Eu fiz uma pergunta! — Dou um passo a frente e olho nos olhos de Lúcia.

         Renato me disse que eu poderia hipnotizar alguém, alguma humano. Então respirei fundo e me aproximei de Lúcia que receosa me olhou confusa.

— Ouça... — A olho no fundo dos olhos e sinto minhas íris diminuirem. — Onde está Renato? — Sua expressão era como se estivesse anestesiada.

          Seu corpo estava imóvel e olhava nos meus olhos como olhava para o céu. Isso me deixou tranquila, pois sabia que estava funcionando.

— Foi pedi um acordo com Lúcifer! — Sua voz sai calma e sincera.

       Todos da sala arregalaram os olhos assim como eu que me afastei dela e a mesma saiu do seu transe que estava e pôs as mãos na boca não acreditando que a hipnotizei.

— O quê?

— LÚCIA! — Reclamaram.

          Minhas pernas foram dando passos para trás. Meus sentidos estavam todos desalinhados.

— Renato vai morrer se eu não
impedi-lo!

— Sabemos disso! — Leandro diz e viro meu rosto para ele.

— Como? Vocês estão malucos, só pode. O homem da minha vida, o pai do meu filho, está indo para a morte e vocês abrem a porta para que ele se mate? — Minha voz ecoa na sala.

— Eu sinto muito, ele implorou! — A voz de Leandro é calma.

— Estou implorando agora para que abrem a merda dessa porta ou pulo da janela e vou atrás dele.. — Aponto a mão para a porta.

— Não pode Rachel, essa foi uma escolha dele! — Lúcia abre a boca e anda para ninha frente.

— Essa é a minha escolha.. — Viro-me andando em direção a porta.

           Eu sabia que tinha força o bastante para colocar aquela porta no chão. Então chego perto, levanto meu braço e com uma força desumana a quebro com um murro, se despencando ao solo.

          Quando tento andar para sair dali algo me impede, como um vidro imaginário. Uma outra porta invisível.

       Não havia nada ali, exceto uma areia negra jogada no chão, como sal grosso para espantar fantasmas. Uma areia negra para me permitir ficar presa dentro daquela sala.

— Você não pode sair daqui! — Pai de Adrian aparece do outro lado da porta me encarando com seus olhos abertos como os do filho.
 
          Tentei morder Brian, mas não conseguia passar pela porta. Rosnei, bati, mas aquele escudo não permitia minha saída.

        Me cansei te tentar e baixei minha cabeça furiosa. Derrotada, magoada com meus amigos.

— O que é isso?

— Uma areia que impede as criaturas sobrenaturais atravessá-las.. — Diz calmo como se tudo aquilo fosse normal.

— Sou humana!

— Não é mais, bebeu sangue humano.. — Me viro correndo até a janela e meus amigos se afastam.

"RENATO"

            Grito mentalmente olhando para as nuvens escuras da janela. Todos me encaravam e comecei a gritar desesperadamente. Rosnando e arranhando a parede como um animal selvagem.

       Os minutos iam passando e eu andava para cá e para lá dentro daquela sala.

      Todos eles estavam sentados me encarando. Nem pareciam meus amigos, e sim guardas disposto a tudo para não me deixar sair dali.

      Senti ódio deles estarem me prendendo.

      Estava me transformando, a dor estava voltando, a vontade de sair daquele lugar e a sede de sangue estava me controlando novamente.

        Tentei me conectar com Renato, mas acho que aquela areia imbecil não permitia isso.

        Pensei muito, pensei em minha tia morta, em Lizza, nas pessoas que matei na ponte, até no taxista que matei e na suposta médica. Lembrei de todas as pessoas que sofreram por minha causa. Era um monstro e não podia fazer nada para mudar isso. Era o monstro que estava com vontade de matar meus melhores amigos.

— Espera! — Digo num pulo e todos levantam se aproximando. —  Preciso de sangue.. — Sussurro olhando nas veias de todos eles transformada.

— Tá tudo bem Rachel, se acalma.. — Lúcia ergue as mãos para mim como forma de proteção.

          Mas eu não queria sangue de nenhum deles, queria apenas que um deles saísse dalí para buscar.

         Me lembrei de mais uma coisa que Renato uma vez me disse, que sou maior do que isso, que sou mais forte do que penso.

           Se eu sou mais forte, posso sair daqui facilmente, tenho apenas que ter forças e poder. Precisava de sangue para isso.

— Não temos sangue aqui.. — Leandro sussurra assustado.

— Como não? Aqui é um hospital.. — Digo olhando em volta e retorno meu olhar para eles com ironia.

— Eu sinto muito Rachel, sem sangue.. — Marcos abre a boca pela primeira vez me enfrentando.

— Me traga sangue, ou matarei alguém.. — Dou um passo a frente.

— Não mataria uma pessoa que ama! — Lúcia diz olhando nos meus olhos.

          Me aproximo dela e a encaro com o olhar nada amigável e completamente transformada.

— Mandei matar Lizza, oque me impede de matar mais um de vocês? — Sorrio de lado.

— Não mandou matá-la.

— Deixei ela morrer na minha frente e não fiz nada..

— Não foi você que a matou.

— Ouvi ela pedir, clamar, implorar para ajudá-la. Observei ela morrer engasgada no seu próprio sangue. Vi ela ser degolada na minha frente, e não fiz nada.. — Lúcia se afasta de mim receosa e assustada com minhas palavras.

— Está tentando nos fazer medo, não vai conseguir. — Ela ri.

          Vou caminhando até ela e faço meus olhos mudarem de cor os deixando negros.

— Tem dois minutos para me trazer sangue, ou matarei um de vocês.

Repeti.

— Não faremos nada, vai ficar aqui dentro, e sem sangue.. — Quando ela diz isso movo minhas unhas até onde seus olhos as alcançassem e as fiz crescerem incluindo minhas presas.

       Virei meus olhos e minha cabeça para Marcos que estava tremendo de medo e olhei seu pescoço. Aquilo me dominava plenamente.

Sangue...

Medo...

         Lúcia tremia, sentia seu coração bater forte e o medo dela transparecer em seus olhos. E isso fazia minha sede aumentar ainda mais.

— Não faria isso!

          Antes de Lúcia abrir a boca mais uma vez, vôo para cima de Marcos cravando meus dentes em seu pescoço.

         Lúcia com um grito corre para cima de mim, mas eu estava fazendo um escudo ao meu redor, nada poderia atravessar.

— RACHEL PARA.. — Gritava. — VAI MATAR ELE.. — Ouvia gritos aleatórios dos meus amigos.

         Brian aponta uma arma em minha direção, como se aquilo fosse me matar.

         Lúcia gritava desesperada para mim não matar Marcos enquanto o mesmo tinha perdido os sentidos. Estava perdendo as forças e seu sangue. Seus gritos estavam mais fracos e enquanto isso, minhas forças aumentaram, e minha sede diminui.

           Estava fazendo de tudo para não matar ele e tudo o que eu queria era fazer Lúcia acreditar em mim. Acessei suas memórias e vi Lúcia nelas.

— Tire a areia! — Tiro meus dentes das veias de Marcos que gemia no chão de dor e grito coberta de sangue para Lúcia e Brian.

       Sabia que ela faria qualquer coisa para que eu saísse de cima de seu namorado.

— Por favor Rachel, você não é assim.. — Tenta me convencer, mas quando percebi que ela não foi até a porta, rosnei e enfio minhas unhas na costela do meu amigo, fazendo-o cuspir sangue.

— RACHEL.. — Lúcia gritava chorando, Leandro e Adrian gritavam não acreditando no que estava vivênciando.

          Lúcia corre até a porta e cai no chão tirando a areia, e olhando para trás me vendo sugar o sangue de Marcos.

         Brian tenta impedir Lúcia de cometer o tal ato, mas estava desesperada para ajudar o garoto ensanguentado e nem se importou.

— Pronto, tirei, agora solta ele.. —Gritou em minha direção.

Liberta me levanto tirando minhas mãos das costelas do meu amigo, enquanto o mesmo estava desmaiado. Cravo meus dentes no meu pulso e coloco o sangue em sua boca. Senti medo de perder ele, mas dessa vez fiz tudo no alto controle.

— Meu sangue vai curá-lo.. — Digo andando em direção a porta e passando minha mão nos meus lábios tirando o sangue que sobrava.

         Lúcia corre até Marcos o pegando e o colocando nas pernas.

— Você não é a Rachel que conhecemos, essa é um monstro, Rachel Victória morreu.. — Eu olho para trás e com o ódio que crescia dentro de mim cravo meus dentes no pescoço de uma médica que vinha em nossa direção para ver o que havia acontecido.

        E em segundos imaginei tudo aquilo em câmera lenta.

       Brian entra no cômodo e não diz nada, todos observaram meu ato de crueldade.

       A médica gritava de dor até que ela se afogou no seu próprio sangue e morreu nos meus braços.

       Me levantei lenta jogando o seu corpo no chão e olhei cada um dos meus amigos, todos me encaravam amedrontados. Mas essa era a única forma de deixá-los longe de mim.

— Se não me deixarem em paz, vocês serão os próximos. — Olhei para Lúcia lenta. — Como Lúcia disse, Rachel Victória morreu..

        Chorava por dentro, doía dentro de mim, mas tinha que afastar eles do perigo antes que fosse tarde demais.

           Saio dalí pisando no cadáver sem maior compaixão, saindo do hospital, observando todos me encararem com medo, todos os médicos e pacientes estavam amedrontados.

          Minha visão estava lenta e fui fazendo suspiros fortes até uma janela aberta cor de mel com as laterais cinzas e voei para longe dalí.


Puta merdaaaa
Cap grande mas valeu a pena..

Olaaa docinhos? ☆

Estão bem?
Estão mal? (Espero que não)♡

Até o próximo capítulo..

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