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Ano Novo

Savannah Willians

"-Estamos bem.- meu pai fala calmo.

-Estão mesmo?- franzo as sobrancelhas.- Por que a mamãe não apareceu até agora?

-Ela está ocupada fazendo o jantar.- ele tenta sorrir.

-A gente pede pizza para a virada.- semicerro os olhos.

-Decidimos fazer diferente esse ano.- o sorriso de consolo dele me deixa com raiva.

-Ok, então.- abaixo a cabeça.- Feliz ano novo, pai.

-Feliz ano novo, querida.- ele sorri.

-Você diz pra mamãe....

-Digo.- ele assente.

-Ok.- comprimo os lábios.- Tchau.

-Tchau."

A porta abre e vejo Harper, quando ela viu que era meu pai ligando pelo Skype inventou algo para sair, mas pelo menos ela tinha trazido algo

-Aqui.- Harper me dá o delineador.

-Eu não sei passar isso.- falo com calma.

-Deixa que eu faço.- ela pega da minha mão e senta na minha perna.

Sorrio enquanto ela segura meu queixo e toma cuidado com a maquiagem que também fez, Harper é bem leve por ser pequena.

Não sei onde apoiar as mãos e fico com elas do lado do corpo, ela está terminando o delineado que parece estar perfeito de tão controlada.

A porta abre e Dean aparece, então sorri para nós igual um idiota, Harper percebe e o encara com raiva.

-O que?- ela pergunta.

-Eu não sabia que vocês estavam juntas.- ele fala.- Fico mal por Ethan....

-Idiota.- Harper joga uma almofada nele.

Os instintos de Dean não falham e ele pega a almofada e joga na minha cama, sorrio quando ele arruma de novo a camisa social branca que está usando.

-O carro está pronto.- ele informa.

-Ok.- Harper levanta.- Vamos?

-Vamos.- assinto.

Pego meu casaco e Dean sorri enquanto passamos, bato o cotovelo nas costelas dele e isso o faz gemer de dor se curvando para frente.

Visto o casaco e desço as escadas da cobertura, era tão bom ficar aqui que eu nem tinha visto os dias passaram.

O melhor foi que minha mãe já estava me odiando e não fazia diferença se eu fosse para Nevada ou não...então ficar aqui foi a melhor opção.

Nate está jogado no sofá e jogando vídeo game, Harper bate uma almofada nele e logo estamos todos dentro do elevador espelhado.

Harper está com um vestido colado com alcinhas finas e que não cobria as pernas dela, Ethan estava atrás dela a abraçando pela cintura, ele está de terno mesmo.

Dean está com uma camisa social branca e uma calça jeans azul escura, quase a mesma roupa que Nate, quando os dois se viram caíram na risada.

Eu estava com um vestido branco de mangas até o pulso e que cobria até minha coxa, esse tinha sido emprestado de Harper também.

O elevador abre e Nate fica ao meu lado enquanto andamos, até que eu percebi alguém que também me percebe perto do balcão.

Ele me mandava mensagem todos os dias, perguntava se podíamos conversar, se podíamos tomar um café e eu apenas o ignorava.

Estava me sentindo mal. Mas ele tinha falado coisas de mim e eu não ia admitir que ele viesse com uma carinha de cachorro pedir desculpa.

-Savannah.- Carter começa a se aproximar.

-Cara....- Nate começa a ficar vermelho.

-Podemos só conversar?- Carter franze as sobrancelhas.- Por favor.

-Eu não quero conversar agora.- continuo andando.

-Savannah, por favor.- a voz dele sai rouca e Nate me olha quando eu paro.- Eu ia para a boate...mas agora podemos conversar...se você quiser...

-Ei!- Harper chega perto de mim.- O carro está esperando. Você vai com Dean.

-Ok.- deixo ela me puxar.

Ela sabia que não era a hora de eu conversar com Carter, talvez mais tarde eu conversasse, mas agora eu não podia fazer isso, ainda estava muito magoada.

Os quatro sabiam bem disso, eles ficavam comigo enquanto eu assistia comédias românticas e me entupia de sorvete que nunca faltava.

Entro no banco do passageiro da Mercedes de Dean e ele sorri dando tchauzinho para Carter, o encaro com reprovação e ele bufa com raiva.

-O cara machucou você, Savannah.- ele explica.- Merece sofrer um pouco.

-Ah, você é o profissional nisso?- levanto as sobrancelhas.

-Sim, e vou dar algumas dicas.- ele acelera.- Primeira regra da aula rápida de Dean Copeland: Se o cara desistir de você depois de ignorar ele, então é melhor nem olhar mais na cara dele.

-Ótima regra.- mexo a cabeça e ele assente.

-Segunda regra: faça ciúmes.- ele sorri malicioso.

-Essa já não é tão boa.- digo séria.

-Savannah, vai por mim, ele vai fazer estudo que você quiser se achar você saindo com outro.- explica e eu balanço a cabeça.

-É injusto com todos.- cruzo os braços.- Comigo, com Carter e com o cara que eu vou sair.

-Você não vai casar com o cara, é só pegar alguém que você sabe que é um idiota.- ele fala calmo como se amenizasse.

-Dean...

-Terceira regra.- ele começa a se aproximar da boate que vamos passar a virada.- Se divirta e não fique pensando no idiota que te machucou.

-Esse conselho foi bom.- sorrio.

-Viu, eu sou um irmão fantástico.- ele estaciona.- Identidade?

-Aqui.- tiro da bolsa.

-Não sei se brigo por você ter uma identidade falsa....

-Metade das pessoas da faculdade com menos de vinte e um tem.- falo antes que ele fale algo mais.- Aposto que você tinha antes.

-Tinha.- ele fala baixo e eu sorrio.

-Ok, vamos.- saio do carro.

Os outros chegam e passamos pela fila enorme, o segurança parece reconhecer Dean e entramos sem muita cerimônia na boate.

A música que toca é uma eletrônica com várias misturas de música, sorrio quando vejo o DJ com várias pulseiras que brilham no escuro.

Harper segura minha mão para ficarmos perto uma da outra e finalmente chegamos no bar depois de lutar contra o mar de gente.

-Meu Deus, tem muita gente aqui.- digo.

-Ainda bem que sei lidar com o pessoal.- ela fala por cima da música.- Duas margaritas!

Sorrio olhando em volta e vejo que Dean já está falando com duas mulheres sem muita roupa, uma loira e uma morena, Nate logo chega com quatro cervejas.

Os dois parecem se dar bem juntos com as duas, Harper ri tomando a margarita que acabou de chegar e ficamos vendo o show de Nate e Dean.

-Ethan!- Harper chama Ethan, que está conversando com o que eu acho ser o dono da boate.- Quero dançar!

-Não vou dançar.- ele se aproxima.

-Vai me deixa sozinha na pista de dança?- vejo a mão dela descer entre eles e me concentro em tomar a margarita.

Os dois saem para dançar e eu fico no bar, ok, achei mesmo que ia passar a virada do ano sozinha, mas era melhor do que ouvir minha mãe dizendo o que estava errado em tudo que eu fazia.

Peço os shots tradicionais de tequila e começo a virar todos, meu corpo começa a esquentar e eu afasto os cabelos da nuca enquanto vai começando a melhorar.

Depois de um tempo a bebida nem queima mais quando passa pela minha garganta, o barmen agora já enche o copinho sem eu precisar falar.

Logo eu estou na pista de dança e a bebida já soltou tudo dentro de mim, meu corpo esquentar mais entre os outros e sinto duas mãos subindo pelos meus quadris.

Viro para o cara e ele tenta me beijar, empurro ele tentando me afastar e a mão dele agarra meu braço enquanto ele começa a me levar para os fundos.

Tropeço nos meus saltos e franzo as sobrancelhas com raiva por não conseguir me soltar da mão daquele idiota, tento puxar meu braço.

-Vai ser bom, gatinha.- ele começa a abrir a porta.

-Me larga, idiota.- minha voz sai arrastada.

-Entra.- ele começa a me empurrar.

Em alguns segundos ele está caído no chão enquanto toca o rosto e sangue suja o chão, tenho quase certeza que quebrou o nariz do cara.

Olho para trás e vejo Carter balançando a mão, estou quase achando que ele me seguiu até aqui quando lembro que ele falou que ia para uma boate.

Fico calada e desço os olhos para a mão dele, os nós dos dedos estão sangrando, tento não mostrar que estou preocupada.

-Você não vai mais ficar aqui.

Graham Carter

Abro a porta do carro e Savannah está quase desmaiada, tiro o cinto dela e coloco ela nos braços enquanto fecho a porta da caminhonete.

Quando cheguei na boate ela estava sendo puxada por alguém, tentei não fazer nada e ficar na minha, mas quando ela tentou empurrar ele...

Agora ela estava quase desmaiada nós meus braços, abro a porta da minha casa, Will e Howard estão fora, provavelmente transando com alguém.

Finalmente chegou lá em cima e deito Savannah na minha cama, tiro seus saltos e vou até o banheiro pegar o remédio que sempre uso para não ter ressaca e uma garrafa de água.

Sento ao lado dela e observo ela suspirar.

-Toma isso.- peço.

-Não vou tomar nada.- ela vira de costas para mim.

-Você não vai ficar tão mal amanhã.- explico.

-Então você devia tomar.- ela ri e eu sorrio fraco.

-Savannah...

-Me dá logo.- ela pega o remédio e toma um pouco da água, logo depois está dormindo de novo.

Me levanto e começo a tirar as roupas, visto uma calça moletom e vejo no relógio que faltam cinco minutos para a meia noite, por isso sento na cadeira da escrivaninha.

Vejo Savannah dormindo e suspiro passando a mão pelo rosto, sei que ela vai brigar comigo amanhã e eu sei que vai sair assim que lembrar o que aconteceu.

Mas ninguém estava vendo ela, ninguém estava cuidando dela e quase aconteceu o pior....ela não se aguentava nem em pé quando a coloquei no carro.

Esperava que ela pelo menos levasse isso em consideração, não era um ponto para mim, fiz o que tinha que fazer, mas pelo menos não queria que ela brigasse comigo.

Queria poder conversar com ela, já tinha até ensaiado meu discurso, eu só precisava que ela ouvisse e que eu tivesse certeza de que eu compraria qualquer comida para ela.

Savannah era diferente das outras garotas, ela me fazia rir e me fazia querer ser melhor do que eu jamais quis ser, ela me fazia gostar de ver filmes de comédia.

Eu não queria outra pessoa, não queria nem mesmo ficar sem ninguém, eu só queria ficar com Savannah, meus pais estavam certos quando disseram que eu tinha sido um idiota.

Eu estava disposto a fazer tudo que ela queria para ela me perdoar, qualquer coisa que ela me pedisse eu iria fazer, sem nem mesmo pensar nas consequências ou no que iria chegar.

Só de pensar que ela quase tinha sido abusada...só de pensar que não tinha ninguém para ficar olhando ela ou ao menos cuidando dela...me fez ficar com raiva.

Agora eu estava tranquilo sabendo que ela estava bem e segura aqui em casa, então o ano virou em alguns segundos e eu passei a virada com ela.

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