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11_ Renato

Música: Ed Sheeran - One

 

— Você está bem?

          Comecei a jogar água da minha boca no chão, tossindo e cuspindo. Minha cabeça doía. Meus olhos estavam ardendo. Não conseguia respirar muito bem. Meu coração parecia pular pra fora. Sentia meu pulmão doer.

Estava um caos.

— Adrian? — O chamo sussurrando, mas fecho meus olhos outra vez.

        Não era ele.

— Você está bem? — Tentei olhar para cima.

        Vejo um menino dos olhos azuis por cima de mim. Minhas pernas estavam meia abertas, traçando ele em mim. Estava tão próximo tentando me fazer respirar, que parecia me beijar.

De onde conheço você?

— Fala comigo, você está bem? — Ele me pergunta mais uma vez, passando seus dedos grandes em meu rosto molhado. Já estava conseguindo
responde-lo.

— Por sua culpa sim. Não era pra ter me tirado da água. — Me vem algumas imagens do que fiz.

— Não poderia deixa-la se afogar!! — Os pingos de água do seu rosto se derrama no meu.

— Mas era isso que eu queria. Você nem me conhece! — Sentia o atrito das pequenas pedras em minha cabeça.

—  Sei o que sente e não queria deixar você se afogar, sendo que pode ter várias opções melhor que essa que tomou.

— Você nem me conhece! — Repeti exausta.

— Mas posso conhecer se você quiser, isso não é um problema pra mim!

— Primeiro sai de cima de mim. Isso está me deixando mal! — Etava super confortável com ele ali daquela forma, mas não queria parecer uma maluca.

         Ele sai e me levanta rápido me pondo nos seus braços. Eu não conseguia andar no momento então o mesmo se coloca em baixo de uma árvore grande que estava perto do Rio abaixo da cachoeira e olha em meus olhos se sentando, aproximando meu rosto sobre seu ombro.

— Como não morri? Caí de muito alto. Com a pressão que cheguei, com essa pancada, era pra mim estar morta... — Relembrei.

— Você não entende! — Me interrompe sério.

— Não entendo o que? Porque eu não aguento mais, nem tirar minha própria vida eu consigo.

— Você não vai morrer tão fácil.

— Por que está me ajudando? Quem é você?

— Eu sou como você! — Diz e me inclino com dificuldade para olhá-lo confusa.

    Esses olhos. os vi antes.

— Como eu? Como assim, como eu?

— Você não sabe né? —Neguei. — É uma longa história, mas posso explicar depois pra você. Só tem que confiar em mim.

— Acho que mais nada vai me surpreender. Eu não sou comum. Confiar em você é fácil, mas nem te conheço. Está tudo tão estranho pra mim. E acho que nem você é comum, e você sabe do que estou falando..  —Respirou fundo. — Seu olhos mudaram de cor, seu rosto...

— Por isso te salvei! — Me interrompe.

— O que tem a ver eu com seu rosto, ou com oque você se transformou?

— Nada. Mas é como eu, não queria vê-la morrer. Algo em mim não quis te ver morta!

— Qual seu nome?

— Renato.

— Então Renato, eu me chamo Rachel Victória!! - Digo tentando forçar um sorriso.

— Lindo nome!! — Seus olhos azuis intensos me observam.

— Te conheço de algum lugar.. — Enfim sussurro o que estava entalado em minha garganta, o olhando e vejo que ele ficou sem jeito.

— Quem é Adrian? — Renato pergunta mudando o assunto.

       Meu coração batia forte. Meu desejo de estar com Adrian aumentou. E respondi com vontade de levantar daquele lugar, mesmo sendo ótimo estar ali, e ir correndo para os braços dele.

— Adrian? Onde ouviu esse nome?

— Você me chamou assim quando não estava lúcida. Ele deve ser importante pra você!

— Aah ele é. O único menino que gostei.

— Como é? Amar uma pessoa? — Sua pergunta me surpreende tirando o olhar sobre mim, ele olha para o céu estrelado e vi dor nos seus olhos belos que já não tinha mais o brilho de alguns segundos antes.

        Eu simplesmente apertei meu coração e disse a resposta certa, pela primeira vez, disse o que realmente pensei.

— Eu não sei! — Baixo a cabeça.

— Como ama alguém se não sabe amar?

— Eu não sei explicar!

— Ele deve ter sorte de ter você como namorada!! — Entrei em gargalhadas.

— Ele não é meu...Sabe né...namorado! E acho que nunca vai ser!

— E porque não? Você o ama! Não é? — Ele me faz uma pergunta que eu simplesmente quis saber a resposta minha vida inteira, desde a segunda série, e respondi com dificuldade.

— Não é simples assim. Pra ser meu namorado, deveria ter amor de ambos as partes, apesar..

— Apesar do quê?

— Bem, ele já tem namorada e mesmo assim fiquei com ele ontem!

— Mas não se ficam só com namorados?

— Foi um impulso, eu não sei! Ele nem sabia que era eu!

— Como assim? — Riu.

Novamente. ouvi esse sorriso antes.

— Longa história também — Rio. — E essas perguntas?

— Curiosidade..

— Tem quantos anos? — Pergunto e ele demorou responder olhando para o céu, como se não soubesse responder.

— 23!

— Tenho 17!

— Falta muito para seu aniversário?

— Apenas 1 mês e meio.

           Ficamos conversando ali até umas dez da noite. Queria que aquele momento não acabasse, estava me sentindo bem do seu lado. Senti uma proteção enorme, um alívio, uma sensação de estar no lugar certo.

       Algum tempinho depois, o convidei para minha casa, com intimidade que tenho com meus amigos e o levei de boa.

— Tia? — Chamo.

— OI? — Ela grita da cozinha.

— Sou eu! Trouxe companhia!

— Entra!!

— Vem Renato, ela é de boa!! — Digo a ele que parecia estar nervoso.

         Ficava lindo quando estava assim. Uma ruguinha apareceu em sua testa e seus olhos ficaram escuros. Sentia seu coração fraco, seu suor fluir entre sua pele. Meus sentidos estavam fortes. Isso era estranho.

        A tia chega olhando para Renato dos pés à cabeça.

— Onde estava? O Leandro já foi pra casa, ele parecia estar preocupado!

— Aah...Fui apenas dar uma volta, esclarecer um pouco sobre tudo.

— De pijama? — Ela pergunta tirando o olhar de Renato e olhando minhas roupas que estavam quase secas já.

— Aah sim...Não tive tempo de trocar! — Respondo rindo, tentando esconder o desentendimento.

— Quem é ele? Seu namorado?

— Não senhora, ela não me ama, ama Adrian, um grande amor platônico!! — Renato me impede de responder e fala por mim.

— CALA ESSA TUA BOCA!- Grito com ele, brava.

— Calma Rachel, ele só quis ajudar! — Tia Joana rí e dou de ombros.

       Levei ele para o meu quarto. Ainda estava sujo de sangue. Tinha me esquecido daquilo por algum momento. Acho que imaginei que o Leandro tinha limpado tudo aquilo.

— Meu Deus!

— Isso tudo foi apenas você? — Pergunta.

— Acho que sim, não me lembro muito o que houve! Mas...Será se a tia viu isso?

— Não viu. Ela estava calma, qualquer pessoa que estive visto isso entraria em pânico com certeza!!

— Tem razão Renato. Mas que tal arrumarmos tudo isso ouvindo rock?

— AC DC? Se for outra eu nem quero! — Ele entra rindo se sentando na ponta da cama.

— Gosta das antigas né? Tem uns aqui do meu tio, posso pôr pra gente ouvir!

Olá docinhos? ☆
Oque acharam do Renato? Calma calmaaaa kkk

Continuem lendo, virá ainda mais surpresas..

Até o próximo capítulo...

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