Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Companhia

Graham Carter

-Deixe que eu faço isso....

-Não me testa, Carter.- Savannah dá um tapinha na minha mãe antes de tocar a coxa dela.

Ela estava alongando e parecia estar com uma dormência na coxa, me ofereci para fazer massage na maior inocência, não sei por que ela me tratou desse jeito.

-Por que está aqui? Não é nem dia de treino.- ela começa a amarrar os cabelos.

-Queria ver você treinando.- patino na frente dela e vejo Savannah ficar com raiva.

-Pode ver das arquibancadas.- ela aponta rapidamente enquanto tenta desviar de mim.

Invisto para a esquerda e tranco ela, Savannah bufa e então estou na direita já trancando ela de novo, não vamos sair daqui até ela me contar.

-Ontem eu vi algo...

-Qual é, Carter, não é da sua conta.- ela cruza os braços.

-Alguns desses estão bem amarelados.- aponto para as costas dela.- São antigos, né?

-Para com isso.- ela tenta escapar e de novo estou na sua frente.- Carter...

-É tão fácil apenas falar, linda.- começo a rodar envolta dela.- Por que você se machuca assim e quem fez esses mais antigos?

-Você é um idiota.- ela tenta avançar.

-E você é sem graça.- devolvo deixando ela me empurrar.- Sabe, podia falar logo, me poupa tempo...

-Minha mãe batia em mim, ok?- ela me encara.- Desde que eu comecei a treinar. De alguma forma acho que me machucando vou acertar da próxima vez.

Ela desvia o olhar, vejo em seus olhos as lágrimas que ela não está querendo soltar, não sabia que era isso, não sabia que era tão pesado assim.

Meu pai nunca levantou um dedo para mim, muito menos minha mãe, então não sabia como agir em relação a isso, devia tocá-la agora ou ela iria recuar?

-Você sabe que não é assim, linda.- falo baixo.

-Eu preciso treinar agora.- ela começa a patinar para o ponto de onde ela parte na música.

Travo o maxilar e saio da pista, tiro meus patins e sento em um banquinho enquanto vejo ela patinar com perfeição, nada além da perfeição.

Quanto ela teve que apanhar para saber dar aquele foto perfeito? Ou saber virar tal brusco na hora que era para virar? Ou para trocar de pé sem que quase ninguém percebesse?

Por que aquela menina estava me afetando tanto? Essa era a verdadeira pergunta. Eu só queria transar com ela, no começo. Então por que estava me esforçando tanto.

Percebi que agora éramos amigos, ela conhecia meus pais, eu sabia de coisas dela, éramos amigos independente de tudo. Independente do que ela quisesse. Ou do que eu quisesse.

Savannah Willians

-Como conseguiu ler esse capítulo?- pergunto.- Análise forense é a parte mais chata, estraga com o jogo da mente do livro todo.

-Dá provas para os caras colocarem o assassino cadeia.- Harper se ajeita na minha cama.

-Ok, mas nem de longe é o melhor capítulo.

Estavamos tentando escolher um capítulo para falar sobre para o trabalho dessa turma, Harper tinha escrito os que ela gostou e eu estava comparando com os meus.

-Marcamos o vinte e cinco.- tento lembrar.- O da técnica da distração e pressão?

-Fala mais sobre as técnicas polícias do que a do próprio assassino.- Harper balança a cabeça.- É ótimo, mas não é o que queremos.

-Ok.- risco.

Antes mesmo de eu dizer o próximo alguém bate na porta, março o livro com uma caneta no meio e me levanto enquanto abro a porta do meu quarto.

Kathleen não está aqui, foi para mais uma festa, nem sei como ela consegue continuar na faculdade e ir em tantas festas.

Abro a porta e vejo Carter, ele está com uns caixa de pizza em uma mão e na outra com uma caixa de seis cervejas.

Ontem eu explodi com ele e acabei contendo mais do que devia, e agora ele sabia e estava com pena de mim, provavelmente.

-Estou fazendo um trabalho.- murmuro.

-Ótimo, posso ajudar você.- ele começa a entrar.

-O trabalho é em dupla.- espero ele perceber.

-Ainda melhor, somos uma dupla.- ele coloca as coisas em cima da bancada pequena da cozinha minúscula e abre a gaveta pegando guardanapos.

-Eu acho que ela quis dizer que estava com alguém aqui.- Harper fala na porta do meu quarto.

-Ah.- ele parece surpreso.

-Não se preocupem, eu já estou indo.- Harper pega o casaco.- A gente se fala amanhã, quero fazer isso o quanto antes.

-Fechado.- cruzo os braços.

Ela sai e olho para Carter, ele está com um sorriso bobo no rosto e parece estar criando uma história inteira dentro daquela cabeça dele.

-O que?- pergunto.

-Você gosta de mulheres.- ele ri.- Por isso que resistiu ao meu charme.

-Ah, claro.- assinto abrindo a pizza.

-Não, não - ele fecha e olho para ele.- Primeiro um agradecimento com direito a beijinho na bochecha.

-Obrigada, Carter, por não me deixar morrer de fome.- falo e ele sorri.

Reviro meus olhos e me aproximo dele enquanto fico na ponta dos pés e seguro seu ombro enquanto beijo sua bochecha rapidamente.

-Pronto.- abri a pizza.

Pego um guardanapo e dou uma mordida na pizza de quatro queijos que ele pediu, enquanto isso ele abre duas cervejas e coloca em cima do balcão.

-E a sua amiguinha de quarto?- ele olha envolta.

-Festa.- continuo comendo.

-E cadê a TV desse negócio?- ele pergunta.

-Não temos TV aqui, abusado.- deixo a pizza no lugar de novo.- Mas tem Netflix no meu computador.

-Ou...podíamos ir para minha casa e terminar de comer a pizza e beber.- ele fala sorrindo.

-É, não vai acontecer.- pego o computador e coloco na mesinha.

-Acha que eu ainda vou matar você?- ele trás as coisas para a mesinha e senta ao meu lado.

-Cara, eu acabei de ler um livro ensinando como assassinos pensam.- o encaro.- Sim, ainda estou.

Ele ri tocando o peito e sorrio retomando minha pizza de onde parei, curvo meu corpo para alcançar o computador e escolher um filme.

-Se for filme ruim, eu levo a pizza.- ele avisa.

-Eu não escolhi filmes ruins, escolhi os dos festivais da minha cidade por anos.- dou o play.

-Hum, tão pequena assim sua cidade?- ele olha para mim e ri.

-Acomodada.- corrijo.

-Claro, mestre dos filmes.- ele me dá a cerveja.

Limpo a mão terminando a primeira pizza e dou um gole na cerveja, me ajeito no sofá e cubro meu corpo até o ombro com uma manta.

Ele abre os braços pelas costas do sofá e apoia as pernas na mesinha de cento, posso até sentir o calor dele entre todo o espaço.

Ele está doente ou o que? Aquele cara é muito quente, ou sou eu que estou vendo coisas?

-"Miss Simpatia"?- ele fala indignado.

-Ah, cala a boca.- dou uma joelhada na coxa dele.

-Só por que sou seu amigo, linda.- ele suspira.

-Ah, nossa obrigada pelo sacrifício.- tomo mais um pouco da cerveja.

Até que é legal ficar com ele assim, não sei se ainda está com pena do que eu falei ou só está sendo legal comigo.

É bom ter ele como amigo. Só amigo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro