Recomeço
Amanhecia.
Luther tomava seu café tranquilamente, quando viu Beca se aproximando caminhando com dificuldade.
Ele suspirou impaciente, enquanto ela sentou-se a mesa próximo a ele.
__ bom dia para você também, Luther.
__ você não consegue seguir algo tão simples como recomendações médicas?
__ não sinto mais dores.
__ quer me provar alguma coisa, Beca?
__ não quero provar nada, estou aqui para treinar, não estou?
Luther a encarou por alguns segundos, ela o encarou e após os mesmos segundos ela iria dizer algo e ele diria também.
__ diga o que iria dizer.
Luther diz calmamente sem desviar os olhos de Beca.
__ diga você, aposto que iria fazer alguma crítica.
__ desta vez esta enganada.
__ então o que?
__ o divindade é todo seu.
Ele viu algo que não via fazia algum dias no rosto de Beca, um sorriso. Lindo.
__ o que te fez mudar de ideia?
__ ainda não Sei, e devo dizer que você terá que provar que realmente merece estar nas competições neste estado.
__ estou bem, já disse.
__ teve uma torção meio complexa no pé, e ainda não está completamente curada. A competição começa em dois dias, então termine seu café. Estou esperando por você para começar os treinamentos.
Beca sorri e o vê levantar em silêncio, caminhando ate fora da cozinha.
Beca ve uma nova oportunidade surgir ainda que tudo em Si mesma estivesse revirado ao avesso.
Luther a havia escutado e isso a fez repensar sobre como ele a trataria de agora em diante.
A confiança de Luther era o que ela precisava.
Luther a aguardava e a viu se aproximando. Parecia fazer um enorme esforço para não demostrar incômodo com sua torção no pé.
__ esta pronta?
Luther perguntou enquanto Beca afagou divindade.
__ acho que sim.
Ela ficou olhando para Luther que suspirou ao entender que ela precisava de sua ajuda para montar no cavalo.
__ não vai ter isso na competição.
__ eu sei. Só estou me poupando para o grande dia.
Luther a sorri.
Que milagre- ela pensou.
Aquele homem sempre hostil sorriu para ela e por algo que ela havia dito.
Beca já estava montada ao divindade.
Luther tinha um cronômetro em mãos.
__ você tem que passar por todos os obstáculos em menos tempo possível.
__ pode deixar.
Beca saiu com o Divindade.
Luther recostou-se sobre a cerca e observava.
Beca não teve dificuldade em passar pelos obstáculos menores, fazendo-o com maestria.
Luther olhou o cronômetro
Beca passou por mais obstáculos, os maiores.
Luther comemora baixinho.
Para um recomeço ela havia se saído muito bem.
Ela cavalgou ate próximo a ela que a encarava.
__ e então? Quanto marcou o cronômetro?
__ 57 segundos para esta pista.
__ então fui bem.
Ela afaga o cavalo que estava calmo.
__ mais uma vez e desta vez, quero que de duas voltas.
__ não vai cronômetrar?
__ não. Mas vou aumentar o nível dos obstáculos.
Ela o fitou incrédula.
__ não acha um pouco cedo para isso?
__ não. Eu nao acho e sei que você consegue.
Luther caminhou ate os obstaculos e aumentou os níveis de tamanho.
Ele fez então um sinal a que Beca recomece o treino.
Beca fez tudo pedido por Luther e no quinto obstáculo, ao qual Luther havia aumentado divindade se recusou a pular.
__ vamos!
Beca dizia ao cavalo.
Ela fez a volta novamente, o cavalo passou por todos os obstáculos e ao quinto ele pulou, mas derrubou o obstáculo.
__ muito bem! Temos que treinar mais!
Luther diz e Beca seguiu enquanto rapidamente Luther colocava o obstáculo no lugar.
O cavalo derrubou o obstáculo por mais algumas vezes.
Beca não desistia, queria mostrar a Luther a sua força, sua determinação.
A isso foi feita.
Beca foi feita ao hipismo.
Ela fechou os olhos e pediu baixinho
__ vamos Divindade, você consegue.
Luther pareceu ver tudo em câmera lenta e finalmente o cavalo pulou o obstáculo maior.
Ele aplaudiu com um largo sorriso satisfeito no rosto.
__ você foi ótima!
Beca sorriu e cavalgou ate próximo a ele.
__ nos fomos ótimos.
__ enquanto ao pé? Tudo bem?
Ele perguntou e se aproximou tocando o pé de Beca que o fitou.
__ estou bem, Luther.
Luther a ajudou a descer do Divindade.
Beca já caminhava, um pouco melhor das dores e os incômodos com a torção.
Caminharam ate o celeiro.
__ você foi ótima.
__ o divindade é incrivel.
Ela afaga a crina do animal.
__ obrigado por confiar em mim, Luther.
Se entreolham.
Luther queria dizer o quanto sempre a confiou, mas não deveria, nao depois do que havia dito e feito a ela.
Luther havia cometido vários erros e um desses erros poderia afastar Beca para sempre de sua vida.
__ sei do que você é capaz, Beca.
Luther guardou o cavalo.
__ descanse amigo.
Beca diz ao animal.
Eles caminhavam para fora do celeiro
__ o que quer dizer com isso? Que sabe do que seja capaz?
__ como te havia dito, já te vi em competições.
__ mesmo? Quais?
__ várias estaduais e até as iniciais de sua carreira.
__ nossa! Eu não sabia que andava me espionando.
Era exatamente o que Luther havia feito nos últimos anos. Ele a observava, buscava saber onde ela iria competir e assistia a todas as competições ao qual ela estava.
__ deve dizer que não esta por nada.
Um silêncio pairou.
Beca então parou de caminhar de repente.
__ o que foi? Sente alguma dor?
Viu preocupação nos olhos de Luther quando o observou.
__ ainda acredita que meu pai foi o culpado pela queda de seu pai, não é?
Aquele assunto ainda não havia terminado e nem mesmo Luther saberia quando teria um fim aquele tormento.
__ não precisamos falar nisto agora.
__ eu quero saber a verdade, Luther. Por que estou aqui? Para treinar e competir?
__ o que você acha?
Ela o notou tenso e inquieto e ele não a encarava, ele olhava ao chão.
__ acho que tem muito a me dizer.
__ apenas faça o que tem que fazer.
Luther saiu caminhando a frente de Beca, que o observou entrar a casa.
Havia muito mais a ser desvendado.
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