16_Ela não é culpada!
Música: Black Veil Brides - Knives And Pens
— Rachel Victória? — Levanto minha cabeça rápido no meio da prova de cálculo e todos começam a me olhar estranho.
Depois do baile anual da escola, todos tinha mais uma semana de provas, e de estudo. não sei o motivo, mas todos eram obrigados a fazer.
— O que houve? — Pergunto indo atrás do diretor Marco entre os corredores.
Ele fica em silêncio até entrarmos em sua sala e o segui receosa.
— Sente-se! — Olha para a cadeira.
— Se fiz algo que a escola não aceita, eu sinto muito..
— Não, Rachel. Não se trata disso! — Me interrompeu antes mesmo que eu terminasse de dizer qualquer coisa.
— Então.. — Me assustei um pouco. Mas acho que não era nada demais. Além de tudo, eu juro que não fiz nada, não que eu me lembre.
— Conhece o Sr Ray?
— Quem? — Franzi a testa.
— Ray Drumond Smith!
— Não tenho a mínima idéia de quem seja esse Smith.
— Ele era taxista! — Meu coração começou a acelerar e não sabia o que fazer.
Será se era o mesmo taxista que estou pensando? Não sabia o nome dele. Será se descobriram que foi eu que o matei?
O que vai ser de mim?
Sou uma assassina. Mas não posso me entregar assim. Tem algo errado.
Mentir Era a única opção .
— Não senhor! — Minha voz sai confiante.
— Você tem certeza?
Ele estava me interrogando?
— Não sei do que está falando senhor. Devo ter andado com ele de táxi, não sei. Ando muito de táxi, mais nuca pergunto os nomes..
— O Sr Ray morreu ontem quase as oito da noite e... — Esticou um de seus braços em minha direção. — Encontramos isso dentro do carro! — Entregou-me minha carteirinha de estudante.
Como isso foi parar lá dentro?
Como fui deixar algo meu para trás?
Sou uma inútil mesmo.
— Não tem algo dizer? Como quer explicar o motivo dela estar lá dentro?
— Eu... eu...
— Você?
— Não sei como foi parar lá dentro Sr. Marco. Devo ter perdido e nem percebi. Posso ter pegado esse táxi antes dele morrer, e não sei mais..
— Rachel, sabemos como você é. Sabemos quem você é..
— Como assim sabe quem sou eu? — Eles sabem que sou uma vampira humana? Ou algo do tipo?
— Sabemos que você é uma ótima aluna. Nunca falhou com seus trabalhos aqui. Mas desde alguns dias atrás, você está caindo em tudo. Nas notas, no comportamento, em tudo. Quer explicar alguma coisa?
Alívio, foi o que senti no momento.
— Não senhor.
— Você tem certeza?
— Sim senhor.
— Você foi considerada "suspeita" pelo crime de Ray Drumond ontem. Estamos tentando te ajudar Rachel.
Está?
— Onde estava ás 7hrs e 35m da noite? — Ele estava me interrogando? Mas eu não sabia o que dizer. Eu..eu estava matando o tal do Ray, estava me alimentando dele.
O que eu ia dizer? Que estava bebendo o sangue dele? Não mesmo.
— Eu...
Alguém abre a porta sem bater, deixando o Sr Marco furioso.
— Ela não é culpada! — A voz de Adrian ecoa dentro da sala.
O que ele estava fazendo ali? Porque ele disse que não sou culpada? Como ele pode provar isso, se nem eu sei como me ajudar? Porque ele me ajudaria?
— Do que está falando Adrian? — Sr Marco pergunta morrendo de raiva.
Ele odeia que alguém entra sem bater em sua sala. Ele não toma providências disso, porque Adrian é seu sobrinho.
— Tenho uma prova de que Rachel Victória não é culpada!
— Aah é? Mostre-me! — Marco se levanta o olhando.
Isso mesmo Adrian. Mostre.
Me fez quase pular de alegria. Mas não saía da minha cabeça o que ele tinha que poderia me inocentar.
— O que é isso? Uma carta?
Droga!
— Sim, Senhor!
Como assim uma carta? Aah meu Deus. A carta que entreguei a ele, da maldita "Princesa do Baile"..
— Essa é de uma menina misteriosa que conheci dois dias antes. Na hora do assassinato de Ray Drumond, alguns minutos antes, ela foi em casa deixar esse bilhete, de táxi. E no outro dia, ele amanheceu morto na porta de casa! — Baixei a cabeça. Ele estava me ajudando ou condenando?
Tenho algum super poder que faça essa carta desaparecer.
— E como você vem me mostrar isso agora? Deverei ter me mostrado antes.. — O garoto da um passo a frente. Meus sentidos estavam concentrados no seu coração que faltava pular.
— Me desculpe. Mas lí a carta hoje, senhor!
Ele foi ao encontro então?
— Porque me ajudou? — Pergunto a Adrian quando o Sr Marco me libera.
— Você é a culpada? — Queria ter dito "sim", mas não poderia..
— Não!
— Então.. Eu nunca deixaria um inocente pagar por uma coisa que não fez!
— Obrigada, Adrian! — Ele ri de lado.
— De nada, Rachel! — E por um impulso o abracei.
— Espera.. — Ele diz com a voz lenta e me afasto dele.
— O que foi? Me desculpa, queria agradecer de verdade..
— Não é isso.
Ele me olhava como se procurasse por algo.
— O que foi?
— Seu abraço. Me lembra alguém. É como se eu já tinha abraçado você antes, não sei.. — Eu não sabia o que falar.
Como ele poderia lembrar do meu abraço? O Adrian? Eu vi nos olhos dele que estava apaixonado pela "Rainha do Baile", que no caso, eu.
Ou estava apenas obcecado por ela.
— Como assim? — Perguntei.
A única coisa que saiu de dentro de mim naquele momento. Ele me ama bem no dia que meu coração me revela que já havia o esquecido.
— Eu não sei.. — Sussurra levantando sua mão até meu rosto.
Senti seu coração bater forte, de alguma maneira ele sabia que me conhecia de algum outro lugar.
— Oi, Rachel! — Me viro rapidamente para a voz.
Olaaa docinhos? ☆
Estão bem?
Estão mal? (Espero que não)♡
Adrian salvando a Rachel kkk sei naaaaao...
Até o próximo capítulo...
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