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Natal

Savannah Willians

-Ele olhou pra mim como se eu fosse uma criança no tribunal.- Harper fala cortando a cenoura.- O que eu acho uma ofensa.

-Claro, você é do segundo ano, já pode estar no tribunal.- digo mexendo o molho.

-Isso!- ela fala agradecida.- Ainda bem que Elisa não me deixou ser um soco naquele idiota. Eu tenho uma empresa de advogacia e ele tem o que?

-Nada.- balanço a cabeça.

-Nada.- ela repete sorrindo.

-Não sei se isso me deixa nervoso.- Dean aponta para a faca na mão de Harper.- Ou excitado.- ele sorri.

-Isso vai direto na sua garganta.- ela o encara.

Aprendi depois que essas brincadeiras entre eles era comuns, Dean estava sempre achando um meio de irritar Harper, e ele conseguia.

-O peru deve tá pronto.- Ethan abre o outro forno ao meu lado.

Nate começa a rir e todos olhamos para ele, faz duas horas que estamos falando peru e ele está rindo sem parar de um lado para o outro.

-Cara, você tem quantos anos?- Harper pergunta.

-Bem difícil essa pergunta.- Dean murmura.

-Eu sei!- Nate levanta a mão e rio.

-Que tal pararem de ficar tomando cerveja e ajudarem com a mesa?- Ethan aponta para a mesa de vários cantos ainda desarrumada.

-Nossa, você é chato.- Nate fala obedecendo.

-Chato.- Dean cantarola.

Rio quando eles começam a inventar uma música apenas com a palavra chato, Ethan olha para mim e sorri fraco enquanto balança a cabeça.

Desligo o fogo para o molho esfriar e Harper termina de cortar a cenoura para colocar na salada, mordo o lábio enquanto ajeito a manga do suéter.

Meus braços estavam todos. De novo. Então a única coisa era usar um suéter, ninguém tinha percebido até agora, então acho que tinha escondido bem.

-Savannah.- Dean chama e vou até ele.- Quer ver Ethan irritado?

-Acho que não.- balanço a cabeça.

-Que pena, vai ver.- ele ri pegando um talher de prata.

Então deixa o talher cair e ele faz um som fino e continuo enquanto continua batendo no chão, Ethan está vermelho e nos olhando.

-Você sabe que eu odeio isso.- Ethan fala.

-Foi ela!- ele aponta para mim.

-Mentira!- grito.

-Ela perguntou o que te irritava e me ameaçou com a faca!- Dean toca o peito.- Achei que ia morrer.

-Para de drama e pega o talher, Dean.- Harper passa trazendo os pratos.

Dean bufa e pega o talher, rio quando ele bate a cabeça na mesa e Nate cai na risada em uma das cadeiras.

-Vocês são tão idiotas.- ele esfrega a cabeça.

-Ué, a gente tá agindo que nem o Dean agora?- pergunto para Nate e ele desaba em rir de novo.

-Engraçada.- ele faz bico e mesmo assim fica bonito.- Vou pegar o gelo.

Ethan me oferece uma garrafa de cerveja e aceito, pego pelo gargalo e tomo um pouco, Ethan então ajeita os talheres tortos e sorrio o observando.

Dean volta e um telefone começa a tocar, reconheço como o toque de Harper, ela corre até ele e sorri para a tela.

-É April.- ela começa a ir até a varanda.- Volto já.

Olho para Dean e ele senta ao lado de Nate com uma cara mau-humorada, fico com pena dele, Harper me contou a história toda.

-Eu acho que vi torta de nozes na geladeira.- Ethan fala distraído.- Tem duas. Ninguém vai perceber se alguém comer.

Dean sorri e levanta, Nate finge desinteresse e logo corre atrás deles, Ethan sorri e eu cruzo os braços para ele percebendo.

-Tô tentando manter ele feliz.- explica.- E ocupado.

-A garota machucou mesmo ele, não é?- pergunto.

-Sim, mas não foi culpa de ninguém.- ele respira fundo.- E ele gosta de torta de nozes.

-Irmão protetor.- cantarolo e ele revira os olhos.- Você é bom no papel.

-É, acho que sim.- ele olha para a varanda.- Tudo por causa dela.

Vejo como ele olha para una Harper andando de um lado para o outro falando animada com a tal April.

Queria algo como os dois, eles se amavam demais, e esperava achar algo como isso futuramente.

Graham Carter

-Consegui.- dou o pote para ela.

-Obrigada, querido.- ele sorri animada.

Estava passando as férias com eles, tinha ajudado meu pai s concertar várias coisas da casa, tinha uma obra na qual estava trabalhando na última casa também.

Eles já sabiam o que tinha acontecido, e sabiam também que eu não queria falar sobre isso, principalmente quando estava melhor.

-Gran.- minha mãe começa.

-Já sei o que você vai falar.- volto a por a mesa.- Mas não quero ouvir.

-Savannah é uma boa menina, Gran.- ele explica.- E pelo que vejo o tal Ethan também. Deu o emprego para seu pai.

-Provavelmente foi por que Savannah pediu.- cruzo os braços.

-Tenta conversar com ela...

-Mãe...

-Chega.- meu pai levanta do sofá e manca até mim.- Sua mãe já superou isso. Eu já superei isso. Só você que não...

-Você teve que pedir dinheiro na rua, pai....

-E já superei isso, me orgulho das coisas que fiz.- ele toca meu braço.- Mas você tem que seguir em frente.- minha mãe assente.- Savannah é uma boa menina e não tem culpa do pai ser aquele idiota. Nem os outros.

-Por que nunca falou isso pra mim?- pergunto.

-Porque achei que ia superar.- ele tenta sorrir.- Mas você não superou e agora está brigado com uma menina incrível...

-E falei coisas horríveis.- digo.

-Então é melhor começar a correr atrás.- minha mãe murmura.- Por que Savannah não parece o tipo de garota que perdoa fácil.

Eu começo a querer correr, por que a parte de eu ser um idiota e falar coisas horríveis eu já sabia, mas essa parte eu não tinha imaginado.

Engulo em seco e pego meu casaco rapidamente, passo pela porta pegando a chave da minha caminhonete e corro até ela não entrando e já saindo.

Acelero o carro e começo a pensar no que vou falar, preciso me desculpar de verdade, posso ficar até de joelhos na frente dela, fazer o que ele quiser.

Eu só consigo pensar em como fui idiota, falando demais na frente de todos, dos irmãos dela, de pessoas estranhas, falando mal dela...

Eu tinha sido idiota, eu tinha sido um filho da puta, mas esperava que conseguisse concertar meus erros, faria tudo que ela quisesse.

Savannah Willians

-Meu deus!- Harper grita.- Como você sabia?

-Ah, pelo amor de Deus, você babou nessa pasta naquele dia do shopping.- Dean fala respondendo por Ethan.

-Eu amei.- ela coloca a pasta profissional na caixa e pula em cima de Ethan.

Os dois começam a se beijar e eu comprimo os lábios enquanto o beijo começa a ficar mais profundo do que estávamos esperando.

-Olha, esse é pra mim!- Nate grita pegando uma caixa.

Harper sorri se afastando e Ethan a puxa para perto, sorrio vendo Nate abrir o presente e percebendo que era uma jaqueta de couro novinha.

-Eu te daria um abraço, mas você iria me socar.- ele fala para Ethan.

-Provavelmente.- ele assente.

-Ok.- Nate volta para o sofá namorando com a jaqueta dele.

-O seu.- Ethan dá uma caixa menor para Dean.

-Espero que valha tento quando essa bolsa profissional da Harper....

-Pasta.- ela corrige.

-Bolsa.- ele tira a tampa.- Nossa!

-Falei que ele ia gostar.- Harper sorri.

Olho para o presente de Dean, é um uísque bem caro pela caixa, escocês parede, Dean parece bem animado com o tal uísque, é só bebida, mas ele gostou.

-E o seu.- Ethan me dá uma caixa creme com um laço azul do tamanho de um celular.

-Não precisava.- olho para a caixa deixando ele voltar atrás.

-Pegue logo, é legal.- Harper morde o lábio.

-Ok.- pego com medo.- Mas eu não vou aceitar se for mais que vem dólares...Porra!

Harper ri e Ethan sorri quando eu arregalo os olhos, eu nunca tinha ganhado isso na minha vida inteira, não conseguia nem pensar em ter isso.

-Você não fez isso....

-Fez.- Harper sorri.

-Você não...

-Feliz primeiro Natal com a gente.- ele sorri.

-Você me comprou um carro.- afirmo e ele assente.

-Os documentos estão certos, está lá embaixo quando quiser.- ele aponta para a janela.

-Eu ainda não acredito.- olho para a chave super chique.

-Você não pode ficar andando de táxi, é perigoso.- ele explica.

-Então você me dá um carro?- franzo as sobrancelhas.

-Acredite, não é nada para ele.- Dean murmura.

O interfone começa a tocar e Harper fala que vai atender, então Ethan levanta e me chama com a cabeça, eu levanto indo com ele até a janela.

-Dá pra ver aquele carro ali.- ele aponta.

-Como sabe que gosto de carros antigos.- sorrio olhando para ele.

-Pesquisas.- ele fala vago e rio.- Gostou?

-Tá brincando? Eu amei.- balanço a cabeça.- Não precisava comprar um carro, eu me contentaria com algo menos e mais caro.

-É seu primeiro Natal e eu queria ser algo bom de verdade.- ele fala calmo.- A partir de agora é com você.

-Obrigada, Ethan.- falo agradecida.

-Savannah.- Harper me chama e viro o rosto.- É o Carter.

Tudo fica tenso de uma hora para a outra, engulo em seco e vejo o interfone sem fio na mão dela, não sei o que fazer.

-Eu posso dizer que não está aqui.- ele completa.- Ou que não quer descer.

-Diga que ela não está.- Dean fala com as bochechas vermelhas.- E manda ele ir embora.

Harper olha para mim e assinto concordando com Dean, depois de tudo eu não podia falar com ele, não queria ser ainda mais humilhada.

Minha noite estava boa, mas ele logo ficou boa de novo quando Dean imitou Nate se pegando com a jaqueta de couro novinha em folha.

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