Graham Carter

-Não vai.- abraço a cintura de Savannah.

-Eu tenho que ir...- ela fala tentando se mexer.

-Por favor.- não queria sair daquela cama.- Olha, eu faço várias coisas legais.- beijo entre os seios dela.- Com a língua.

-Tentador.- ela ri enquanto vou indo mais para cima e beijo seu pescoço.

-Viu? Você quer ver o que eu vou fazer.- apoio meus joelhos na cama enquanto arrumo o cobertor.

A melhor coisa de acordar com Savannah.... é acordar com Savannah pelada, ou seja, é muito mais fácil fazer tudo que quero fazer com ela já que está completamente nua.

-Eu tenho aula, Carter.- ela acaricia minha nuca.

-Aula.- faço careta.

-Você já tem a carreira garantida, eu não.- ela me empurra e senta na cama.

Suspiro observando suas costas se moverem enquanto ela veste a calcinha por baixo do cobertor e logo acha seu sutiã, logo ela está andando pelo quarto seminua, sorrio tentando aquietar meu pau.

-Savannah...- chamo da cama.- Savannah. Savannah. Savannah...

-Para.- ela arregala os olhos vestindo a calça jeans.- Você parece uma criança.

-É, eu sou uma criança que não consegue ficar sem o doce.- ando de joelhos na cama até alcançar ela.

A abraço por trás e afundo meu rosto em seus cabelos, acho que nunca mais quero soltar Savannah depois daquela briga idiota que tive com ela.

Ainda mais depois de Ethan me pedir aquele favor, na verdade foi bem protetor com Savannah....ele me fez prometer que se algum dia eu a ferisse de novo, eu iria me afastar para sempre.

E era isso que eu não queria fazer de novo.

-Tarado.- ela fala enquanto aperto sua bunda.- Você anda muito mimado.

-Minha namorada gosta de me mimar.- explico e ela ri se afastando e colocando a blusa.

-Olha, eu vou para a aula e volto em instantes.- ela segura meu rosto.- Você também tem aula...

-Mas a minha é chata, é bem melhor ficar aqui vendo você.- sento na cama novamente enquanto vejo ela colocar o sapato.

-A gente pode jantar uma pizza mais tarde.- ela pega a bolsa.

-E sua mãe...

-Ela vai embora amanhã, não vai fazer nada demais.- Savannah fica mais séria.

-Linda, ela puxou seu cabelo daquele jeito.- me aproximo de Savannah.

-Carter...

-Se ela se aproximar de você, me ligue.- seguro o queixo dela.- Ok? Me liga, Savannah.

-Ela não vai me matar, Carter.- Savannah fica com um olhar calmo.- Mas eu te ligo.

-Não é tão difícil, é?- sorrio beijando os lábios dela.

Savannah leva a mão até minha nuca e sobe passando os dedos pelos meus cabelos, agarro a cintura dela enquanto nossos lábios estão se movendo e sinto necessidade de avançar mais.

Ela geme contra meus lábios quando a levanto do chão e a deito na cama ficando em cima dela, sinto suas pernas abraçarem meus quadris e dou uma investida por cima da calça dela.

-Carter.- ela fala sem ar.

-Droga.- me jogo para o lado e ela levanta.

-Você transou a noite inteira!- ela se defende pegando as coisas que caíram no chão.

-Mas eu quero mais.- faço bico.

-Ah, tadinho.- Savannah faz bico e tento não sorrir.- Mais tarde você faz tudo que quiser.

-Tudo que eu quiser?- levanto as sobrancelhas animado.

-Nem tudo.- ela abre a porta.

-Tchau, linda.- observo ela ir e me dar um tchauzinho.

Estou sozinho no quarto novamente e me deito, minha aula era só em duas horas, então eu podia dormir ou ficar imaginando o que fazer com Savannah depois daquele jantar....

✩

Savannah Willians

Caminho pelo dormitório depois de duas aulas exaustivas de psicologia analítica e pego as chaves dentro da bolsa apenas para pegar algumas roupas.

Olho para frente e sorrio quando vejo quem está na porta, ele sorri abrindo os braços e pulo em cima dele, meu pai me balança para lá e para cá.

-Você tá tão linda!- ele acaricia meus cabelos.- Sua colega de quarto disse que não ficava aqui de manhã...

-Longa história.- me afasto.- Você quer tomar um café?

-Claro.- ele acaricia minhas costas.- E sua mãe? Ela me disse que iam jantar com seus irmãos...

-Foi um desastre.- falo enquanto andamos.- Ela agarrou meus cabelos na frente de todos.

-Ah, amor.- ele parece ficar triste.- Sinto muito... Vim assim que ela me deixou o recado de que viria para cá.

-Ainda bem que você veio.- falo aliviada.- Pode levá-la logo?

Meu pai toca o peito rindo e eu sorrio, caminhamos pela calçada e recebo alguns olhares esquisitos. Sei quais são os dois motivos desses olhares.

Todos ali sabem que eu namoro com Carter e meu pai e eu não temos muita semelhança, ele tem cabelos pretos e olhos escuros, nada haver comigo. Devem estar achando que não é meu pai.

Chegamos na cafeteria e eu levo ele para uma mesa lá dos fundos,  meu pai pede o típico café puro e eu peço um capuccino normal.

-Como está a faculdade?- ele pergunta.

-Muito bem.- tomo um pouco.

-E os treinos? Sua mãe disse que deixou de ir...

-Você sabe que esse não é meu sonho. É o dela.- abaixo a cabeça.- Não quero acabar como uma Tonya Harding.

-Eu sei querida, nem quero que acabe como ela.- ele olha envolta.- Eu vou no hotel mais tarde. Vou acalmá-la e levar ela de volta para Nevada.

-Pai, você não sabe o quanto eu te amo.- sorrio agradecida.

-Eu sei, sim.- ele ri de bom-humor.- Então? Os namorados?

-Pai, na verdade...

O sininho toca e eu arregalo os olhos quando Carter entra na cafeteria com Will e Howard na cola dele. Certeza que veio aqui para arranjar briga...com meu pai que ele não sabe que é meu pai.

Balanço a cabeça na negativa quando ele começa a se aproximar e senta ao meu lado passando o braço pelos meus ombros de forma possessiva.

-Carter, namorado da Savannah.- ele estende a mão.

-Tom.- meu pai olha para mim divertido.- Pai da Savannah.

Carter murcha ao meu lado e sorrio quando os dois apertam a mão, apesar de ser idiotice eu até que achei meio fofinho, porém foi muito mais legal meu pai acabando com a marra de Carter.

-Não sabia que estava namorando, querida.- ele olha para Carter.- Quer dizer, você disse que saiu com uma pessoa...

-É, eu meio que esqueci.- coloco o cabelo atrás da orelha.

-E você? O que faz?- meu pai olha para Carter.

-Eu jogo hóquei. Entrei para o time profissional hoje.- ele explica e eu o encaro.- Você assinou o contrato?

-Sim.- Carter sorri.

Solto um grito nem me importando com o pessoal da cafeteria e o abraço com todas minhas forçar, Carter ri e parece me segurar como se eu fosse uma pena.

-Linda, acho que sei pai vai me matar.- ele sussurra.

-É só falar de hóquei.- sussurro também.

-Não gosto muito dos Panthers, mas ensino hóquei no tempo livre.- ele fala e Carter parece surpreso.

-Eu também, dou aula para uma turma feminina infantil.- Carter explica e meu pai sorri.

-E o que você acha sobre...

Os dois começam a conversar e sorrio agradecendo que pelo menos um dos meus pais gosta de Carter. Com meu pai aqui ele vai poder acalmar minha mãe de uma vez.

Respiro fundo acariciando a coxa de Carter e sei que ele não vai esquecer do que eu falei hoje cedo....muito menos eu. Temos que comemorar o contrato dele da maneira apropriada.