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Força


Beca respirou fundo.

__ o divindade entende você, Beca.

Ela ouve a voz de Luther dizer a encorajando.

Pela primeira vez na vida, Beca sentiu medo.

__ eu não posso.

Ela diz e sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto.

__ você pode.

Beca pensava no motivo da insistência de Luther.

__ não sei dos seus motivos, Luther.

__ os mesmos motivos seus.

Ela deu mais um longo suspiro e se acomodou a cela.

Luther ficou em silêncio e apenas a observava.

Estava tão nervoso quanto ela.

Beca então saiu em disparata com o cavalo.

Luther ficou estático, apreensivo e rezando por dentro a que tudo corresse bem.

Beca contava os segundos e parou com o animal ao exato segundo ao término da pista.

Luther comemora.

Ele olha para o céu e faz uma prece.

O coração de Beca estava a mil por hora...

Ela sorriu. Havia conseguido.

Luther a encoraja a voltar ao início

__ volte!

Ele gritou encorajando-a, imcentivando-a.

Beca movimenta o cavalo a que ele faça a volta.

Ela afagou o cavalo em uma carícia terna.

__ vamos amigo, não me decepcione.

Ela voltou ao ponto de partida, com a mesma técnica dos segundos.

Sem enxergar absolutamente nada.

Luther estava sorrindo e a ajudou a descer do cavalo.

Seus corpos se tocam e Beca sente as mesmas emoções de sempre...

__ você foi ótima!

Beça fica em silêncio, ainda que estivesse feliz em cumprir aquele desafio não sabia qual era a pretensão de Luther.

__ esta tudo bem? - ele perguntou notando que Beca estava estranha.

__ quero saber porque esta fazendo Isso.

Luther ficou uns segundos em silêncio apenas olhando para Beca.

Compreendia sua desconfiança.

__ estou fazendo isso por você ainda que duvide.

__ pois eu duvido que esteja fazendo isso sem nenhum interesse.

Luther segurou uma das mãos dela e segurou as rédeas do divindade.

__ vamos voltar para casa e conversamos.

Voltaram em silêncio e cheios de dúvidas.

Luther deixou o cavalo amarrado próximo ao celeiro e caminhou com Beca com cuidado ate a sala da casa, onde a colocou sentada ao sofá.

__ para de me tratar como invalida.

Beca disse irritada.

__ eu estou tentando te ajudar.

__ isso me preocupa e muito.

Ele sentou-se a frente daquela mulher que o deixava louco e surpreso todos os minutos de seu dia.

__ eu sei que... Que deve desconfiar de tudo e ate mesmo dos motivos de ainda permanece aqui.

__ exatamente.

__ quero modificar isso.

__ me fazendo competir sem enxergar?

__ você conseguiu!

__ é diferente estar em uma competição.

__ não vejo deste modo, quando você tem o divindade e sua garra.

__ agora eu tenho garra?

Ele suspirou ela se referia das vezes ao qual ele havia comparado ela com Melody.

__ isso foi antes, Beca.

__ e porque é diferente agora, Luther?

Ele a fitou e deveria dizer toda a verdade, mas a verdade o deixava apavorado e talvez a fizesse partir.

__ no dia do acidente que a deixou... - ele fez uma pausa e Beca notou sua tensão enquanto ele dizia __ que a deixou em coma, eu senti que nada era como deveria ser.

__ não entendo.

__ pelo amor de Deus, Beca é difícil para mim, tanto quanto para você.

__ não diga? Você está cego? Esteve em coma?

__ me refiro ao que sentimos.

Luther disse finalmente.

Beca sentiu seu coração palpitar e não disse nada.

__ acho que agora entendeu. - Luther disse rouco.

__ quero descansar, se possível.

Ela desviava o assunto, e Luther não deveria se impor, daria a Beca o tempo necessário para ela confiar em si novamente.

__ eu a levo ao quarto.

__ não precisa, pode pedir alguém para faze.. _ antes que ela pudesse terminar de falar, Luther a carregou entre os braços.

__ porque tem sempre que fazer Isso?

Ele não disse nada diante da rispidez de Beca.

Ele notou Lucas e Melody entrar a sala e eles os observou sorrindo.

__ eu posso caminhar.

Ela dizia e Luther piscou para Melody e Lucas que apenas sorria da cena.

Ele chegou com Beca nos braços ao quarto onde a colocou suavemente sobre a cama.

__ não faça mais isso.

Ela murmurou tensa.

__ o farei quantas vezes forem necessárias e não adianta reclamar.

__ então o verdadeiro Luther esta de volta?

Ele a fitou.

__ sou o mesmo Luther que você conhece, Beca.

__ eu não o conheço realmente.

__ você conhece cada parte de mim.

Silêncio.

Então Beca ouve a porta do quarto se fechar.

Tremula, ela deitou-se a cama.

Luther voltou a sala onde Melody e Lucas estavam sentados ao sofá.

__ vocês não tem nada útil para fazer?

__ queremos te ajudar com a amazonas brava.

Melody murmurou

__ ajudar com o que?

__ você sabe...

Melody diz.

Ele olhou para Lucas e imaginou que ele havia dito tudo sobre o que havia.

__ vejo que alguém aqui nao sabe guardar segredos.

__ sinto muito, mas esta loucura sua deveria parar, causou danos demais

__ certo, e afetei você?

__ não meu caro, mas como teu sócio e amigo me sinto no direito de intervir.

__ é claro... Talvez lealdade seja um preço alto a se pagar.

__ não é bem assim, Luther e você me meteu nisto sem que eu soubesse.

_ Melody diz irritada.

__ e você aceitou.

__ eu não sabia que se tratava de algo tão sórdido.

Melody tinha razão.

__ certo, e os dois pombinhos querem o que de mim?

__ queremos ajudar no que for preciso.

Disse Melody e segurou uma das mãos de Lucas que lhe sorriu.

__ parece que o amor modifica as pessoas.

Luther diz irônico.

__ quer saber? Quando ela souber do trato vai deixá-lo e você sabe disto!

Melody se retirou irritada e Lucas o fitou tão irritado quanto.

__ não entendo o motivo se seu desagrado.

Lucas diz observando Luther que suspirou pesadamente.

__ estou apavorado e louco por Beca e não quero perde-la.

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