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Tensão

Savannah Willians

Depois de um treino exaustivo para recuperar o que eu perdi no dia do aniversário de Nate, eu pego as chaves do meu quarto no dormitório.

Tinha ido de um quarto só meu para um quarto dividido com uma menina, mas ela parecia bem arrumada, o que era uma sorte grande de todos os tipos.

Mas até agora eu não tinha conhecido ela, chegava nas horas que ela não estava e sempre dormia na casa de Carter, ou seja, sempre estava fora.

Coloco minha bolsa em cima da cama e pego o roupão, já tomar um banho antes de pegar o carro para ir até onde Carter estava dando aulas.

Tiro minhas roupas e logo coloco o roupão, amarro os cabelos e pego o que preciso levar, nesse mesmo tempo a porta abre e olho por cima do ombro.

-Ah, minha colega de quarto invisível finalmente virou real!- ela fala e sorrio.

-Desculpa, estive meio ocupada.- digo estendendo a mão.- Savannah.

-Riley.- ela aperta minha mão.- Você dormiu esse tempo todo onde?

-Na casa do meu namorado.- era estranho dizer isso.- Mas vou voltar pra cá, já voltei na verdade.

-Sem problemas.- ela sorri.- Eu arrumei seu lado, se não se importa.

-Claro que não, obrigada até.- vejo ela deixar uma pasta cheia de desenhos em cima da escrivaninha.

-Bom, não vou te interromper mais, quem sabe mais tarde a gente possa conversar.- ela senta na cama.

-Claro.- abro a porta.- Posso trazer uma pizza.

-Perfeito.- ela assente.- Deixo meu número na sua escrivaninha, vou sair em alguns minutos.

-Ok, combinado.- fecho a porta.

Vou até o banheiro e pego um box pra mim, até que ela era legal, melhor que a minha antiga parceira de quarto, que Carter admitiu ter se oferecido para consolar ele.

Tiro o roupão e ligo o chuveiro, a água está tão gelada que se soubesse disso teria tomado banho no vestiário da arena mesmo, pelo menos a água de lá é mais quente.

Estou tão acostumada em tomar banho na casa de Carter, onde a água é bem quente e tem ele lavando meus cabelos e me beijando...

Tenho que desapegar dessa ideia de dormir lá, ainda tenho mais dois anos para ficar no dormitório e não quero morar com namorados agora, vai estragar tudo.

Antes eu tenho que treinar ele, primeiro mais leve, só essas coisas de abaixar o assento da privada ou juntar as roupas, algo bem básico.

Assim quando morarmos juntos ele já vai estar acostumado a fazer algumas coisas e não vou ter que brigar com ele sempre que fizer algo.

Savannah Willians

Chego na arena e a aula ainda está acontecendo, então tiro meu casaco e deixo junto com a bolsa na cadeira ao lado enquanto pego o caderno e começo a escrever algumas coisas.

Preciso fazer um trabalho e a menor das ideias que tiver já pode ser bom, então estou anotando tudo em uma folha para revisar mais tarde.

Uma sombra passa pela minha visão e levanto o rosto reconhecendo a sombra na hora, é o pai de Lisa, ele parece bem sorridente e senta ao meu lado bem atirado.

-Savannah, não?- ele pergunta.

-Sim.- assinto.

-Minha filha sempre fala de você.- ele explica.- É uma grande fã sua.

-Nem sabia que tinha fãs até ela me falar que fundou um clube.- digo e ele sorri.

-Eu realmente quero que venha jantar conosco.- ele me observa.- Lisa ficaria muito feliz.- a mão dele poisa na minha coxa.- E eu também.

-Está fazendo isso por ela ou por você?- me afasto e ele continua sorrindo.

-Você vai mesmo me rejeitar por causa do treinador?- ele aponta com o queixo para Carter.

Percebo que a aula terminou e ele está tirando os patins enquanto olha fixamente para o pai de Lisa, a coisa vai ficar feia se eu não tirar ele daqui.

-Vou.- assinto.

-Mesmo que isso prejudique a carreira dele?- pergunta segurando meu braço e paro de pegar minhas coisas.

-Como?- o encaro.

-Meu pai tem grande influência na escolha de novos talentos.- ele fala se aproximando.

-Não faria isso, seria antiético.- solto meu braço.

-Você que decide.- ele coloca a mão dentro do blazer.- Aqui meu cartão.- ele coloca no meu colo.- Te dou dois dias.

-Pra que?- falo com raiva.

-Pra decidir se quer ficar com um fracassado...- ele se aproxima.- Ou com alguém famoso.- seus lábios tocam minha bochecha.

Me levanto rapidamente e pego minhas coisas, desço as escadas na mesma pressa em que Carter está subindo todo vermelho e parece que tem fumaça saindo das orelhas.

Coloco com Carter e ele tenta continuar subindo, empurro ele até a entrada do vestiário e percebo que não tem ninguém por perto, seguro seu rosto e faço ele me encarar.

-O que aquele idiota falou?- ele pergunta.

-Nada.- balanço a cabeça.

-Savannah.- Carter bufa.- Ele beijou sua bochecha.

-Não foi nada, Carter.- abraço o pescoço dele.- Ele é um idiota.

-Eu sabia que ele ia tentar algo.- Carter fala enquanto eu empurro ele para o vestiário.

-Ei.- faço ele me encarar.- Quem é o meu namorado?

-Eu.- ele fala fazendo bico.

-Então quem eu beijo todos os dias?- levanto as sobrancelhas.

-Eu.- ele abaixa a cabeça.

-Viu?- beijo a ponta do nariz dele.- Agora vai tomar um banho, você tá suado.- solto ele.

-Vai voltar comigo?- ele pergunta abrindo a porta.

-Combinei com minha colega de quarto.- coloco o casaco.- Só passei aqui pra ver você.

-Ok, se diverte.- ele volta e me beija.

Sorrio contra seus lábios e Carter segura meu rosto com as duas mãos, minha língua toca os lábios dele, que abre passagem e eu avanço contra os lábios dele ainda mais.

Toco o peito dele e o afasto dando mais um selinho, Carter aperta meu queixo e entra no vestiário, mordo o lábio em um sorriso bobo e não dura muito.

Logo volto a pensar no que aquele idiota falou, não sei com quem falar até que uma ideia me bem na cabeça, a única pessoa com quem eu penso em falar agora é Ethan.

Ele vai me ajudar, talvez até Harper me ajude, não posso me desesperar agora, tenho que resolver isso racionalmente, então vou pedir ajuda ao meu irmão.

Nossa...nunca pensei que ia falar isso, mas Ethan era meu irmão afinal de contas, e eu gostava de dizer isso, gostava de ter ele como irmão assim como tinha Dean e Nate.

Mas isso não importava agora, o que importava é que eu tinha que falar com ele sobre isso, talvez ele pudesse me ajudar ou conhecesse alguém que podia.

Graham Carter

Abro a porta do quarto e desço as escadas, passo a mão pelos cabelos e ouço um barulho na cozinha, acho que é Will, mas parece muito feminino para ser ele.

-Morgan.- sorrio.

-E aí.- ela sorri devolvendo a garrafa de água para a geladeira.

-Will tinha dito que não estavam mais ficando.- passo por ela e pego leite.

-Por isso que você nunca me viu aqui.- ela mexe as mãos.

-Ah, claro.- assinto.

-Mas é sério, não conta pra ninguém.- ela suspira tentando ajeitar as mechas ruivas que escapam do coque.

-Não vou contar, palavra de escoteiro.- toco o peito.

-Ah, falei que Savannah e eu conversamos?- ela pergunta.- Bem legal sua garota.

-Eu sei.- sorrio.

-Não dá uma de idiota de novo.- ela fala enquanto coloco o leite em uma tigela e pego o cereal.

-Will contou?- franzo as sobrancelhas.

-Sim, contou da costura, do Titanic...

-Se falar pra alguém...

-Não vou falar.- ela ri.- Palavra de escoteiro.

-Sabe, vocês deviam assumir logo.- digo pegando uma colher.

-Só por que você agora é o namorado do mês?- ela sorri.- Não, obrigada, Will e eu sabemos que não tem chance de ficarmos juntos.

-Sei.- falo irônico.

-Vai dormir, senão eu ligo pra sua namorada para ela vir aqui bater em você.- ela começa a subir as escadas.

Sinceramente, queria mesmo que Morgan ligasse para Savannah, era tão chato sem ela, ficávamos madrugadas inteiras conversando sem parar.

E agora ela estava no dormitório e eu estava sozinho, percebi que estava começando a ficar muito dependente dela, isso era bom ou ruim?

Deve ser um pouco dos dois.

Só sei que quase tinha pirado quando aquele cara encostou nela, o idiota tinha dado em cima dela na minha frente e ainda tinha dado algo para ela.

Savannah não quis me contar mais, e eu também não ia perguntar porque sabia que não ia acontecer nada, mas aquele babaca ainda me estressava demais.

Pena que eu não podia bater nele, ia me prejudicar com as crianças, com o time, com o treinador e com minha carreira, se eu quisesse ter uma um dia.

Então eu tinha que ficar na minha, não queria perder Savannah de novo, e nem queria perder o negócio de dar aulas para as crianças.

Pego meu celular e desbloqueio, entoa entro nas mensagens e acho o contato de Savannah, tinha que perguntar isso desde o começo, mas só lembrei agora.

"Quer ir amanhã em um lugar legal?"

Não demora nem dois minutos...

"Onde?"

"Não vai ser tão legal se eu contar."

"Ok, mas eu vou matar você se for algo envolvido com praia ou idiotas bêbados."

"Relaxa, a gente só vai para a praia mês que vem, linda."

"Idiota."

"Fazendo o que?"

"Reorganizando meu calendário."

"Quantos dias são o 'Dia do Carter's, hein?"

Savannah para de responder e fico tenso, ela sempre me responde na hora quando está vendo as mensagens, releio as mensagens anteriores.

Começo a ficar preocupado e...

"Falo com você amanhã."

"O que foi?"

"Nada não."

"Savannah."

Ela começa a escrever e eu aproveito o tempo para lavar a tigela e começar a subir as escadas, ela ainda está escrevendo quando chego no quarto e sento na cama com calma.

"Faz um mês."

"Um mês o que?"

"Um mês que eu não menstruo, Carter!"

Encaro o celular sem reação e arregalo os olhos, meu deus, isso não pode estar acontecendo pode? Savannah não pode estar grávida grávida pode?

"E agora?"

"Amanhã eu compro um teste."

"Vai demorar muito!"

"Eu não vou sair de madrugada pra comprar um teste de gravidez!"

Bufo com raiva e aperto no número dela para ligar, Savannah atende na mesma hora e parece bem mais silenciosa do que achei que estaria.

"-Quer que eu compre e vá para aí?- pergunto.

-Não, Riley está dormindo.- suspira.

-Então eu passo aí, compramos o teste e ficamos aqui.- falo tremendo.

-Carter, eu tenho aula bem cedo.- ela fala com a voz trêmula.

-Eu não vou conseguir pensar direito, Savannah.- passo a mão pelo cabelo.

-E eu?- ela fala com a voz aguda.- Olha, depois do seu treino e do meu, eu passo aí e faço o teste, depois vamos pra onde você quer ir.

-Assim tão fácil?- pergunto.- Se o teste der...

-Carter.- ela bufa.- Não vamos nos precipitar. Vamos esperar o teste.

-Vamos esperar o teste.- repito me acalmando.

-Falo com você amanhã.- ela fica quieta.- Boa noite.

-Ok, boa noite."

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