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24_ RACHEL PARA!

Música: A7x -  The Stage

        Gritei quando ele desapareceu, gritei tão forte que os portes de luzes que estavam próximos quebraram e alguns carros pararam com os vidros estourados.

        Ele estava debaixo do meu nariz e o deixei escapar.

— RENATO.. — Gritei mais forte ainda.

         As nuvens se moveram e se escureceram com uma tempestade que tomou conta do local.

       Todos saíram de seus carros nas estradas próximas com todos os alarmes tocando e vidros no chão, sem luzes, sem eletricidade.

      Eu não tocava o chão, parecia está sugando o poder do universo inteiro que senti entrando dentro de mim.

      Algo fluía tão intensamente que eu não estava controlando tanto poder entre minha veias.

RACHEL PARA! — Ouço Lúcia gritar enquanto um prédio próximo estava prestes a demolir. — RACHEL? — Ouço outra vez.

        Mas aquilo estava me possuindo. Eu queria que Renato estivesse ali comigo. Eu o deixei ir...

       O prédio estava desabando lentamente e me virei para o rio. Fechei meus olhos deixando aquilo se completar dentro de mim e os abri novamente.

        As veias subiram como fogo entre meus olhos mudando a cor que antes eram vermelhos, agora eram negros.

       Levantei minha mão em direção o rio e as águas começaram a se mover para cima, levantando e indo em minha direção conforme eu fazia com as pontas dos dedos, parecia mais uma onda enorme com vida.

          O vento era tão forte que Lúcia segurava na árvore para não ser puxada e alguns carros começaram a voar, fazendo um redemoinho de tudo que havia e — bicicletas, skates, motos, portes, latas de lixo — tudo isso estavam saindo do chão.

       A tempestade aumentava cada vez mais e as nuvens se contorciam ao céu.

      As pessoas entravam em seus carros. Corriam para os becos. Se seguravam em algo firme no chão, para não serem lançadas como ambos até o redemoinho.

— RACHEL, ESTÁ MACHUCANDO AS PESSOAS.. — Lúcia grita outra vez.

         Eu conseguia ouvir ela de verdade. O grito dela ecoava dentro de mim, mas o que eu mais queria no momento era saber onde Renato estava.

        A culpa de deixá-lo desaparecer estava me matando.
 
       Alguns carros com pessoas dentro, começaram a se mover do chão, sendo puxado pelo vento que os levariam para o meio do redemoinho.

         O céu estava completamente negro enquanto eu estava de braços abertos, cada vez mais longe do chão, parecia está possuída pelo próprio poder.

Estava possuída por minha própria dor.

        Algumas pessoas foram levadas com o vento e as mesmas rodavam entre todas as outras coisas sobre o ar.

        A ponte começou a se estalar e tinha uns setenta carros ou mais lá em cima da mesma, exceto dezenas de pessoas.

       Os fios nas laterais da ponte que eram como suportes para deixá-la equilibrada, se soltavam e os carros foram sendo puxados com as pessoas, os animais de estimação, alguns caminhões, dentre outros...

— RACHEL, POR FAVOR.. — Lúcia grita quase sem fôlego.

       Ela já não aguentava mais segurar na pequena árvore a frente da "minha árvore". Estava quase se deslocando do chão, ela estava prestes a ser puxada pelo vento.

         Eu via algumas pessoas morrerem, foram bem poucas, mas se eu parasse, aquilo iria me matar, seria uma assassina, me culparia para sempre.

        A ponte começa a rachar no meio, fazendo alguns carros caírem no Rio seco e explodirem.. Eu ouvia desespero de todos dentro da minha mente.. Cada grito.. Cada choro..

Cada súplica.

— RACHEL.. — Grita quando sua árvore é arrancada do chão fazendo-a  ser puxada pelo vendo forte.

       Ela ia diremente para o tubo de ferro que segurava a ponte ao chão e com certeza se esmagaria quando batesse ali.

       Eu a vi passar em disparada por mim, foi muito rápido.

      Quando olhei para a sua frente, vi o tubo de ferro e senti medo de perder minha melhor amiga.

      Levantei minha mão em sua direção fazendo-a parar no ar um centímetro antes de bater no ferro.

     Todos os carros que estavam flutuando caíram ao chão e o redemoinho desapareceu e segurei todas as pessoas no ar, incluindo o enorme prédio que já estava quase tocando o chão para cair.

        Quando o céu ficou claro outra vez e quando a água voltou para seu devido lugar, coloquei cada um no chão com todas as pessoas que estavam paradas pelos ares.

      Quando chegou a vez de Lúcia, fui colocando ela lentamente enquanto todas as pessoas me encaravam amedrontadas.

        Alguns com celulares gravando e outros até que tentaram, mas os vidros da tela estavam todos quebrados.

— Eu sinto muito... — Digo chorando desesperada quando a coloco no chão lentamente.

         Ela se senta no chão com ambas mãos sobre a barriga e começa a chorar olhando para o seu redor.

— Olha o que você fez Rachel, essa não é você.. — Tinha algumas pessoas feridas, outras mortas e outras tentando se esconder do monstro que estava fazendo aquilo, que no caso, eu..

— O que fiz? — Disse sussurrando olhando para todas elas. — Você está bem? — Perguntei olhado para Lúcia e toquei meus pés ao chão.

— Essas pessoas.. Você é um monstro, essa não é a minha amiga. — Minhas lágrimas desciam.

         Lembrei do meu sangue e da cura, corri para as poucos pessoas que restavam vivas e machucadas. Elas tentavam se levantar do chão e correr para longe de mim, mas não conseguiam.

       Mordi meu braço esquerdo e coloquei sangue na boca de trinta e sete pessoas. Eu estava fraca, mas o poder dentro de mim era tão forte que me deixava de pé.

       Era incrível como os cortes e os hematomas sumiam rapidamente do corpo das pessoas feridas, cicatrizando.

      Segui cambaleando entre as pessoas e corro até uma mulher que estava caída morta, e seu filho do lado pequeno chorando.

— Vai... vai. Acorda, por favor. — Me desespero colocando sangue em sua boca. Mas ela não respirou.

        Me levantei lenta, com lágrimas enquanto todos me olhavam. Lúcia estava com o menino no colo e sua mãe morta no chão. Ela estava me olhando com nojo, tristeza.. Aquilo tudo me fez me senti um lixo..

        Me levantei, saí do chão e fui voando para mais alto que pude. Aquelas pessoas me olhando, como se eu fosse um monstro estava me torturando.

        Ergui a mão para as pessoas que ainda estavam me gravando e mentalmente destruí os celulares.

       Sumi dalí rápido e desapareci entre as nuvens.

NOVAS AVENTURAS VIRÃO...

Olaaaaaa docinhos? ☆
Estão bem?
Estão mal? ( Espero que não)♡

Até o próximo capítulo mais maluco ainda..

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